Chamando um Objeto de Negócios

A definição de um objeto de negócios já foi discutida. Esta seção descreve como os objetos de negócios são usados em todo o sistema para exibir, adicionar e atualizar registros.

• Vários parâmetros das zonas usadas para exibir dados no sistema incluem o suporte à recuperação de dados por meio da referência a um objeto de negócios. O código da zona "chama" o objeto de negócios, o que significa que o registro é recuperado com o uso do objeto de negócios referenciado.

• A linguagem de script do sistema inclui um tipo de etapa para "chamar objeto de negócios". Isso permite que scripts de BPA, de serviço ou de plug-in recuperem as informações e adicionem ou atualizem registros por meio da interação com o objeto de negócios.

• Serviços Web de entrada podem referenciar um objeto de negócios em suas coleções de operação. Isso permite que os sistemas externos adicionem ou atualizem registros no produto por meio da interação com o serviço Web.

Muitas vezes, durante a configuração de uma zona ou a geração de um script, o objeto de negócios a ser usado na instrução "chamar objeto de negócios" deve ser o objeto de negócios identificador do registro. Assim, é comum que o script inclua etapas anteriores a "chamar objeto de negócios" para "determinar o objeto de negócios identificador do registro". Depois de localizar esse objeto, a etapa do script o chama. Note que as zonas e os serviços Web de entrada referenciam o objeto de negócios diretamente. Em cada caso, se o objeto de negócios a ser usado precisar ser dinâmico, a zona ou serviço Web de entrada deverá referenciar um script de serviço que possa realizar as etapas de identificação e chamada do objeto de negócios.

No entanto, é importante notar que o objeto de negócios usado em uma instrução "chamar objeto de negócios" (ou referenciado em um serviço Web de entrada) não precisa corresponder ao objeto de negócios identificador do registro. Seguem alguns exemplos de quando isso pode se aplicar:

• O script pode precisar apenas de um subconjunto de elementos do registro, não do registro inteiro. Nesse caso, para fins de desempenho, é melhor definir um objeto de negócios especial (às vezes chamado de objeto de negócios "lite" ou "mini") que contém somente a definição dos elementos necessários. Quando o sistema recupera os dados, ele só acessa as tabelas incluídas na definição do esquema do objeto de negócios. Além disso, se não houver elementos que mapeiem para um campo de estrutura XML, o sistema vai ignorar qualquer análise daquela coluna. De modo semelhante, se um script estiver atualizando um subconjunto de elementos de um registro, pode ser benéfico usar um "mini" objeto de negócios para realizar as atualizações.

  Observação:

  Observe as informações a seguir em relação ao uso de um mini objeto de negócios. Esse objeto de negócios é usado somente por seu esquema. Esse tipo de objeto de negócios não define algoritmos ou ciclo de vida. Como o objeto de negócios é especial, ele muitas vezes não pode ser usado como o objeto identificador de nenhum registro. Para controlar isso, esses objetos de negócios são muitas vezes configurados de modo a não permitir novas instâncias. Para obter mais informações, consulte Determinar o Objeto de Negócios Identificador.

• O objeto de manutenção a ser adicionado ou atualizado em um script pode não ser compatível com objetos de negócios como "objetos de negócios identificadores". Por exemplo, o objeto de manutenção do Controle em Batch não tem um objeto de negócios identificador. No entanto, pode ser necessário aos scripts recuperar dados ou atualizar esse tipo de registro. Uma forma fácil de atingir esse objetivo é definir um objeto de negócios e usar "chamar objeto de negócios" para acessar os dados.

  Observação:

  Nem todos os objetos de manutenção têm suporte para a atualização por meio da interação com o objeto de negócios. Isso é verdadeiro em um pequeno número de objetos mais antigos, cujo serviço de manutenção subjacente inclui funcionalidade adicional além da mera atualização das tabelas do banco de dados. Esses objetos de manutenção são identificados por meio da opção de objeto de manutenção Manutenção do Objeto de Negócios definida como N.

• Algumas funcionalidades podem tentar adicionar ou atualizar registros de um objeto de manutenção de modo 'físico', sem a necessidade de usar o objeto de negócios identificador. Ou o objeto de manutenção pode não ter um objeto de negócios identificador. Por exemplo, o controle de revisão grava um instantâneo do registro para propósitos de auditoria e para ter a capacidade de restaurar uma versão anterior. Nesse caso, o sistema captura uma visualização "física" e completa do registro. Para tanto, um objeto de negócios "físico" especial pode ser criado e incluir todas as colunas e tabelas-filho, ou a maioria delas.

  Observação:

  Assim como o mini objeto de negócios, o objeto de negócios físico não define algoritmos ou ciclo de vida e não pode ser usado como o objeto de negócios identificador de nenhum registro. Para controlar isso, esses objetos de negócios são muitas vezes configurados de modo a não permitir novas instâncias. Para obter mais informações, consulte Determinar o Objeto de Negócios Identificador.