O processador SPARC S7 no MiniCluster facilita a criptografia de alto desempenho e assistida por hardware para atender às necessidades de proteção de dados de ambientes de TI sensíveis em termos de segurança. O processador SPARC M7 também apresenta a tecnologia Silicon Secured Memory que garante a prevenção de ataques no nível de aplicativos mal-intencionados, como "memory scraping", corrompimento silencioso da memória, estouro de buffer e ataques relacionados.
O processador SPARC ativa o suporte à aceleração criptográfica assistida por hardware para mais do que 16 algoritmos criptográficos padrão do setor. Juntos, esses algoritmos dão suporte às mais modernas necessidades criptográficas incluindo a criptografia de chaves públicas, a criptografia de chaves simétricas, a geração de números aleatórios, bem como o cálculo e a verificação de assinaturas digitais e resumos de mensagens. Além disso, no nível do sistema operacional, a aceleração criptográfica de hardware é ativada por padrão para a maioria dos serviços de núcleo incluindo Secure Shell, IPSec/IKE e conjuntos de dados ZFS criptografados.
O Oracle Database e o Oracle Fusion Middleware identificam automaticamente o sistema operacional Oracle Solaris e o processador SPARC usados pelo MiniCluster. Isso permite que o banco de dados e o middleware usem automaticamente os recursos de aceleração criptográfica de hardware da plataforma para operações de criptografia de espaço de tabela, TLS e WS-Security. Também permite que eles usem a funcionalidade Silicon Secured Memory para garantir a proteção da memória e a integridade dos dados dos aplicativos sem precisar de configuração do usuário final. O MiniCluster dá suporte ao uso de IPSec (IP Security), e o IKE (Internet Key Exchange) é recomendado para proteger a confiabilidade e a integridade das comunicações inter-VM e específica de VMs que fluem pelas redes pública e privada.
No MiniCluster, a criptografia de conjuntos de dados ZFS utiliza um keystore Oracle Solares PKCS#11 centralizado para proteger com segurança as chaves de encapsulamento. Ao usar o keystore Oracle Solaris PKCS#11, a aceleração criptográfica assistida por hardware SPARC é ativada automaticamente para todas as operações de criptografia de chave mestra. Isso permite à Oracle melhorar significativamente o desempenho das operações de criptografia e decriptografia associadas à criptografia de conjuntos de dados ZFS, Oracle Database TDE (Transparent Data Encryption, Criptografia de dados transparentes), criptografia de espaço de tabela, backups de bancos de dados criptografados (usando o Oracle Recovery Manager [Oracle RMAN]), exportações de banco de dados criptografados (usando a funcionalidade Data Pump do Oracle Database) e redo logs (usando o Oracle Active Data Guard). As máquinas virtuais do banco de dados podem usar uma abordagem de wallet compartilhada utilizando o keystore Oracle Solaris PKCS#11 ou criar um diretório no armazenamento de compartilhamento ACFS de forma que a wallet possa ser compartilhada entre os bancos de dados que residem nas máquinas virtuais. O uso de um keystore centralizado e compartilhado em cada nó de computação permite ao sistema gerenciar, manter e rotear melhor as chaves do Oracle TDE em infraestruturas de banco de dados em cluster baseadas na infraestrutura Oracle Grid, porque as chaves são sincronizadas em cada nó do cluster. O MiniCluster também apresenta a exclusão segura de máquinas virtuais e conjuntos de dados ZFS associados fazendo com que a política de criptografia e o gerenciamento de chaves no nível desse conjunto de dados ZFS (sistema de arquivos/ZVOL) forneçam exclusão garantida por meio da destruição de chaves.