Guia de administração do sistema: gerenciamento de recursos Oracle Solaris Containers e Oracle Solaris Zones

Parte III 1x}Regiões com marca

Solaris 10 8/07: Regiões com marca estão disponíveis a partir desta versão.

BrandZ fornece a estrutura para criar regiões com marca não globais que contêm ambientes operacionais não nativos. Regiões com marca são usadas no Solaris Operating para executar aplicativos.

A primeira marca disponível é a marca 1x, Containers do Solaris para aplicativos Linux. A marca lx fornece um ambiente do Linux para seus aplicativos e é executada em máquinas x86 e x64 machines.

Capítulo 31 Sobre regiões com marca e região com marca do Linux

Regiões com marca estão disponíveis a partir da versão Solaris 10 8/07. Recursos adicionais em versões de atualização posteriores são identificados por versão.

O recurso de regiões com marca do Solaris Operating System é uma simples extensão do Solaris Zones. Este capítulo aborda o conceito de regiões com marca e a marca lx, que implementa a funcionalidade de regiões com marca do Linux. Regiões com marca do Linux são também conhecidas como Recipientes Solaris para aplicativos do Linux.


Observação –

Embora você possa configurar e instalar regiões com marca em um sistema Trusted Solaris com rótulos ativados, não é possível inicializar regiões com marca na configuração deste sistema.



Observação –

Marcas adicionais são suportadas no sistema operacional Solaris.

As seguintes duas marcas são suportadas nas máquinas SPARC executando o sistema operacional Solaris 10 8/07 ou uma versão posterior do Solaris 10:

A marca cluster, documentada em Coleção de Software Sun Cluster 3.2 1/09 para o SO Solaris em docs.sun.com, também é suportada na versão Solaris 10.


Sobre o uso de regiões em um sistema Solaris

Para obter informações gerais sobre o uso de regiões em um sistema Solaris, consulte o Capítulo 16Introdução ao Solaris Zones.

Você deve se familiarizar com as seguintes regiões e os conceitos de gerenciamento de recurso:

O Glossário oferece definições para termos usados com regiões e facilidade de gerenciamento de recursos.

Quaisquer informações adicionais necessárias para o uso de regiões com marca no sistema são fornecidas nesta parte do guia.


Observação –

Os capítulos seguintes neste guia não se aplicam a regiões com marca:


Tecnologia de regiões com marca

A estrutura da região com marca (BrandZ) estende a infra-estrutura do Solaris Zones, documentada neste manual na Parte II, Regiões, para incluir a criação de marcas. O termo marca pode se referir a uma ampla gama de ambientes operacionais. BrandZ permite a criação de regiões não globais que contêm ambientes operacionais não nativos usados para executar aplicativos. O tipo de marca é usado para determinar os scripts que são executados quando a região é instalada e inicializada. Além disso, a marca da região é usada para identificar adequadamente o tipo de aplicativo correto no momento de iniciar o aplicativo. Todo o gerenciamento de marca é feito através de extensões para a estrutura atual de regiões.

Uma marca pode fornecer um ambiente simples ou complexo. Por exemplo, um ambiente simples poderia substituir os utilitários padrão do Solaris por seus equivalentes de GNU. Um ambiente complexo poderia fornecer um espaço de usuário Linux completo que oferece suporte à execução de aplicativos Linux.

Cada região é configurada com uma marca associada. O padrão é a marca native, Solaris. Uma região com marca oferecerá suporte exatamente a uma marca de binário não nativo, o que significa que uma região com marca fornece um único ambiente operacional.

BrandZ estende as ferramentas das regiões das seguintes maneiras:


Observação –

Você pode alterar a marca de uma região em um estado de configurado. Uma vez instalada uma marca de região, essa marca não pode ser alterada ou removida.


Processos em execução em uma região com marca

Regiões com marca oferecem um conjunto de pontos de interposição no kernel que são aplicados somente a processos executados em uma marca de região.

Uma marca também pode fornecer uma biblioteca plug-in para librtld_db. A biblioteca plug-in permite que ferramentas do Solaris, como o depurador, descrito em mdb(1), e DTrace, descrito em dtrace(1M), acessem as informações de símbolos de processos em execução no interior de uma região com marca.

Suporte a dispositivos de região com marca

Os dispositivos aos quais cada região oferece suporte estão documentados nas páginas do manual e em outra documentação para essa marca. O suporte a dispositivos é definido pela marca. Uma marca pode escolher desativar a adição de quaisquer dispositivos não suportados ou não reconhecidos.

Suporte a sistema de arquivos de região com marca

Os sistemas de arquivos necessários para uma região com marca são definidos pela marca.

Privilégios em uma região com marca

Os privilégios disponíveis em uma região com marca são definidos pela marca. Para obter mais informações sobre privilégios, consulte Privilégios em uma região não global e Privilégios configuráveis em uma região com marca lx.

Sobre a marca lx

A marca lx usa a estrutura das regiões com marca para ativar os aplicativos binários do Linux para serem executados sem modificações em uma máquina com um kernel do Solaris Operating System.

A máquina deve ter um dos seguintes tipos de processador i686 com suporte:

Distribuições do Linux com suporte

A marca lx inclui as ferramentas necessárias para instalar uma distribuição CentOS 3.x ou Red Hat Enterprise Linux 3.x no interior de uma região não global. Há suporte para as versões 3.5 a 3.8 de cada distribuição. A marca oferece suporte à execução de aplicativos do Linux de 32 bits em máquinas x86 e x64 que executam o sistema do Solaris no modo de 32 bits ou 64 bits.

A marca lx emula as interfaces de chamada do sistema fornecidas pelo kernel do Linux 2.4.21, como modificado por Red Hat nas distribuições RHEL 3. x. Este kernel fornece as interfaces de chamada do sistema consumidas por glibc versão 2.3.2 lançada por Red Hat.

Além disso, a marca lx emula parcialmente as interfaces /dev e /proc do Linux.


Cuidado – Cuidado –

Observe que você manter uma configuração com suporte, se adicionar pacotes a uma região com marca lx. Para obter mais informações, consulte Sobre a manutenção de uma configuração com suporte.


Suporte a aplicativos

O sistema do Solaris não impõe limites ao número de aplicativos do Linux que você pode executar em uma região com marca lx. Memória suficiente deve estar disponível. Consulte também Requisitos de sistema e espaço.

Independentemente do kernel subjacente, somente aplicativos do Linux de 32 bits podem ser executados.

A região lx oferece suporte somente a aplicativos do Linux no nível de usuário. Você não pode usar drivers de dispositivo do Linux, módulos do kernel do Linux ou sistemas de arquivos do Linux a partir do interior de uma região lx.

Consulte http://hub.opensolaris.org/bin/view/Community+Group+brandz/applications para obter uma lista de alguns aplicativos que foram executados com êxito na marca lx. Para obter um exemplo de instalação de um aplicativo, consulte Como instalar um aplicativo em uma região com marca lx.

Você não pode executar aplicativos do Solaris no interior de uma região lx. No entanto, a região lx permite que você use o sistema do Solaris para desenvolver, testar e implementar aplicativos do Linux. Por exemplo, você pode colocar um aplicativo do Linux em uma região lx e analisá-lo usando ferramentas do Solaris executadas a partir da região global. Você pode então fazer melhorias e implementar o aplicativo ajustado em um sistema nativo do Linux.

Ferramentas de depuração

As ferramentas de depuração do Solaris, como DTrace e mdb, podem ser aplicadas a processos do Linux em execução no interior da região, mas as ferramentas mesmas devem ser executadas na região global. Quaisquer arquivos de núcleo gerados são produzidos no formato do Solaris e podem somente ser depurados com ferramentas do Solaris.

DTrace é ativado para aplicativos do Linux pelo provedor de rastreio dinâmico lxsyscall DTrace. O provedor atual como o provedor syscall DTrace. O provedor lxsyscall fornece investigações que são acionadas sempre que um segmento entra em um ponto de entrada de chamada do sistema do Linux ou dele retorna.

Para obter mais informações sobre opções de depuração, consulte o Guia de rastreamento dinâmico, e as páginas do manual dtrace(1M) e mdb(1). O Guia de rastreamento dinâmico Solaris descreve as interfaces públicas documentadas disponíveis para a facilidade de DTrace. A documentação sobre o provedor syscall pode ser usada para o provedor lxsyscall .


Observação –

Uma vez que NFS depende de serviços de nome, que são específicos de região, você não pode acessar qualquer sistema de arquivos NFS que esteja montado fora da região atual. Assim, você não pode depurar processos do Linux baseados em NFS a partir de uma região global.


Comandos e outras interfaces

Os comandos identificados na tabela abaixo fornecem a interface administrativa principal para a facilidade de regiões.

Tabela 31–1 Comandos e outras interfaces usados com regiões com marca lx

Referência de comandos 

Descrição 

zlogin(1)

Efetue login em uma região não global 

zoneadm(1M)

Administra regiões em um sistema 

zonecfg(1M)

Usado para definir a configuração de uma região 

getzoneid(3C)

Usado para mapear entre ID e nome de região 

brands(5)

Fornece descrição da facilidade de regiões com marca 

lx(5)

Fornece descrição de regiões com marca do Linux 

zones(5)

Fornece descrição da facilidade de regiões 

lx_systrace(7D)

Provedor de rastreio DTrace da chamada do sistema Linux 

zcons(7D)

Driver do dispositivo de console de região 

O daemon zoneadmd é o processo primário para gerenciar a plataforma virtual da região. A página do manual para o daemon zoneadmd é zoneadmd(1M). O daemon não constitui uma interface de programação.


Observação –

Tabela 27–5 abrange comandos que podem ser utilizados na região global para exibir informações sobre todas as regiões não globais, incluindo regiões com marca. Tabela 27–4 abrange comandos utilizados com o resource capping daemon.


Definição de regiões com marca lx no sistema (mapa de tarefas)

A tabela abaixo fornece uma visão geral básica das tarefas que estão envolvidas na configuração de regiões lx no sistema pela primeira vez.

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Identificar cada aplicativo do Linux de 32 bits que você gostaria de executar em uma região. 

Avaliar as necessidades de sistema do aplicativo. 

Consultar seus objetivos comerciais e a documentação do sistema, se necessário. 

Determinar quantas regiões devem ser configuradas. 

Avaliar: 

  • O número de aplicativos do Linux que você pretende executar.

  • Os requisitos de espaço em disco para regiões com marcas do Linux.

  • Se é necessário usar um script.

Consulte Suporte a aplicativos, Requisitos de sistema e espaço, Avaliação da configuração atual do sistema, Script para configurar várias regiões com marca lx.

Determinar se você usará grupos de recursos com a região para criar um recipiente. 

Se você estiver usando grupos de recursos, configure os grupos antes de configurar regiões. 

Observe que você pode adicionar rapidamente controles de recursos de região geral e a funcionalidade de grupo a uma região usando propriedades de zonecfg.

Consulte Como configurar a região com marca lx e o Capítulo 13Criação e administração de grupos de recursos (tarefas).

Desempenhar as tarefas de pré-configuração. 

Determinar o nome de região e o caminho de região para cada região. Se a conectividade de rede for necessária, obtenha endereços IP. Determinar a classe de agendamento para a região. Determina o conjunto de privilégios aos quais se limitem os processos no interior da região, se o conjunto padrão não for suficiente. 

Para obter informações sobre o nome da região, caminho da região, endereços IP e classe de agendamento, consulte Componentes de configuração da região com marca lx. Para uma lista de privilégios padrão e privilégios que podem ser configurados em uma região não global, consulte Privilégios em uma região não global.

Para obter informações sobre a associação de grupo de recursos, consulte Como funcionam as regiões e Como configurar a região com marca lx.

Desenvolver configurações. 

Configurar regiões não globais. 

Consulte Configuração, verificação e comprometimento de uma região e a página do manual zonecfg(1M).

Como administrador global, verificar e instalar regiões configuradas. 

As regiões devem ser verificadas e instaladas antes de inicializar a região. Você deve obter uma distribuição do Linux antes de instalar uma região com marca do Linux. 

Consulte o Capítulo 34Sobre instalação, inicialização, parada, clonagem e desinstalação de regiões com marca lx (visão geral) e o Capítulo 35Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões com marca lx (tarefas).

Como administrador global, inicialize as regiões não globais. 

Inicializar cada região para colocar a região no estado de execução. 

Consulte o Capítulo 35Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões com marca lx (tarefas).

Preparar a nova região para uso de produção. 

Crie contas de usuário, adicione software extra e personalize a configuração da região usando ferramentas de administração padrão do sistema do Linux e metodologias a partir da região. 

Consulte a documentação que você usa para configurar uma máquina recém-instalada e instalar aplicativos. Considerações especiais aplicáveis a um sistema com regiões instaladas são abordadas neste guia. 

Capítulo 32 Planejamento da configuração da região com marca lx (visão geral)

Este capítulo descreve o que é necessário fazer antes de configurar uma região com marca lx no sistema baseado em x64 ou x86. Este capítulo também descreve como usar o comando zonecfg.

Requisitos de sistema e espaço

As considerações fundamentais sobre a máquina abaixo estão associadas ao uso de regiões com marca lx.

Não há limites para a quantidade de espaço em disco que pode ser consumida por uma região. O administrador global é responsável pela restrição do espaço. O administrador global deve garantir que o armazenamento local seja suficiente para conter o sistema de arquivos raiz de uma região não global. Dado um armazenamento suficiente, mesmo um sistema de uniprocessador pequeno pode oferecer suporte a diversas regiões executadas simultaneamente.

Restrição do tamanho da região com marca

As seguintes opções podem ser usadas para restringir o tamanho de uma região:

Endereço de rede de região com marca

Cada região que requer conectividade de rede tem um ou mais endereços IP exclusivos. Endereços IPv4 são aceitos. É necessário atribuir um endereço IPv4 à região. Para obter mais informações, consulte Endereço de rede de região com marca. Como opção, você pode definir o roteador padrão da interface de rede conforme mostrado em Como configurar a região com marca lx.

Processo de configuração de região com marca lx

O comando zonecfg é utilizado para:

A verificação executada pelo comando zonecfg verificar para uma determinada configuração visa:

Para obter mais informações sobre o comando zonecfg, consulte a página do manual zonecfg(1M).

Componentes de configuração da região com marca lx

Esta seção trata dos seguintes componentes:

Nome e caminho de região em uma região com marca lx

É necessário escolher um nome e um caminho para a região.

Inicialização automática de região em uma região com marca lx

A configuração da propriedade autoboot determina se a região é inicializada automaticamente quando uma região global é inicializada.

Associação de grupo de recursos em uma região com marca lx

Se você configurou grupos de recursos no sistema como descrito no Capítulo 13Criação e administração de grupos de recursos (tarefas), pode usar a propriedade pool para associar a região a um dos grupos de recursos ao configurar a região.

Se grupos de recursos não estiverem configurados, você ainda pode especificar que um subconjunto dos processadores do sistema seja dedicado a uma região não global quando estiver em execução ao usar o recurso dedicated-cpu. O sistema criará dinamicamente um grupo temporário para uso enquanto a região estiver em execução.


Observação –

Uma configuração de região que use um grupo persistente definido através da propriedade pool é incompatível com um grupo temporário configurado através do recurso dedicated-cpu. Você pode definir somente uma destas duas propriedades.


Especificação do recurso dedicated-cpu

O recurso dedicated-cpu especifica que um subconjunto dos processadores do sistema deve ser dedicado a uma região não global enquanto estiver em execução. Quando a região for inicializada, o sistema criará dinamicamente um grupo temporário para uso enquanto a região estiver em execução.

O recurso dedicated-cpu define limites para ncpus e, opcionalmente, para importance.

ncpus

Especifique o número de CPUs ou especifique um intervalo, como 2-4 CPUs. Se você especificar um intervalo porque deseja um comportamento dinâmico do grupo de recursos, faça também o seguinte:

importance

Se estiver utilizando um intervalo de CPU para atingir o comportamento dinâmico, defina também a propriedade importance. A propriedade importance, que é opcional, define a importância relativa do grupo. Esta propriedade é necessária somente quando você especifica um intervalo para ncpus e usa grupos de recursos dinâmicos gerenciados por poold. Se poold não estiver em execução, importance será ignorado. Se poold estiver em execução e importance não estiver definido, importance assumirá 1 como padrão. Para obter mais informações, consulte Restrição da propriedade pool.importance.


Observação –

O controle de recursos cpu-shares e o recurso dedicated-cpu são incompatíveis.


Solaris 10 5/08: Especificando o recurso capped-cpu

O recurso capped-cpu oferece um limite absoluto na quantidade de recursos da CPU que podem ser consumidos por um projeto ou uma zona. O recurso capped-cpu possui uma única propriedade ncpus que é um decimal positivo com dois dígitos à direita do decimal. Esta propriedade corresponde a unidades de CPUs. O recurso não aceita um intervalo. O recurso não aceita um número decimal. Ao especificar ncpus, um valor 1 significa 100% de uma CPU. Um valor 1,25 significa 125% pois 100% corresponde a uma CPU completa no sistema.


Observação –

O recurso capped-cpu e o recurso dedicated-cpu são incompatíveis.


Classe de agendamento em uma região

Você pode usar o fair share scheduler (FSS) para controlar a alocação dos recursos de CPU disponíveis entre regiões, com base na importância destas. Essa importância é expressa pelo número de compartilhamentos de recursos de CPU que você atribui a cada região.

Quando você define explicitamente a propriedade cpu-shares, o fair share scheduler (FSS) é usado como a classe de agendamento para essa região. No entanto, a forma preferida de usar o FSS neste caso é definir o FSS para ser a classe de agendamento padrão do sistema com o comando dispadmin. Desta forma todas as regiões irão se beneficiar de um compartilhamento justo dos recursos de CPU do sistema. Se cpu-shares não estiver definido para uma região, a região usará a classe de agendamento padrão do sistema. As ações a seguir definem a classe de agendamento para uma região:

Observe que você pode usar o priocntl descrito na página do manual priocntl(1) para mover processos em execução para uma classe de agendamento diferente sem alterar a classe de agendamento padrão e sem reinicializar.

Recurso capped-memory

O recurso capped-memory define limites para memória física, de permuta e bloqueada. Cada limite é opcional, mas pelo menos um deve ser definido.


Observação –

Os aplicativos geralmente não bloqueiam significativas quantidades de memória, mas você pode decidir definir a memória bloqueada caso os aplicativos da região bloqueiem memória. Se a segurança da região for preocupante, você também pode optar por definir o limite de memória bloqueada como 10 por cento da memória física do sistema ou 10 por cento do limite de memória física da região.


Para obter mais informações, consulte o Capítulo 10Controle da memória física usando o resource capping daemon (visão geral), Capítulo 11Administração do resource capping daemon (tarefas) e Como configurar a região com marca lx.

Interfaces de rede de região em uma região com marca lx

Somente configurações de rede IP compartilhada têm suporte em uma região com marca lx.

Cada região que requer conectividade de rede deve ter um ou mais endereços IP dedicados. Esses endereços são associados a interfaces de rede lógica. Interfaces de rede configuradas pelo comando zonecfg serão automaticamente definidas e colocadas na região quando esta for inicializada. O começar com a versão Solaris 10 10/08, como opção, você pode definir o roteador padrão da interface de rede através da propriedade defrouter.

Sistemas de arquivos montados em uma região com marca lx

Geralmente, os sistemas de arquivos montados em uma região incluem o seguinte:

Isso pode incluir, por exemplo, os seguintes sistemas de arquivos:

Determinadas restrições são colocadas em montagens executadas a partir do ambiente do aplicativo. Essas restrições impedem que o administrador de regiões negue serviços ao resto do sistema, de outra forma exercendo impacto negativo sobre outras regiões.

Há restrições de segurança associadas à montagem de determinados sistemas de arquivos a partir de uma região. Outros sistemas de arquivos expõem comportamento especial quando montados em uma região. Para obter mais informações, consulte Sistemas de arquivos e regiões não globais.

Controles de recursos gerais de região em uma região com marca lx

O método preferido, mais simples, para definir um controle de recursos geral de região é usar o nome da propriedade em vez do recurso rctl. Esses limites são especificados para as regiões globais e não globais.

O administrador global também pode definir controles de recursos gerais de região privilegiados para uma região usando o recurso rctl.

Os controles de recursos gerais de região limitam o uso total de recursos de todas as entidades de processamento dentro de uma região. Esses limites são especificados para regiões globais e não globais usando-se o comando zonecfg. Para obter instruções, consulte Como configurar a região com marca lx.

Os seguintes controles de recursos estão disponíveis atualmente:

Tabela 32–1 Controles de recursos gerais de região

Nome do controle 

Nome da propriedade global 

Descrição 

Unidade padrão 

Valor usado para 

zone.cpu-cap

 

No Solaris 10 versão 5/08, define um limite absoluto na quantidade de recursos da CPU para essa zona. Um valor 100 significa 100% de uma CPU como a definição project.cpu-cap. Um valor 125 é 125% pois 100% corresponde a uma CPU completa no sistema durante o uso de caps de CPU.

Quantidade (número de CPUs) 

 

zone.cpu-shares

cpu-shares

Número de compartilhamentos de CPU do fair share scheduler (FSS) para esta região 

Quantidade (compartilhamentos) 

 

zone.max-locked-memory

Quantidade total de memória física bloqueada disponível para uma região. 

Tamanho (bytes) 

propriedade locked de capped-memory

zone.max-lwps

max-lwps

Número máximo de LWPs disponíveis simultaneamente para esta região 

Quantidade (LWPs) 

 

zone.max-msg-ids

max-msg-ids

Número máximo de IDs de fila de mensagens permitido para esta região 

Quantidade (IDs de fila de mensagens) 

 

zone.max-sem-ids

max-sem-ids

Número máximo de IDs de semáforo permitido para esta região 

Quantidade (IDs de semáforo) 

 

zone.max-shm-ids

max-shm-ids

Número máximo de IDs de memória compartilhada permitido para esta região 

Quantidade (IDs de memória compartilhada) 

 

zone.max-shm-memory

max-shm-memory

Quantidade total de memória compartilhada V de sistema para esta região 

Tamanho (bytes) 

 

zone.max-swap

Quantidade total de permuta que pode ser consumida por mapeamentos de espaço de endereço de processamento de usuário e por montagens tmpfs para esta região.

Tamanho (bytes) 

propriedade swap de capped-memory

Privilégios configuráveis em uma região com marca lx

A propriedade limitpriv é utilizada para especificar uma máscara de privilégio diferente da configuração padrão predefinida. Quando uma região é inicializada, um conjunto padrão de privilégios é incluído na configuração da marca. Esses privilégios são considerados seguros porque eles impedem que um processo privilegiado na região afete processos em outras regiões não globais no sistema ou na região global. Você pode usar a propriedade limitpriv para fazer o seguinte:


Observação –

Há alguns privilégios que não podem ser removidos do conjunto de privilégios padrão da região, e também há alguns privilégios que não podem ser adicionados ao conjunto neste momento.


Para obter mais informações, consulte Privilégios definidos em regiões com marca lx, Privilégios em uma região não global e privileges(5).

Recurso attr em uma região com marca lx

Você pode usar o tipo de recurso attr para possibilitar o acesso a um dispositivo de áudio presente na região global. Para obter instruções, consulte a Etapa 12 de Como configurar, verificar e comprometer a região com marca lx..

Você também pode adicionar um comentário para uma região usando o tipo de recurso attr.

Recursos incluídos na configuração por padrão

Dispositivos configurados em regiões com marca lx

Os dispositivos suportados para cada região são documentados nas páginas do manual e em outra documentação para essa marca. A região lx não permite a adição de quaisquer dispositivos sem suporte ou não reconhecidos. A estrutura detecta qualquer tentativa de adicionar um dispositivo sem suporte. É emitida uma mensagem de erro que indica que a configuração da região não pode ser verificada.

Observe que o acesso a um dispositivo de áudio em execução na região global pode ser adicionado através da propriedade de recurso attr, como mostrado na Etapa 12 de Como configurar, verificar e comprometer a região com marca lx..

Sistemas de arquivos definidos em regiões com marca lx

Os sistemas de arquivos necessários para uma região com marca são definidos na marca. Você pode adicionar sistemas de arquivos extras do Solaris a uma região com marca lx usando a propriedade de recurso fs, como mostrado na Etapa 9 de Como configurar, verificar e comprometer a região com marca lx..


Observação –

A adição de sistemas de arquivos do Linux local não é aceita. Você pode montar sistemas de arquivos NFS a partir de um servidor Linux.


Privilégios definidos em regiões com marca lx

Os processos são restritos a um subconjunto de privilégios. A restrição de privilégios impede que uma região execute operações que possam afetar outras regiões. O conjunto de privilégios limita as capacidades de usuários privilegiados dentro da região.

Privilégios padrão, padrão necessário, opcionais e proibidos são definidos pelas marcas. Você também pode adicionar ou remover determinados privilégios usando a propriedade limitpriv, como mostrado na Etapa 8 de Como configurar, verificar e comprometer a região com marca lx.. A tabela Tabela 27–1 lista todos os privilégios do Solaris e o status de cada privilégio com relação às zonas.

Para obter mais informações sobre privilégios, consulte a página do manual ppriv(1) e System Administration Guide: Security Services.

Usando o comando zonecfg para criar uma região com marca lx

O comando zonecfg, que é descrito na página do manual zonecfg(1M), é utilizado para configurar uma região. Este comando também pode ser usado para especificar persistentemente as configurações de gerenciamento de recursos para a região global.

O comando zonecfg pode ser usado no modo interativo, no modo linha de comando ou no modo arquivo de comando. As seguintes operações podem ser executadas usando-se este comando:

O prompt zonecfg é da seguinte forma:


zonecfg:zonename>

Quando você configura um tipo de recurso específico, como um sistema de arquivos, esse tipo de recurso também é incluído no prompt:


zonecfg:zonename:fs>

Para obter mais informações, inclusive procedimentos que mostram como usar os vários componentes de zonecfg descritos neste capítulo, consulte Como configurar a região com marca lx.

Modos zonecfg

O conceito de um escopo é usado para a interface do usuário. O escopo pode ser global ou específico do recurso. O escopo padrão é global.

No escopo global, o subcomando add e o subcomando select são usados para selecionar um recurso específico. O escopo depois se altera para o do tipo de recurso.

O escopo depois reverte para global.

Determinados subcomandos, como add, remove e set, têm semânticas diferentes em cada escopo.

Modo interativo zonecfg

No modo interativo, os subcomandos a seguir têm suporte. Para obter informações detalhadas sobre semântica e opções usadas com os subcomandos, consulte a página do manual zonecfg(1M) para opções. Para qualquer subcomando que possa resultar em ações destrutivas ou em perda de trabalho, o sistema solicita a confirmação do usuário antes de prosseguir. Você pode usar a opção -F (forçar) para ignorar esta confirmação.

help

Imprime ajuda geral ou exibe ajuda sobre um determinado recurso.


zonecfg:lx-zone:net> help
create

Inicia a definição de uma configuração na memória para a nova região com marca especificada.

  • Com a opção -t template, para criar uma configuração que é idêntica ao modelo especificado. O nome da região é alterado do nome do modelo para o novo nome da região. Para criar uma região com marca no Linux, use:


    zonecfg:lx-zone> create -t SUNWlx
    
  • Com a opção -b, para criar uma configuração em branco para a qual você pode definir a marca.


    zonecfg:lx-zone> create -b
    zonecfg:lx-zone> set brand=lx
    
  • Com a opção -F, para substituir uma configuração existente.

export

Imprime a configuração em saída padrão, ou no arquivo de saída especificado, em uma forma que pode ser usada em um arquivo de comando.

add

No escopo global, adicione o tipo de recurso especificado para a configuração.

No escopo de recurso, adicione uma propriedade do nome dado com o valor dado.

Para obter mais informações, consulte Como configurar a região com marca lx e a página do manual zonecfg(1M).

set

Define um nome de propriedade dado como o valor de propriedade dado. Observe que algumas propriedades, como zonepath, são globais, enquanto outras são específicas do recurso. Assim, este comando é aplicável nos escopos global e de recurso.

select

Aplicável somente no escopo global. Selecione o recurso do tipo dado que coincida com os critérios do par de valores nome-propriedade de uma dada propriedade para modificação. O escopo é alterado para esse tipo de recurso. É necessário especificar um número suficiente de pares nome-valor da propriedade para o recurso ser identificado com exclusividade.

clear

Limpa o valor para configurações opcionais. Configurações necessárias não podem ser limpas. No entanto, algumas configurações necessárias podem ser alteradas pela atribuição de um novo valor.

remove

No escopo global, remove o tipo de recurso especificado. É necessário especificar um número suficiente de pares nome-valor da propriedade para o tipo de recurso ser identificado com exclusividade. Se nenhum par nome-valor da propriedade for especificado, todas as instâncias serão removidas. Se existir mais de uma, será necessária uma confirmação, a não ser que a opção -F seja usada.

No escopo de recurso, remova do recurso atual o valor nome-propriedade especificado da propriedade.

end

Aplicável somente no escopo de recurso. Finaliza a especificação do recurso.

O comando zonecfg verifica a seguir se o recurso atual está totalmente especificado.

  • Se o recurso estiver totalmente especificado, ele será adicionado à configuração na memória e o escopo irá reverter para global.

  • Se a especificação estiver incompleta, o sistema exibirá uma mensagem de erro que descreve o que é necessário fazer.

cancel

Aplicável somente no escopo de recurso. Finaliza a especificação do recurso e redefine o escopo como global. Quaisquer recursos especificados parcialmente não serão retidos.

delete

Destrói a configuração especificada. Exclui a configuração da memória e do armazenamento. É necessário usar a opção -F (forçar) com delete.


Cuidado – Cuidado –

Esta ação é instantânea. Nenhum comprometimento é necessário, e uma região excluída não pode ser revertida.


info

Exibe informações sobre a configuração atual ou as propriedades de recurso global zonepath, autoboot e pool. Se um tipo de recurso estiver especificado, exibe informações somente sobre recursos desse tipo. No escopo de recurso, este subcomando se aplica somente ao recurso que está sendo adicionado ou modificado.

verify

Verifica a correção da configuração atual. Assegura que todos os recursos tenham todas as propriedades necessárias especificadas.

commit

Envia a configuração atual da memória para o armazenamento. Até a configuração na memória ser enviada, alterações podem ser removidas com o subcomando revert. É necessário que uma configuração seja enviada para ser usada pelo zoneadm. Há uma tentativa automática desta operação quando você conclui uma sessão zonecfg. Uma vez que somente uma configuração correta pode ser comprometida, a operação de comprometimento executa automaticamente uma verificação.

revert

Reverte a configuração para o último estado de comprometido.

exit

Sai da sessão zonecfg. Você pode usar a opção -F (forçar) com exit.

Há uma tentativa automática de commit, se necessário. Observe que um caractere EOF também pode ser usado para sair da sessão.

Modo do arquivo de comando zonecfg

No modo de comando de arquivo, a entrada é tomada de um arquivo. O subcomando export descrito no modo interativo zonecfg é usado para produzir este arquivo. A configuração pode ser impressa na saída padrão, ou a opção -f pode ser usada para especificar um arquivo de saída.

Dados de configuração de região com marca

Os dados de configuração de região consistem em dois tipos de entidade: recursos e propriedades. Cada recurso tem um tipo, e cada recurso também tem um conjunto ou mais de propriedades. As propriedades têm nomes e valores. O conjunto de propriedades é dependente do tipo de recurso.

Tipos de recurso e propriedade

Os tipos de recurso e propriedade são descritos como a seguir:

Nome da região

O nome da região identifica a região para o utilitário de configuração. As regras seguintes aplicam-se a nomes de regiões:

  • Cada região deve ter um nome exclusivo.

  • Um nome de região diferencia maiúsculas de minúsculas.

  • Um nome de região deve começar com um caractere alfanumérico.

    O nome pode conter caracteres alfanuméricos, barras inferiores (_), hifens (-) e pontos (.).

  • O nome não pode ter mais de 64 caracteres.

  • O nome global e todos os nomes que começam com SUNW são reservados e não podem ser usados.

zonepath

A propriedade zonepath é o caminho para a raiz da região. Cada região tem um caminho para seu diretório raiz que é relacionado ao diretório raiz da região global. No momento da instalação, o diretório da região global deve ter visibilidade restrita. Deve ser pertencente a root com o modo 700.

O caminho para a raiz da região global é um nível inferior. O diretório raiz da região tem as mesmas posses e permissões que o diretório raiz ( /) na região global. O diretório da região deve ser pertencente a root com o modo 755. Esses diretórios são criados automaticamente com as permissões corretas e não requerem verificação pelo administrador de regiões. Esta hierarquia garante que usuários não privilegiados na região global não atravessem um sistema de arquivos da região não global.

Caminho 

Descrição 

/home/export/lx-zone

zonecfg zonepath

/home/export/lx-zone/root

Raiz da região 

/home/export/lx-zone/root/dev

Dispositivos criados para a região 

Consulte Atravessamento de sistemas de arquivos para mais discussões sobre esta questão.


Observação –

Você pode mover uma região para outro local no mesmo sistema especificando um novo e completo zonepath com o subcomando move de zoneadm. Para obter instruções, consulte Solaris 10 11/06: movimento de uma região não global.


autoboot

Se esta propriedade estiver definida para verdadeira, a região será inicializada automaticamente quando a região global for inicializada. Observe que se o serviço de regiões svc:/system/zones:default estiver desativado, a região não será inicializada automaticamente, independentemente da configuração desta propriedade. Você pode ativar o serviço de regiões com o comando svcadm descrito na página do manual svcadm(1M):


global# svcadm enable zones
bootargs

Esta propriedade é usada para definir um argumento de inicialização para a zona. O argumento de inicialização é aplicado, a menos que seja ignorada pelos comando reboot, zoneadm boot ou zoneadm reboot. Consulte Argumentos de inicialização de região com marca.

pool

Esta propriedade é usada para associar a região a um grupo de recursos específico no sistema. Várias regiões podem compartilhar os recursos de um grupo. Consulte também Especificação do recurso dedicated-cpu.

limitpriv

Esta propriedade é usada para especificar uma máscara de privilégio diferente da padrão. Consulte Privilégios em uma região não global.

Privilégios são adicionados especificando-se o nome do privilégio, com ou sem o primeiro priv_. Privilégios são excluídos precedendo-se o nome com um traço (-) ou um sinal de exclamação (!). Os valores de um privilégio são separados por vírgulas e colocados entre aspas ().

Como descrito em priv_str_to_set(3C), os conjuntos de privilégios especiais de none, all e basic expandem-se para as definições normais. Uma vez que a configuração de região deriva da região global, o conjunto de privilégios especiais zone não pode ser usado. Visto que um uso comum é alterar o conjunto de privilégios padrão adicionando ou removendo determinados privilégios, o conjunto especial default mapeia para o padrão, conjunto de privilégios. Quando default aparece no início da propriedade limitpriv, ele expande-se para o conjunto padrão.

A entrada a seguir adiciona a capacidade de definir o relógio do sistema e remove a capacidade de enviar pacotes básicos de Internet Control Message Protocol (ICMP):


global# zonecfg -z userzone
zonecfg:userzone> set limitpriv="default,sys_time,!net_icmpaccess"

Se o conjunto de privilégios da região contiver um privilégio não permitido, não tiver um privilégio necessário ou incluir um privilégio desconhecido, uma tentativa de verificação, pronto ou inicialização da região irá falhar com uma mensagem de erro.

scheduling-class

Esta propriedade define a classe de agendamento para a região. Para obter informações adicionais e dicas, consulte Classe de agendamento em uma região.

dedicated-cpu

Este recurso dedica um subconjunto dos processadores do sistema à região enquanto está em execução. O recurso dedicated-cpu fornece limites para ncpus e, opcionalmente, importância . Para obter mais informações, consulte Especificação do recurso dedicated-cpu.

capped-memory

Este recurso agrupa as propriedades usadas quando limita a memória para a região. O recurso capped-memory fornece limites para a memória física, de permuta e bloqueada. Pelo menos uma destas propriedades deve ser especificada.

fs

Cada região pode ter vários sistemas de arquivos que são montados quando a região passada do estado de instalado para o estado de pronto. O recurso do sistema de arquivos especifica o caminho para o ponto de montagem do sistema de arquivos. Para obter mais informações sobre o uso de sistemas de arquivos em regiões, consulte Sistemas de arquivos e regiões não globais.

net

O recurso de interface de rede é o nome da interface virtual. Cada região pode ter interfaces de rede que devem ser configuradas quando a região passa do estado de instalado para o estado de pronto.

Somente configurações de rede IP compartilhada têm suporte em uma região com marca lx

rctl

O recurso rctl é usado para controles gerais de região. Os controles são ativados quando a região passa do estado de instalado para o estado de pronto.


Observação –

Para configurar controles gerais de região usando o subcomando set global_property_name de zonefig, em vez do recurso rctl, consulte Como configurar a região com marca lx.


attr

Este atributo genérico pode ser usado para comentários de usuário ou por outros subsistemas. A propriedade name de um attr deve começar com um caractere alfanumérico. A propriedade name pode conter caracteres alfanuméricos, hifens (-) e pontos (.). Nomes de atributos iniciados com zone. são reservados para uso pelo sistema.

Propriedades de tipos de recursos na região com marca lx

Recursos também têm propriedades para configurar. As propriedades a seguir estão associadas aos tipos de recursos mostrados.

dedicated-cpu

ncpus, importance

Especifica o número de CPUs e, opcionalmente, a importância relativa do grupo. O exemplo a seguir especifica um intervalo de CPU a ser usado pela região my-zone. importance é também definido.


zonecfg:my-zone> add dedicated-cpu
zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> set ncpus=1-3
zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> set importance=2
zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> end
capped-cpu

ncpus

Especifica o número de CPUs. O exemplo seguinte especifica um limite de CPU de 3,5 CPUs para uso pela zona lx-zone.


zonecfg:lx-zone> add capped-cpu
zonecfg:lx-zone:capped-cpu> set ncpus=3.5
zonecfg:lx-zone:capped-cpu> end
capped-memory

physical, swap, locked

Este recurso agrupa as propriedades usadas ao se limitar a memória para a região. O exemplo a seguir especifica os limites de memória para a região my-zone . Cada limite é opcional, mas pelo menos um deve ser definido.


zonecfg:my-zone> add capped-memory
zonecfg:my-zone:capped-memory> set physical=50m
zonecfg:my-zone:capped-memory> set swap=100m
zonecfg:my-zone:capped-memory> set locked=30m
zonecfg:my-zone:capped-memory> end
fs

dir, special, raw, type, options

As linhas no exemplo a seguir adicionam acesso somente leitura à mídia CD ou DVD em uma região não global. O sistema de arquivos tem uma montagem de auto-retorno com as opções ro,nodevices (somente leitura e sem dispositivos) na região não global.


zonecfg:lx-zone> add fs
zonecfg:lx-zone:fs> set dir=/cdrom
zonecfg:lx-zone:fs> set special=/cdrom
zonecfg:lx-zone:fs> set type=lofs
zonecfg:lx-zone:fs> add options [ro,nodevices]
zonecfg:lx-zone:fs> end

Observe que as páginas do manual da seção 1M estão disponíveis para opções de montagem que são exclusivas de um sistema de arquivos específico. Os nomes dessas páginas de manual têm a forma mount_filesystem.

net

address, physical

No exemplo a seguir, o endereço IP 192.168.0.1 é adicionado a uma região. Um placa bge0 é usada para a interface física e o roteador padrão está definido.


zonecfg:lx-zone> add net
zonecfg:lx-zone:net> set address=192.168.0.1
zonecfg:lx-zone:net> set physical=bge0
zonecfg:lx-zone:net> set defrouter=10.0.0.1
zonecfg:lx-zone:net> end

Observação –

Para determinar a interface física a ser usada, digite ifconfig - a em seu sistema. Cada linha da saída, que não linhas do driver de auto-retorno, começa com o nome de uma placa instalada em seu sistema. Linhas que contêm LOOPBACK nas descrições não se aplicam a placas.


rctl

name, value

Controles de recursos da região geral disponíveis são descritos em Controles de recursos gerais de região em uma região com marca lx.


zonecfg:lx-zone> add rctl
zonecfg:lx-zone:rctl> set name=zone.cpu-shares
zonecfg:lx-zone:rctl> add value (priv=privileged,limit=10,action=none)
zonecfg:lx-zone:rctl> end

zonecfg:lx-zone> add rctl
zonecfg:lx-zone:rctl> set name=zone.max-lwps
zonecfg:lx-zone:rctl> add value (priv=privileged,limit=100,action=deny)
zonecfg:lx-zone:rctl> end
attr

name, type, value

No exemplo a seguir, é adicionado um comentário sobre uma região.


zonecfg:lx-zone> add attr
zonecfg:lx-zone:attr> set name=comment
zonecfg:lx-zone:attr> set type=string
zonecfg:lx-zone:attr> set value="Production zone"
zonecfg:lx-zone:attr> end

Você pode usar o subcomando export para imprimir uma configuração de região para saída padrão. A configuração é salva em uma forma que pode ser usada em um arquivo de comando.

Capítulo 33 Configuração da região com marca lx (tarefas)

Este capítulo descreve como configurar uma região com marca lx no sistema baseado em x64 ou x86. O processo é basicamente igual ao procedimento para configurar uma região do Solaris. Algumas das propriedades não são necessárias para configurar uma região com marca.

Planejamento e configuração de uma região com marca lx (mapa de tarefas)

Antes de configurar o sistema para usar regiões, é necessário primeiro reunir informações e tomar decisões sobre como configurar as regiões. O mapa de tarefas a seguir resume como planejar e configurar uma região lx.

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Planeje a estratégia de região. 

  • Determine quais aplicativos você deseja executar em regiões.

  • Avalie a disponibilidade de espaço em disco para conter os arquivos na região.

  • Se também estiver usando recursos de gerenciamento de recursos, determine como alinhar a região com os limites de gerenciamento de recursos.

  • Se estiver usando grupos de recursos, configura os grupos, se necessário.

Consulte Requisitos de sistema e espaço e Grupos de recursos usados em regiões.

Determine o nome e o caminho da zona. 

Decida como chamar a região baseado nas convenções de nomes. É recomendável um caminho em Zetabyte File System (ZFS). Quando a fonte zonepath e o destino zonepath residirem no ZFS e estiverem no mesmo grupo, o comando zoneadm clone usará automaticamente o ZFS para clonar a região.

Consulte Tipos de recurso e propriedade e Guia de administração do ZFS Oracle Solaris.

Obtenha ou configure endereços IP para a região. 

Dependendo da configuração, é necessário obter pelo menos um endereço IP para cada região não global que você deseja que tenha acesso à rede. 

Consulte Determine o nome do host de região e obtenha o endereço de rede e System Administration Guide: IP Services .

Determine se deseja montar sistemas de arquivos na região. 

Revise os requisitos de aplicativo. 

Para obter mais informações, consulte Sistemas de arquivos montados em regiões.

Determine quais interfaces de rede devem ser disponibilizadas na região. 

Revise os requisitos de aplicativo. 

Consulte Interfaces de rede com IP compartilhado.

Decida se deve alterar a definição padrão das permissões da região não global. 

Verifique o conjunto de privilégios: padrão, privilégios que podem ser adicionados e removidos, e privilégios que não podem ser usados desta vez. 

Consulte Tipos de recurso e propriedade e Privilégios em uma região não global.

Configure a região. 

Use zonecfg para criar uma configuração para a região.

Consulte Como configurar, verificar e comprometer a região com marca lx..

Verifique e comprometa a região configurada. 

Determine se os recursos e as propriedades especificados são válidos em um sistema hipotético. 

Consulte Como configurar, verificar e comprometer a região com marca lx..

Como configurar a região com marca lx

Você usa o comando zonecfg descrito na página do manual zonecfg(1M) para executar as ações a seguir.


Dica –

Se você souber que irá usar CDs ou DVDs para instalar aplicativos em região com marca lx, use add fs para adicionar acesso de somente leitura à mídia CD ou DVD na região global quando configurar inicialmente a região com marca. Um CD ou um DVD pode ser usado para instalar um produto na região com marca.


Ao configurar uma região com o utilitário zonecfg, você pode usar o subcomando revert para desfazer a configuração de um recurso. Consulte Como reverter uma configuração de região.

Um script para configurar várias regiões no sistema é fornecido em Script para configurar várias regiões com marca lx.

Para exibir uma configuração de região não global, consulte Como exibir a configuração de uma região com marca.


Dica –

Depois de configurar a região com marca, é recomendável fazer uma cópia da configuração da região. Você pode usar esse backup para restaurar a região no futuro. Como superusuário ou administrador principal, imprima a configuração da zona lx-zone em um arquivo. Este exemplo usa um arquivo nomeado lx-zone.config.


global# zonecfg -z lx-zone export > lx-zone.config

Para obter mais informações, consulte Como restaurar uma região não global individual.


ProcedureComo configurar, verificar e comprometer a região com marca lx.

Observe que não é possível usar regiões com marca lx em um sistema Trusted Solaris em que rótulos estão ativados. O comando zoneadm não verificará a configuração.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Defina uma configuração de região com o nome de região escolhido.

    O nome lx-zone é usado neste procedimento de exemplo.


    global# zonecfg -z lx-zone
    

    Se esta for a primeira vez que você configurou esta região, será exibida a seguinte mensagem do sistema:


    lx-zone: No such zone configured
    Use 'create' to begin configuring a new zone.
  3. Crie a nova configuração da região lx usando o modelo SUNWlx.


    zonecfg:lx-zone> create -t SUNWlx
    

    Como alternativa, você pode criar uma região em branco e definir a marca explicitamente:


    zonecfg:lx-zone> create -b
    zonecfg:lx-zone> set brand=lx
    
  4. Defina o caminho para a região, /export/home/lx-zone neste procedimento.


    zonecfg:lx-zone> set zonepath=/export/home/lx-zone
    
  5. Defina o valor de inicialização automática.

    Se definido para true , a região é inicializada automaticamente quando a região global é inicializada. Observe que, para as regiões serem inicializadas automaticamente, as regiões de serviço svc:/system/zones:default devem também estar ativadas. O valor padrão é false.


    zonecfg:lx-zone> set autoboot=true
    
  6. Defina argumentos de inicialização persistentes para uma região.


    zonecfg:lx-zone> set bootargs="-i=altinit"
    
  7. Se grupos de recursos estiverem ativados no sistema, associe um grupo à região.

    Este exemplo usa o grupo padrão, chamado pool_default.


    zonecfg:lx-zone> set pool=pool_default
    

    Uma vez que um grupo de recursos pode ter uma atribuição opcional da classe de agendamento, você pode usar o recurso dos grupos para definir um agendador padrão que não seja o padrão do sistema para uma região não global. Para obter instruções, consulte Como associar um grupo a uma classe de agendamento e Criação da configuração.

  8. Revise o conjunto padrão de privilégios.


    zonecfg:lx-zone> set limitpriv="default,proc_priocntl"
    

    O privilégio proc_priocntl é usado para executar processos na classe em tempo real.

  9. Defina cinco compartilhamentos de CPU.


    zonecfg:lx-zone> set cpu-shares=5
    
  10. Adicione um limite de memória.


    zonecfg:lx-zone> add capped-memory
    
    1. Defina o limite de memória.


      zonecfg:lx-zone:capped-memory> set physical=50m
      
    2. Defina o limite da memória de permuta.


      zonecfg:lx-zone:capped-memory> set swap=100m
      
    3. Defina o limite da memória bloqueada.


      zonecfg:lx-zone:capped-memory> set locked=30m
      
    4. Finalize a especificação.


      zonecfg:lx-zone:capped-memory> end
      
  11. Adicione um sistema de arquivos.


    zonecfg:lx-zone> add fs
    
    1. Defina um ponto de montagem para o sistema de arquivos, /export/linux/local neste procedimento.


      zonecfg:lx-zone:fs> set dir=/export/linux/local
      
    2. Especifique que /opt/local na região global deve ser montado como /export/linux/local na região que está sendo configurada.


      zonecfg:lx-zone:fs> set special=/opt/local
      

      Na região não global, o sistema de arquivos /export/linux/local será legível e gravável.

    3. Especifique o tipo de sistema de arquivos, lofs neste procedimento.


      zonecfg:lx-zone:fs> set type=lofs
      

      O tipo indica como o kernel interage com o sistema de arquivos.

    4. Finalize a especificação do sistema de arquivos.


      zonecfg:lx-zone:fs> end
      

    Esta etapa pode ser executada mais de uma vez para adicionar mais de um sistema de arquivos.

  12. Adicione uma interface virtual de rede.


    zonecfg:lx-zone> add net
    
    1. Defina o endereço IP na forma ip address of zone/netmask. Neste procedimento, 10.6.10.233/24 é usado.


      zonecfg:lx-zone:net> set address=10.6.10.233/24
      
    2. Defina o tipo de dispositivo físico para a interface de rede, o dispositivo bge neste procedimento.


      zonecfg:lx-zone:net> set physical=bge0
      
    3. Finalize a especificação.


      zonecfg:lx-zone:net> end
      

    Esta etapa pode ser executada mais de uma vez para adicionar mais de uma interface de rede.

  13. Ative um dispositivo de áudio presente na região global nesta região usando o tipo de recurso attr.


    zonecfg:lx-zone> add attr
    
    1. Defina o nome como audio.


      zonecfg:lx-zone:attr> set name=audio
      
    2. Defina o tipo como boolean.


      zonecfg:lx-zone:attr> set type=boolean
      
    3. Defina o valor como true.


      zonecfg:lx-zone:attr> set value=true
      
    4. Finalize a especificação do tipo de recurso attr.


      zonecfg:lx-zone:attr> end
      
  14. Verifique a configuração da região para a região.


    zonecfg:lx-zone> verify
    
  15. Comprometa a configuração da região para a região.


    zonecfg:lx-zone> commit
    
  16. Saia do comando zonecfg.


    zonecfg:lx-zone> exit
    

    Observe que mesmo que você não tenha digitado commit explicitamente no prompt, há uma tentativa automática de commit quando você digita exit ou um EOF ocorre.

Uso de vários subcomandos da linha de comando

Dica –

O comando zonecfg também oferece suporte a vários subcomandos, citados e separados por ponto-e-vírgula, a partir da mesma chamada de shell.


global# zonecfg -z lx-zone "create -t SUNWlx; set zonepath=/export/home/lx-zone"

O que fazer a seguir

Consulte Instalação e inicialização de regiões com marca lx para instalar a configuração da região comprometida.

Script para configurar várias regiões com marca lx

Você pode usar este script para configurar e inicializar várias regiões no sistema. O script toma os seguintes parâmetros:

É necessário ser administrador global na região global para executar o script. O administrador global tem privilégios de superusuário na região global ou assume a função de administrador principal.


#!/bin/ksh
#
# Copyright 2006 Sun Microsystems, Inc. All rights reserved.
# Use is subject to license terms.
#
#ident	"%Z%%M%   %I%    %E% SMI"
if [[ -z "$1" || -z "$2" || -z "$3" || -z "$4" ]]; then
    echo "usage: $0 <#-of-zones> <zonename-prefix> <basedir> <template zone>"
    exit 2
fi
if [[ ! -d $3 ]]; then
    echo "$3 is not a directory"
    exit 1
fi
state=`zoneadm -z $4 list -p 2>/dev/null | cut -f 3 -d ":"`
if [[ -z "$state" || $state != "installed" ]]; then
    echo "$4 must be an installed, halted zone"
    exit 1
fi

template_zone=$4

nprocs=`psrinfo | wc -l`
nzones=$1
prefix=$2
dir=$3

ip_addrs_per_if=`ndd /dev/ip ip_addrs_per_if`
if [ $ip_addrs_per_if -lt $nzones ]; then
	    echo "ndd parameter ip_addrs_per_if is too low ($ip_addrs_per_if)"
	    echo "set it higher with 'ndd -set /dev/ip ip_addrs_per_if <num>"
	    exit 1
fi

i=1
while [ $i -le $nzones ]; do
	zoneadm -z $prefix$i clone $template_zone > /dev/null 2>&1
	if [ $? != 0 ]; then
		echo configuring $prefix$i
		F=$dir/$prefix$i.config
		rm -f $F
		echo "create -t SUNWlx" > $F
		echo "set zonepath=$dir/$prefix$i" >> $F
		zonecfg -z $prefix$i -f $dir/$prefix$i.config 2>&1 | \
		    sed 's/^/    /g' 
	else
		echo "skipping $prefix$i, already configured"
	fi
	i=`expr $i + 1`
done

i=1
while [ $i -le $nzones ]; do
	j=1
	while [ $j -le $nprocs ]; do
		if [ $i -le $nzones ]; then
			if [ `zoneadm -z $prefix$i list -p | \
			    cut -d':' -f 3` != "configured" ]; then
				echo "skipping $prefix$i, already installed"
			else
				echo installing $prefix$i
				mkdir -pm 0700 $dir/$prefix$i
				chmod 700 $dir/$prefix$i
				zoneadm -z $prefix$i install -s -d /path/to/ISOs > /dev/null 2>&1 &
				sleep 1	# spread things out just a tad
			fi
		fi
		i=`expr $i + 1`
		j=`expr $j + 1`
	done
	wait
done

i=1
para=`expr $nprocs \* 2`
while [ $i -le $nzones ]; do
	date
	j=1
	while [ $j -le $para ]; do
		if [ $i -le $nzones ]; then
			echo booting $prefix$i
			zoneadm -z $prefix$i boot &
		fi
		j=`expr $j + 1`
		i=`expr $i + 1`
	done
	wait
done

ProcedureComo exibir a configuração de uma região com marca

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Exiba a configuração de uma região.


    global# zonecfg -z zonename info
    

Modificação, reversão ou remoção de configurações de regiões

As seções a seguir contêm procedimentos para modificar, reverter ou remover uma configuração de região.

Capítulo 34 Sobre instalação, inicialização, parada, clonagem e desinstalação de regiões com marca lx (visão geral)

Este capítulo trata dos seguintes tópicos:

Conceitos de instalação e administração de região com marca

O comando zoneadm descrito na página do manual zoneadm(1M) é a principal ferramenta utilizada para instalar e administrar regiões não globais. As operações que usam o comando zoneadm devem ser executadas a partir de região global. As tarefas a seguir podem ser executadas usando-se o comando zoneadm:

Para os procedimentos de verificação e instalação da região, consulte o Capítulo 35Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões com marca lx (tarefas) e a página do manual zoneadm(1M). Consulte também a página do manual zoneadm(1M) para as opções com suporte para o comando zoneadm list . Para os procedimentos de configuração de região, consulte o Capítulo 33Configuração da região com marca lx (tarefas) e a página do manual zonecfg(1M). Os estados de regiões são descritos em Modelo de estado da região global.

Se você planejar produzir registros de auditoria do Solaris para regiões, leia Uso da auditoria do Solaris em regiões antes de instalar regiões não globais.


Observação –

Uma vez instalada a região, toda a configuração e todo o gerenciamento do software deve ser feito pela administração da região usando-se ferramentas Linux a partir do interior da região.


Métodos de instalação de regiões com marca lx

É possível instalar uma região com marca lx utilizando um tarball, discos CD-ROM, DVD ou uma imagem ISO. Se instalar a partir de discos ou de uma imagem ISO, você pode especificar categorias de clusters de pacotes da Sun. As categorias são cumulativas. Se não especificar um cluster, o padrão será desktop.

Tabela 34–1 Categorias de clusters de pacotes

Categoria Sun 

Conteúdo 

núcleo

O conjunto mínimo de pacotes necessários para construir uma região. 

servidor

núcleo mais pacotes orientados para servidor, como httpd , mailman, imapd e spam-assassin.

área de trabalho

servidor mais pacotes orientados para usuário, como evolution , gimp, mozilla e openoffice .

desenvolvedor

área de trabalho mais pacotes de desenvolvedor, como bison, emacs, gcc, vim-X11 e vários pacotes de desenvolvimento de biblioteca.

tudo

Tudo na mídia de instalação que se sabe não interfere na operação da região. Determinados pacotes podem não funcionar em uma região Linux. 

Para instalar regiões com marca lx configuradas, consulte Como instalar uma região com marca lx.

Construção de região com marca lx

Esta seção se aplica somente à construção inicial da região, e não à clonagem de regiões existentes.

Após ter configurado uma região não global, é necessário verificar se a região pode ser instalada com segurança na configuração do sistema. A seguir poderá instalar a região. Os arquivos necessários para o sistema de arquivos raiz da região são instalados pelo sistema no caminho raiz da região. A região Linux será preenchida a partir de CD, imagens ISO ou de tarball, como descrito em Como instalar uma região com marca lx.

Os recursos especificados no arquivo de configuração são adicionados quando a região faz a transição de instalado para preparado. Um ID de região exclusivo é atribuído pelo sistema. Sistemas de arquivos são montados, interfaces de rede são definidas e dispositivos são configurados. A transição para o estado preparado prepara a plataforma virtual para começar a executar os processos de usuário.

Uma região no estado preparado não tem quaisquer processos de usuário em execução. A principal diferença entre uma região em preparado e uma região em execução é que pelo menos um processo está em andamento em uma região em execução. Para obter mais informações, consulte a página do manual init(1M).

No estado preparado, os processos zsched e zoneadmd são iniciados para gerenciar a plataforma virtual.

Daemon de administração de regiões zoneadmd

O daemon de administração de regiões, zoneadmd, é o processo primário para gerenciar a plataforma virtual da região. Para obter mais informações, consulte O daemon zoneadmd.

Processo de agendamento de região zsched

O processo que gerencia o ambiente do aplicativo, zsched, é descrito em O agendador de região zsched.

Ambiente de aplicativo de região com marca

O comando zoneadm é usado para criar o ambiente de aplicativo da região.

Todas as configurações adicionais são feitas pelo administrador de regiões usando ferramentas Linux a partir do interior da região.

Senhas

Note que a senha raiz (superusuário) será raiz quando a região for instalada a partir do tarball Sun. A senha raiz (superusuário) não será definida (em branco) quando a região for instalada a partir de imagens ISO ou de um CD.

Sobre parar, reinicializar, desinstalar e clonar regiões com marca lx

Esta seção fornece uma visão geral dos procedimentos para parar, reinicializar, desinstalar e clonar regiões.

Parar uma região com marca

O comando zoneadm halt é usado para remover o ambiente do aplicativo e a plataforma virtual de uma região. A região é em seguida retornada ao estado de instalado. Todos os processos são eliminados, dispositivos são desconfigurados, interfaces de rede são destruídas, sistemas de arquivos são desmontados e as estruturas de dados do kernel são destruídas.

O comando halt não executa quaisquer scripts de desligamento dentro da região. Para desligar uma região, consulte Como usar zlogin para desligar uma região.

Se a operação de parada falhar, consulte A região não pára.

Reinicializar uma região com marca

O comando zoneadm reboot é usado para reinicializar uma região. A região é parada e a seguir inicializada novamente. O ID da região será alterado quando a região for reinicializada.

Argumentos de inicialização de região com marca

Regiões oferecem suporte aos seguintes argumentos de inicialização usados com os comandos zoneadm boot e reboot:

As seguintes definições se aplicam:

-i altinit

Seleciona um executável alternativo para ser o primeiro processo. altinit deve ser um caminho válido para um executável. O primeiro processo padrão é descrito em init(1M).

-s

Inicia a região para o nível init s.

Para exemplos de uso, consulte Como inicializar uma região com marca lx e Como inicializar uma região com marca lx no modo de usuário único.

Para obter informações sobre o comando init, consulte init(1M).

Região com marca autoboot

Se você definir a propriedade de recurso autoboot em uma configuração de região como true, essa região será inicializada automaticamente quando a região global for inicializada. A definição padrão é false.

Observe que, para as regiões serem inicializadas automaticamente, as regiões de serviço svc:/system/zones:default devem também estar ativadas.

Desinstalar a região com marca

O comando zoneadm uninstall remove todos os arquivos no sistema de arquivos raiz da região. Antes de prosseguir, o comando solicitará a você que confirme a ação, a menos que a opção (forçar) -F também esteja sendo usada. Use o comando uninstall com cuidado, porque a ação é irreversível.

Sobre clonagem de uma região com marca lx

A clonagem permite que você copie uma região existente configurada e instalada no sistema para fornecer rapidamente uma nova região no mesmo sistema. Para obter mais informações sobre o processo de clonagem, consulte >Clonagem de uma região com marca lx no mesmo sistema.

Inicializar e reinicializar regiões com marca lx

Para obter os procedimentos para inicializar e reinicializar regiões, consulte Como inicializar uma região com marca lx e Como reinicializar uma região com marca lx.

Capítulo 35 Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões com marca lx (tarefas)

Este capítulo descreve como instalar e inicializar uma região com marca lx. Estas outras tarefas também são tratadas:

Instalação da região com marca lx (mapa de tarefas)

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Obter os arquivos do Linux. 

Antes de você poder instalar a região com marca lx, primeiro é necessário obter os arquivos do Linux.

Como obter os arquivos do Linux

Instalar uma região com marca lx configurada.

Instale uma região que esteja no estado de configurada. 

Como instalar uma região com marca lx

(Opcional) Instalar um subconjunto dos pacotes disponíveis. 

Quando instala a partir de um CD ou de imagens ISO, você pode instalar um subconjunto dos pacotes na mídia de instalação. 

Como instalar um subconjunto dos pacotes

(Opcional) Ativar uma rede na região. 

A rede está desativada por padrão e deve ser ativada se você desejar esta funcionalidade. 

Como ativar uma rede em uma região com marca lx

Obtenha o identificador exclusivo universalmente (UUID) para a região. 

Este identificador separado, atribuído quando a região está instalada, é uma forma alternativa de identificar uma região. 

Como obter o UUID de uma região com marca instalada

(Opcional) Faça a transição de uma região instalada para o estado de preparada. 

Você pode ignorar este procedimento, se desejar inicializar a região e usá-la imediatamente.  

(Opcional) Colocação de uma região com marca lx instalada no estado de preparado

Inicializar uma região com marca lx.

A inicialização de uma região coloca essa região no estado de execução. Uma região pode ser inicializada a partir do estado de preparada ou do estado de instalada.  

Como inicializar uma região com marca lx

Inicialize uma região no modo de usuário único. 

Inicializa somente na etapa svc:/milestone/single-user:default. Esta etapa é equivalente ao nível init s. Consulte as páginas do manual init(1M) e svc.startd(1M).

Como inicializar uma região no modo de usuário único

Instalação e inicialização de regiões com marca lx

Use o comando zoneadm descrito na página do manual zoneadm(1M) para executar tarefas de instalação para uma região não global.

ProcedureComo obter os arquivos do Linux

Antes de você poder instalar a região com marca lx, primeiro é necessário obter os arquivos do Linux. Os arquivos são distribuídos nas seguintes formas:

  1. Obtenha a distribuição do Linux usando um dos seguintes métodos:

ProcedureComo instalar uma região com marca lx

Este procedimento é usado para instalar uma região com marca lx configurada. Uma vez instalada a região, toda a configuração e todo o gerenciamento do software deve ser feito pela administração da região usando-se ferramentas Linux a partir do interior da região.

Consulte Exemplo 35–1, Exemplo 35–2 e Exemplo 35–3 para exemplos de linhas de comando de instalação de região utilizando os diferentes caminhos de distribuição. Se instalar a partir de discos ou de uma imagem ISO, é necessário especificar categorias de clusters de pacotes da Sun. Consulte Métodos de instalação de regiões com marca lx para obter informações sobre categorias de clusters de pacotes.

Observe que você pode verificar uma região antes de instalá-la. Se ignorar este procedimento, a verificação será executada automaticamente quando você instalar a região. O procedimento está documentado em (Opcional) Como verificar uma região configurada antes da instalação.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.


Observação –

Na Etapa 3, se zonepath estiver em ZFS, o comando zoneadm install criará automaticamente um sistema de arquivos ZFS (conjunto de dados) para zonepath quando a região estiver instalada. Você pode bloquear esta ação incluindo o parâmetro -x nodataset.


  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. (Opcional) Se você pretender instalar a partir de DVD ou CD, ative volfs em seu sistema e verifique se está em execução.


    global# svcadm enable svc:/system/filesystem/volfs:default
    

    global# svcs | grep volfs
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    online  17:30 svc:/system/filesystem/volfs:default
  3. Instale a região configurada lx-zone usando o comando zoneadm com a opção install e o caminho para o arquivo.

    • Instale a região, criando automaticamente um sistema de arquivos ZFS, se zonepath estiver em ZFS.


      global# zoneadm -z lx-zone install -d archive_path
      

      O sistema exibirá:


      A ZFS file system has been created for this zone.
    • Instale a região que tiver um zonepath em ZFS, mas não crie automaticamente o sistema de arquivos ZFS.


      global# zoneadm -z lx-zone install -x nodataset -d archive_path
      

    Você verá várias mensagens, uma vez que os arquivos e os diretórios necessários para o sistema de arquivos raiz da região, assim como os arquivos de pacote, são instalados no caminho raiz da região.


    Observação –

    Se você não especificar arquivo_caminho, o padrão será CD.


  4. (Opcional) Se uma mensagem de erro for exibida e houver falha na instalação da região, digite o que se segue para obter o estado da região:


    global# zoneadm -z lx-zone list -iv
    
    • Se o estado estiver listado como configurada, faça as correções especificadas na mensagem e tente o comando zoneadm install novamente.

    • Se o estado estiver listado como incompleta, primeiro execute este comando:


      global# zoneadm -z lx-zone uninstall
      

      Em seguida faça as correções especificadas na mensagem e tente o comando zoneadm install novamente.

  5. Quando a instalação estiver concluída, use o subcomando list com as opções -i e -v para listar as regiões instaladas e verificar o status.


    global# zoneadm list -iv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  lx-zone  installed    /export/home/lx-zone           lx         shared

Exemplo 35–1 Instale comando usando um arquivo CentOS tar compactado


global# zoneadm -z lx-zone install -d /export/centos_fs_image.tar.bz2


Exemplo 35–2 Instalar comando usando CDs do CentOS

Para instalação a partir de CD ou DVD, volfs deve estar ativado em seu sistema. É necessário especificar um pacote de clusters de software. Por exemplo, use development para instalar um ambiente completo, ou digite os nomes de clusters específicos. Se você não especificar um pacote de clusters, desktop será instalado por padrão. O dispositivo de CD é /cdrom/cdrom0 .


global# zoneadm -z lx-zone install -d /cdrom/cdrom0 development


Exemplo 35–3 Instalar comando usando imagens ISO do CentOS

É necessário especificar um pacote de clusters de software. Use development para instalar um ambiente completo ou especifique determinados clusters. Se você não especificar um pacote de clusters, desktop será instalado por padrão. As imagens ISO do CentOS residem no diretório /export/centos_3.7.


global# zoneadm -z lx-zone install -d /export/centos_3.7 development

Consulte também

Para mais informações sobre conjuntos de dados, consulte o Guia de administração do ZFS Oracle Solaris

Solução de problemas

Se a instalação de uma região falhar ou for interrompida, a região ficará no estado de incompleta. Use uninstall -F para redefinir a região como estado de configurada.

ProcedureComo instalar um subconjunto dos pacotes

Quando instala a partir de um CD ou de imagens ISO, você pode instalar um subconjunto dos pacotes na mídia de instalação. Os subconjuntos disponíveis são núcleo, servidor, área de trabalho, desenvolvedor e todos.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Instale somente o pacote do servidor:


    global# zoneadm -z lx-zone install -d archive_path server
    

ProcedureComo ativar uma rede em uma região com marca lx

Quando você instala uma região com marca lx, a rede é desativada. Use um procedimento como este para ativar rede.

É necessário que você seja o administrador de regiões para executar este procedimento.

  1. Edite o arquivo /etc/sysconfig/network na região.


    NETWORKING=yes
    HOSTNAME=your.hostname
  2. Para definir um domínio NIS, adicione uma linha semelhante à seguinte:


    NISDOMAIN=domain.Sun.COM
Configuração de rede e serviços de nomes

Para obter mais informações sobre configuração de rede ou serviços de nomes, consulte a documentação da distribuição do Linux.

ProcedureComo obter o UUID de uma região com marca instalada

Um identificador exclusivo universalmente (UUID) é atribuído a uma região quando ela é instalada. O UUID pode ser obtido usando-se zoneadm com o subcomando list e a opção -p. O UUID é o quinto campo da exibição.

  1. Visualize os UUIDs para regiões que foram instaladas.


    global# zoneadm list -p
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    0:global:running:/::native
        1:centos38:running:/zones/centos38:27fabdc8-d8ce-e8aa-9921-ad1ea23ab063:lx

Exemplo 35–4 Como usar o UUID em um comando


global# zoneadm -z lx-zone -u 61901255-35cf-40d6-d501-f37dc84eb504 list -v

Se -u uuid-match e - z zonename estiverem presentes, a correspondência será feita com base no primeiro UUID. Se uma região com o UUID especificado for encontrada, essa região será usada e o parâmetro -z será ignorado. Se nenhuma região com o UUID especificado for encontrada, o sistema procurará pelo nome da região.


Sobre o UUID

Regiões podem ser desinstaladas e reinstaladas com o mesmo nome com diferentes conteúdos. Regiões podem também ser renomeadas sem alteração do conteúdo. Por estas razões, o UUID é um manipulador mais confiável do que o nome da região.

Consulte também

Para mais informações, consulte zoneadm(1M) e libuuid(3LIB).

ProcedureComo marcar uma região com marca lx instalada e incompleta

Se alterações administrativas no sistema tornaram uma região inutilizável ou inconsistente, é possível alterar o estado de uma região instalada para incompleta.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Marque a região testzone incompleta.


    global# zoneadm -z testzone mark incomplete
    
  3. Use o subcomando list com as opções -i e - v para verificar o status.


    global# zoneadm list -iv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME       STATUS        PATH                   BRAND      IP
    0   global     running       /                       native     shared
    -   testzone   incomplete    /export/home/testzone   lx         shared
Marcação de uma região incompleta

Observação –

A marcação de uma região incompleta é irreversível. A única ação que pode ser tomada em uma região marcada como incompleta é desinstalar a região e retorná-la ao estado de configurada. Consulte Como desinstalar uma região com marca.


(Opcional) Colocação de uma região com marca lx instalada no estado de preparado

A transição para o estado preparado prepara a plataforma virtual para começar a executar os processos de usuário. Regiões no estado de preparada não têm quaisquer processos de usuário em execução.

Você pode ignorar este procedimento, se desejar inicializar a região e usá-la imediatamente. A transição para o estado de preparada é executada automaticamente quando você inicializa a região.

Consulte (Opcional) Como fazer a transição da região instalada para o estado de preparada.

ProcedureComo inicializar uma região com marca lx

A inicialização de uma região coloca a região no estado de execução. Uma região pode ser inicializada a partir do estado de preparada ou do estado de instalada. Uma região no estado de instalada que é inicializada transparentemente faz a transição do estado de preparada para o estado de execução. O login na região é permitido para regiões no estado de execução.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.


Dica –

Observe que não é possível inicializar uma região com marca em um sistema Trusted Solaris com rótulos ativados.


  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o comando zoneadm com a opção - z, o nome da região, que é lx-zone, e o subcomando boot para iniciar a região.


    global# zoneadm -z lx-zone boot
    
  3. Quando a inicialização estiver concluída, use o subcomando list com a opção -v para verificar o status.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                  BRAND      IP
     0  global   running      /                     native     shared
     1  lx-zone  running      /export/home/lx-zone  lx         shared

Exemplo 35–5 Especificação de argumentos de inicialização para regiões

Inicialize uma região usando a opção -i altinit:


global# zoneadm -z lx-zone boot -- -i /path/to/process

Solução de problemas

Se for exibida uma mensagem indicando que o sistema não pôde encontrar a máscara de rede a ser usada para o endereço IP especificado na configuração da região, consulte Aviso de netmasks exibido na inicialização da região. Observe que a mensagem é somente um aviso e o comando teve êxito.

ProcedureComo inicializar uma região com marca lx no modo de usuário único

É necessário ser o administrador global na zona global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Inicialize a região no modo de usuário único.


    global# zoneadm -z lx-zone boot -- -s
    

O que fazer a seguir

Para efetuar login na região, consulte configuração, consulte Login em uma região com marca lx.

Parada, reinicialização, desinstalação, clonagem e exclusão de regiões com marca lx (Mapa de tarefas)

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Parar uma região. 

O procedimento de parada é usado para remover o ambiente do aplicativo e a plataforma virtual para a região. O procedimento retorna uma região no estado de preparada para o estado de instalada. Para desligar uma região corretamente, consulte Como usar zlogin para desligar uma região com marca lx.

Como parar uma região com marca lx

Reinicializar uma região. 

O procedimento de reinicialização pára a região e em seguida a inicializa novamente. 

Como reinicializar uma região com marca lx

Desinstalar uma região. 

Este procedimento remove todos os arquivos no sistema de arquivos raiz da região. Use este procedimento com cuidado. A ação é irreversível.

Como desinstalar uma região com marca.

Fornece uma nova região não global baseada na configuração de uma região existente no mesmo sistema. 

A clonagem de uma região é um método alternativo mais rápido de instalar uma região. Ainda será necessário configurar a nova região antes de você poder instalá-la. 

>Clonagem de uma região com marca lx no mesmo sistema

Excluir uma região não global do sistema. 

Este procedimento remove completamente uma região de um sistema. 

Exclusão de uma região com marca lx do sistema

Parada, reinicialização e desinstalação de regiões com marca lx

ProcedureComo parar uma região com marca lx

O procedimento de parada é usado para remover o ambiente do aplicativo e a plataforma virtual de uma região com marca lx. Para desligar uma região corretamente, consulte Como usar zlogin para desligar uma região com marca lx.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Liste as regiões que estão em execução no sistema.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                  BRAND      IP
     0  global   running      /                     native     shared
     1  lx-zone  running      /export/home/lx-zone  lx         shared
  3. Use o comando zoneadm com a opção - z, o nome da região, por exemplo lx-zone, e o subcomando halt para parar uma determinada região.


    global# zoneadm -z lx-zone halt
    
  4. Liste as regiões no sistema novamente para verificar se lx-zone foi parado.


    global# zoneadm list -iv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME       STATUS        PATH                 BRAND      IP
    0  global     running       /                     native     shared
    -  lx-zone    installed     /export/home/lx-zone  lx         shared
  5. Inicialize a região, se desejar reiniciá-la.


    global# zoneadm -z lx-zone boot
    
Solução de problemas

Se a região não parar corretamente, consulte A região não pára para obter dicas para a solução.

ProcedureComo reinicializar uma região com marca lx

região com marca É necessário ser o administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Liste as regiões que estão em execução no sistema.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                  BRAND      IP
     0  global   running      /                     native     shared
     1  lx-zone  running      /export/home/lx-zone  lx         shared
  3. Use o comando zoneadm com a opção - z reboot para reinicializar a região lx-zone.


    global# zoneadm -z lx-zone reboot
    
  4. Liste as regiões no sistema novamente para verificar se lx-zone foi reinicializado.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                  BRAND      IP
     0  global   running      /                     native     shared
     2  lx-zone  running      /export/home/lx-zone  lx         shared

    Dica –

    Observe que o ID da região para lx-zone foi alterado. O ID da região geralmente se altera após uma reinicialização.


ProcedureComo desinstalar uma região com marca


Cuidado – Cuidado –

Este procedimento remove todos os arquivos no sistema de arquivos raiz da região. A ação é irreversível.


A região não pode estar no estado de execução. A operação uninstall é inválida para regiões em execução.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Liste as regiões no sistema.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME       STATUS        PATH                 BRAND      IP
    0  global     running       /                     native     shared
    -  lx-zone    installed     /export/home/lx-zone  lx         shared
  3. Use o comando zoneadm com a opção - z uninstall para remover lx-zone da região.

    Você pode também usar a opção -F para forçar a ação. Se esta opção não for especificada, o sistema solicitará confirmação.


    global# zoneadm -z lx-zone uninstall -F
    

    Observe que, quando você desinstala uma região que tem seu próprio sistema de arquivos ZFS para zonepath, o sistema de arquivos ZFS é destruído.

  4. Liste as regiões no sistema novamente para verificar se lx-zone não está mais listado.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH               BRAND      IP
    0  global   running      /                   native     shared
Solução de problemas

Se a desinstalação de uma região for interrompida, a região ficará no estado de incompleta. Use o comando zoneadm uninstall para redefinir a região como estado de configurada.

Use o comando uninstall com cuidado, porque a ação é irreversível.

>Clonagem de uma região com marca lx no mesmo sistema

A clonagem é usada para fornecer uma nova região em um sistema copiando-se os dados de um zonepath de origem para um zonepath de destino.

ProcedureComo clonar uma região com marca lx

É necessário configurar a nova região antes de você poder instalá-la. O parâmetro passado para o subcomando zoneadm create é o nome da região a ser clonada. Esta região de origem deve ser parada.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Pare a região de origem a ser clonada, que é lx-zone neste procedimento.


    global# zoneadm -z lx-zone halt
    
  3. Inicie a configuração da nova região exportando a configuração da região de origem lx-zone para um arquivo, por exemplo, master .


    global# zonecfg -z lx-zone export -f /export/zones/master
    

    Observação –

    Você pode também criar a nova região de configuração usando o procedimento Como configurar a região, em vez de modificar uma configuração existente. Se você usar este método, passe para a Etapa 6 após criar a região.


  4. Edite o arquivo master. É necessário pelo menos definir um zonepath diferente e um endereço IP para a nova região.

  5. Crie a nova região, zone1, usando os comandos no arquivo master.


    global# zonecfg -z zone1 -f /export/zones/master
    
  6. Instale a nova região, zone1, clonando lx-zone.


    global# zoneadm -z zone1 clone lx-zone
    

    O sistema exibe:


    Cloning zonepath /export/home/lx-zone...
  7. Liste as regiões no sistema.


    global# zoneadm list -iv
      ID  NAME          STATUS          PATH                   BRAND      IP
       0  global        running         /                      native     shared
       -  lx-zone       installed       /export/home/lx-zone   lx         shared
       -  zone1         installed       /export/home/zone1     lx         shared          

ProcedureComo clonar uma região de um instantâneo existente

Você pode clonar uma região de origem várias vezes a partir de um instantâneo existente que foi originalmente tomado quando uma região foi clonada.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Configure a região zone2.

  3. Especifique que um instantâneo existente seja usado para criar new-zone2 .


    global# zoneadm -z zone2 clone -s zeepool/zones/lx-zone@SUNWzone1 lx-zone
    

    O sistema exibe:


    Cloning snapshot zeepool/zones/lx-zone@SUNWzone1

    O comando zoneadm valida o software a partir do instantâneo SUNWzone1 e clona o instantâneo.

  4. Liste as regiões no sistema.


    global# zoneadm list -iv
      ID NAME             STATUS         PATH                    BRAND      IP
       0 global           running        /                       native     shared
       - lx-zone          installed      /zeepool/zones/lx-zone  lx         shared
       - zone1            installed      /zeepool/zones/zone1    lx         shared
       - zone2            installed      /zeepool/zones/zone1    lx         shared

ProcedureComo usar cópia em vez de clone ZFS

Use este procedimento para impedir a clonagem automática de uma região em um sistema de arquivos ZFS especificando que zonepath seja copiado.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Especifique que zonepath em ZFS seja copiado, e não clonado ZFS.


    global# zoneadm -z zone1 clone -m copy lx-zone
    

Exclusão de uma região com marca lx do sistema

O procedimento descrito nesta seção exclui completamente uma região de um sistema.

ProcedureComo remover uma região com marca lx

  1. Desligue a região lx-zone.


    global# zlogin lx-zone shutdown -y -g0 -i0
    
  2. Remova o sistema de arquivos raiz para lx-zone.


    global# zoneadm -z lx-zone uninstall -F
    
  3. Exclua a configuração para lx-zone.


    global# zonecfg -z lx-zone delete -F
    
  4. Liste as regiões no sistema novamente para verificar se lx-zone não está mais listado.


    global# zoneadm list -iv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH   BRAND      IP
     0  global   running      /      native     shared

Capítulo 36 Login em regiões com marca lx (tarefas)

Este capítulo fornece as seguintes informações:

Visão geral do comando zlogin

O comando zlogin é usado para efetuar login da região global para qualquer região que esteja no estado de execução ou no estado de preparada.


Observação –

Somente o comando zlogin com a opção -C pode ser usado para efetuar login em uma região que não esteja no estado de execução.


A menos que a opção -C seja usada para conectar com o console da região, o login em uma região usando-se zlogin inicia uma nova tarefa. Uma tarefa não pode abarcar duas regiões.

Como descrito em Como usar o modo não interativo para acessar uma região com marca lx, você pode usar o comando zlogin no modo interativo fornecendo um comando para ser executado no interior da região. No entanto, o comando ou quaisquer arquivos sobre os quais o comando atua não podem residir em NFS. O comando falhará se qualquer um dos arquivos abertos ou qualquer parte do espaço de endereço residirem em NFS. O espaço de endereço inclui o próprio executável do comando e as bibliotecas vinculadas do comando.

O comando zlogin pode ser usado somente pelo administrador global que opera na região global. Para obter mais informações, consulte a página do manual zlogin(1).

Métodos de login em regiões com marca lx

Uma visão geral do console da região e dos métodos de login de usuário é fornecida em Métodos de login em região não global.

O modo com proteção a falhas é usado quando um ocorre problema de login que impede o uso do comando zlogin ou do comando zlogin com a opção -C para acessar a região. Este modo é descrito em Modo de falha segura.

Informações sobre login remoto em região são fornecidas em Login remoto.

O modo interativo aloca um novo pseudoterminal para uso no interior da região. O modo não interativo é usado para executar scripts de shell que administram a região. Para obter mais informações, consulte Modos interativos e não interativos.

Procedimentos de login para regiões com marca (mapa de tarefas)

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Efetue login na região. 

Você pode efetuar login em uma região através do console usando o modo interativo para alocar um pseudoterminal ou fornecendo um comando a ser executado na região. O fornecimento de um comando a ser executado não aloca um pseudoterminal. Você pode também efetuar login usando o modo com a proteção a falhas quando uma conexão com a região é negada. 

Login em uma região com marca lx

Saia de uma região com marca. 

Desconecte-se de uma região com marca. 

Como sair da região com marca lx

Desligue uma região com marca. 

Desligue uma região com marca usando o utilitário shutdown ou um script.

Como usar zlogin para desligar uma região com marca lx

Login em uma região com marca lx

Use o comando zlogin para efetuar login a partir da região global para qualquer região que esteja no estado de execução ou de preparada. Para obter mais informações, consulte a página do manual zlogin(1).

Você pode efetuar login em uma região de várias formas, como descrito nos procedimentos a seguir. Você pode também efetuar login remotamente, como descrito em Login remoto.

ProcedureComo efetuar login no console da região com marca lx

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o comando zlogin com a opção - C e o nome da região, por exemplo lx-zone.


    global# zlogin -C lx-zone
    [Connected to zone 'lx-zone' console]

    Observação –

    Se você iniciar a sessão zlogin imediatamente após emitir o comando zoneadm boot, mensagens de inicialização da região serão exibidas:


    INIT: version 2.85 booting
    	                Welcome to CentOS
    	                Press 'I' to enter interactive startup.
    	Configuring kernel parameters:  [  OK  ]
    	Setting hostname lx-zone:  [  OK  ]
    	[...]
    	CentOS release 3.6 (Final)
    	Kernel 2.4.21 on an i686

  3. Quando o console da região for exibido, efetue login como root, pressione a tecla de retorno e digite a senha raiz ao ser solicitado.


    lx-zone console login: root
    Password:

    Observação –

    Lembre-se de que a senha raiz (superusuário) é root quando a região é instalada a partir do tarball da Sun. A senha raiz (superusuário) não será definida (em branco) quando a região for instalada a partir de imagens ISO ou de um CD.


ProcedureComo usar o modo interativo para acessar uma região com marca

No modo interativo, um novo pseudoterminal é alocado para uso no interior da região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. A partir da região global, efetue login na região, por exemplo lx-zone.


    global# zlogin lx-zone
    

    Informações semelhantes às seguintes serão exibidas:


    [Connected to zone 'lx-zone' pts/2]
    Last login: Wed Jul  3 16:25:00 on console
    Sun Microsystems Inc. SunOS 5.10 Generic July 2006
  3. Digite exit para encerrar a conexão.

    Você verá uma mensagem semelhante a esta:


    [Connection to zone 'lx-zone' pts/2 closed]

ProcedureComo verificar o ambiente em execução

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Efetue login na região, por exemplo lx-zone.


    global# zlogin lx-zone
    
  3. Verifique se a execução está ocorrendo em um ambiente Linux no Solaris Operating System.


    [root@lx-zone root]# uname -a
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    Linux lx-zone 2.4.21 BrandZ fake linux i686 i686 i386 GNU/Linux 

ProcedureComo usar o modo não interativo para acessar uma região com marca lx

O modo não interativo é ativado quando o usuário fornece um comando a ser executado no interior da região. O modo não interativo não aloca um novo pseudoterminal.

Observe que o comando ou quaisquer arquivos sobre os quais o comando atua não podem residir em NFS.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. A partir da região global, efetue login na região lx-zone e forneça um nome de comando.

    Substitua o comando pelo nome do comando a ser executado no interior da região.


    global# zlogin lx-zone command
    

Exemplo 36–1 Uso do comando uptime na região lx_master


global#  zlogin lx_master uptime
	21:16:01  up  2:39,  0 users,  load average: 0.19, 0.13, 0.11
	fireball#

ProcedureComo sair da região com marca lx

  1. Para desconectar de uma região não-global, use um dos métodos a abaixo.

    • Para sair do console da região não-virtual:


      zonename# exit
      
    • Para desconectar-se de um console virtual da região, use o sinal diacrítico til (~) e um ponto:


      zonename# ~.
      

      A tela terá uma aparência semelhante a esta:


      [Connection to zone 'lx-zone' pts/6 closed]
Consulte também

Para obter mais informações sobre opções do comando zlogin, consulte a página do manual zlogin(1).

ProcedureComo usar o modo com proteção a falhas para inserir uma região com marca lx

Quando uma conexão com a região é negada, o comando zlogin pode ser usado com a opção -S para inserir um ambiente mínimo na região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. A partir da região global, use o comando zlogin com a opção -S para acessar a região, por exemplo lx-zone.


    global# zlogin -S lx-zone
    

ProcedureComo usar zlogin para desligar uma região com marca lx


Observação –

A execução de init 0 na região global para desligar corretamente um sistema Solaris também executa init 0 em cada região não global no sistema. Observe que init 0 não avisa usuários locais e remotos para efetuarem logoff antes de o sistema ser encerrado.


Use este procedimento para desligar uma região corretamente. Para parar uma região sem executar scripts de desligamento, consulte Como parar uma região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Efetue login na região a ser desligada, por exemplo lx-zone, e especifique shutdown como o nome do utilitário e init 0 como o estado.


    global# zlogin lx-zone shutdown -y -g0 -i0
    

    Seu site deve ter um script de desligamento próprio, adequado a seu ambiente específico.

Uso de shutdown no modo não interativo

Desta vez você não pode usar o comando shutdown no modo não interativo para colocar a região no estado de usuário único. Para obter mais informações, consulte 6214427.

Você pode usar um login interativo, como descrito em Como usar o modo interativo para acessar uma região com marca.

Capítulo 37 Movimento e migração de regiões com marcas lx (tarefas)

Este capítulo descreve como:

Movimento de uma região com marca lx

Este procedimento é usado para mover uma região para um novo local no mesmo sistema alterando o zonepath. A região deve estar parada. O novo zonepath deve estar em um sistema de arquivos local. Os critérios normais do zonepath descritos em Tipos de recurso e propriedade aplicam-se.

ProcedureComo mover uma região

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Funções são descritas em Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration.

  2. Pare a região a ser movida, db-zone neste procedimento.


    global# zoneadm -z db-zone halt
    
  3. Use o comando zoneadm com o subcomando move para mover a região [ara um novo zonepath, /export/zones/db-zone .


    global# zoneadm -z db-zone move /export/zones/db-zone
    
  4. Verifique o caminho.


    global# zoneadm list -iv
      ID NAME             STATUS         PATH                  BRAND      IP
       0 global           running        /                     native     shared
       - lx-zone          installed      /export/home/lx-zone  lx         shared
       - db-zone          installed      /export/zones/db-zone lx         shared

Migração de uma região com marca lx para uma outra máquina

Sobre a migração de uma região com marca lx

Os comandos zonecfg e zoneadm podem ser usados para migrar uma região não global existente de um sistema para outro. A região é parada e desanexada do host atual. O zonepath é movido para o host de destino, onde é conectado.

Os seguintes requisitos aplicam-se à migração de uma região com marca lx:

O processo zoneadm detach cria as informações necessárias para anexar a região a um sistema diferente. O processo zoneadm attach verifica se a máquina de destino tem a configuração correta para hospedar a região. Uma vez que existem várias maneiras de tornar o zonepath disponível no novo host, o movimento real do zonepath de um sistema para outro é um processo manual executado pelo administrador global.

Quando anexada ao novo sistema, a região está no estado de instalada.

ProcedureComo migrar uma região com marca lx

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Pare a região a ser migrada, lx-zone neste procedimento.


    host1# zoneadm -z lx-zone halt
    
  3. Desanexe a região.


    host1# zoneadm -z lx-zone detach
    

    A região desanexada está agora no estado de configurada.

  4. Mova o zonepath de lx-zone para o novo host.

    Para obter mais informações, consulte Como mover o zonepath para um novo host.

  5. No novo host, configure a região.


    host2# zonecfg -z lx-zone
    

    Você verá a seguinte mensagem do sistema:


    lx-zone: No such zone configured
    Use 'create' to begin configuring a new zone.
  6. Para criar a região lx-zone no novo host, use o comando zonecfg com a opção -a e o zonepath no novo host.


    zonecfg:lx-zone> create -a /export/zones/lx-zone
    
  7. Exiba a configuração.


    zonecfg:lx-zone> info
    zonename: lx-zone
    zonepath: /export/zones/lx-zone
    brand: lx
    autoboot: false
    bootargs:
    pool:
    limitpriv:
    net:
             address: 192.168.0.90
             physical: bge0
  8. (Opcional) Faça ajustes na configuração conforme necessário.

    Por exemplo, o dispositivo físico de rede pode ser diferente no novo host, ou os dispositivos que fazem parte da configuração podem ter nomes diferentes no novo host.


    zonecfg:lx-zone> select net physical=bge0
    zonecfg:lx-zone:net> set physical=e1000g0
    zonecfg:lx-zone:net> end
    
  9. Comprometa a configuração e saia.


    zonecfg:lx-zone> commit
    zonecfg:lx-zone> exit
    
  10. Anexe a região no novo host.

    • Anexe a região com uma verificação de validação.


      host2# zoneadm -z lx-zone attach
      

      O administrador de sistema é notificado de ações necessárias a serem tomadas se uma ou ambas das seguintes condições estiverem presentes:

      • Pacotes e correções necessários estão ausentes na nova máquina.

      • Os níveis de software são diferentes entre as máquinas.

    • Force a operação de anexação sem executar a validação.


      host2# zoneadm -z lx-zone attach -F
      

      Cuidado – Cuidado –

      A opção -F permite que você force attach sem a execução de validação. Isto é útil em determinados casos, como em um ambiente agrupado ou para operações de backup e restauração, mas requer que o sistema seja adequadamente configurado para hospedar a região. Uma configuração incorreta pode resultar em um comportamento indefinido posteriormente.


ProcedureComo mover o zonepath para um novo host

Existem várias maneiras de criar um arquivo do zonepath. Por exemplo, você pode usar os comando cpio ou pax descritos nas páginas do manual cpio(1)) e pax(1).

Existem também várias maneiras de transferir o arquivo para o novo host. O mecanismo usado para transferir o zonepath do host de origem para o destino depende da configuração local. Em alguns casos, como um SAN, os dados do zonepath podem na verdade não ser movidos. SAN pode simplesmente se reconfigurado, de modo que zonepath seja visível para o novo host. Em outros casos, o zonepath poderia ser gravado em fita, e a fita enviada para um novo site.

Por este motivos, esta etapa não é automatizada. O administrador de sistema deve escolher a técnica mais apropriada para mover o zonepath para o novo host.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Mova o zonepath para o novo host. Você pode usar o método descrito neste procedimento ou usar outro método de sua escolha.


Exemplo 37–1 Arquivamento e movimento do zonepath com o uso do comando tar

  1. Crie um arquivo tar do zonepath no host1 e transfira-o para o host2 usando o comando sftp.


    host1# cd /export/zones
    host1# tar cf lx-zone.tar lx-zone
    host1# sftp host2
    Connecting to host2...
    Password:
    sftp> cd /export/zones
    sftp> put lx-zone.tar
    Uploading lx-zone.tar to /export/zones/lx-zone.tar
    sftp> quit
    
  2. No host2, desempacote o arquivo tar.


    host2# cd /export/zones
    host2# tar xf lx-zone.tar
    

Para obter mais informações, consulte sftp(1) e tar(1).


Solução de problemas

Consulte Resolução de problemas com uma operação zoneadm attach para obter informações sobre resolução de problemas relacionados ao que se segue:

O usuário deve verificar se na nova máquina há suporte para o tipo de processador. Para obter mais informações, consulte Sobre a migração de uma região com marca lx.

Solaris 10 5/08: Sobre a validação da migração em uma região com marca lx antes que a migração seja realizada

Você pode realizar uma execução de avaliação antes que a região seja movida para a nova máquina, usando a opção “no execute”, -n.

O subcomando zoneadm detach é usado com a opção -n para gerar um manifesto em uma região em execução sem realmente desanexar a região. O estado da região no sistema de origem não é alterado. O manifesto da região é enviado para stdout. O administrador global pode direcionar essa saída para um arquivo ou inseri-lo em um comando remoto para que seja imediatamente validado no host de destino. O subcomando zoneadm attach é usado com a opção -n para ler esse manifesto e verificar se a máquina de destino tem a configuração correta para hospedar a região sem realmente fazer uma anexação.

A zona no sistema de destino não precisa ser configurada no novo host antes de uma anexação de execução de teste.

ProcedureSolaris 10 5/08: Como validar a migração em uma região com marca lx antes que a migração seja realizada

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use um dos métodos seguintes.

    • Gere o manifesto em um host de origem chamado lx-zone e insira a saída em um comando remoto que validará imediatamente o host de destino:


      global# zoneadm -z lx-zone detach -n | ssh remotehost zoneadm attach -n -
      

      O hífen () no fim da linha especifica stdin para o caminho.

    • Gere o manifesto em um host de origem chamado lx-zone e direcione a saída para um arquivo:


      global# zoneadm -z lx-zone detach -n 
      

      Copie o manifesto para o sistema do novo host como descrito em Como mover o zonepath para um novo host, e realize a validação:


      global# zoneadm attach -n path_to_manifest
      

      O caminho pode ser para especificar stdin.

Capítulo 38 Administração e execução de aplicativos em regiões com marca (tarefas) lx

Este capítulo contém material sobre execução de aplicativos em uma região com marca lx.

Sobre a manutenção de uma configuração com suporte

Quando você instalou uma região com uma distribuição CentOS ou Red Hat Enterprise Linux com suporte, uma região com suporte foi criada. Se você adicionar pacotes de versões diferentes a esta região, será possível criar uma região com marca que não terá suporte.

Atualização de distribuição e adição de pacotes

ProcedureComo atualizar uma distribuição CentOS 3.x

É necessário ser o administrador de regiões na região com marca lx para executar esse procedimento.

  1. Atualize uma distribuição CentOS 3.x para uma versão diferente usando atualização yum ou up2date.

    Para obter instruções, consulte a documentação disponível em http://www.centos.org.

ProcedureComo atualizar uma distribuição Red Hat 3.x

É necessário ser o administrador de regiões na região com marca lx para executar este procedimento.

  1. Atualize uma distribuição Red Hat Enterprise Linux 3.x para uma versão diferente usando up2date.

    Para obter instruções, consulte a documentação disponível em http://www.redhat.com.

ProcedureComo atualizar um pacote

É necessário ser o administrador de regiões na região com marca lx para executar este procedimento.

  1. Para atualizar um pacote, use um dos métodos a abaixo.

    • yum update package_name

    • rpm -U package_name

Uso de yum e rpm

yum:

rpm:

Como instalar um aplicativo em uma região com marca lx

Os aplicativos são instalados da mesma forma que em um sistema Linux, colocando o CD e executando o programa de instalação. Esta seção abrange uma instalação de aplicativo típica em uma região com marca lx.


Dica –

Se você souber que irá usar CDs ou DVDs para instalar aplicativos em uma região com marca lx, adicione acesso de somente leitura à mídia CD ou DVD na região global quando configurar inicialmente a região com marca. Consulte a etapa 7 em Como instalar MATLAB 7.2 usando CDs.


Sobre MATLAB

MATLAB é uma linguagem e um ambiente interativo de alto nível que permite que você execute rapidamente tarefas computacionais intensas. O produto foi desenvolvido por The MathWorks. Consulte http://www.mathworks.com para obter mais informações.

ProcedureComo instalar MATLAB 7.2 usando CDs

  1. Obtenha os CDs do MATLAB 7.2.

    Há três CDs no pacote MATLAB/Simulink. Somente os discos 1 e 3 são necessários para uma instalação simples do MATLAB.

  2. Crie e instale uma região com marca lx como descrito em Como configurar, verificar e comprometer a região com marca lx. e em Instalação e inicialização de regiões com marca lx.

  3. Se o sistema de arquivos Gerenciamento de sistema não estiver em execução na região global, inicie-o.


    global# svcadm volfs enable
    
  4. Insira a mídia.

  5. Procure a mídia na unidade.


    global# volcheck
    
  6. Verifique se o CD é montado automaticamente.


    global# ls /cdrom
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    cdrom   cdrom1   mathworks_2006a1
  7. Faça uma montagem de auto-retorno do sistema de arquivos com as opções ro,nodevices (somente leitura e sem dispositivos) na região não global.


    global# zonecfg -z lx-zone
    zonecfg:lx-zone> add fs
    zonecfg:lx-zone:fs> set dir=/cdrom
    zonecfg:lx-zone:fs> set special=/cdrom
    zonecfg:lx-zone:fs> set type=lofs
    zonecfg:lx-zone:fs> add options [ro,nodevices]
    zonecfg:lx-zone:fs> end
    zonecfg:lx-zone> commit
    zonecfg:lx-zone> exit
    
  8. Reinicialize a região não global.


    global# zoneadm -z lx-zone reboot
    
  9. Utilize o comando zoneadm list com a opção -v para verificar a situação.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     1  lx-zone  running      /export/home/lx-zone           lx         shared
  10. Efetue login na região lx.


    global# zlogin lx-zone
    
  11. Verifique a montagem do CD-ROM.


    lx-zone# ls /cdrom
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    cdrom   cdrom1   mathworks_2006a1
  12. Crie o arquivo de licença como descrito na documentação do MATLAB.

  13. Instale o produto como descrito no guia de instalação do produto.


    lx-zone# /mnt/install
    
  14. Saia da região.


    lx-zone# exit
    

    Dica –

    É aconselhável reter o sistema de arquivos /cdrom na região não global. A montagem sempre refletirá o conteúdo atual da unidade de CD-ROM, ou um diretório vazio se a unidade estiver vazia.


  15. (Opcional) Se desejar remover o sistema de arquivos /cdrom da região não global, adote o procedimento abaixo.


    global# zonecfg -z lx-zone
    zonecfg:lx-zone> remove fs dir=/cdrom
    zonecfg:lx-zone> commit
    zonecfg:lx-zone> exit
    

ProcedureComo instalar MATLAB 7.2 usando imagens ISO

Antes de começar

Observe que este método consome um espaço considerável em disco.

  1. Obtenha os CDs do MATLAB 7.2.

    Há três CDs no pacote MATLAB/Simulink. Somente os discos 1 e 3 são necessários para uma instalação simples do MATLAB.

  2. Crie e instale uma região com marca lx como descrito em Como configurar, verificar e comprometer a região com marca lx. e em Instalação e inicialização de regiões com marca lx.

  3. Copie os dados de cada CD para um arquivo .iso.


    global# /usr/bin/dd if=/dev/rdsk/c1d0s2 of=disk1.iso
    

    Isto copia os dados do primeiro CD para o arquivo disk1.iso. Repita o procedimento para o terceiro CD, usando um nome de arquivo diferente, como disk3.iso.

  4. A partir da região global, monte o primeiro arquivo .iso na região lx.


    global# lofiadm -a /zpool/local/disk1.iso
    global# mount -F hsfs /dev/lofi/1 /zones/lx-zone/root/mnt
    
  5. Efetue login na região lx.


    global# zlogin lx-zone
    
  6. Use o envio X para redirecionar a exibição para sua área de trabalho:


    lx-zone# ssh -X root@lx-zone
    
  7. Crie o arquivo de licença como descrito na documentação do MATLAB.

  8. Instale o produto como descrito no guia de instalação do produto.


    lx-zone# /mnt/install
    
  9. Quando solicitado a inserir o CD 3, retorne à janela de terminal da zona global e monte o arquivo disk3.iso no lugar do primeiro.


    global# umount /zones/lx-zone/root/mnt
    	global# lofiadm -d /dev/lofi/1
    	global# lofiadm -a /zpool/local/disk3.iso
    	global# mount -F hsfs /dev/lofi/1 /zones/lx-zone/root/mnt
    

    A instalação será concluída.

Fazendo backup de regiões com marca lx

Para obter informações sobre backup de região, consulte Sobre backup de um sistema do Solaris com regiões instaladas, Determinação do que fazer backup em regiões não globais, Sobre restauração de regiões não globais e Restauração de uma região não global.

Recursos sem suporte em uma região com marca lx

Somente a configuração de rede IP compartilhada tem suporte em uma região com marca lx.

O comando chroot não tem suporte em uma região Linux. Se usado em um processo, esse processo não poderá mais ver as bibliotecas do Solaris necessárias para a execução.

Embora você possa configurar e instalar regiões com marca lx em um sistema Trusted Solaris com rótulos ativados, não é possível iniciar regiões com marca lx nesta configuração do sistema.

Não é possível adicionar sistemas de arquivos do Linux usando a propriedade de recurso fs do comando zonecfg.