Em enqueue e dequeue, o exemplo final demonstrou que um crescimento súbito da fila de execução foi devido a processos xterm executáveis. Uma hipótese é que as observações resultaram de uma alteração na área de trabalho virtual. Você pode usar o teste wakeup para explorar essa hipótese determinando quem está ativando os processos xterm, e quando, conforme mostrado no exemplo a seguir:
#pragma D option quiet dtrace:::BEGIN { start = timestamp; } sched:::wakeup /stringof(args[1]->pr_fname) == "xterm"/ { @[execname] = lquantize((timestamp - start) / 1000000000, 0, 10); } profile:::tick-1sec /++x == 10/ { exit(0); }
Para investigar a hipótese, execute o script acima, aguardando aproximadamente cinco segundos, e alterne a área de trabalho virtual exatamente uma vez. Se o crescimento súbito de processos xterm executáveis for devido à alternância da área de trabalho virtual, o resultado deveria mostrar um crescimento súbito de atividade de ativação na marca de cinco segundos.
# dtrace -s ./xterm.d Xsun value -------------- Distribution ------------ count 4 | 0 5 |@ 1 6 |@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ 32 7 | 0 |
O resultado mostra que o servidor X está ativando processos xterm, agrupados por volta da hora que você alternou as áreas de trabalho virtuais. Se você desejasse compreender a interação entre o servidor X e os processos xterm, poderia agregar rastreios de pilha do usuário quando o servidor X acionasse o teste wakeup.
Para se compreender o desempenho dos sistemas cliente/servidor como o sistema de janelas X, deve-se compreender os clientes em nome dos quais o servidor está realizando trabalho. Esse tipo de pergunta é difícil de ser respondida com ferramentas de análise de desempenho convencionais. Entretanto, se você tiver um modelo no qual um cliente envie uma mensagem para o servidor e entre em espera com o processamento do servidor pendente, você poderá usar o teste wakeup para determinar o cliente para o qual a solicitação está sendo realizada, conforme mostrado no exemplo a seguir:
self int last; sched:::wakeup /self->last && args[0]->pr_stype == SOBJ_CV/ { @[stringof(args[1]->pr_fname)] = sum(vtimestamp - self->last); self->last = 0; } sched:::wakeup /execname == "Xsun" && self->last == 0/ { self->last = vtimestamp; }
Executar o script acima resultará numa saída semelhante ao exemplo seguinte:
dtrace -s ./xwork.d dtrace: script './xwork.d' matched 14 probes ^C xterm 9522510 soffice.bin 9912594 fvwm2 100423123 MozillaFirebird 312227077 acroread 345901577 |
Este resultado revela que a maior parte do trabalho de Xsun está sendo feita em nome dos processos acroread, MozillaFirebird e, em menor grau, fvwm2. Observe que o script só examinou ativações de objetos de sincronização de variável de condição (SOBJ_CV). Conforme descrito na Tabela 25–4, as variáveis de condição são o tipo de objeto de sincronização geralmente usado para sincronizar por razões diferentes do acesso a uma região de dados compartilhados. No caso do servidor X, um cliente irá aguardar por dados em um pipe entrando em espera em uma variável de condição.
Você pode adicionalmente usar o teste sleep junto com o teste wakeup para compreender quais aplicativos estão bloqueando quais aplicativos, e por quanto tempo, conforme mostrado no seguinte exemplo:
#pragma D option quiet sched:::sleep /!(curlwpsinfo->pr_flag & PR_ISSYS) && curlwpsinfo->pr_stype == SOBJ_CV/ { bedtime[curlwpsinfo->pr_addr] = timestamp; } sched:::wakeup /bedtime[args[0]->pr_addr]/ { @[stringof(args[1]->pr_fname), execname] = quantize(timestamp - bedtime[args[0]->pr_addr]); bedtime[args[0]->pr_addr] = 0; } END { printa("%s sleeping on %s:\n%@d\n", @); }
A parte final do resultado da execução do script de exemplo por vários segundos em um sistema de área de trabalho parece com o seguinte exemplo:
# dtrace -s ./whofor.d ^C ... xterm sleeping on Xsun: value -------------- Distribution ------------ count 131072 | 0 262144 | 12 524288 | 2 1048576 | 0 2097152 | 5 4194304 |@@@ 45 8388608 | 1 16777216 | 9 33554432 |@@@@@ 83 67108864 |@@@@@@@@@@@ 164 134217728 |@@@@@@@@@@ 147 268435456 |@@@@ 56 536870912 |@ 17 1073741824 | 9 2147483648 | 1 4294967296 | 3 8589934592 | 1 17179869184 | 0 fvwm2 sleeping on Xsun: value -------------- Distribution ------------ count 32768 | 0 65536 |@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ 67 131072 |@@@@@ 16 262144 |@@ 6 524288 |@ 3 1048576 |@@@@@ 15 2097152 | 0 4194304 | 0 8388608 | 1 16777216 | 0 33554432 | 0 67108864 | 1 134217728 | 0 268435456 | 0 536870912 | 1 1073741824 | 1 2147483648 | 2 4294967296 | 2 8589934592 | 2 17179869184 | 0 34359738368 | 2 68719476736 | 0 syslogd sleeping on syslogd: value -------------- Distribution ------------ count 17179869184 | 0 34359738368 |@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ 3 68719476736 | 0 MozillaFirebird sleeping on MozillaFirebird: value -------------- Distribution ------------ count 65536 | 0 131072 | 3 262144 |@@ 14 524288 | 0 1048576 |@@@ 18 2097152 | 0 4194304 | 0 8388608 | 1 16777216 | 0 33554432 | 1 67108864 | 3 134217728 |@ 7 268435456 |@@@@@@@@@@ 53 536870912 |@@@@@@@@@@@@@@ 78 1073741824 |@@@@ 25 2147483648 | 0 4294967296 | 0 8589934592 |@ 7 17179869184 | 0 |
Talvez você queira entender como e por que o MozillaFirebird está se bloqueando. Você pode modificar o script acima como mostrado no exemplo a seguir para responder a essa pergunta:
#pragma D option quiet sched:::sleep /execname == "MozillaFirebird" && curlwpsinfo->pr_stype == SOBJ_CV/ { bedtime[curlwpsinfo->pr_addr] = timestamp; } sched:::wakeup /execname == "MozillaFirebird" && bedtime[args[0]->pr_addr]/ { @[args[1]->pr_pid, args[0]->pr_lwpid, pid, curlwpsinfo->pr_lwpid] = quantize(timestamp - bedtime[args[0]->pr_addr]); bedtime[args[0]->pr_addr] = 0; } sched:::wakeup /bedtime[args[0]->pr_addr]/ { bedtime[args[0]->pr_addr] = 0; } END { printa("%d/%d sleeping on %d/%d:\n%@d\n", @); }
A execução do script modificado por vários segundos produz um resultado similar ao seguinte exemplo:
# dtrace -s ./firebird.d ^C 100459/1 sleeping on 100459/13: value -------------- Distribution ------------ count 262144 | 0 524288 |@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ 1 1048576 | 0 100459/13 sleeping on 100459/1: value -------------- Distribution ------------ count 16777216 | 0 33554432 |@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ 1 67108864 | 0 100459/1 sleeping on 100459/2: value -------------- Distribution ------------ count 16384 | 0 32768 |@@@@ 5 65536 |@ 2 131072 |@@@@@ 6 262144 | 1 524288 |@ 2 1048576 | 0 2097152 |@@ 3 4194304 |@@@@ 5 8388608 |@@@@@@@@ 9 16777216 |@@@@@ 6 33554432 |@@ 3 67108864 | 0 100459/1 sleeping on 100459/5: value -------------- Distribution ------------ count 16384 | 0 32768 |@@@@@ 12 65536 |@@ 5 131072 |@@@@@@ 15 262144 | 1 524288 | 1 1048576 | 2 2097152 |@ 4 4194304 |@@@@@ 13 8388608 |@@@ 8 16777216 |@@@@@ 13 33554432 |@@ 6 67108864 |@@ 5 134217728 |@ 4 268435456 | 0 536870912 | 1 1073741824 | 0 100459/2 sleeping on 100459/1: value -------------- Distribution ------------ count 16384 | 0 32768 |@@@@@@@@@@@@@@ 11 65536 | 0 131072 |@@ 2 262144 | 0 524288 | 0 1048576 |@@@@ 3 2097152 |@ 1 4194304 |@@ 2 8388608 |@@ 2 16777216 |@ 1 33554432 |@@@@@@ 5 67108864 | 0 134217728 | 0 268435456 | 0 536870912 |@ 1 1073741824 |@ 1 2147483648 |@ 1 4294967296 | 0 100459/5 sleeping on 100459/1: value -------------- Distribution ------------ count 16384 | 0 32768 | 1 65536 | 2 131072 | 4 262144 | 7 524288 | 1 1048576 | 5 2097152 | 10 4194304 |@@@@@@ 77 8388608 |@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ 270 16777216 |@@@ 43 33554432 |@ 20 67108864 |@ 14 134217728 | 5 268435456 | 2 536870912 | 1 1073741824 | 0 |
Você também pode usar os testes sleep e wakeup para compreender o desempenho dos servidores de porta como o daemon do cache de serviço de nome, conforme mostrado no exemplo a seguir:
sched:::sleep /curlwpsinfo->pr_stype == SOBJ_SHUTTLE/ { bedtime[curlwpsinfo->pr_addr] = timestamp; } sched:::wakeup /execname == "nscd" && bedtime[args[0]->pr_addr]/ { @[stringof(curpsinfo->pr_fname), stringof(args[1]->pr_fname)] = quantize(timestamp - bedtime[args[0]->pr_addr]); bedtime[args[0]->pr_addr] = 0; } sched:::wakeup /bedtime[args[0]->pr_addr]/ { bedtime[args[0]->pr_addr] = 0; }
A parte final do resultado da execução do script acima em um servidor de correio grande parece com o seguinte exemplo:
imapd value -------------- Distribution ------------ count 16384 | 0 32768 | 2 65536 |@@@@@@@@@@@@@@@@@ 57 131072 |@@@@@@@@@@@ 37 262144 | 3 524288 |@@@ 11 1048576 |@@@ 10 2097152 |@@ 9 4194304 | 1 8388608 | 0 mountd value -------------- Distribution ------------ count 65536 | 0 131072 |@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ 49 262144 |@@@ 6 524288 | 1 1048576 | 0 2097152 | 0 4194304 |@@@@ 7 8388608 |@ 3 16777216 | 0 sendmail value -------------- Distribution ------------ count 16384 | 0 32768 |@ 18 65536 |@@@@@@@@@@@@@@@@@ 205 131072 |@@@@@@@@@@@@@ 154 262144 |@ 23 524288 | 5 1048576 |@@@@ 50 2097152 | 7 4194304 | 5 8388608 | 2 16777216 | 0 automountd value -------------- Distribution ------------ count 32768 | 0 65536 |@@@@@@@@@@ 22 131072 |@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ 51 262144 |@@ 6 524288 | 1 1048576 | 0 2097152 | 2 4194304 | 2 8388608 | 1 16777216 | 1 33554432 | 1 67108864 | 0 134217728 | 0 268435456 | 1 536870912 | 0 |
Você pode estar interessado nos pontos de dados incomuns de automountd ou os pontos de dados persistentes de mais de um milissegundo de sendmail. Você pode incluir predicados adicionais no script acima para focalizar nas causas de quaisquer resultados excepcionais ou anormais.