O rastreamento de uso permite que os administradores rastreiem as consultas de nível de usuário ao conteúdo.
O rastreamento de uso é uma maneira útil de determinar quais consultas do usuário estão criando gargalos de desempenho, com base na frequência e no tempo de resposta da consulta. Os administradores configuram os critérios para rastrear as consultas do usuário e geram relatórios de uso que podem ser utilizados de várias maneiras, como otimização do banco de dados, estratégias de agregação ou cobrança a usuários ou departamentos com base nos recursos consumidos.
Você pode configurar o rastreamento de uso em serviços que ofereçam funcionalidades de modelagem empresarial. As informações de uso são rastreadas no nível de consulta detalhada do usuário para que você responda perguntas como:
As estatísticas de uso que você reúne podem ajudar a monitorar o uso e o desempenho do sistema para você poder entender melhor e prever o comportamento do usuário. Você pode aumentar a eficiência e reduzir erros se souber antecipadamente como seu sistema provavelmente será utilizado.
Quando você ativa o rastreamento de uso, o sistema coleta registros de dados de cada consulta executada e os grava nas tabelas de banco de dados. As consultas lógicas e físicas são rastreadas e registradas em tabelas distintas, com várias medidas de desempenho, como o tempo gasto para executar a consulta e o número de linhas pesquisadas durante o processamento da consulta de um usuário.
Para rastrear usos, verifique se você atende aos seguintes pré-requisitos:
Para configurar o rastreamento de uso, adicione os detalhes do banco de dados de rastreamento de uso ao seu modelo semântico usando o Semantic Modeler ou a Model Administration Tool.
Você deve ter as credenciais de um usuário que tem permissões para criar as tabelas de rastreamento de uso no esquema de banco de dados e gravar os dados de uso nas tabelas.
Quando você marcar a caixa de seleção Conexão do Sistema, a conexão ficará disponível no Semantic Modeler. De modo semelhante, na Model Administration Tool, a opção Conexão do Sistema permite que você selecione Usar Conexão de Dados e informe o ID do Objeto da conexão em vez de inserir manualmente os detalhes da conexão no campo Nome da Origem de Dados. Consulte Especificar o Banco de Dados de Rastreamento de Uso.
Nota:
Se você usar a Model Administration Tool, também poderá definir conexões de banco de dados para modelos semânticos e o banco de dados de rastreamento de uso usando a Console. Consulte Estabelecer Conexão com Dados em um Banco de Dados Oracle Cloud. Se você usar a Console, poderá selecionar Usar Conexão da Console e informar o Nome da conexão enquanto especifica o banco de dados de rastreamento de uso no Model Administration Tool, em vez de informar os detalhes da conexão no Nome da Origem de Dados.
O sistema armazena os detalhes de rastreamento de uso em um banco de dados especificado por você. O banco de dados pode ser um Oracle Database ou o Oracle Autonomous Data Warehouse. Especifique os detalhes do banco de dados e do pool de conexões em seu modelo semântico usando o Semantic Modeler ou a Model Administration Tool.
Consulte Especificar o Banco de Dados de Rastreamento de Uso.
Após a especificação do banco de dados no qual deseja armazenar informações de rastreamento de uso, você deve definir vários parâmetros de rastreamento de uso por meio da Console (página Definições Avançadas do Sistema).
Parâmetros necessários para configurar o rastreamento de uso:
Você pode usar o sistema para criar relatórios úteis de uso dos dados de rastreamento adicionados às tabelas de logs de consulta física e lógica.
É possível estabelecer conexão com o banco de dados, criar um conjunto de dados das tabelas e criar relatórios e visualizações para ajudar a entender as consultas dos usuários e tomar a ação apropriada para melhorar o desempenho.
O sistema armazena dados de rastreamento de uso em três tabelas de banco de dados.
O processo de rastreamento de uso cria essas tabelas com nomes que você especifica por meio de definições na página Definições do Sistema.
Tabela de Logs de Consulta Lógica de Rastreamento de Uso
TOTAL_TIME_SEC
é igual a END_TS
menos START_TS
. As colunas não fornecem esses valores exatos porque:
Colunas relacionadas a Usuário, Sessão e ID
Coluna | Descrição |
---|---|
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Na tabela de Consulta Lógica, essa coluna indica o identificador de linha exclusivo. Na tabela de Consulta Física, essa coluna é indicada pelo nome |
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Contém |
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Indica o nome do Catálogo. O padrão é Nulo e o tipo de dados é Varchar(128). |
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Especifica o nome do usuário personificado. Se a solicitação não for executada como usuário personificado, o valor será Nenhum. O padrão é Nenhum e o tipo de dados é Varchar(128). |
|
Especifica o nome do usuário que submeteu a consulta. |
ECID |
Indica o ID do contexto de execução gerado pelo sistema. O tipo de dados é Varchar2(1024). |
TENANT_ID |
Especifica o nome do tenant do usuário que executou o bloco de inicialização. O tipo de dados é Varchar2(128). |
SERVICE_NAME |
Especifica o nome do serviço. O tipo de dados é Varchar2(128). |
SESSION_ID |
Indica o ID da sessão. O tipo de dados é Number(10). |
HASH_ID |
Indica o valor HASH para a consulta lógica. O tipo de dados é Varchar2(128). |
Colunas Relacionadas à Origem da Consulta
Coluna | Descrição |
---|---|
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A origem da solicitação. Observe que o solicitante pode definir QUERY_SRC_CD como qualquer valor de string para identificar-se. Os valores possíveis incluem:
|
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Indica o nome do caminho do painel de controle. Se a consulta não foi submetida por meio de um painel de controle, o valor será NULO. |
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Indica o nome da página no painel de controle. Se a solicitação não for de um painel de controle, o valor será NULO. O padrão é Nulo e o tipo de dados é Varchar(150). |
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Especifica o nome do caminho no Catálogo para a análise. |
Colunas Relacionadas a Detalhes da Consulta
Coluna | Descrição |
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Contém a mensagem de erro do banco de dados de back-end. Essa coluna só será aplicável se |
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Contém a instrução SQL lógica inteira sem qualquer truncamento. A coluna |
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Contém uma chave de hash MD5 gerada pelo sistema com base na instrução SQL lógica. O padrão é Nulo e o tipo de dados é Varchar(128). |
|
Indica a instrução SQL que foi submetida para a consulta. O tipo de dados é Varchar(1024). Você pode alterar a tamanho dessa coluna (usando o comando ALTER TABLE), mas observe que o texto escrito nela é sempre truncado para o tamanho definido na camada física. O administrador de modelo semântico não deve definir o tamanho dessa coluna com um valor maior que o tamanho máximo da consulta que é suportado pelo banco de dados físico de back-end. Por exemplo, os Bancos de Dados Oracle permitem um Varchar máximo igual a 4000, mas eles truncam para 4000 bytes, não 4000 caracteres. Se você usar um conjunto de caracteres multibyte, o tamanho máximo real da string tem um número variável de caracteres, dependendo do conjunto de caracteres e dos caracteres usados. |
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Especifica o nome do modelo semântico que a consulta acessa. |
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Contém o nome do modelo de negócios que está sendo acessado. |
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Indica o status de conclusão da consulta, conforme definido na lista a seguir:
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Colunas Relacionadas ao Tempo de Execução
Coluna | Descrição |
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Contém o tempo em segundos exigido para compilar a consulta. O número para |
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Indica a data em que a consulta lógica é concluída. |
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Indica hora e minuto em que a consulta lógica é concluída. |
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Indica data e horário em que a consulta lógica é concluída. Os timestamps de início e fim também refletem qualquer tempo que a consulta ficou aguardando a disponibilidade de recursos. Se o usuário que está submetendo a consulta navegar para fora da página antes da finalização da consulta, a extração final nunca acontecerá e um timeout de 3600 será registrado. No entanto, se o usuário navegar de volta para a página antes do timeout, a extração será concluída nesse momento, sendo registrada como o tempo |
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Indica a data em que a consulta lógica foi submetida. |
|
Indica hora e minuto em que a consulta lógica foi submetida. |
|
Indica data e horário em que a consulta lógica foi submetida. |
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Indica o tempo em segundos que o sistema gastou trabalhando na consulta enquanto o cliente aguardava as respostas a suas análises. |
RESP_TIME_SEC |
Indica o tempo necessário para a resposta da consulta. O tipo de dados é Number(10). |
Colunas Relacionadas a Detalhes da Execução
Coluna | Descrição |
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Contém o tempo cumulativo de todas as consultas enviadas ao banco de dados. As consultas são executadas em paralelo; por isso, o tempo cumulativo é igual ou superior ao tempo total conectado ao banco de dados. Por exemplo, suponha que uma solicitação lógica gere 4 instruções SQL físicas enviadas ao banco de dados e que o tempo de 3 das consultas seja 10 segundos e uma consulta de 15 segundos, |
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Contém o número total de linhas retornadas pelos bancos de dados de back-end. |
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Indica o número de consultas que foram submetidas aos bancos de dados de back-end para satisfazer a solicitação de consulta lógica. Para consultas bem-sucedidas (SuccessFlag = 0), esse número é 1 ou superior. |
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Indica o número de linhas retornadas ao cliente da consulta. Quando uma quantidade grande de dados for retornada de uma consulta, essa coluna não será preenchida até que o usuário exiba todos os dados. |
TOTAL_TEMP_KB |
Especifica o total em KB recebidos para uma consulta. O tipo de dados é Number(10). |
Colunas Relacionadas ao Cache
Coluna | Descrição |
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Mantém Y para indicar uma ocorrência no cache da consulta; N para indicar uma ausência no cache. O padrão é N. |
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Indica o número de vezes que o resultado do cache retornou para a consulta. |
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Indica o número de vezes que a consulta gerou uma entrada no cache. O padrão é Nulo. |
Tabela de Logs de Consulta Física de Rastreamento de Uso
A tabela a seguir descreve a tabela de banco de dados que rastreia as consultas físicas. Essa tabela de banco de dados registra as informações SQL físicas das consultas lógicas armazenadas na tabela de logs de consulta lógica. A tabela de consulta física tem um relacionamento de chave estrangeira com a tabela de consulta lógica.
Colunas relacionadas a Usuário, Sessão e ID
Coluna | Descrição |
---|---|
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Especifica o identificador de linha exclusivo. |
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Refere-se à consulta lógica na tabela de logs da consulta lógica. O tipo de dados é Varchar(250). |
HASH_ID |
Indica o valor HASH para a consulta lógica. O tipo de dados é Varchar2(128). |
PHYSICAL_HASH_ID |
Indica o valor HASH para a consulta física. O tipo de dados é Varchar2(128). |
Colunas Relacionadas a Detalhes da Consulta
Coluna | Descrição |
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Contém a instrução SQL física inteira sem qualquer truncamento. A coluna |
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Contém a instrução SQL que foi submetida para a consulta. O tipo de dados é Varchar(1024). |
Colunas Relacionadas ao Tempo de Execução
Coluna | Descrição |
---|---|
|
Indica a data em que a consulta física é concluída. |
|
Indica hora e minuto em que a consulta física é concluída. |
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Indica data e horário em que a consulta física é concluída. Os timestamps de início e fim também refletem qualquer tempo que a consulta ficou aguardando a disponibilidade de recursos. |
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Indica o tempo de execução da consulta física. |
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Indica a data em que a consulta física foi submetida. |
|
Indica hora e minuto em que a consulta física foi submetida. |
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Indica data e horário em que a consulta física foi submetida. |
Colunas Relacionadas a Detalhes da Execução
Coluna | Descrição |
---|---|
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Contém o número de linhas retornadas ao cliente da consulta. |
Tabela de Blocos de Inicialização do Rastreamento de Uso
Nota:
No momento, as tabelas de rastreamento de uso do bloco de inicialização incluem apenas blocos de inicialização de sessão e não incluem os de modelo semântico.Colunas relacionadas a Usuário, Sessão e ID
Coluna | Descrição |
---|---|
USER_NAME |
O nome do usuário que executou o bloco de inicialização. O tipo de dados é Varchar2(128). |
TENANT_ID |
O nome do tenant do usuário que executou o bloco de inicialização. O tipo de dados é Varchar2(128). |
SERVICE_NAME |
O nome do serviço. O tipo de dados é Varchar2(128). |
ECID |
O ID do contexto de execução gerado pelo sistema. O tipo de dados é Varchar2(1024). |
SESSION_ID |
O ID da sessão. O tipo de dados é Number(10). |
Colunas Relacionadas a Detalhes da Consulta
Coluna | Descrição |
---|---|
REPOSITORY_NAME |
O nome do modelo semântico que a consulta acessa. O tipo de dados é Varchar2(128). |
BLOCK_NAME |
O nome do bloco de inicialização que foi executado. O tipo de dados é Varchar2(128). |
Colunas Relacionadas ao Tempo de Execução
Coluna | Descrição |
---|---|
START_TS |
A data e o horário em que o bloco de inicialização foi iniciado. |
END_TS |
A data e o horário em que o bloco de inicialização foi finalizado. Os timestamps de início e fim também refletem o tempo durante o qual a consulta ficou aguardando a disponibilidade de recursos. |
DURATION |
O tempo necessário para executar o bloco de inicialização. O tipo de dados é Number(13,3). |
Colunas Relacionadas a Detalhes da Execução
Coluna | Descrição |
---|---|
NOTES |
Observações sobre o bloco de inicialização e sua execução. O tipo de dados é Varchar2(1024). |
Aqui estão as tarefas para rastrear as consultas de nível de usuário no Oracle Analytics Cloud.
Tarefa | Descrição | Mais Informações |
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Decida onde armazenar seus dados de rastreamento de uso |
Entenda quais tipos de banco de dados você pode usar para rastreamento de uso. |
|
Configurar uma conexão com o banco de dados de rastreamento de uso |
Crie uma conexão de dados (ou uma conexão da Console) com o banco de dados em que você deseja armazenar informações de rastreamento de uso. |
|
Especifique o banco de dados de rastreamento de uso |
Defina o banco de dados de rastreamento de uso no seu modelo semântico. |
|
Especificar parâmetros de rastreamento de uso |
Ative o rastreamento de uso para seu sistema e depois especifique detalhes da conexão e nomes de tabela para o banco de dados de rastreamento de uso. |
|
Analisar os dados de rastreamento de uso |
Crie relatórios de uso com base nos dados de rastreamento de uso. |
Para poder rastrear o uso de relatórios, painéis de controle e pastas de trabalho de visualização de dados em seu sistema, especifique o banco de dados no qual deseja armazenar os dados de rastreamento de uso em seu modelo semântico.
O banco de dados especificado deve ter pelo menos um esquema definido. O sistema cria tabelas de rastreamento de uso no esquema cujo nome corresponde ao nome do usuário que você especifica nos detalhes da conexão do banco de dados. Por exemplo, se o nome de um esquema no banco de dados de rastreamento de uso for “UT_Schema”, especifique "UT_Schema" no campo Nome do Usuário da conexão. As tabelas de rastreamento de uso são criadas no esquema chamado “UT_Schema”.
Configure os detalhes do banco de dados e do pool de conexões na camada física de seu modelo semântico. Use o Semantic Modeler ou a Model Administration Tool para configurar o banco de dados de rastreamento de uso.
Se você quiser usar o Oracle Autonomous Data Warehouse como o banco de dados de rastreamento de uso, conclua algumas tarefas adicionais relativas ao Oracle Autonomous Data Warehouse antes de especificar o banco de dados de rastreamento de uso. Consulte Pré-requisitos de Rastreamento de Uso.
Use o Semantic Modeler para configurar seu banco de dados de rastreamento de uso caso utilize no momento o Semantic Modeler para desenvolver modelos semânticos.
Use a Model Administration Tool para configurar seu banco de dados de rastreamento de uso caso utilize no momento a Model Administration Tool para desenvolver modelos semânticos.
Para começar a registrar informações de uso, especifique os detalhes de conexão do banco de dados que você deseja usar e os nomes das tabelas de banco de dados usadas para rastrear o uso. Você define esses parâmetros na Console (página Definições Avançadas do Sistema).
O Oracle Analytics cria as tabelas de rastreamento de uso e começa a registrar em log as consultas do usuário.
Crie relatórios de uso para entender as consultas do usuário e executar a ação apropriada.
Elabore relatórios de uso criando conjuntos de dados com dados das tabelas de registro em log de consultas físicas e lógicas para entender as consultas do usuário.
Crie relatórios de uso utilizando uma área de assunto no modelo semântico para entender as consultas dos usuários.