Guia de administração do sistema: gerenciamento de recursos Oracle Solaris Containers e Oracle Solaris Zones

Parte II Regiões

Esta parte introduz a tecnologia de partição do software do Solaris Zones, que fornece um meio de virtualizar serviços do sistema operacional para criar um ambiente isolado para executar aplicativos. Este isolamento impede que processos executados em uma região monitorem ou afetem processos executados em outras regiões.

Capítulo 16 Introdução ao Solaris Zones

A facilidade do Solaris Zones no Solaris Operating System oferece um ambiente isolado no qual executar aplicativos no sistema. Solaris Zones é um componente do ambiente de recipiente do Solaris.

Este capítulo aborda os seguintes tópicos:

Se você estiver pronto para começar a criar regiões no sistema, passe para o Capítulo 17Configuração de região não global (visão geral).

Visão geral de regiões

A tecnologia de partição do Solaris Zones é usada para virtualizar serviços de sistemas operacionais e oferece um ambiente isolado e seguro para executar aplicativos. Uma região é ambiente de sistema operacional virtualizado, criado dentro de uma única instância do Solaris Operating System. Ao criar uma região, você produz um ambiente de execução de aplicativo em que processos são isolados do resto do sistema. Este isolamento impede que processos executados em uma região monitorem ou afetem processos executados em outras regiões. Mesmo um processo executado com credenciais de superusuário não pode visualizar ou afetar atividades em outras regiões.

Uma região também oferece uma camada abstrata que separa aplicativos dos atributos físicos da máquina em que eles são implantados. Exemplos desses atributos incluem caminhos de dispositivos físicos.

As regiões podem ser usadas em qualquer máquina que execute como mínimo a versão Solaris 10. O limite máximo para o número de regiões em um sistema é 8192. O número de regiões que podem ser hospedadas efetivamente em um único sistema é determinado pelo total de requisitos de recursos do software de aplicativo executado em todas as regiões.

Há dois tipos de modelos de sistema de arquivos raiz de região não global no Solaris 10: raiz esparsa e inteira. O modelo de zona raiz esparsa otimiza o compartilhamento de objetos. O modelo de zona raiz inteira fornece a configurabilidade máxima. Estes conceitos são tratados no Capítulo 18Planejamento e configuração de regiões não globais (tarefas).

Solaris 10 9/10: os produtos que são instalados, chamados de recursos do sistema, são controlados por um recurso de registro automático. Durante a instalação, o usuário fornece credenciais ou registros anonimamente. Quando o sistema for reinicializado, os marcadores de serviço para os novos produtos são carregados para o servidor My Oracle Support. Esse recurso funciona apenas na região global. Consulte o System Administration Guide: Basic Administration para mais informações.

Sobre as regiões com marca

Regiões com marca (BrandZ) fornecem o fluxo para criar containers que contêm conjuntos alternativos de comportamento de executáveis. O termo marca pode se referir a uma ampla gama de ambientes operacionais. Por exemplo, a região não global pode emular os sistema operacional Solaris 8 ou um ambiente operacional como o Linux.

A marca define o ambiente operacional que pode ser instalado na região e determina como o sistema irá se comportar dentro da região, para que o software instalado na região funcione corretamente. Além disso, a marca da região é usada para identificar o tipo de aplicativo correto no momento de iniciar o aplicativo. Todo o gerenciamento da região de marca é feito através de extensões para os comandos padrão da região. A maioria dos procedimentos administrativos são idênticos para todas as regiões.

As seguintes duas marcas são suportadas nas máquinas SPARC executando o sistema operacional Solaris 10 8/07 ou uma versão posterior do Solaris 10:

Outras marcas suportadas no sistema operacional Solaris, incluem:

Embora você possa configurar e instalar regiões com marca em um sistema Solaris confiável, que tenha legendas ativadas, não é possível inicializar regiões com marca na configuração deste sistema.

Quando usar regiões

Regiões são ideais para ambientes que consolidam diversos aplicativos em um único servidor. O custo e a complexidade de gerenciar inúmeras máquinas tornam vantajoso consolidar vários aplicativos em servidores maiores e mais escalonáveis.

A figura abaixo mostra um sistema com quatro regiões. Cada uma das regiões apps, users e work está executando uma carga de trabalho não relacionada com as cargas de trabalho das outras regiões, em uma amostra de ambiente consolidado. Este exemplo ilustra que diferentes versões do mesmo aplicativo podem ser executadas sem conseqüências negativas em diferentes regiões, para atender os requisitos de consolidação. Cada região pode oferecer um conjunto personalizado de serviços.

Figura 16–1 Exemplo de consolidação de servidor de regiões

Diferentes versões do mesmo aplicativo podem ser executadas em diferentes regiões sem conseqüências negativas.

As regiões permitem uma utilização de recursos mais eficiente no sistema. A realocação dinâmica de recursos permitem que recursos não usados possam ser transferidos para outros recipientes, conforme necessário. O isolamento de falhas e segurança significa que aplicativos que se comportam incorretamente não requerem um sistema dedicado e subutilizado. Com o uso de regiões, esses aplicativos podem ser consolidados com outros aplicativos.

As regiões permitem que você delegue algumas funções administrativas enquanto mantém a segurança geral do sistema.

Como funcionam as regiões

Pode-se pensar em uma região não global como uma caixa. Um ou mais aplicativos podem ser executados nesta caixa sem interagirem com o resto do sistema. As regiões do Solaris isolam aplicativos de software ou serviços usando limites flexíveis e definidos pelo software. Aplicativos executados na mesma instância do Solaris Operating System podem então ser gerenciados independentemente um do outro. Assim, diferentes versões do mesmo aplicativo podem ser executados em diferentes regiões, para atender os requisitos de sua configuração.

Um processo atribuído a uma região pode manipular, monitorar e se comunicar diretamente com outros processos que estão atribuídos à mesma região. Os processos não podem executar essas funções com processos atribuídos a outras regiões no sistema ou com processos atribuídos à região. Os processos atribuídos a diferentes regiões podem se comunicar somente através de APIs de rede.

A partir do Solaris 10 8/07, a rede IP pode ser configurada de duas formas diferentes, dependendo de a região estar atribuída a uma instância de IP exclusivo ou de compartilhar o estado e a configuração da camada IP com a região global. Para obter mais informações sobre tipo de IP em regiões, consulte Interfaces de rede de região. Para obter informações sobre configuração, consulte Como configurar a região.

Todo sistema do Solaris contém uma região global. A região global tem uma função dupla. A região global é tanto a região padrão para o sistema como a região usada para o controle administrativo do sistema geral. Todos os processos executados na região global, se não regiões não globais, conhecidas simplesmente como regiões, são criados pelo administrador global.

A região global é a única região a partir da qual uma região não global pode ser configurada, instalada, gerenciada ou desinstalada. Somente a região global é inicializável a partir do hardware do sistema. A administração da infra-estrutura do sistema, como dispositivos físicos, roteamento em uma região de IP compartilhado ou reconfiguração dinâmica (DR), é somente possível na região global. Processos apropriadamente privilegiados executados na região global podem acessar objetos associados a outras regiões.

Processos não privilegiados na região global podem executar operações não permitidas a processos privilegiados em uma região não global. Por exemplo, usuários na região global podem visualizar informações sobre cada processo no sistema. Se esta capacidade apresentar um problema para seu site, você pode restringir acesso à região global.

A cada região, incluindo a região global, é atribuído um nome de região. A região global sempre tem o nome global. Cada região também recebe um identificador numérico exclusivo, que é atribuído pelo sistema quando a região é inicializada. A região global é sempre mapeada para o ID 0. Os nomes de região e os IDs numéricos são tratados em Uso do comando zonecfg .

Cada região também pode ter um nome de nó que é completamente independente do nome de região. O nome de nó é atribuído pelo administrador da região. Para obter mais informações, consulte Nome do nó em região não global.

Cada região tem um caminho para seu diretório raiz que é relacionado ao diretório raiz da região global. Para obter mais informações, consulte Uso do comando zonecfg .

A classe de agendamento para uma região não global é definida como a classe de agendamento para o sistema por padrão. Consulte Classe de agendamento em uma região para uma discussão dos métodos usados para definir a classe de agendamento em uma região.

Você pode usar o priocntl descrito na página do manual priocntl(1) para mover processos em execução para uma classe de agendamento diferente sem alterar a classe de agendamento padrão e sem reinicializar.

Resumo de recursos de região

A tabela abaixo resume as características de regiões globais e não globais.

Tipo de região 

Característica 

Global 

 

  • O sistema atribui o ID 0

  • Fornece uma instância única do kernel do Solaris que é inicializável e executada no sistema

  • Contém uma instalação completa dos pacotes de software de sistema do Solaris

  • Pode conter pacotes de software adicionais ou software, diretórios e arquivos adicionais ou outros dados não instalados através de pacotes

  • Oferece um banco de dados de produto completo e consistente que contém informações sobre todos os componentes de software instalados na região global

  • Armazena informações de configuração específicas somente da região global, como o nome do host da região global e a tabela do sistema de arquivos

  • É a única região que reconhece todos os dispositivos e todos os sistemas de arquivos

  • É a única região com conhecimento da existência e da configuração da região não global

  • É a única região a partir da qual uma região não global pode ser configurada, instalada, gerenciada ou desinstalada.

Não global 

 

  • O sistema atribui um ID de região quando a região é inicializada

  • Compartilha operação no kernel do Solaris inicializado a partir da região global

  • Contém instalado um subconjunto dos pacotes de software completos do Solaris Operating System

  • Contém pacotes de software do Solaris compartilhados a partir da região global

  • Pode conter pacotes de software adicionais instalados não compartilhados a partir da região global

  • Pode conter software, diretórios e arquivos adicionais, e outros dados criados na região não global que não são instalados através de pacotes ou compartilhados a partir da região global

  • Tem um banco de dados de produto completo e consistente que contém informações sobre todos os componentes de software instalados na região, presentes na região não global ou somente leitura compartilhados a partir da região global

  • Não reconhece a existência de quaisquer outras regiões

  • Não pode instalar, gerenciar ou desinstalar outras regiões, inclusive ela mesma

  • Tem informações de configuração específicas somente dessa região não global, como o nome do host da região não global e a tabela do sistema de arquivos

  • Pode ter sua própria configuração de fuso horário

Como regiões não globais são administradas

Um administrador global tem privilégios de superusuário ou a função de administrador principal. Quando conectado à região global, o administrador global pode monitorar e controlar o sistema como um todo.

Uma região não global pode ser administrada por um administrador de região. O administrador global atribuir o perfil de gerenciamento de região ao administrador de região. Os privilégios de um administrador de regiões limitam-se a uma região não global.

Como regiões não globais são criadas

O administrador global usa o comando zonecfg para configurar uma região especificando vários parâmetros para a plataforma virtual da região e o ambiente de aplicativo. A região é em seguida instalada pelo administrador global, que usa o comando de administração de região zoneadm para instalar software no nível de pacotes na hierarquia do sistema de arquivos estabelecida para a região. O administrador global pode efetuar login na região instalada usando o comando zlogin. No primeiro login, a configuração interna para a região é completada. O comando zoneadm é então usado para inicializar a região.

Para obter informações configuração de região, consulte o Capítulo 17Configuração de região não global (visão geral). Para obter informações sobre instalação de região, consulte o Capítulo 19Sobre instalação, parada, clonagem e desinstalação de regiões não globais (visão geral). Para obter informações sobre login em região, consulte o Capítulo 21Login na região não global (visão geral).

Modelo de estado da região global

Uma região não global pode estar em um dos seis estados seguintes:

Configurado

A configuração da região está completa e comprometida no armazenamento. No entanto, esses elementos do ambiente de aplicativo da região que devem ser especificados após a inicialização inicial ainda não estão presentes.

Incompleto

Durante uma operação de instalação ou desinstalação, zoneadm define o estado da região de destino como incompleto. Após a conclusão bem-sucedida da operação, o estado ß definido para o estado correto.

Instalado

A configuração da região é instanciada no sistema. O comando zoneadm é usado para verificar se a configuração pode ser usada com êxito no sistema do Solaris designado. Pacotes são instalados sob o caminho raiz da região. Neste estado, a região não tem plataforma virtual associada.

Preparado

A plataforma virtual para a região é estabelecida. O kernel cria o processo zsched, interfaces de rede são configuradas disponibilizadas para a rede, sistemas de arquivos são montados e dispositivos são configurados. Um ID de região exclusivo é atribuído pelo sistema. Neste estágio, nenhum processo associado à região foi iniciado.

Execução

Processos de usuário associados ao ambiente de aplicativo da região estão em execução. A região entra no estado de execução assim que o primeiro processo de usuário associado ao ambiente de aplicativo (init) é criado.

Desligamento e inoperante

Estes estados são estados de transição que são visíveis enquanto a região está sendo parada. No entanto, a região que não pode desligar por alguma razão irá parar em um destes estados.

O Capítulo 20Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões não globais (tarefas) e a página do manual zoneadm(1M) descrevem como usar o comando zoneadm para iniciar transições entre estes estados.

Tabela 16–1 Comandos que afetam o estado da região

Estado atual da região 

Comandos aplicáveis 

Configurado 

zonecfg -z zonename verify

zonecfg -z zonename commit

zonecfg -z zonename delete

zoneadm -z zonename attach

zoneadm -z zonename verify

zoneadm -z zonename install

zoneadm -z zonename clone

Você pode também usar zonecfg para renomear uma região no estado de configurado ou instalado.

Incompleto 

zoneadm -z zonename uninstall

Instalado 

zoneadm -z zonename ready (opcional)

zoneadm -z zonename boot

zoneadm -z zonename uninstall desinstala do sistema a configuração da região especificada.

zoneadm -z zonename move path

zoneadm -z zonename detach

zonecfg -z zonename podem ser usados para adicionar ou remover uma propriedade de attr, bootargs, capped-memory, dataset, dedicated-cpu, device, fs, ip-type, limitpriv , net, rctl,ou scheduling-class . Você pode também renomear uma região no estado de instalado. Os recursos inherit-pkg-dir não podem ser alterados.

Preparado 

zoneadm -z zonename boot

zoneadm halt e reinicialização do sistema retornam uma região no estado de preparado para o estado de instalado.

zonecfg -z zonename podem ser usados para adicionar ou remover uma propriedade de attr, bootargs, capped-memory, dataset, dedicated-cpu, device, fs, ip-type, limitpriv , net, rctl,ou scheduling-class . Os recursos inherit-pkg-dir não podem ser alterados.

Execução 

zlogin options zonename

zoneadm -z zonename reboot

zoneadm -z zonename halt retorna uma região preparada para o estado de instalada.

zoneadm halt e a reinicialização do sistema retorna uma região no estado de execução para o estado de instalada.

zonecfg -z zonename podem ser usados para adicionar ou remover uma propriedade de attr, bootargs, capped-memory, dataset, dedicated-cpu, device, fs, ip-type, limitpriv , net, rctl,ou scheduling-class . Os recursos zonepath e inherit-pkg-dir não podem ser alterados.


Observação –

Parâmetros alterados através de zonecfg não afetam uma região em execução. A região deve ser reinicializada para as alterações entrarem em vigor.


Características da região não global

Uma região fornece isolamento em quase qualquer nível de granularidade de que você necessita. Uma região não precisa de uma CPU dedicada, de um dispositivo físico ou de uma parte da memória física. Esses recursos podem ser multiplexados entre diversas regiões executadas dentro de um único domínio ou sistema, ou alocados em uma base por região usando as facilidades de gerenciamento de recurso disponíveis no sistema operacional.

Cada região pode oferecer um conjunto personalizado de serviços. Para aplicar isolamento básico de processo, um processo pode ver ou sinalizar somente os processos que existem na mesma região. A comunicação básica entre regiões é realizada dando-se a cada região conectividade de rede IIP. Um aplicativo executado em uma região não pode observar o tráfego de rede de outra região. Este isolamento é mantido mesmo através de fluxos respectivos de percursos de pacotes através da mesma interface física.

Cada região recebe uma parte da hierarquia do sistema de arquivos. Uma vez que cada região é confinada a sua sub-árvore da hierarquia do sistema de arquivos, uma carga de trabalho em execução em uma determinada região não pode acessar os dados em disco de outra carga de trabalho em execução em uma região diferente.

Arquivos usados por serviços de identificação residem dentro de uma vista do sistema de arquivos raiz da região. Assim, serviços de identificação em regiões diferentes são isolados uns dos outros e os serviços podem ser configurados diferentemente.

Uso das facilidade do gerenciamento de recurso com regiões não globais

Se usar as facilidades do gerenciamento de recurso, você deve alinhar os limites dos controles de gerenciamento de recurso com os das regiões. Esse alinhamento cria um modelo mais completo de uma máquina virtual, onde acesso a espaço de nome, isolamento de segurança e uso de recursos são controlados.

Quaisquer requisitos especiais para o uso de várias facilidades de gerenciamento de recurso com regiões são tratados em capítulos individuais deste manual que documentam essas facilidades.

Recursos oferecidos por regiões não globais

Regiões não globais oferece as seguintes facilidades:

Segurança

Quando o processo foi colocado em uma região diferente da região global, nem o processo nem qualquer um de seus filhos subseqüentes podem alterar regiões.

Serviços de rede podem ser executados em uma região. Ao executar serviços de rede em uma região, você limita o dano possível no caso de uma violação de segurança. Um intruso que explore com êxito uma falha de segurança em software executado dentro de uma região é confinado ao conjunto restrito de ações possíveis dentro dessa região. Os privilégios disponíveis dentro de uma região são um subconjunto dos disponíveis no sistema como um todo.

Isolamento

As regiões permitem a implantação de vários aplicativos na mesma máquina, mesmo se esses aplicativos operarem em diferentes domínios de confiança, requererem acesso exclusivo a um recurso global ou apresentem dificuldades com configurações globais. Por exemplo, vários aplicativos em execução em diferentes regiões com IP compartilhado no mesmo sistema podem se vincular à mesma porta da rede usando os diferentes endereços IP associados a cada região ou usando o endereço curinga. Os aplicativos também são impedidos de monitorarem ou interceptarem o tráfego de rede uns dos outros, dados do sistema de arquivos ou atividades de processo.

Isolamento de rede

Se uma região precisar ser isolada na camada IP na rede, por exemplo sendo conectada a diferentes VLANs ou diferentes LANs da região global e outras regiões não globais, por motivos de segurança a região poderá ter um IP exclusivo. A região de IP exclusivo pode ser usada para consolidar aplicativos que devem se comunicar em sub-redes diferentes que estão em VLANs ou LANs diferentes.

As regiões também podem ser configuradas como regiões de IP compartilhado. Essas regiões se conectam com as mesmas VLANs ou LANs como a região global e compartilham a configuração de roteamento de IP com a região global. Regiões com IP compartilhado têm endereços IP separados, mas compartilham as outras partes do IP.

Virtualização

As regiões fornecem um ambiente virtualizado que pode ocultar de outros aplicativos detalhes como dispositivos físicos e o endereço IP primário do sistema e o nome do host. O mesmo ambiente de aplicativo pode ser mantido em diferentes máquinas físicas. O ambiente virtualizado permite a administração separada de cada região. As ações tomadas por um administrador de região em uma região não global não afetam o resto do sistema.

Granularidade

Uma região pode fornecer isolamento em quase qualquer nível de granularidade. Para obter mais informações, consulte Características da região não global.

Ambiente

As regiões não alteram o ambiente no qual aplicativos são executados, exceto quando necessário para atingir objetivos de segurança e isolamento. As regiões não apresentam uma nova API ou ABI a cujas portas os aplicativos devem ser conectados. Em vez disso, as regiões fornecem as interfaces e o ambiente de aplicativo padrão do Solaris, com algumas restrições. As restrições afetam primeiramente aplicativos que tentam executar operações privilegiadas.

Aplicativos na região global são executados sem modificação, estejam regiões adicionais configuradas ou não.

Configuração de regiões no sistema (mapa de tarefas)

A tabela abaixo fornece uma visão geral básica das tarefas que estão envolvidas na configuração de regiões no sistema pela primeira vez.

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Identificar os aplicativos que você gostaria de executar em regiões. 

Revisar os aplicativos em execução no sistema: 

  • Determinar quais aplicativos são cruciais para seus objetivos comerciais.

  • Avaliar as necessidades de sistema dos aplicativos que você está executando.

Consultar seus objetivos comerciais e a documentação do sistema, se necessário. 

Determinar quantas regiões devem ser configuradas. 

Avaliar: 

  • Os requisitos de desempenho dos aplicativos que você pretende executar dentro de cada região.

  • A disponibilidade do espaço livre em disco de 100 MB recomendado por região a ser instalada

 

Consulte Avaliação da configuração atual do sistema.

Determinar se você usará grupos de recursos com a região para criar um recipiente. 

Se também estiver usando facilidades de gerenciamento de recursos no sistema, determine como alinhar as regiões com os limites de gerenciamento de recursos. Configurar grupos de recursos antes de configurar regiões. 

A partir da versão Solaris 10 8/07, observe que você pode adicionar rapidamente controles de recursos de região geral e a funcionalidade de grupo a uma região usando as propriedades de zonecfg.

Consulte Como configurar a região e o Capítulo 13Criação e administração de grupos de recursos (tarefas).

Desempenhar as tarefas de pré-configuração. 

Determinar o nome da região e o caminho da região. Determinar se a região será uma região com IP compartilhado ou uma região com IP exclusivo, e obter endereços IP ou o nome do link de dados. Determinar os sistemas de arquivos e os dispositivos necessários para cada região. Determinar a classe de agendamento para a região. Determina o conjunto de privilégios aos quais se limitem os processos no interior da região, se o conjunto padrão não for suficiente. Observe que algumas definições de zonecfg adicionam automaticamente os privilégios. Por exemplo, ip-type=exclusive adiciona automaticamente vários privilégios necessários para configurar e gerenciar pilhas de rede.

Para obter informações sobre o nome e o caminho da região, tipos de IP, endereços IP, sistemas de arquivos, dispositivos, classe de agendamento e privilégios, consulte o Capítulo 17Configuração de região não global (visão geral) e Avaliação da configuração atual do sistema. Para uma lista de privilégios padrão e privilégios que podem ser configurados em uma região não global, consulte Privilégios em uma região não global. Para obter informações sobre a disponibilidade do recurso IP, consulte Conexão à rede em regiões não globais com IP compartilhado e Solaris 10 8/07: conexão à rede em regiões não globais com IP exclusivo.

Desenvolver configurações. 

Configurar regiões não globais. 

Consulte Configuração, verificação e comprometimento de uma região e a página do manual zonecfg(1M).

Como administrador global, verificar e instalar regiões configuradas. 

As regiões devem ser verificadas e instaladas antes do login. 

Consulte o Capítulo 19Sobre instalação, parada, clonagem e desinstalação de regiões não globais (visão geral) e o Capítulo 20Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões não globais (tarefas).

Como administrador global, efetuar login em cada região não global usando o comando zlogin com a opção -C ou colocar o arquivo sysidcfg no diretório /etc da região.

 

Consulte o Capítulo 21Login na região não global (visão geral) e o Capítulo 22Login em regiões não globais (tarefas).

Como administrador global, inicializar a região não global. 

Inicializar cada região para colocar a região no estado de execução. 

Consulte o Capítulo 19Sobre instalação, parada, clonagem e desinstalação de regiões não globais (visão geral) e o Capítulo 20Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões não globais (tarefas).

Preparar a nova região para uso de produção. 

Crie contas do usuário, adicione software adicional e personalize a configuração da região. 

Consulte a documentação que você usa para configurar uma máquina recém-instalada. Considerações especiais aplicáveis ao ambiente das regiões são abordadas neste guia. 

Capítulo 17 Configuração de região não global (visão geral)

Este capítulo apresenta uma introdução à configuração de uma região global.

Os tópicos a seguir são tratados neste capítulo:

Após se informar sobre configuração de região, vá para o Capítulo 18Planejamento e configuração de regiões não globais (tarefas) para configurar regiões não globais para instalação em seu sistema.

Para obter informações sobre a configuração de região com marca lx, consulte o Capítulo 32Planejamento da configuração da região com marca lx (visão geral) e o Capítulo 33Configuração da região com marca lx (tarefas).

O que há de novo neste capítulo?

Solaris 10 6/06: Foi adicionado suporte ao sistema de arquivos ZFS, incluindo a capacidade de adicionar um recurso de conjunto de dados em uma região não global nativa. Para obter mais informações, consulte Propriedades de tipo de recursos.

Solaris 10 11/06: Foi adicionado suporte a privilégios configuráveis. Consulte Solaris 10 11/06 e versões posteriores: Privilégios configuráveis.

Solaris 10 8/07: Suporte para os seguintes recursos foi adicionado ao comando zonecfg:

Solaris 10 10/08: A propriedade defrouter foi adicionada ao recurso net no utilitário zonecfg para regiões não globais com IP compartilhado. Você pode definir o roteador padrão da interface de rede neste procedimento.

Para obter uma lista completa dos novos recursos do Solaris 10 e uma descrição das versões do Solaris, consulte Novidades no Oracle Solaris 10 9/10.

Sobre recursos em regiões

Uma região que inclui funções de gerenciamento de recursos é chamada de recipiente. Os recursos que podem ser controlados em um recipiente incluem os seguintes:

Processo de configuração de pré-instalação

Antes de poder instalar uma região não global e usá-la no sistema, a região deve ser configurada.

O comando zonecfg é usado para criar a configuração e para determinar se os recursos e as propriedades especificados são válidos em um sistema hipotético. A verificação realizada por zonecfg para uma dada configuração examina o seguinte:

Para obter mais informações sobre o comando zonecfg, consulte a página do manual zonecfg(1M).

Componentes de região

Esta seção aborda os componentes de região necessários e opcionais que podem ser configurados. Informações adicionais são fornecidas em Dados de configuração de região.

Nome e caminho de região

É necessário escolher um nome e um caminho para a região.

Inicialização automática de região

A configuração da propriedade autoboot determina se a região é inicializada automaticamente quando uma região global é inicializada. Os serviços de região svc:/system/zones:default também devem ser ativados.

Associação de grupo de recursos

Se você configurou grupos de recursos no sistema como descrito no Capítulo 13Criação e administração de grupos de recursos (tarefas), pode usar a propriedade pool para associar a região a um dos grupos de recursos ao configurar a região.

A partir da versão Solaris 10 8/07, se grupos de recursos não estiverem configurados, você ainda pode especificar que um subconjunto dos processadores do sistema seja dedicado a uma região não global quando estiver em execução ao usar o recurso dedicated-cpu. O sistema criará dinamicamente um grupo temporário para uso enquanto a região estiver em execução. Com a especificação através de zonecfg, as configurações de pool se propagam durante as migrações.


Observação –

Uma configuração de região que use um grupo persistente definido através da propriedade pool é incompatível com um grupo temporário configurado através do recurso dedicated-cpu. Você pode definir somente uma destas duas propriedades.


Solaris 10 8/07: recurso dedicated-cpu

O recurso dedicated-cpu especifica que um subconjunto dos processadores do sistema devem ser dedicados a uma região não global enquanto estiver em execução. Quando a região for inicializada, o sistema criará dinamicamente um grupo temporário para uso enquanto a região estiver em execução.

Com a especificação em zonecfg, as configurações de pool se propagam durante as migrações.

O recurso dedicated-cpu define limites para ncpus e, opcionalmente, para importance.

ncpus

Especifique o número de CPUs ou especifique um intervalo, como 2 – 4 CPUs. Se você especificar um intervalo porque deseja um comportamento dinâmico do grupo de recursos, faça também o seguinte:

importance

Se estiver usando um intervalo de para obter o comportamento dinâmico, defina também a propriedade importance. A propriedade importance, que é opcional, define a importância relativa do grupo. Esta propriedade é necessária somente quando você especifica um intervalo para ncpus e usa grupos de recursos dinâmicos gerenciados por poold. Se poold não estiver em execução, importance será ignorado. Se poold estiver em execução e importance não estiver definido, importance assumirá 1 como padrão. Para obter mais informações, consulte Restrição da propriedade pool.importance.


Observação –

O recurso capped-cpu e o recurso dedicated-cpu são incompatíveis. O controle de recursos cpu-shares rctl e o recurso dedicated-cpu são incompatíveis.


Solaris 10 5/08: recurso capped-cpu

O recurso capped-cpu oferece um limite absoluto na quantidade de recursos da CPU que podem ser consumidos por um projeto ou uma região. Quando usado em conjunto com conjuntos de processadores, os caps de CPU limitam o uso da CPU dentro de um conjunto. O recurso capped-cpu possui uma única propriedade ncpus que é um decimal positivo com dois dígitos à direita do decimal. Esta propriedade corresponde a unidades de CPUs. O recurso não aceita um intervalo. O recurso não aceita um número decimal. Ao especificar ncpus, um valor 1 significa 100% de uma CPU. Um valor 1,25 significa 125% pois 100% corresponde a uma CPU completa no sistema.


Observação –

O recurso capped-cpu e o recurso dedicated-cpu são incompatíveis.


Classe de agendamento em uma região

Você pode usar o fair share scheduler (FSS) para controlar a alocação dos recursos de CPU disponíveis entre regiões, com base na importância das cargas de trabalho na região. Essa importância da carga de trabalho é expressa pelo número de compartilhamentos de recursos de CPU que você atribui a cada região. Mesmo que não esteja usando o FSS para gerenciar alocação de recursos de CPU entre regiões, você pode definir a classe de agendamento da região para usar o FSS, de modo que possa definir compartilhamentos em projetos dentro da região.

Quando você define explicitamente a propriedade cpu-shares, o fair share scheduler (FSS) é usado como a classe de agendamento para essa região. No entanto, a forma preferida de usar o FSS neste caso é definir o FSS para ser a classe de agendamento padrão do sistema com o comando dispadmin. Desta forma todas as regiões irão se beneficiar de um compartilhamento justo dos recursos de CPU do sistema. Se cpu-shares não estiver definido para uma região, a região usará a classe de agendamento padrão do sistema. As ações a seguir definem a classe de agendamento para uma região:

Observe que você pode usar o priocntl descrito na página do manual priocntl(1) para mover processos em execução para uma classe de agendamento diferente sem alterar a classe de agendamento padrão e sem reinicializar.

Solaris 10 8/07: controle da memória física e o recurso capped-memory

O recurso capped-memory define limites para a memória física, de permuta e bloqueada. Cada limite é opcional, mas pelo menos um deve ser definido.


Observação –

Os aplicativos geralmente não bloqueiam significativas quantidades de memória, mas você pode decidir definir a memória bloqueada caso os aplicativos da região bloqueiem memória. Se a segurança da região for preocupante, você também pode optar por definir o limite de memória bloqueada como 10 por cento da memória física do sistema ou 10 por cento do limite de memória física da região.


Para obter mais informações, consulte o Capítulo 10Controle da memória física usando o resource capping daemon (visão geral), Capítulo 11Administração do resource capping daemon (tarefas) e Como configurar a região. Para definir provisoriamente o limite de recurso de uma região, consulte Como especificar um limite de recurso provisório de uma região.

Interfaces de rede de região

Interfaces de rede de região configuradas pelo comando zonecfg para fornecer conectividade de rede serão configuradas automaticamente e colocadas na região quando esta for inicializada.

A camada Internet Protocol (IP) aceita e entrega pacotes para a rede. Esta camada inclui roteamento de IP, o Address Resolution Protocol (ARP), a arquitetura de segurança IP (IPsec) e filtro de IP.

Há dois tipos de IP disponíveis para regiões não globais são IP compartilhado e IP exclusivo. A região com IP compartilhado compartilha a interface de rede e a região com IP exclusivo deve ter uma interface de rede dedicada.

Para obter informações sobre recursos de IP em cada tipo, consulte Conexão à rede em regiões não globais com IP compartilhado e Solaris 10 8/07: conexão à rede em regiões não globais com IP exclusivo.

Regiões não globais com IP compartilhado

A região com IP compartilhado é o tipo padrão. A região deve ter um ou mais endereços IP dedicados. Uma região com IP compartilhado compartilha a configuração da camada IP e o estado com a região global. A região deve usar a instância de IP compartilhado se ambos que se segue for verdadeiro:

Regiões com IP compartilhado recebem um ou mais endereços IP usando-se o comando zonecfg . Os nomes do link de dados devem também ser configurados na região global.

Esses endereços são associados a interfaces de rede lógica. O comando ifconfig pode ser usado a partir da região global para adicionar ou remover interfaces lógicas em uma região em execução. Para obter mais informações, consulte Interfaces de rede com IP compartilhado.

Solaris 10 8/07: regiões não globais com IP exclusivo

A funcionalidade total no nível de IP é uma região com IP exclusivo.

Uma região com IP exclusivo tem seu próprio estado relacionado a IP.

Isto inclui a capacidade de usar os seguintes recursos em uma região com IP exclusivo:

Uma região com IP exclusivo recebe seu pr≤prio conjunto de links de dados usando-se o comando zonecfg. A região recebe um nome de link de dados como xge0 , e1000g1, ou bge32001, usando-se a propriedadephysical do recurso net. A propriedade address do recurso net não é definida.

Observe que o link de dados atribuído permite que o comando snoop seja usado.

O comando dladm pode ser usado com o subcomando show-linkprop para mostrar a atribuição de links de dados a regiões com IP exclusivo em execução. O comando dladm pode ser usado com o subcomando set-linkprop para atribuir links de dados adicionais a regiões em execução. Para exemplos de uso, consulte Solaris 10 8/07: administração de links de dados em regiões não globais com IP exclusivo.

No interior de uma região com IP exclusivo em execução, o comando ifconfig pode ser usado para configurar IP, que inclui a capacidade de adicionar ou remover interfaces lógicas. A configuração de IP em uma região pode ser definida da mesma forma que para a região global, usando-se o sysidtools descrito em sysidcfg(4).


Observação –

A configuração de IP de uma região com IP exclusivo pode somente ser visualizada a partir da região global usando-se o comando zlogin. Segue-se um exemplo.


global# zlogin zone1 ifconfig -a

Diferenças de segurança entre regiões não globais com IP compartilhado e IP exclusivo

Em uma região com IP compartilhado, aplicativos na região, inclusive o superusuário, não podem enviar pacotes com endereços IP de origem que não sejam os atribuídos à região através do utilitário zonecfg. Este tipo de região não tem acesso para enviar e receber pacotes de link de dados arbitrário (camada 2).

Para uma região com IP exclusivo, zonecfg em vez disso concede à região o link de dados especificado inteiro. Como resultado, o superusuário em uma região com IP exclusivo pode enviar pacotes spoof nesses links de dados, assim como isso pode ser feito na região global.

Uso de regiões não globais com IP compartilhado e IP exclusivo ao mesmo tempo

As regiões com IP compartilhado sempre compartilham a camada IP com a região global, e as regiões com IP exclusivo sempre têm sua própria instância na camada IP. As regiões com IP compartilhado e as regiões com IP exclusivo pode ser usadas na mesma máquina.

Sistemas de arquivos montados em regiões

Geralmente, os sistemas de arquivos montados em uma região incluem o seguinte:

Isso pode incluir, por exemplo, os seguintes sistemas de arquivos:

Determinadas restrições são colocadas em montagens executadas a partir do ambiente do aplicativo. Essas restrições impedem que o administrador de regiões negue serviços ao resto do sistema, de outra forma exercendo impacto negativo sobre outras regiões.

Há restrições de segurança associadas à montagem de determinados sistemas de arquivos a partir de uma região. Outros sistemas de arquivos expõem comportamento especial quando montados em uma região. Para obter mais informações, consulte Sistemas de arquivos e regiões não globais.

Dispositivos configurados em regiões

O comando zonecfg usa um sistema de coincidência de regras para especificar quais dispositivos devem aparecer em uma determinada região. Os dispositivos que atendem a uma das regras são incluídos no sistema de arquivos /dev da região. Para obter mais informações, consulte Como configurar a região.

Host ID em regiões

Você pode configurar uma propriedade hostid para uma região não global diferente a partir do hostid da região global. Isso seria feito se uma máquina física fosse consolidada em uma região utilizando a capacidade física para virtual. Os aplicativos, agora dentro da região, podem depender do hostid original e não seria possível atualizar a configuração do aplicativo. Consulte Tipos de recurso e propriedade para mais informações.

Definição de controles de recursos de região geral

O administrador global pode definir controles de recursos de região geral privilegiados para uma região. Os controles de recursos gerais de região limitam o uso total de recursos de todas as entidades de processamento dentro de uma região.

Esses limites são especificados para regiões globais e não globais usando-se o comando zonecfg. Consulte Como configurar a região.

A partir da versão Solaris 10 8/07, o método preferido, mais simples, para definir o controle de recurso de região geral é usar o nome da propriedades em vez do recurso rctl.

Solaris 10 5/08: O controle de recursos zone.cpu-cap define um limite absoluto na quantidade de recursos da CPU que podem ser consumidos por uma região. Um valor 100 significa 100% de uma CPU como a definição project.cpu-cap. Um valor 125 é 125% pois 100% corresponde a uma CPU completa no sistema durante o uso de caps de CPU.


Observação –

Ao definir o recurso capped-cpu, você pode usar um número decimal para a unidade. O valor se correlaciona ao controle de recursos zone.capped-cpu, mas a definição é diminuída por 100. A definição 1 é equivalente a uma definição 100 para o controle de recursos.


O controle de recurso zone.cpu-shares define um limite para o número de compartilhamentos de CPU do fair share scheduler (FSS) para uma região. Os compartilhamentos de CPU são primeiro alocados para a região e, em seguida, subdivididos entre projetos dentro da região como especificado nas entradas project.cpu-shares. Para obter mais informações, consulte Uso do fair share scheduler em um sistema do Solaris com regiões instaladas. O nome da propriedade global para este controle é cpu-shares.

O controle de recurso zone.max-locked-memory limita a quantidade de memória física bloqueada disponível para uma região. A alocação do recurso de memória entre projetos dentro da região pode ser controlada usando-se o controle de recurso project.max-locked-memory. Para obter mais informações, consulte a Tabela 6–1

O controle de recurso zone.max-lwps aprimora o isolamento do recurso impedindo que demasiadas LWPs em uma região afetem outras regiões. A alocação do recurso LWP entre projetos dentro da região pode ser controlada usando-se o controle de recurso project.max-lwps. Para obter mais informações, consulte a Tabela 6–1 O nome da propriedade global para este controle é max-lwps.

Os controles de recurso zone.max-msg-ids, zone.max-sem-ids , zone.max-shm-ids e zone.max-shm-memory são usados para limitar os recursos V de sistema usados por todos os processos dentro de uma região. A alocação de recursos V de sistema entre projetos dentro da região pode ser controlada usando-se as versões de projeto desses controles de recursos. Os nomes da propriedade global para esses controles são max-msg-ids, max-sem-ids, max-shm-ids e max-shm-memory.

O controle de recurso zone.max-swap limita permuta consumida por mapeamentos de espaço de endereço de processos do usuário e montagens tmpfs dentro de uma região. A saída de prstat -Z exibe uma coluna SWAP. A permuta relatada é a permuta total consumida pelos processos da região e pelas montagens tmpfs. Esse valor auxiliar na monitoração da permuta reservada por região, que pode ser usada para escolher uma configuração de zone.max-swap apropriada.

Tabela 17–1 Controles de recursos gerais de região

Nome do controle 

Nome da propriedade global 

Descrição 

Unidade padrão 

Valor usado para 

zone.cpu-cap

 

Solaris 10 5/08: Limite absoluto na quantidade de recursos de CPU dessa região.

Quantidade (número de CPUs), expressa como uma porcentagem 


Observação –

Ao definir o recurso capped-cpu, você pode usar um número decimal para a unidade.


 

zone.cpu-shares

cpu-shares

Número de partilhas de CPU do fair share scheduler (FSS) para esta região. 

Quantidade (compartilhamentos) 

 

zone.max-locked-memory

 

Quantidade total de memória física bloqueada disponível para uma região. 

Se priv_proc_lock_memory for atribuído a uma região, configure também este controle de recurso para impedir que a região bloqueie a memória inteira.

Tamanho (bytes) 

propriedade locked de capped-memory.

zone.max-lwps

max-lwps

Número máximo de LWPs disponíveis simultaneamente para esta região. 

Quantidade (LWPs) 

 

zone.max-msg-ids

max-msg-ids

Número máximo de IDs de fila de mensagens permitido para esta região. 

Quantidade (IDs de fila de mensagens) 

 

zone.max-sem-ids

max-sem-ids

Número máximo de IDs de semáforo permitido para esta região. 

Quantidade (IDs de semáforo) 

 

zone.max-shm-ids

max-shm-ids

Número máximo de IDs de memória compartilhada permitido para esta região. 

Quantidade (IDs de memória compartilhada) 

 

zone.max-shm-memory

max-shm-memory

Quantidade total de memória compartilhada V de sistema para esta região. 

Tamanho (bytes) 

 

zone.max-swap

 

Quantidade total de permuta que pode ser consumida por mapeamentos de espaço de endereço de processamento de usuário e por montagens tmpfs para esta região.

Tamanho (bytes) 

propriedade swap de capped-memory

Esses limites podem ser especificados para processos em execução usando-se o comando prctl . Um exemplo é fornecido em Como definir compartilhamentos FSS na região global usando o comando prctl. Limites especificados através do comando prctl não são persistentes. Os limites estão em vigor somente até o sistema ser reinicializado.

Solaris 10 11/06 e versões posteriores: Privilégios configuráveis

Quando uma região é inicializada, um conjunto padrão de privilégios safe é incluído na configuração. Esses privilégios são considerados seguros porque eles impedem que um processo privilegiado na região afete processos em outras regiões não globais no sistema ou na região global. Você também pode usar o comando zonecfg para fazer o seguinte:


Observação –

Há alguns privilégios que não podem ser removidos do conjunto de privilégios padrão da região, e também há alguns privilégios que não podem ser adicionados ao conjunto neste momento.


Para obter mais informações, consulte Privilégios em uma região não global, Como configurar a região e privileges(5).

Inclusão de comentário para uma região

Você também pode adicionar um comentário para uma região usando o tipo de recurso attr. Para obter mais informações, consulte Como configurar a região.

Uso do comando zonecfg

O comando zonecfg, que é descrito na página do manual zonecfg(1M), é usado para configurar uma região não global. Na versão Solaris 10 8/07, este comando também pode ser usado para especificar persistentemente as configurações de gerenciamento de recursos para a região global.

O comando zonecfg pode ser usado no modo interativo, no modo linha de comando ou no modo arquivo de comando. As seguintes operações podem ser executadas usando-se este comando:

O prompt zonecfg é da seguinte forma:


zonecfg:zonename>

Quando você configura um tipo de recurso específico, como um sistema de arquivos, esse tipo de recurso também é incluído no prompt:


zonecfg:zonename:fs>

Para obter mais informações, incluindo procedimentos que mostram como usar os vários componentes de zonecfg descritos neste capítulo, consulte o Capítulo 18Planejamento e configuração de regiões não globais (tarefas).

Modos de zonecfg

O conceito de um escopo é usado para a interface do usuário. O escopo pode ser global ou específico do recurso. O escopo padrão é global.

No escopo global, o subcomando add e o subcomando select são usados para selecionar um recurso específico. O escopo depois se altera para o do tipo de recurso.

O escopo depois reverte para global.

Determinados subcomandos, como add, remove e set, têm semânticas diferentes em cada escopo.

Modo interativo de zonecfg

No modo interativo, os subcomandos a seguir têm suporte. Para obter informações detalhadas sobre semântica e opções usadas com os subcomandos, consulte a página do manual zonecfg(1M) para opções. Para qualquer subcomando que possa resultar em ações destrutivas ou em perda de trabalho, o sistema solicita a confirmação do usuário antes de prosseguir. Você pode usar a opção -F (forçar) para ignorar esta confirmação.

help

Imprime ajuda geral ou exibe ajuda sobre um determinado recurso.


zonecfg:my-zone:inherit-pkg-dir> help
create

Comece a definir a configuração de uma memória para a nova região especificada para um destes propósitos:

  • Aplicar as configurações padrão da a uma nova configuração. Este método é o padrão.

  • Com a opção -t template, para criar uma configuração que é idêntica ao modelo especificado. O nome da região é alterado do nome do modelo para o novo nome da região.

  • Com a opção -F, para substituir uma configuração existente.

  • Com a opção -b, para criar uma configuração em branco em que nada é definido.

export

Imprime a configuração em saída padrão, ou no arquivo de saída especificado, em uma forma que pode ser usada em um arquivo de comando.

add

No escopo global, adicione o tipo de recurso especificado para a configuração.

No escopo de recurso, adicione uma propriedade do nome dado com o valor dado.

Para obter mais informações, consulte Como configurar a região e a página do manual zonecfg(1M).

set

Define um nome de propriedade dado como o valor de propriedade dado. Observe que algumas propriedades, como zonepath, são globais, enquanto outras são específicas do recurso. Assim, este comando é aplicável nos escopos global e de recurso.

select

Aplicável somente no escopo global. Selecione o recurso do tipo dado que coincida com os critérios do par de valores nome-propriedade de uma dada propriedade para modificação. O escopo é alterado para esse tipo de recurso. É necessário especificar um número suficiente de pares nome-valor da propriedade para o recurso ser identificado com exclusividade.

clear

Solaris 10 8/07: Limpa o valor para configurações opcionais. Configurações necessárias não podem ser limpas. No entanto, algumas configurações necessárias podem ser alteradas pela atribuição de um novo valor.

remove

No escopo global, remove o tipo de recurso especificado. É necessário especificar um número suficiente de pares nome-valor da propriedade para o tipo de recurso ser identificado com exclusividade. Se nenhum par nome-valor da propriedade for especificado, todas as instâncias serão removidas. Se existir mais de uma, será necessária uma confirmação, a não ser que a opção -F seja usada.

No escopo de recurso, remova do recurso atual o valor nome-propriedade especificado da propriedade.

end

Aplicável somente no escopo de recurso. Finaliza a especificação do recurso.

O comando zonecfg verifica a seguir se o recurso atual está totalmente especificado.

  • Se o recurso estiver totalmente especificado, ele será adicionado à configuração na memória e o escopo irá reverter para global.

  • Se a especificação estiver incompleta, o sistema exibirá uma mensagem de erro que descreve o que é necessário fazer.

cancel

Aplicável somente no escopo de recurso. Finaliza a especificação do recurso e redefine o escopo como global. Quaisquer recursos especificados parcialmente não serão retidos.

delete

Destrói a configuração especificada. Exclui a configuração da memória e do armazenamento. É necessário usar a opção -F (forçar) com delete.


Cuidado – Cuidado –

Esta ação é instantânea. Nenhum comprometimento é necessário, e uma região excluída não pode ser revertida.


info

Exibe informações sobre a configuração atual ou as propriedades de recurso global zonepath, autoboot e pool. Se um tipo de recurso estiver especificado, exibe informações somente sobre recursos desse tipo. No escopo de recurso, este subcomando se aplica somente ao recurso que está sendo adicionado ou modificado.

verify

Verifica a correção da configuração atual. Assegura que todos os recursos tenham todas as propriedades necessárias especificadas.

commit

Envia a configuração atual da memória para o armazenamento. Até a configuração na memória ser enviada, alterações podem ser removidas com o subcomando revert. É necessário que uma configuração seja enviada para ser usada pelo zoneadm. Há uma tentativa automática desta operação quando você conclui uma sessão zonecfg. Uma vez que somente uma configuração correta pode ser comprometida, a operação de comprometimento executa automaticamente uma verificação.

revert

Reverte a configuração para o último estado de comprometido.

exit

Sai da sessão zonecfg. Você pode usar a opção -F (forçar) com exit.

Há uma tentativa automática de commit, se necessário. Observe que um caractere EOF também pode ser usado para sair da sessão.

Modo de comando de arquivo zonecfg

No modo de comando de arquivo, a entrada é tomada de um arquivo. O subcomando export descrito em Modo interativo de zonecfg é usado para produzir este arquivo. A configuração pode ser impressa na saída padrão, ou a opção -f pode ser usada para especificar um arquivo de saída.

Dados de configuração de região

Os dados de configuração da região estão formados por dois tipos de entidades, recursos e propriedades. Cada recurso tem um tipo, e cada recurso também tem um conjunto ou mais de propriedades. As propriedades têm nomes e valores. O conjunto de propriedades é dependente do tipo de recurso.

Tipos de recurso e propriedade

Os tipos de recurso e propriedade são descritos como a seguir:

Nome da região

O nome da região identifica a região para o utilitário de configuração. As regras seguintes aplicam-se a nomes de regiões:

  • Cada região deve ter um nome exclusivo.

  • Um nome de região diferencia maiúsculas de minúsculas.

  • Um nome de região deve começar com um caractere alfanumérico.

    O nome pode conter caracteres alfanuméricos, barras inferiores (_), hifens (-) e pontos (.).

  • O nome não pode ter mais de 64 caracteres.

  • O nome global e todos os nomes que começam com SUNW são reservados e não podem ser usados.

zonepath

A propriedade zonepath é o caminho que contém a raiz da região. Cada região possui um diretório raiz que reside no sistema de arquivos da região global sob sua zonepath. No momento da instalação da região, a hierarquia de diretório zonepath será criada com o proprietário e modo apropriados.. O diretório zonepath é exigido para pertencer a raiz com o modo700.

O caminho para a raiz da região global é um nível inferior. O diretório raiz da região tem as mesmas posses e permissões que o diretório raiz ( /) na região global. O diretório da região deve ser pertencente a root com o modo 755. Esses diretórios são criados automaticamente com as permissões corretas e não requerem verificação pelo administrador de regiões. Esta hierarquia garante que usuários não privilegiados na região global não atravessem um sistema de arquivos da região não global.

Caminho 

Descrição 

/home/export/my-zone

zonecfg zonepath

/home/export/my-zone/root

Raiz da região 

/home/export/my-zone/dev

Dispositivos criados para a região 

Consulte Atravessamento de sistemas de arquivos para mais discussões sobre esta questão.


Observação –

Consulte Solaris 10 6/06, Solaris 10 11/06, Solaris 10 8/07 e Solaris 10 5/08: não colocar o sistema de arquivos raiz de uma região global no ZFS para restrições de ZFS nestas versões.


autoboot

Se esta propriedade estiver definida para verdadeira, a região será inicializada automaticamente quando a região global for inicializada. Observe que se o serviço de regiões svc:/system/zones:default estiver desativado, a região não será inicializada automaticamente, independentemente da configuração desta propriedade. Você pode ativar o serviço de regiões com o comando svcadm descrito na página do manual svcadm(1M):


global# svcadm enable zones
bootargs

Solaris 10 8/07: Esta propriedade é usada para definir um argumento de inicialização para a zona. O argumento de inicialização é aplicado, a menos que seja ignorada pelos comando reboot, zoneadm boot ou zoneadm reboot. Consulte Solaris 10 8/07: argumentos de inicialização de região.

pool

Esta propriedade é usada para associar a região a um grupo de recursos no sistema. Várias regiões podem compartilhar os recursos de um grupo. Consulte também Solaris 10 8/07: recurso dedicated-cpu.

limitpriv

Solaris 10 11/06 e posterior: Esta propriedade é usada para especificar uma máscara de privilégio diferente da padrão. Consulte Privilégios em uma região não global.

Privilégios são adicionados especificando-se o nome do privilégio, com ou sem o primeiro priv_. Privilégios são excluídos precedendo-se o nome com um traço (-) ou um sinal de exclamação (!). Os valores de um privilégio são separados por vírgulas e colocados entre aspas ().

Como descrito em priv_str_to_set(3C), os conjuntos de privilégios especiais de none, all e basic expandem-se para as definições normais. Uma vez que a configuração de região deriva da região global, o conjunto de privilégios especiais zone não pode ser usado. Visto que um uso comum é alterar o conjunto de privilégios padrão adicionando ou removendo determinados privilégios, o conjunto especial default mapeia para o padrão, conjunto de privilégios. Quando default aparece no início da propriedade limitpriv, ele expande-se para o conjunto padrão.

A entrada seguinte adicionar a capacidade para usar programas do DTrace que somente requerem os privilégios dtrace_proc e dtrace_user na região:


global# zonecfg -z userzone
zonecfg:userzone> set limitpriv="default,dtrace_proc,dtrace_user"

Se o conjunto de privilégios da região contiver um privilégio não permitido, não tiver um privilégio necessário ou incluir um privilégio desconhecido, uma tentativa de verificação, pronto ou inicialização da região irá falhar com uma mensagem de erro.

scheduling-class

Solaris 10 8/07: Esta propriedade define a classe de agendamento para a região. Para obter informações adicionais e dicas, consulte Classe de agendamento em uma região.

ip-type

Solaris 10 8/07: É necessário que esta propriedade seja definida somente se a região for uma região com IP exclusivo. Consulte Solaris 10 8/07: regiões não globais com IP exclusivo e Como configurar a região.

dedicated-cpu

Solaris 10 8/07: Este recurso dedica um subconjunto de processadores do sistema à região enquanto está em execução. O recurso dedicated-cpu fornece limites para ncpus e, opcionalmente, importância . Para obter mais informações, consulte Solaris 10 8/07: recurso dedicated-cpu.

capped-cpu resource

Solaris 10 5/08: Este recurso define um limite na quantidade de recursos da CPU que podem consumidos pela região durante a sua execução. O recurso fornece um limite para ncpus.

recurso capped-memory

Solaris 10 8/07: Este recurso agrupa as propriedades usadas ao se limitar a memória para a região. O recurso capped-memory fornece limites para a memória física, de permuta e bloqueada. Pelo menos uma destas propriedades deve ser especificada.

dataset

Solaris 10 6/06: A adição do recurso de conjunto de dados do sistema de arquivos do ZFS permite a delegação da administração do armazenamento a uma região não global. O administrador de região pode criar e destruir sistemas de arquivos dentro desse conjunto de dados, criar e destruir clones e modificar as propriedades do conjunto de dados. O administrador da região não pode afetar conjuntos de dados que foram adicionados à região ou excederam quaisquer cotas de nível superior no conjunto de dados atribuído à região.

Conjuntos de dados do ZFS podem ser adicionados a uma região nas seguintes maneiras.

  • Como um sistema de arquivos montado lofs, quando o objeto é unicamente compartilhar espaço com a região global

  • Como um conjunto de dados delegado

Consulte o Capítulo 10, Tópicos avançados do ZFS do Oracle Solaris, no Guia de administração do ZFS Oracle Solaris e Sistemas de arquivos e regiões não globais.

Para obter informações sobre problemas do conjunto de dados, consulte também o Capítulo 30Soluções diversas de problemas do Solaris Zones.

fs

Cada região pode ter vários sistemas de arquivos que são montados quando a região passada do estado de instalado para o estado de pronto. O recurso do sistema de arquivos especifica o caminho para o ponto de montagem do sistema de arquivos. Para obter mais informações sobre o uso de sistemas de arquivos em regiões, consulte Sistemas de arquivos e regiões não globais.

inherit-pkg-dir

Este recurso não deve ser configurado em uma zona raiz inteira.

Em uma zona raiz inteira, o recurso inherit-pkg-dir é usado para representar diretórios que contêm pacote de software que uma região não global compartilha com a região global.

O conteúdo dos pacotes de software transferidos para o diretório inherit-pkg-dir é herdado no modo somente leitura pela região não global. O banco de dados de empacotamento da região é atualizado para refletir os pacotes. Estes recursos não podem ser modificados ou removidos após a região ter sido instalada usando-se zoneadm.


Observação –

Por padrão, recursos inherit-pkg-dir são incluídos na configuração. Estes recursos de diretório indicam quais diretórios devem ter pacotes associados herdados da região global. Os recursos são implementados através de uma montagem de sistema de arquivos com auto-retorno somente leitura.

  • /lib

  • /platform

  • /sbin

  • /usr


net

O recurso de interface de rede é o nome da interface virtual. Cada região pode ter interfaces de rede que devem ser configuradas quando a região passa do estado de instalado para o estado de pronto.

device

O recurso de dispositivo é o especificador de coincidência de dispositivo. Cada região pode ter dispositivos que devem ser configurados quando a região passa do estado de instalado para o estado de pronto.

rctl

O recurso rctl é usado para controles gerais de região. Os controles são ativados quando a região passa do estado de instalado para o estado de pronto.

hostid

Um hostid que é diferente dohostid da região global pode ser configurado.

attr

Este atributo genérico pode ser usado para comentários de usuário ou por outros subsistemas. A propriedade name de um attr deve começar com um caractere alfanumérico. A propriedade name pode conter caracteres alfanuméricos, hifens (-) e pontos (.). Nomes de atributos iniciados com zone. são reservados para uso pelo sistema.

Propriedades de tipo de recursos

Recursos também têm propriedades a serem configuradas. As propriedades a seguir estão associadas aos tipos de recursos mostrados.

dedicated-cpu

ncpus, importance

Solaris 10 8/07: Especifica o número de CPUs e, opcionalmente, a importância relativa do grupo. O exemplo a seguir especifica um intervalo de CPU a ser usado pela região my-zone. importance é também definido.


zonecfg:my-zone> add dedicated-cpu
zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> set ncpus=1-3
zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> set importance=2
zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> end
capped-cpu

ncpus

Especifica o número de CPUs. O exemplo seguinte especifica um cap de CPU de 3,5 CPUs a ser usado pela região my-zone.


zonecfg:my-zone> add capped-cpu
zonecfg:my-zone:capped-cpu> set ncpus=3.5
zonecfg:my-zone:capped-cpu> end
capped-memory

physical, swap, locked

Especifica os limites de memória para a regiãomy-zone. Cada limite é opcional, mas pelo menos um deve ser definido.


zonecfg:my-zone> add capped-memory
zonecfg:my-zone:capped-memory> set physical=50m
zonecfg:my-zone:capped-memory> set swap=100m
zonecfg:my-zone:capped-memory> set locked=30m
zonecfg:my-zone:capped-memory> end
fs

dir, special, raw, type, options

Os parâmetros do recurso fs fornecem os valores para determinar como e onde montar sistemas de arquivos. Os parâmetros de fs são definidos como a seguir:

dir

Especifica o ponto de montagem para o sistema de arquivos

special

Especifica o nome do dispositivo especial de bloco ou o diretório da região global a ser montada

raw

Especifica o dispositivo básico no qual executar fsck antes da montagem do sistema de arquivos

type

Especifica o tipo de sistema de arquivos

options

Especifica opções de montagem semelhantes às encontradas com o comando mount

As linhas no exemplo seguinte especificam que /dev/dsk/c0t0d0s2 na região global deve ser montado como /mnt em uma região que está sendo configurada. A propriedade raw especifica um dispositivo opcional no qual o comando fsck será executado antes de se fazer uma tentativa de montar o sistema de arquivos. O tipo de sistema de arquivos a ser usado é UFS. As opções nodevices e logging são adicionadas.


zonecfg:my-zone> add fs
zonecfg:my-zone:fs> set dir=/mnt
zonecfg:my-zone:fs> set special=/dev/dsk/c0t0d0s2
zonecfg:my-zone:fs> set raw=/dev/rdsk/c0t0d0s2
zonecfg:my-zone:fs> set type=ufs
zonecfg:my-zone:fs> add options [nodevices,logging]
zonecfg:my-zone:fs> end

Para obter mais informações, consulte A opção -o nosuid , Restrições de segurança e comportamento do sistema de arquivos, e as páginas do manual fsck(1M) e mount(1M). Observe também que as páginas do manual da seção 1M estão disponíveis para opções de montagem que são exclusivas de um sistema de arquivos específico. Os nomes dessas páginas do manual têm a forma mount_filesystem.


Observação –

Para adicionar um sistema de arquivos ZFS utilizando a propriedade do recurso fs, consulte Adicionando sistemas de arquivos ZFS a uma região não global no Guia de administração do ZFS Oracle Solaris.


dataset

nome

As linhas no exemplo seguinte especificam que o conjunto de dados sales será visível e montado na região não global e não mais visível na região global.


zonecfg:my-zone> add dataset
zonecfg:my-zone> set name=tank/sales
zonecfg:my-zone> end
inherit-pkg-dir

dir

As linhas no exemplo seguinte especificam que /opt/sfwserá montado com auto-retorno a partir da região global.


zonecfg:my-zone> add inherit-pkg-dir
zonecfg:my-zone:inherit-pkg-dir> set dir=/opt/sfw
zonecfg:my-zone:inherit-pkg-dir> end
net

address, physical, defrouter


Observação –

para uma região com IP compartilhado, o endereço IP e o dispositivo são especificados. Como opção, o roteador padrão pode ser definido.

  • A propriedade defrouter pode ser utilizada para configurar uma rota padrão quando a região não global estiver em uma subrede que não está configurada na região global.

  • Qualquer região que possua o conjunto de propriedades defrouter deve estar em uma subrede que não está configurada na região global.

Quando houver regiões de IP compartilhado em subredes diferentes, não configure um link de dados na região global.

Para uma região com IP exclusivo, somente a interface física é especificada. A propriedade física pode ser uma VNIC.


No exemplo seguinte para uma região com IP compartilhado, o endereço IP 192.168.0.1 é adicionado à região. Um placa hme0 é usada para a interface física. Para determinar a interface física a ser usada, digite ifconfig - a em seu sistema. Cada linha da saída, que não linhas do driver de auto-retorno, começa com o nome de uma placa instalada em seu sistema. Linhas que contêm LOOPBACK nas descrições não se aplicam a placas.


zonecfg:my-zone> add net
zonecfg:my-zone:net> set physical=hme0
zonecfg:my-zone:net> set address=192.168.0.1
zonecfg:my-zone:net> end

No exemplo seguinte para uma região com IP exclusivo, um link bge32001 é usado para a interface física. Para determinar quais links de dados estão disponíveis, use o comando dladm show-link. O link de dados deve ser GLDv3 para ser usado com regiões com IP exclusivo, e links de dados não GLDv3 aparecem como type: legacy na saída dladm show-link. Observe que ip-type=exclusive também deve ser especificado.


zonecfg:my-zone> set ip-type=exclusive
zonecfg:my-zone> add net
zonecfg:my-zone:net> set physical=bge32001
zonecfg:my-zone:net> end
device

match

No exemplo seguinte, um dispositivo /dev/pts é incluído em uma região.


zonecfg:my-zone> add device
zonecfg:my-zone:device> set match=/dev/pts*
zonecfg:my-zone:device> end
rctl

name, value

Solaris 10 8/07: Novos controles de recursos para esta versão são zone.max-locked-memory, zone.max-msg-ids , zone.max-sem-ids, zone.max-shm-ids, zone.max-shm-memory e zone.max-swap.

Os seguintes controles de recursos de região geral estão disponíveis:

  • zone.cpu-shares (preferido: cpu-shares )

  • zone.max-locked-memory

  • zone.max-lwps (preferido: max-lwps)

  • zone.max-msg-ids (preferido: max-msg-ids )

  • zone.max-sem-ids (preferido: max-sem-ids )

  • zone.max-shm-ids (preferido: max-shm-ids )

  • zone.max-shm-memory (preferido: max-shm-memory )

  • zone.max-swap

Observe que o método preferido, mais simples, para definir um controle de recursos de região geral é usar o nome da propriedade, em vez do recurso rctl, como mostrado em Como configurar a região. Se as entradas do controle de recurso de região geral em uma região forem configuradas usando-se add rctl, o formato será diferente das entradas do controle de recurso no banco de dados de project. Na configuração de uma região, o tipo de recurso rctl consiste em três pares nome-valor. Os nomes são priv, limit e action. Cada nome tem um valor simples.


zonecfg:my-zone> add rctl
zonecfg:my-zone:rctl> set name=zone.cpu-shares
zonecfg:my-zone:rctl> add value (priv=privileged,limit=10,action=none)zonecfg:my-zone:rctl> end

zonecfg:my-zone> add rctl
zonecfg:my-zone:rctl> set name=zone.max-lwps
zonecfg:my-zone:rctl> add value (priv=privileged,limit=100,action=deny)
zonecfg:my-zone:rctl> end

Para obter informações gerais sobre controles de recursos e atributos, consulte o Capítulo 6Controles de recursos (visão geral) e Controles de recursos em regiões não globais.

attr

name, type, value

No exemplo a seguir, é adicionado um comentário sobre uma região.


zonecfg:my-zone> add attr
zonecfg:my-zone:attr> set name=comment
zonecfg:my-zone:attr> set type=string
zonecfg:my-zone:attr> set value="Production zone"
zonecfg:my-zone:attr> end

Você pode usar o subcomando export para imprimir uma configuração de região para saída padrão. A configuração é salva em uma forma que pode ser usada em um arquivo de comando.

Biblioteca de edição da linha de comando tecla

A biblioteca de edição da linha de comando tecla é incluída para uso com o comando zonecfg. A biblioteca fornece um mecanismo para histórico de linha de comando e suporte a edição.

A biblioteca de edição da linha de comando tecla é documentada nas seguintes páginas do manual:

Capítulo 18 Planejamento e configuração de regiões não globais (tarefas)

Este capítulo descreve o que é necessário fazer antes de você poder configurar uma região no sistema. Este capítulo também descreve como configurar uma região, modificar a configuração de uma região e excluir a configuração de uma região do sistema.

Para uma introdução ao processo de configuração de região, consulte o Capítulo 17Configuração de região não global (visão geral).

Planejamento e configuração de uma região não global (mapa de tarefas)

Antes de configurar o sistema para usar regiões, é necessário primeiro reunir informações e tomar decisões sobre como configurar as regiões. O mapa de tarefas a seguir resume como planejar e configurar uma região.

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Planeje a estratégia de região. 

  • Avalie os aplicativos em execução no sistema para determinar quais aplicativos você deseja executar em uma região.

  • Avalie a disponibilidade de espaço em disco para conter os arquivos que são exclusivos na região.

  • Se também estiver usando recursos de gerenciamento de recursos, determine como alinhar a região com os limites de gerenciamento de recursos.

Consulte o uso histórico. Consulte também Requisitos de espaço em disco e Grupos de recursos usados em regiões.

Determine o nome para a região. 

Decida como chamar a região baseado nas convenções de nomes. 

Consulte Dados de configuração de região e Nome do host de região.

Determine o caminho da região. 

Cada região tem um caminho para seu diretório raiz que é relacionado ao diretório raiz da região global. 

Consulte Dados de configuração de região.

Avalie a necessidade de restrição de CPU, se não estiver configurando grupos de recursos. 

Revise os requisitos de aplicativo. 

Consulte Solaris 10 8/07: recurso dedicated-cpu.

Avalie a necessidade de alocação de memória, se planejar limitar a memória para a região usando rcapd da região global.

Revise os requisitos de aplicativo. 

Consulte o Capítulo 10Controle da memória física usando o resource capping daemon (visão geral), Capítulo 11Administração do resource capping daemon (tarefas) e Solaris 10 8/07: controle da memória física e o recurso capped-memory.

Torne o FSS o agendador padrão no sistema. 

Dê a cada região, compartilhamentos de CPU para controlar o direito da região aos recursos de CPU. O FSS garante uma dispersão justa de recursos da CPU entre regiões que tem base em compartilhamentos alocados. 

Capítulo 8Fair share scheduler (visão geral), Classe de agendamento em uma região.

Determine se a região será uma região com IP compartilhado ou uma região com IP exclusivo. 

Para uma região com IP compartilhado, que é o padrão, obtenha ou configura endereços IP para a região. Dependendo da configuração, é necessário obter pelo menos um endereço IP para cada região não global que você deseja que tenha acesso à rede. 

Para uma região com IP exclusivo, determine o link de dados que será atribuído à região. A região requer acesso exclusivo a uma ou mais interfaces de rede. A interface pode ser uma LAN separada, como bge1, ou uma VLAN separada, como bge2000. O link de dados deve ser GLDv3. Um link de dados que não seja GLDv3 é identificado como type: legacy na saída do comando dladm show-link .

Consulte Determine o nome do host de região e obtenha o endereço de rede, Como configurar a região e System Administration Guide: IP Services .

Para mais informações sobre interfaces GLDv3, consulte Oracle Solaris Interface Types no System Administration Guide: IP Services.

Determine quais sistemas de arquivos você deseja montar na região. 

Revise os requisitos de aplicativo. 

Para obter mais informações, consulte Sistemas de arquivos montados em regiões.

Determine quais interfaces de rede devem ser disponibilizadas na região. 

Revise os requisitos de aplicativo. 

Consulte Interfaces de rede com IP compartilhado.

Decida se deve alterar a definição padrão das permissões da região não global. 

Verifique o conjunto de privilégios: padrão, privilégios que podem ser adicionados e removidos, e privilégios que não podem ser usados desta vez. 

Consulte Privilégios em uma região não global.

Determine quais dispositivos devem ser configurados em cada região. 

Revise os requisitos de aplicativo. 

Consulte a documentação de seu aplicativo. 

Configure a região. 

Use zonecfg para criar uma configuração para a região.

Consulte Configuração, verificação e comprometimento de uma região.

Verifique e comprometa a região configurada. 

Determine se os recursos e as propriedades especificados são válidos em um sistema hipotético. 

Consulte Configuração, verificação e comprometimento de uma região.

Avaliação da configuração atual do sistema

Regiões podem ser usadas em qualquer máquina que execute a versão Solaris 10. As considerações fundamentais sobre a máquina abaixo estão associadas ao uso de regiões.

Requisitos de espaço em disco

Não há limites para a quantidade de espaço em disco a ser consumida por uma região. O administrador global é responsável pela restrição do espaço. O administrador global deve garantir que o armazenamento local seja suficiente para conter o sistema de arquivos raiz de uma região não global. Mesmo um sistema uniprocessador pequeno pode oferecer suporte a diversas regiões em execução simultaneamente.

A natureza dos pacotes instalados na região global afeta os requisitos de espaço das regiões não globais que são criadas. O número de pacotes e requisitos de espaço são fatores.

Zona raiz esparsa

Na versão Solaris 10, as regiões não globais que possuem recursos inherit-pkg-dir são chamadas de regiões de raiz dispersa.

O modelo de zona raiz esparsa otimiza o compartilhamento de objetos das seguintes maneiras:

Neste modelo, todos os pacotes parecem estar instalados na região não global. Pacotes que não entregam conteúdo nos sistemas de arquivos montados com auto-retorno somente leitura são instalados completamente. Não há necessidade de instalar conteúdo entregue nos sistemas de arquivos montados com auto-retorno somente leitura, uma vez que esse conteúdo é herdado (e visível) da região global.

Sugere-se 40 megabytes adicionais de RAM por região, mas não necessários em uma máquina com espaço de permuta suficiente.

Zona raiz inteira

O modelo de zona raiz inteira fornece a configurabilidade máxima. Todos os pacotes necessários ou quaisquer pacotes do Solaris opcionais selecionados são instalados nos sistemas de arquivos privados da região. As vantagens deste modelo incluem a capacidade de os administradores globais personalizarem o layout do sistema de arquivos das regiões. Isso seria feito, por exemplo, para adicionar pacotes avulsos arbitrários ou de terceiros.

Os requisitos de espaço para este modelo são determinados pelo espaço em disco usado pelos pacotes atualmente instalados na região global.


Observação –

Se criar uma zona raiz esparsa que contenha os seguintes diretórios inherit-pkg-dir, você deve remover esses diretórios da configuração das regiões não globais antes de a região ser instaladas para ter uma zona raiz inteira:

Consulte Como configurar a região.


Restrição do tamanho de região

As seguintes opções podem ser usadas para restringir o tamanho de uma região:

Determine o nome do host de região e obtenha o endereço de rede

Você deve determinar o nome do host para a região. Em seguida, você deve atribuir um endereço IPv4 ou configurar e atribuir manualmente um endereço IPv6 para a região, se desejar que esta tenha conectividade de rede.

Nome do host de região

O nome do host que você seleciona para a região deve ser definido no banco de dados hosts ou no banco de dados /etc/inet/hosts, como especificado pelo arquivo /etc/nsswitch.conf na região global. Os bancos de dados de rede são arquivos que fornecem informações de configuração de rede. O arquivo nsswitch.conf especifica o serviço de identificação a ser usado.

Se você usar arquivos locais para o serviço de identificação, o banco de dados hosts será mantido no arquivo /etc/inet/hosts. Os nomes do host para as interfaces de rede da região são resolvidos a partir do banco de dados local hosts em /etc/inet/hosts. Como alternativa, o próprio endereço IP pode ser especificado diretamente ao se configurar uma região, de modo que a resolução do nome do host é necessária.

Para obter mais informações, consulte TCP/IP Configuration Files no System Administration Guide: IP Services e Network Databases and the nsswitch.conf File no System Administration Guide: IP Services .

Endereço de rede de região com IP compartilhado

Cada região com IP compartilhado que requer conectividade de rede tem um ou mais endereços IP exclusivos. Há suporte para os endereços IPv4 e IPv6.

Endereço de rede de região IPv4

Se você estiver usando IPv4, obtenha um endereço e atribua-o à região.

Um comprimento de prefixo também pode ser especificado com o endereço IP. O formato deste prefixo é address/prefix-length, por exemplo, 192.168.1.1/24. Assim, o endereço a ser usado é 192.168.1.1 a máscara de rede a ser usada é 255.255.255.0, ou a máscara em que os primeiros 24 bits são 1 bit.

Endereço de rede de região IPv6

Se estiver usando IPv6, você deve configurar o endereço manualmente. Normalmente, pelo menos os seguintes dois tipos de endereços devem ser configurados:

Endereço link-local

Um endereço link-local tem a forma fe80:: ID de interface de 64 bits/10. O /10 indica um comprimento de prefixo de 10 bits.

Endereço formado de um prefixo global configurado na sub-rede

Um endereço unicast global é baseado de um prefixo de 64 bits que o administrador configura para cada sub-rede, e um ID de interface de 64 bits. O prefixo também pode ser obtido executando o comando ifconfig com a opção -a6 em qualquer sistema na mesma sub-rede que foi configurada para usar IPv6.

O ID da interface de 64 bits é normalmente derivada de um endereço MAC do sistema. Para uso de regiões, um endereço alternativo que é exclusivo pode ser derivado do endereço IPv4 da região global, como a seguir:

16 bits of zero:upper 16 bits of IPv4 address:lower 16 bits of IPv4 address:a zone-unique number

Por exemplo, se o endereço IPv4 da região global for 192.168.200.10, um endereço link-local adequado para uma região não global que usa um número exclusivo de região 1 é fe80::c0a8:c80a:1/10. Se o prefixo global em uso nessa sub-rede for 2001:0db8:aabb:ccdd/64, um endereço unicast global para a mesma região não global é 2001:0db8:aabb:ccdd::c0a8:c80a:1/64 . Observe que você deve especificar um comprimento de prefixo ao configurar um endereço IPv6.

Para obter mais informações sobre link-local e endereços unicast globais, consulte a página do manual inet6(7P).

Endereço de rede de região com IP exclusivo

No interior de uma região com IP exclusivo, configure endereços da mesma forma que para a região global. Observe que a autoconfiguração de endereço DHCP e IPv6 sem informação de estado pode ser usada para configurar endereços.

Para obter mais informações, consulte sysidcfg(4).

Configuração do sistema de arquivos

Você pode especificar diversas montagens a serem executadas quando a plataforma virtual é configurada. Sistemas de arquivos que são montados com auto-retorno em uma região usando-se o sistema de arquivos virtual com auto-retorno (LOFS) devem ser montados com a opção nodevices. Para obter informações sobre a opção nodevices, consulte Sistemas de arquivos e regiões não globais.

LOFS permite que você crie um novo sistema de arquivos virtual para que possa acessar arquivos usando um nome de caminho alternativo. Em uma região não global, uma montagem com auto-retorno faz com que a hierarquia do sistema de arquivos pareça como se duplicada sob a raiz da região. Na região, todos os arquivos serão acessíveis com um nome de caminho que começa a partir da raiz da região. A montagem LOFS preserva o espaço de nome do sistema de arquivos.

Figura 18–1 Sistemas de arquivo montados com auto-retorno

A ilustração mostra sistemas de arquivos montados com auto-retorno.

Para obter mais informações, consulte a página do manual lofs(7S).

Criação, revisão e exclusão de configurações de região não global (mapa de tarefas)

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Configure uma região não global. 

Use o comando zonecfg para criar uma região, verificar a configuração e comprometer a configuração.

Você também pode usar um script para configurar e inicializar várias regiões no sistema. Você pode usar o comando zonecfg para exibir a configuração de uma região não global.

Configuração, verificação e comprometimento de uma região, Script para configurar várias regiões

Modifique uma configuração de região. 

Use este procedimento para modificar um tipo de recurso na configuração de uma região ou adicione um dispositivo dedicado a uma região. 

Uso do comando zonecfg para modificar a configuração de uma região

Reverta a configuração de uma região ou exclua a configuração de uma região. 

Use o comando zonecfg para desfazer uma definição de recurso feita para uma configuração de região ou para excluir uma configuração de região.

Uso do comando zonecfg para reverter ou remover a configuração de uma região

Exclua uma configuração de região. 

Use o comando zonecfg com o subcomando delete para excluir uma configuração de região do sistema.

Como excluir uma configuração de região

Configuração, verificação e comprometimento de uma região

Você usa o comando zonecfg descrito na página do manual zonecfg(1M) para executar as ações a seguir.

O comando zonecfg também pode ser usado para especificar persistentemente as configurações do gerenciamento de recurso para a região global.

Ao configurar uma região com o utilitário zonecfg, você pode usar o subcomando revert para desfazer a configuração de um recurso. Consulte Como reverter uma configuração de região.

Um script para configurar várias regiões no sistema é fornecido em Script para configurar várias regiões.

Para exibir uma configuração de região não global, consulte Como exibir a configuração de uma região não global.

ProcedureComo configurar a região

Observe que os únicos elementos necessários para criar uma região não global nativa são as propriedades zonename e zonepath. Outros recursos e propriedades são opcionais. Alguns recursos opcionais também requerem escolhas entre alternativas, tal como a decisão de usar o recurso dedicated-cpu ou o recurso capped-cpu. Consulte Dados de configuração de região para obter informações disponíveis sobre as propriedades e recursos de zonecfg.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Defina uma configuração de região com o nome de região escolhido.

    O nome my-zone é usado neste procedimento de exemplo.


    global# zonecfg -z my-zone
    

    Se esta for a primeira vez que você configurou esta região, será exibida a seguinte mensagem do sistema:


    my-zone: No such zone configured
    Use 'create' to begin configuring a new zone.
  3. Crie a configuração de uma nova região.

    Este procedimento usa as configurações padrão da


    zonecfg:my-zone> create
    
  4. Defina o caminho para a região, /export/home/my-zone neste procedimento.


    zonecfg:my-zone> set zonepath=/export/home/my-zone
    

    Não coloque zonepath no ZFS em versões anteriores ao Solaris 10 10/08.

  5. Defina o valor de inicialização automática.

    Se definido para true , a região é inicializada automaticamente quando a região global é inicializada. Observe que, para as regiões serem inicializadas automaticamente, as regiões de serviço svc:/system/zones:default devem também estar ativadas. O valor padrão é false.


    zonecfg:my-zone> set autoboot=true
    
  6. Defina argumentos de inicialização persistentes para uma região.


    zonecfg:my-zone> set bootargs="-m verbose"
    
  7. Dedique uma CPU a esta região.


    zonecfg:my-zone> add dedicated-cpu
    
    1. Defina o número de CPUs.


      zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> set ncpus=1-2
      
    2. (Opcional) Defina a importância.


      zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> set importance=10
      

      O padrão é 1.

    3. Finalize a especificação.


      zonecfg:my-zone:dedicated-cpu> end
      
  8. Revise o conjunto padrão de privilégios.


    zonecfg:my-zone> set limitpriv="default,sys_time"
    

    Esta linha adiciona a capacidade de definir o relógio do sistema como o conjunto de privilégios padrão.

  9. Defina a classe de agendamento como FSS.


    zonecfg:my-zone> set scheduling-class=FSS
    
  10. Adicione um limite de memória.


    zonecfg:my-zone> add capped-memory
    
    1. Defina o limite de memória.


      zonecfg:my-zone:capped-memory> set physical=50m
      
    2. Defina o limite da memória de permuta.


      zonecfg:my-zone:capped-memory> set swap=100m
      
    3. Defina o limite da memória bloqueada.


      zonecfg:my-zone:capped-memory> set locked=30m
      
    4. Finalize a especificação do limite da memória.


      zonecfg:my-zone:capped-memory> end
      
  11. Adicione um sistema de arquivos.


    zonecfg:my-zone> add fs
    
    1. Defina um ponto de montagem para o sistema de arquivos, /usr/local neste procedimento.


      zonecfg:my-zone:fs> set dir=/usr/local
      
    2. Especifique que /opt/zones/my-zone/local na região global deve ser montado como /usr/local na região que está sendo configurada.


      zonecfg:my-zone:fs> set special=/opt/zones/my-zone/local
      

      Na região não global, o sistema de arquivos /usr/local será legível e gravável.

    3. Especifique o tipo de sistema de arquivos, lofs neste procedimento.


      zonecfg:my-zone:fs> set type=lofs
      

      O tipo indica como o kernel interage com o sistema de arquivos.

    4. Finalize a especificação do sistema de arquivos.


      zonecfg:my-zone:fs> end
      

    Esta etapa pode ser executada mais de uma vez para adicionar mais de um sistema de arquivos.

  12. (Opcional) Configure ohostid.


    zonecfg:my-zone> set hostid=80f0c086
    
  13. Adiciona o conjunto de dados do ZFS nomeado sales no grupo de armazenamento tank.


    zonecfg:my-zone> add dataset
    
    1. Especifique o caminho para o conjunto de dados sales do ZFS.


      zonecfg:my-zone> set name=tank/sales
      
    2. Finalize a especificação de dataset.


      zonecfg:my-zone> end
      
  14. (Somente zona raiz esparsa) Adicione um sistema de arquivos compartilhado que seja montado com auto-retorno a partir da região global.

    Não execute esta etapa para criar uma zona raiz inteira, que não tem quaisquer sistemas de arquivos compartilhados. Consulte a discussão para zonas raiz inteiras em Requisitos de espaço em disco.


    zonecfg:my-zone> add inherit-pkg-dir
    
    1. Especifique que /opt/sfw na região global seja montado no modo somente leitura na região que está sendo configurada.


      zonecfg:my-zone:inherit-pkg-dir> set dir=/opt/sfw
      

      Observação –

      O banco de dados de empacotamento da região é atualizado para refletir os pacotes. Estes recursos não podem ser modificados ou removidos após a região ter sido instalada usando-se zoneadm.


    2. Finalize a especificação inherit-pkg-dir.


      zonecfg:my-zone:inherit-pkg-dir> end
      

    Esta etapa pode ser executada mais de uma vez para adicionar mais de um sistema de arquivos compartilhado.


    Observação –

    Se desejar criar uma zona raiz inteira, mas sistemas de arquivos compartilhados padrão foram adicionados usando-se inherit-pkg-dir, é necessário remover esses recursos inherit-pkg-dir padrão usando-se zonecfg antes da instalação da região:

    • zonecfg:my-zone> remove inherit-pkg-dir dir=/lib

    • zonecfg:my-zone> remove inherit-pkg-dir dir=/platform

    • zonecfg:my-zone> remove inherit-pkg-dir dir=/sbin

    • zonecfg:my-zone> remove inherit-pkg-dir dir=/usr


  15. (Opcional) Se estiver criando uma região com IP exclusivo, defina ip-type.


    zonecfg:my-zone> set ip-type=exclusive
    

    Observação –

    Somente o tipo de dispositivo físico será especificado na etapa add net.


  16. Adicione uma interface de rede.


    zonecfg:my-zone> add net
    
    1. (Somente IP compartilhado) Defina o endereço IP para a interface de rede, 192.168.0.1 neste procedimento.


      zonecfg:my-zone:net> set address=192.168.0.1
      
    2. Defina o tipo de dispositivo físico para a interface de rede, o dispositivo hme neste procedimento.


      zonecfg:my-zone:net> set physical=hme0
      
    3. Solaris 10 10/08: (opcional, somente IP compartilhado) defina o roteador padrão da interface de rede, 10.0.0.1 nesse procedimento.


      zonecfg:my-zone:net> set defrouter=10.0.0.1
      
    4. Finalize a especificação.


      zonecfg:my-zone:net> end
      

    Esta etapa pode ser executada mais de uma vez para adicionar mais de uma interface de rede.

  17. Adicione um dispositivo.


    zonecfg:my-zone> add device
    
    1. Defina a correspondência do dispositivo, /dev/sound/* neste procedimento.


      zonecfg:my-zone:device> set match=/dev/sound/*
      
    2. Finalize a especificação do dispositivo.


      zonecfg:my-zone:device> end
      

    Esta etapa pode ser executada mais de uma vez para adicionar mais de um dispositivo.

  18. Adicione um controle de recursos de região geral usando o nome da propriedade.


    zonecfg:my-zone> set max-sem-ids=10485200
    

    Esta etapa pode ser executada mais de uma vez para adicionar mais de um controle de recursos.

  19. Adicione um comentário usando o tipo de recurso attr.


    zonecfg:my-zone> add attr
    
    1. Defina o nome como comment.


      zonecfg:my-zone:attr> set name=comment
      
    2. Defina o tipo como string.


      zonecfg:my-zone:attr> set type=string
      
    3. Defina o valor como um comentário que descreve a região.


      zonecfg:my-zone:attr> set value="This is my work zone."
      
    4. Finalize a especificação do tipo de recurso attr.


      zonecfg:my-zone:attr> end
      
  20. Verifique a configuração da região para a região.


    zonecfg:my-zone> verify
    
  21. Comprometa a configuração da região para a região.


    zonecfg:my-zone> commit
    
  22. Saia do comando zonecfg.


    zonecfg:my-zone> exit
    

    Observe que mesmo que você não tenha digitado commit explicitamente no prompt, há uma tentativa automática de commit quando você digita exit ou um EOF ocorre.

Uso de vários subcomandos da linha de comando

Dica –

O comando zonecfg também oferece suporte a vários subcomandos, citados e separados por ponto-e-vírgula, a partir da mesma chamada de shell.


global# zonecfg -z my-zone "create ; set zonepath=/export/home/my-zone"

O que fazer a seguir

Consulte Instalação e inicialização de regiões para instalar a configuração da região comprometida.

Script para configurar várias regiões

Você pode usar este script para configurar e inicializar várias regiões no sistema. O script toma os seguintes parâmetros:

É necessário ser administrador global na região global para executar o script. O administrador global tem privilégios de superusuário na região global ou assume a função de administrador principal.


#!/bin/ksh
#
# Copyright 2006 Sun Microsystems, Inc.  All rights reserved.
# Use is subject to license terms.
#
#ident	"%Z%%M%	%I%	%E% SMI"

if [[ -z "$1" || -z "$2" || -z "$3" ]]; then
		echo "usage: $0 <#-of-zones> <zonename-prefix> <basedir>"
		exit 2
fi

if [[ ! -d $3 ]]; then
		echo "$3 is not a directory"
		exit 1
fi

nprocs=`psrinfo | wc -l`
nzones=$1
prefix=$2
dir=$3

ip_addrs_per_if=`ndd /dev/ip ip_addrs_per_if`
if [ $ip_addrs_per_if -lt $nzones ]; then
		echo "ndd parameter ip_addrs_per_if is too low ($ip_addrs_per_if)"
		echo "set it higher with 'ndd -set /dev/ip ip_addrs_per_if <num>"
		exit 1
fi

i=1
while [ $i -le $nzones ]; do
	zoneadm -z $prefix$i list > /dev/null 2>&1
	if [ $? != 0 ]; then
		echo configuring $prefix$i
		F=$dir/$prefix$i.config
		rm -f $F
		echo "create" > $F
		echo "set zonepath=$dir/$prefix$i" >> $F
		zonecfg -z $prefix$i -f $dir/$prefix$i.config 2>&1 | \
		    sed 's/^/    /g' 
	else
		echo "skipping $prefix$i, already configured"
	fi
	i=`expr $i + 1`
done

i=1
while [ $i -le $nzones ]; do
	j=1
	while [ $j -le $nprocs ]; do
		if [ $i -le $nzones ]; then
			if [ `zoneadm -z $prefix$i list -p | \
			    cut -d':' -f 3` != "configured" ]; then
				echo "skipping $prefix$i, already installed"
			else
				echo installing $prefix$i
				mkdir -pm 0700 $dir/$prefix$i
				chmod 700 $dir/$prefix$i
				zoneadm -z $prefix$i install > /dev/null 2>&1 &
				sleep 1	# spread things out just a tad
			fi
		fi
		i=`expr $i + 1`
		j=`expr $j + 1`
	done
	wait
done

i=1
while [ $i -le $nzones ]; do
	echo setting up sysid for $prefix$i
	cfg=$dir/$prefix$i/root/etc/sysidcfg
	rm -f $cfg
	echo "network_interface=NONE {hostname=$prefix$i}" > $cfg
	echo "system_locale=C" >> $cfg
	echo "terminal=xterms" >> $cfg
	echo "security_policy=NONE" >> $cfg
	echo "name_service=NONE" >> $cfg
	echo "timezone=US/Pacific" >> $cfg
	echo "root_password=Qexr7Y/wzkSbc" >> $cfg  # 'l1a'
	i=`expr $i + 1`
done

i=1
para=`expr $nprocs \* 2`
while [ $i -le $nzones ]; do
	date
	j=1
	while [ $j -le $para ]; do
		if [ $i -le $nzones ]; then
			echo booting $prefix$i
			zoneadm -z $prefix$i boot &
		fi
		j=`expr $j + 1`
		i=`expr $i + 1`
	done
	wait
done

ProcedureComo exibir a configuração de uma região não global

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Exiba a configuração de uma região.


    global# zonecfg -z zonename info
    

Uso do comando zonecfg para modificar a configuração de uma região

Você também pode usar o comando zonecfg para fazer o seguinte:

ProcedureComo modificar um tipo de recurso na configuração de uma região

Você pode selecionar um tipo de recurso e modificar a especificação para esse recurso.

Observe que o conteúdo de pacotes de software no diretório inherit-pkg-dir não pode ser modificado ou removido após a região ter sido instalada com zoneadm.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Selecione a região a ser modificada, my-zone neste procedimento.


    global# zonecfg -z my-zone
    
  3. Selecione o tipo de recurso a ser alterado, por exemplo um controle de recurso.


    zonecfg:my-zone> select rctl name=zone.cpu-shares
    
  4. Remova o valor atual.


    zonecfg:my-zone:rctl> remove value (priv=privileged,limit=20,action=none)
    
  5. Adicione o novo valor.


    zonecfg:my-zone:rctl> add value (priv=privileged,limit=10,action=none)
    
  6. Finalize a especificação rctl revisada.


    zonecfg:my-zone:rctl> end
    
  7. Comprometa a configuração da região para a região.


    zonecfg:my-zone> commit
    
  8. Saia do comando zonecfg.


    zonecfg:my-zone> exit
    

    Observe que mesmo que você não tenha digitado commit explicitamente no prompt, há uma tentativa automática de commit quando você digita exit ou um EOF ocorre.

    Alterações comprometidas feitas através de zonecfg tem efeito na próxima vez que a região for inicializada.

ProcedureSolaris 8/07: como limpar um tipo de propriedade em uma configuração de região

Use este procedimento para redefinir a propriedade independente.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Selecione a região a ser modificada, my-zone neste procedimento.


    global# zonecfg -z my-zone
    
  3. Limpe a propriedade a ser alterada, a associação de grupo existente neste procedimento.


    zonecfg:my-zone> clear pool
    
  4. Comprometa a configuração da região para a região.


    zonecfg:my-zone> commit
    
  5. Saia do comando zonecfg.


    zonecfg:my-zone> exit
    

    Observe que mesmo que você não tenha digitado commit explicitamente no prompt, há uma tentativa automática de commit quando você digita exit ou um EOF ocorre.

    Alterações comprometidas feitas através de zonecfg tem efeito na próxima vez que a região for inicializada.

ProcedureSolaris 10 3/05 até 10 11/06: como modificar um tipo de propriedade em uma configuração de região

Use este procedimento para redefinir a propriedade independente que não tenha propriedades relacionadas a serem configuradas. Por exemplo, para remover a associação de grupo existente, você pode redefinir o recurso pool como null.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Selecione a região a ser modificada, my-zone neste procedimento.


    global# zonecfg -z my-zone
    
  3. Redefina a propriedade a ser alterada, a associação de grupo existente neste procedimento.


    zonecfg:my-zone> set pool=""
    
  4. Comprometa a configuração da região para a região.


    zonecfg:my-zone> commit
    
  5. Saia do comando zonecfg.


    zonecfg:my-zone> exit
    

    Observe que mesmo que você não tenha digitado commit explicitamente no prompt, há uma tentativa automática de commit quando você digita exit ou um EOF ocorre.

    Alterações comprometidas feitas através de zonecfg tem efeito na próxima vez que a região for inicializada.

ProcedureSolaris 10 8/07: como renomear uma região

Este procedimento pode ser usado para renomear regiões que estão no estado de configurado ou no estado de instalado.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Selecione a região a ser renomeada, my-zone neste procedimento.


    global# zonecfg -z my-zone
    
  3. Altere o nome da região, por exemplo para newzone.


    zonecfg:my-zone> set zonename=newzone
    
  4. Comprometa a alteração.


    zonecfg:newzone> commit
    
  5. Saia do comando zonecfg.


    zonecfg:newzone> exit
    

    Alterações comprometidas feitas através de zonecfg tem efeito na próxima vez que a região for inicializada.

ProcedureComo adicionar um dispositivo dedicado a uma região

A especificação abaixo coloca um dispositivo de escaneamento em uma configuração de região não global.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Adicione um dispositivo.


    zonecfg:my-zone> add device
    
  3. Defina a correspondência do dispositivo, /dev/scsi/scanner/c3t4* neste procedimento.


    zonecfg:my-zone:device> set match=/dev/scsi/scanner/c3t4*
    
  4. Finalize a especificação do dispositivo.


    zonecfg:my-zone:device> end
    
  5. Saia do comando zonecfg.


    zonecfg:my-zone> exit
    

ProcedureComo definir zone.cpu-shares na região global

Este procedimento é usado para definir compartilhamentos persistentemente na região global.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o comando zonecfg.


    # zonecfg -z global
    
  3. Defina cinco compartilhamentos para a região global.


    zonecfg:global> set cpu-shares=5
    
  4. Saia de zonecfg.


    zonecfg:global> exit
    

Uso do comando zonecfg para reverter ou remover a configuração de uma região

Use o comando zonecfg descrito em zonecfg(1M) para reverter a configuração de uma região ou excluir a configuração de uma região.

ProcedureComo reverter uma configuração de região

Ao configurar uma região com o utilitário zonecfg, use o subcomando revert para desfazer a configuração de recurso feita na configuração da região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Ao configurar uma região chamada tmp-zone , digite info para visualizar a configuração:


    zonecfg:tmp-zone> info
    

    O segmento do recurso net da configuração é exibido como a seguir:


    .
    .
    .
    fs:
            dir: /tmp
            special: swap
            type: tmpfs
    net:
            address: 192.168.0.1
            physical: eri0
    device
            match: /dev/pts/*
    .
    .
    .
  3. Remova o endereço de net:


    zonecfg:tmp-zone> remove net address=192.168.0.1
    
  4. Verifique se a entrada net foi removida.


    zonecfg:tmp-zone> info
    

    .
    .
    .
    fs:
            dir: /tmp
            special: swap
            type: tmpfs
    device
            match: /dev/pts/*
    .
    .
    .
  5. Digite revert.


    zonecfg:tmp-zone> revert
    
  6. Responda Sim à seguinte pergunta:


    Are you sure you want to revert (y/[n])? y
    
  7. Verifique se o endereço de net está presente novamente:


    zonecfg:tmp-zone> info
    

    .
    .
    .
    fs:
            dir: /tmp
            special: swap
            type: tmpfs
    net:
            address: 192.168.0.1
            physical: eri0
    device
            match: /dev/pts/*
    .
    .
    .

ProcedureComo excluir uma configuração de região

Use o comando zonecfg com o subcomando delete para excluir uma configuração de região do sistema.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Exclua a configuração de região para a região a-zone usando um dos dois métodos seguintes:

    • Use a opção -F para forçar a ação:


      global# zonecfg -z a-zone delete -F
      
    • Exclua a região interativamente respondendo Sim para o prompt do sistema:


      global# zonecfg -z a-zone delete
      Are you sure you want to delete zone a-zone (y/[n])? y
      

Capítulo 19 Sobre instalação, parada, clonagem e desinstalação de regiões não globais (visão geral)

Este capítulo trata da instalação de região no sistema do Solaris. Descreve também os dois processos que gerenciam a plataforma virtual e o ambiente de aplicativo, zoneadmd e zsched. Também são fornecidas informações sobre parada, reinicialização, clonagem e desinstalação de regiões.

Os tópicos a seguir são tratados neste capítulo:

Para clonar uma região não global, instalar e inicializar uma região não global ou parar ou desinstalar uma região não global, consulte o Capítulo 20Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões não globais (tarefas).

Para obter informações sobre instalação de regiões com marca lx, consulte o Capítulo 34Sobre instalação, inicialização, parada, clonagem e desinstalação de regiões com marca lx (visão geral) e o Capítulo 35Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões com marca lx (tarefas).

O que há de novo neste capítulo?

Solaris 10 11/06: A capacidade para clonar uma região não global está agora disponível. Consulte Solaris 10 11/06: clonagem de uma região não global no mesmo sistema.

Solaris 10 8/07: Informações sobre argumentos de inicialização também foram adicionadas. Consulte Solaris 10 8/07: argumentos de inicialização de região.

Solaris 10 5/09: O clone do ZFS foi implementado. Quando a fonte zonepath e o destino zonepath residirem no ZFS e estiverem no mesmo grupo, o comando zoneadm clone usará automaticamente o ZFS para clonar a região. Se ambos os zonepaths não forem ZFS, ou se um for ZFS e o outro não for ZFS, o código usará a técnica da cópia existente.

Conceitos de instalação e administração de região

O comando zoneadm descrito na página do manual zoneadm(1M) é a ferramenta principal usada para instalar e administrar regiões não globais. As operações que usam o comando zoneadm devem ser executadas a partir de região global. As tarefas a seguir podem ser executadas usando-se o comando zoneadm:

Para os procedimentos de instalação e verificação da região, consulte o Capítulo 20Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões não globais (tarefas) e a página do manual zoneadm(1M). Consulte também a página do manual zoneadm(1M) para as opções com suporte para o comando zoneadm list . Para procedimentos de configuração de região, consulte o Capítulo 18Planejamento e configuração de regiões não globais (tarefas) e a página do manual zonecfg(1M). Os estados de regiões são descritos em Modelo de estado da região global.

Se você planejar produzir registros de auditoria do Solaris para regiões, leia Uso da auditoria do Solaris em regiões antes de instalar regiões não globais.

Construção de região

Esta seção se aplica à construção inicial de região, e não à clonagem de regiões existentes.

Após configurar uma região não global, verifique se a região pode ser instalada com segurança na configuração do sistema. A seguir poderá instalar a região. Os arquivos necessários para o sistema de arquivos raiz da região são instalados pelo sistema no caminho raiz da região.

Uma região não global é instalada com configuração de rede aberta(generic_open.xml). Tipos de configuração de rede são descritos no Capítulo 19, Managing Services (Tasks), no System Administration Guide: Basic Administration . O administrador de região pode alternar a região para a configuração de rede limitada (generic_limited_net.xml) usando o comando netservices. Serviços específicos podem ser ativados ou desativados usando-se os comandos SMF.

Uma região instalada com êxito está pronta para o login inicial e a inicialização.

O método usado para inicialmente instalar pacotes em uma instalação do Solaris é também o método usado para preencher uma região não global.

A região global deve conter todos os dados necessários para preencher uma região não global. O preenchimento de uma região inclui criar diretórios, copiar arquivos e fornecer informações de configuração.

Somente as informações ou dados que foram criados na região não global a partir de pacotes são usados para preencher a região a partir da região global. Para obter mais informações, consulte as páginas do manual pkgparam(1) e pkginfo(4).

Dados do que se segue não são referenciados nem copiados quando uma região é instalada:

Além disso, os seguintes tipos de informação, se presentes na região global, não são copiados para uma região que está sendo instalada:

Se a auditoria do Solaris for usada, modificações nos arquivos de auditoria copiados da região global poderão ser necessárias. Para obter mais informações, consulte Uso da auditoria do Solaris em regiões.

Os seguintes recursos não podem ser configurados em uma região não global:

Os recursos especificados no arquivo de configuração são adicionados quando a região faz a transição de instalado para preparado. Um ID de região exclusivo é atribuído pelo sistema. Sistemas de arquivos são montados, interfaces de rede são definidas e dispositivos são configurados. A transição para o estado preparado prepara a plataforma virtual para começar a executar os processos de usuário. No estado preparado, os processos zsched e zoneadmd são iniciados para gerenciar a plataforma virtual.

Uma região no estado preparado não tem quaisquer processos de usuário em execução. A principal diferença entre uma região em preparado e uma região em execução é que pelo menos um processo está em andamento em uma região em execução. Para obter mais informações, consulte a página do manual init(1M).

O daemon zoneadmd

O daemon de administração de regiões, zoneadmd, é o processo primário para gerenciar a plataforma virtual da região. O daemon é também responsável pelo gerenciamento da inicialização e do encerramento da região. Há um processo zoneadmd em execução para da região ativa (pronta, em execução ou encerramento) no sistema.

O daemon zoneadmd define as regiões como especificado na configuração da região. Este processo inclui as seguintes ações:

A menos que o daemon zoneadmd já esteja sendo executado, é iniciado automaticamente por zoneadm. Assim, se o daemon não estiver em execução por qualquer motivo, qualquer chamada de zoneadm para administrar a região irá reiniciar zoneadmd.

A página do manual para o daemon zoneadmd é zoneadmd(1M).

O agendador de região zsched

Uma região ativa é uma região que está no estado preparado, no estado em execução ou no estado de encerramento. Cada região ativa tem um processo de kernel associado, zsched. Os segmentos do kernel que trabalham pela região pertencem a zsched. O processo zsched permite que o subsistema das regiões mantenha o registro dos segmentos do kernel por região.

Ambiente de aplicativo de região

O comando zoneadm é usado para criar o ambiente de aplicativo da região.

Antes de uma região não global ser inicializada pela primeira vez, a configuração interna da região deve ser criada. A configuração interna especifica um serviço de identificação a ser usado, o local padrão e o fuso horário, a senha raiz da região e outros aspectos do ambiente do aplicativo. O ambiente do aplicativo é estabelecido pelas respostas a uma série de prompts que aparecem no console da região, como explicado em Configuração de região interna. Observe que o local padrão e o fuso horário para uma região podem ser configurados independentemente das configurações globais.

Sobre parada, reinicialização e desinstalação de regiões

Esta seção fornece uma visão geral dos procedimentos para parar, reinicializar, desinstalar e clonar regiões. Também são fornecidas dicas para solução de problemas para regiões que não param quando solicitadas.

Parada de uma região

O comando zoneadm halt é usado para remover o ambiente do aplicativo e a plataforma virtual de uma região. A região é em seguida retornada ao estado de instalado. Todos os processos são eliminados, dispositivos são desconfigurados, interfaces de rede são destruídas, sistemas de arquivos são desmontados e as estruturas de dados do kernel são destruídas.

O comando halt não executa quaisquer scripts de desligamento dentro da região. Para desligar uma região, consulte Como usar zlogin para desligar uma região.

Se a operação de parada falhar, consulte A região não pára.

Reinicialização de uma região

O comando zoneadm reboot é usado para reinicializar uma região. A região é parada e a seguir inicializada novamente. O ID da região será alterado quando a região for reinicializada.

Solaris 10 8/07: argumentos de inicialização de região

Regiões oferecem suporte aos seguintes argumentos de inicialização usados com os comandos zoneadm boot e reboot:

As seguintes definições se aplicam:

-i altinit

Seleciona um executável alternativo para ser o primeiro processo. altinit deve ser um caminho válido para um executável. O primeiro processo padrão é descrito em init(1M).

-m smf_options

Controla o comportamento de inicialização de SMF. Há duas categorias de opções, opções de recuperação e opções de mensagens. Opções de mensagens determinam o tipo e a quantidade de mensagens que são exibidas durante a inicialização. Opções de serviço determinam os serviços que são usados para inicializar o sistema.

Opções de recuperação incluem o seguinte:

depuração

Imprime saída por serviço padrão e todas as mensagens svc.startd para log.

milestone=milestone

Inicialização para o subgráfico definido pela etapa dada. Etapas legítimas são none, single-user, multi-user, multi-user-server e all.

Opções de mensagem incluem o seguinte:

quiet

Imprime saída por serviço padrão e mensagens de erro que requerem intervenção administrativa

verbose

Imprime saída por serviço padrão e mensagens que fornecem mais informações.

-s

Inicializa somente na etapa svc:/milestone/single-user:default . Esta etapa é equivalente ao nível init level s.

Para exemplos de uso, consulte Como inicializar uma região e Como inicializar uma região no modo de usuário único.

Para obter informações sobre a facilidade de gerenciamento de serviço (SMF) do Solaris e init , consulte o Capítulo 18, Managing Services (Overview), no System Administration Guide: Basic Administration , svc.startd(1M) e init(1M).

autoboot de região

Se você definir a propriedade de recurso autoboot em uma configuração de região como true, essa região será inicializada automaticamente quando a região global for inicializada. A definição padrão é false.

Observe que, para as regiões serem inicializadas automaticamente, as regiões de serviço svc:/system/zones:default devem também estar ativadas.

Desinstalação de uma região

O comando zoneadm uninstall é usado para desinstalar todos os arquivos no sistema de arquivos raiz da região. Antes de prosseguir, o comando solicitará a você que confirme a ação, a menos que a opção (forçar) -F também esteja sendo usada. Use o comando uninstall com cuidado, porque a ação é irreversível.

Solaris 10 11/06 e posterior: sobre clonagem de regiões não globais

A clonagem permite que você copie uma região existente configurada e instalada no sistema para fornecer rapidamente uma nova região no mesmo sistema. Observe que no mínimo você deve redefinir propriedades e recursos para os componentes que não podem ser idênticos para diferentes regiões. Assim, zonepath deve ser sempre alterado. Além disso, para uma região com IP compartilhado, os endereços IP em quaisquer recursos de rede devem ser diferentes. Para uma região com IP exclusivo, a propriedade física de quaisquer recursos de rede devem ser diferentes.

Solaris 10 5/09: Quando o zonepath de origem e o zonepath de destino residirem no ZFS e estiverem no mesmo grupo, o comando zoneadm clone usará automaticamente o ZFS para clonar a região. Ao usar o clone do ZFS, os dados não são realmente copiados até que ele seja modificado. Conseqüentemente, o primeiro clone é realizado em muito pouco tempo. O comando zoneadm realiza um instantâneo do ZFS do zonepath de origem e configura o zonepath de destino. O sistema denomina o instantâneo de SUNWzoneX, no qual X é um ID exclusivo usado para diferenciar os vários instantâneos. O zonepath da região de destino é usado para nomear o clone do ZFS. É feita uma relação de softwares para que um instantâneo usado futuramente possa ser validado pelo sistema. Para clonar uma região de origem várias vezes, o comando zonead permite especificar que um instantâneo existente deve ser usado. O sistema valida que o instantâneo existente pode ser usado no destino.

Não é possível utilizar instantâneos manuais, como o tipo descrito em Criando e destruindo instantâneos do ZFS no Guia de administração do ZFS Oracle Solaris. Este tipo de instantâneo carece de dados para realizar uma validação.

Você pode querer clonar uma região de origem várias vezes, mas pode não querer ter um novo instantâneo para cada clone. O parâmetro -s do subcomando clone permitir especificar que seja usado um instantâneo existente realizado de um clone anterior. Consulte Solaris 10 5/09: Como clonar uma região de um instantâneo existente.

Devido ao fato de o conteúdo de um instantâneo representar uma região de um ponto no passado, é possível que o sistema tenha sido atualizado de alguma forma, como com correção ou atualização, desde o memento em que o instantâneo foi realizado. O fato de que a região tenha sido atualizada poderia tornar o instantâneo inválido para ser usado como uma região no sistema atual.


Observação –

Você pode especificar que um zonepath do ZFS seja copiado em vez do ZFS mesmo que a origem pudesse ser dessa forma.


Para obter mais informações, consulte Solaris 10 11/06: clonagem de uma região não global no mesmo sistema.

Capítulo 20 Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões não globais (tarefas)

Este capítulo descreve como instalar e inicializar uma região não global. É também fornecido um método para uso da clonagem para instalar uma região no mesmo sistema. Também são tratadas outras tarefas associadas à instalação, como parada, reinicialização e desinstalação de regiões. É também fornecido o procedimento para excluir uma região completamente de um sistema.

Para obter informações gerais sobre instalação de região e operações relacionadas, consulte o Capítulo 19Sobre instalação, parada, clonagem e desinstalação de regiões não globais (visão geral).

Para obter informações sobre instalação de regiões com marca lx, consulte o Capítulo 34Sobre instalação, inicialização, parada, clonagem e desinstalação de regiões com marca lx (visão geral) e o Capítulo 35Instalação, inicialização, parada, desinstalação e clonagem de regiões com marca lx (tarefas).

Instalação de região (mapa de tarefas)

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

(Opcional) Verifique uma região configurada antes de instalar a região. 

Assegure-se de que uma região satisfaz os requisitos para a instalação. Se ignorar este procedimento, a verificação será executada automaticamente quando você instalar a região. 

(Opcional) Como verificar uma região configurada antes da instalação

Instale uma região configurada. 

Instale uma região que esteja no estado de configurada. 

Como instalar uma região configurada

Solaris 8/07: Obtenha o identificador exclusivo universalmente (UUID) para a região. 

Este identificador separado, atribuído quando a região está instalada, é uma forma alternativa de identificar uma região. 

Solaris 10 8/07: como obter o UUID de uma região global instalada

(Opcional) Faça a transição de uma região instalada para o estado de preparada. 

Você pode ignorar este procedimento, se desejar inicializar a região e usá-la imediatamente. 

(Opcional) Como fazer a transição da região instalada para o estado de preparada

Inicialize uma região. 

A inicialização de uma região coloca essa região no estado de execução. Uma região pode ser inicializada a partir do estado de preparada ou do estado de instalada. Observe que é necessário executar a configuração de região internada quando você efetuar login na região após inicializá-la pela primeira vez. 

Como inicializar uma região, Configuração de região interna, Execução da configuração de região interna inicial

Inicialize uma região no modo de usuário único. 

Inicializa somente na etapa svc:/milestone/single-user:default. Esta etapa é equivalente ao nível init s. Consulte as páginas do manual init(1M) e svc.startd(1M).

Como inicializar uma região no modo de usuário único

Instalação e inicialização de regiões

Use o comando zoneadm descrito na página do manual zoneadm(1M) para executar tarefas de instalação para uma região não global. Você deve ser o administrador global para executar a instalação da região. Os exemplos neste capítulo usam o nome da região e o caminho da região estabelecido em Configuração, verificação e comprometimento de uma região.

Procedure(Opcional) Como verificar uma região configurada antes da instalação

Você pode verificar uma região antes de instalá-la. Se ignorar este procedimento, a verificação será executada automaticamente quando você instalar a região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Verifique uma região configurada nomeada my-zone usando a opção -z com o nome da região e o subcomando verify.


    global# zoneadm -z my-zone verify
    

    Esta mensagem referente à verificação do caminho da região será exibida:


    Warning: /export/home/my-zone does not exist, so it cannot be verified.
    When 'zoneadm install' is run, 'install' will try to create
    /export/home1/my-zone, and 'verify' will be tried again,
    but the 'verify' may fail if:
    the parent directory of /export/home/my-zone is group- or other-writable
    or
    /export/home1/my-zone overlaps with any other installed zones.

    No entanto, se uma mensagem de erro for exibida e houver falha na verificação da região, faça as correções especificadas na mensagem e tente o comando novamente.

    Se nenhuma mensagem for exibida, você poderá instalar a região.

ProcedureComo instalar uma região configurada

É necessário ser o administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Instale a região configurada my-zone usando o comando zoneadm com a opção -z install.


    global# zoneadm -z my-zone install
    

    Você verá várias mensagens enquanto os arquivos e os diretórios necessários para o sistema de arquivos raiz da região são instalados no caminho raiz da região.

  3. (Opcional) Se uma mensagem de erro for exibida e houver falha na instalação da região, digite o que se segue para obter o estado da região:


    global# zoneadm -z my-zone list -v
    
    • Se o estado estiver listado como configurada, faça as correções especificadas na mensagem e tente o comando zoneadm install novamente.

    • Se o estado estiver listado como incompleta, primeiro execute este comando:


      global# zoneadm -z my-zone uninstall
      

      Em seguida faça as correções especificadas na mensagem e tente o comando zoneadm install novamente.

  4. Quando a instalação estiver concluída, use o subcomando list com as opções -i e -v para listar as regiões instaladas e verificar o status.


    global# zoneadm list -iv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  my-zone  installed    /export/home/my-zone           native     shared
Solução de problemas

Se a instalação de uma região falhar ou for interrompida, a região ficará no estado de incompleta. Use uninstall -F para redefinir a região como estado de configurada.

Passos Seguintes

Esta região foi instalada com a configuração de rede aberta descrita no Capítulo 19, Managing Services (Tasks), no System Administration Guide: Basic Administration por padrão. Você pode alternar para a configuração de rede aberta, ou ativar ou desativar serviços individuais, quando efetua login na região. Para obter detalhes, consulte Alternação da região não global para uma configuração de serviço de rede diferente.

ProcedureSolaris 10 8/07: como obter o UUID de uma região global instalada

Um identificador exclusivo universalmente (UUID) é atribuído a uma região quando ela é instalada. O UUID pode ser obtido usando-se zoneadm com o subcomando list e a opção -p. O UUID é o quinto campo da exibição.

  1. Visualize os UUIDs para regiões que foram instaladas.


    global# zoneadm list -p
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    0:global:running:/:
    6:my-zone:running:/export/home/my-zone:61901255-35cf-40d6-d501-f37dc84eb504

Exemplo 20–1 Como usar o UUID em um comando


global# zoneadm -z my-zone -u 61901255-35cf-40d6-d501-f37dc84eb504 list -v

Se -u uuid-match e - z zonename estiverem presentes, a correspondência será feita com base no primeiro UUID. Se uma região com o UUID especificado for encontrada, essa região será usada e o parâmetro -z será ignorado. Se nenhuma região com o UUID especificado for encontrada, o sistema procurará pelo nome da região.


Sobre o UUID

Regiões podem ser desinstaladas e reinstaladas com o mesmo nome com diferentes conteúdos. Regiões podem também ser renomeadas sem alteração do conteúdo. Por estas razões, o UUID é um manipulador mais confiável do que o nome da região.

Consulte também

Para mais informações, consulte zoneadm(1M) e libuuid(3LIB).

ProcedureSolaris 10 8/07: como marcar uma região não global instalada incompleta

Se alterações administrativas no sistema tornaram uma região inutilizável ou inconsistente, é possível alterar o estado de uma região instalada para incompleta.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Marque a região testzone incompleta.


    global# zoneadm -z testzone mark incomplete
    
  3. Use o subcomando list com as opções -i e - v para verificar o status.


    global# zoneadm list -iv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  my-zone  installed    /export/home/my-zone           native     shared
     -  testzone incomplete   /export/home/testzone          native     shared
Marcação de uma região incompleta

A opção -R root pode ser usada com os subcomandos mark e list de zoneadm para especificar um, ambiente de inicialização alternativo. Para obter mais informações, consulte zoneadm(1M).


Observação –

A marcação de uma região incompleta é irreversível. A única ação que pode ser tomada em uma região marcada como incompleta é desinstalar a região e retorná-la ao estado de configurada. Consulte Como desinstalar uma região.


Procedure(Opcional) Como fazer a transição da região instalada para o estado de preparada

A transição para o estado de preparada prepara a plataforma virtual para iniciar a execução de processos de usuário. Regiões no estado de preparada não têm quaisquer processos de usuário em execução.

Você pode ignorar este procedimento, se desejar inicializar a região e usá-la imediatamente. A transição para o estado de preparada é executada automaticamente quando você inicializa a região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o comando zoneadm com a opção -z, o nome da região, que é my-zone , e o subcomando ready para fazer a transição da região para o estado de preparada.


    global# zoneadm -z my-zone ready
    
  3. No prompt, use o comando zoneadm list com a opção -v para verificar o status.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     1  my-zone  ready        /export/home/my-zone           native     shared

    Observe que o ID exclusivo da região 1 foi atribuído pelo sistema.

ProcedureComo inicializar uma região

A inicialização de uma região coloca a região no estado de execução. Uma região pode ser inicializada a partir do estado de preparada ou do estado de instalada. Uma região no estado de instalada que é inicializada transparentemente faz a transição do estado de preparada para o estado de execução. O login na região é permitido para regiões no estado de execução.


Dica –

Observe que é necessário executar a configuração de região internada quando você efetuar login na região após inicializá-la pela primeira vez. Isto é descrito em Configuração de região interna.

Se você planeja usar um arquivo /etc/sysidcfg para executar configuração de região inicial, como descrito em Como usar um arquivo /etc/sysidcfg para executar a configuração de região inicial, crie o arquivo sysidcfg e coloque-o no diretório /etc da região antes de inicializar a região.


É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o comando zoneadm com a opção - z, o nome da região, que é my-zone, e o subcomando boot para iniciar a região.


    global# zoneadm -z my-zone boot
    
  3. Quando a inicialização estiver concluída, use o subcomando list com a opção -v para verificar o status.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     1  my-zone  running      /export/home/my-zone           native     shared

Exemplo 20–2 Especificação de argumentos de inicialização para regiões

Inicialize uma região usando a opção -m verbose:


global# zoneadm -z my-zone boot -- -m verbose

Reinicialize uma região usando a opção de inicialização -m verbose:


global# zoneadm -z my-zone reboot -- -m verbose

Reinicialize como administrador de região a região my-zone, usando a opção -m verbose:


my-zone# reboot -- -m verbose

Solução de problemas

Se for exibida uma mensagem indicando que o sistema não pôde encontrar a máscara de rede a ser usada para o endereço IP especificado na configuração da região, consulte Aviso de netmasks exibido na inicialização da região. Observe que a mensagem é somente um aviso e o comando teve êxito.

ProcedureComo inicializar uma região no modo de usuário único

É necessário ser o administrador global na zona global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Inicialize a região no modo de usuário único.


    global# zoneadm -z my-zone boot -s
    

O que fazer a seguir

Para efetuar login na região e executar a configuração interna inicial, consulte o Capítulo 21Login na região não global (visão geral) e o Capítulo 22Login em regiões não globais (tarefas).

Parada, reinicialização, desinstalação, clonagem e exclusão de regiões não globais (mapa de tarefas)

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Parar uma região. 

O procedimento de parada é usado para remover o ambiente do aplicativo e a plataforma virtual para a região. O procedimento retorna uma região no estado de preparada para o estado de instalada. Para desligar corretamente uma região, consulte Como usar zlogin para desligar uma região.

Como parar uma região

Reinicializar uma região. 

O procedimento de reinicialização pára a região e em seguida a inicializa novamente. 

Como reinicializar uma região

Desinstalar uma região. 

Remove todos os arquivos no sistema de arquivos raiz da região. Use este procedimento com cuidado. A ação é irreversível.

Como desinstalar uma região

Fornece uma nova região não global baseada na configuração de uma região existente no mesmo sistema. 

A clonagem de uma região é um método alternativo mais rápido de instalar uma região. Ainda será necessário configurar a nova região antes de você poder instalá-la. 

Consulte Solaris 10 11/06: clonagem de uma região não global no mesmo sistema

Excluir uma região não global do sistema. 

Este procedimento remove completamente uma região de um sistema. 

Exclusão de uma região não global do sistema

Parada, reinicialização e desinstalação de regiões

ProcedureComo parar uma região

O procedimento de parada é usado para remover o ambiente do aplicativo e a plataforma virtual de uma região. Para desligar corretamente uma região, consulte Como usar zlogin para desligar uma região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Liste as regiões que estão em execução no sistema.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     1  my-zone  running      /export/home/my-zone           native     shared
  3. Use o comando zoneadm com a opção - z, o nome da região, por exemplo my-zone, e o subcomando halt para parar uma determinada região.


    global# zoneadm -z my-zone halt
    
  4. Liste as regiões no sistema novamente para verificar se my-zone foi parado.


    global# zoneadm list -iv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  my-zone  installed    /export/home/my-zone           native     shared
  5. Inicialize a região, se desejar reiniciá-la.


    global# zoneadm -z my-zone boot
    
Solução de problemas

Se a operação de parada falhar, consulte A região não pára para obter dicas para solução de problemas.

ProcedureComo reinicializar uma região

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Liste as regiões que estão em execução no sistema.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     1  my-zone  running      /export/home/my-zone           native     shared
  3. Use o comando zoneadm com a opção - z reboot para reinicializar a região my-zone.


    global# zoneadm -z my-zone reboot
    
  4. Liste as regiões no sistema novamente para verificar se my-zone foi reinicializado.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     2  my-zone  running      /export/home/my-zone           native     shared

    Dica –

    Observe que o ID da região para my-zone foi alterado. O ID da região geralmente se altera após uma reinicialização.


ProcedureComo desinstalar uma região


Cuidado – Cuidado –

Use este procedimento com cuidado. A ação de remover todos os arquivos no sistema de arquivos raiz da região é irreversível.


A região não pode estar no estado de execução. A operação uninstall é inválida para regiões em execução.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Liste as regiões no sistema.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  my-zone  installed    /export/home/my-zone           native     shared
  3. Use o comando zoneadm com a opção - z uninstall para remover my-zone da região.

    Você pode também usar a opção -F para forçar a ação. Se esta opção não for especificada, o sistema solicitará confirmação.


    global# zoneadm -z my-zone uninstall -F
    
  4. Liste as regiões no sistema novamente para verificar se my-zone não está mais listado.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
Solução de problemas

Se a desinstalação de uma região for interrompida, a região ficará no estado de incompleta. Use o comando zoneadm uninstall para redefinir a região como estado de configurada.

Use o comando uninstall com cuidado, porque a ação é irreversível.

Solaris 10 11/06: clonagem de uma região não global no mesmo sistema

A clonagem é usada para fornecer uma nova região a um sistema copiando os dados de um zonepath de origem a um zonepath de destino.

A partir do Solaris 10 5/09, quando o zonepath de origem e o zonepath de destino residirem no ZFS e estiverem no mesmo grupo, o comando zoneadm clone usará automaticamente o ZFS para clonar a região. No entanto, você pode especificar que o zonepath ZFS seja copiado e não clonado ZFS.

ProcedureComo clonar uma região

É necessário configurar a nova região antes de você poder instalá-la. O parâmetro passado para o subcomando zoneadm create é o nome da região a ser clonada. Esta região de origem deve ser parada.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Pare a região de origem a ser clonada, que é my-zone neste procedimento.


    global# zoneadm -z my-zone halt
    
  3. Inicie a configuração da nova região exportando a configuração da região de origem my-zone para um arquivo, por exemplo, master .


    global# zonecfg -z my-zone export -f /export/zones/master
    

    Observação –

    Você pode também criar a nova região de configuração usando o procedimento Como configurar a região, em vez de modificar uma configuração existente. Se você usar este método, passe para a Etapa 6 após criar a região.


  4. Edite o arquivo master. Defina propriedades e recursos diferentes para os componentes que não podem ser idênticos para regiões diferentes. Por exemplo, você deve definir um novo zonepath. Para uma região com IP compartilhado, os endereços IP em quaisquer recursos de rede devem ser alterados. Para uma região com IP exclusivo, a propriedade física de quaisquer recursos de rede deve ser alterada.

  5. Crie a nova região, zone1, usando os comandos no arquivo master.


    global# zonecfg -z zone1 -f /export/zones/master
    
  6. Instale a nova região, zone1, clonando my-zone.


    global# zoneadm -z zone1 clone my-zone
    

    O sistema exibe:


    Cloning zonepath /export/home/my-zone...

    A partir do Solaris 10 5/09, se o zonepath de origem estiver em um grupo ZFS, por exemplo, zeepool, o sistema exibirá:


    Cloning snapshot zeepool/zones/my-zone@SUNWzone1
    Instead of copying, a ZFS clone has been created for this zone.
  7. Liste as regiões no sistema.


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  my-zone  installed    /export/home/my-zone           native     shared
     -  zone1    installed    /export/home/zone1             native     shared
Solaris 10 5/09: Quando um zonepath de origem de um sistema de arquivos ZFS é clonado

Quando o comando zoneadm clona um zonepath de origem que está em seu próprio sistema de arquivos ZFS, as seguintes ações são executadas:

ProcedureSolaris 10 5/09: Como clonar uma região de um instantâneo existente

Você pode clonar uma região de origem várias vezes a partir de um instantâneo existente que foi originalmente tomado quando uma região foi clonada.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Configure a região zone2.

  3. Especifique que um instantâneo existente seja usado para criar new-zone2 .


    global# zoneadm -z zone2 clone -s zeepool/zones/my-zone@SUNWzone1 my-zone
    

    O sistema exibe:


    Cloning snapshot zeepool/zones/my-zone@SUNWzone1

    O comando zoneadm valida o software a partir do instantâneo SUNWzone1 e clona o instantâneo.

  4. Liste as regiões no sistema.


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  my-zone  installed    /zeepool/zones/my-zone         native     shared
     -  zone1    installed    /zeepool/zones/zone1           native     shared
     -  zone2    installed    /zeepool/zones/zone2           native     shared

ProcedureSolaris 10 5/09: Como usar cópia em vez de clone do ZFS

Use este procedimento para impedir a clonagem automática de uma região em um sistema de arquivos ZFS especificando que zonepath seja copiado.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Especifique que zonepath em ZFS seja copiado, e não clonado ZFS.


    global# zoneadm -z zone1 clone -m copy my-zone
    

Exclusão de uma região não global do sistema

O procedimento descrito nesta seção exclui completamente uma região de um sistema.

ProcedureComo remover uma região não global

  1. Desligue a região my-zone.


    global# zlogin my-zone shutdown -y -g0 -i0
    
  2. Remova o sistema de arquivos raiz para my-zone.


    global# zoneadm -z my-zone uninstall -F
    
  3. Exclua a configuração para my-zone.


    global# zonecfg -z my-zone delete -F
    
  4. Liste as regiões no sistema novamente para verificar se my-zone não está mais listado.


    global# zoneadm list -iv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared

Capítulo 21 Login na região não global (visão geral)

Este capítulo trata de login em regiões da região global.

Os tópicos a seguir são tratados neste capítulo:

Para procedimentos e informações uso, consulte o Capítulo 22Login em regiões não globais (tarefas).

Comando zlogin

Após instalar uma região, é necessário efetuar login na região para concluir o ambiente do aplicativo. Você pode ainda efetuar login na região para executar tarefas administrativas. A menos que a opção -C seja usada para conectar com o console da região, o login em uma região usando-se zlogin inicia uma nova tarefa. Uma tarefa não pode abarcar duas regiões.

O comando zlogin é usado para efetuar o login da região global para qualquer região que esteja no estado de execução ou no estado de preparada.


Observação –

Somente o comando zlogin com a opção -C pode ser usado para efetuar login em uma região que não esteja no estado de execução.


Como descrito em Como usar o modo não interativo para acessar uma região, você pode usar o comando zlogin no modo não interativo fornecendo um comando para ser executado no interior da região. No entanto, o comando ou quaisquer arquivos sobre os quais o comando atua não podem residir em NFS. O comando falhará se qualquer um dos arquivos abertos ou qualquer parte do espaço de endereço residirem em NFS. O espaço de endereço inclui o próprio executável do comando e as bibliotecas vinculadas do comando.

O comando zlogin pode ser usado somente pelo administrador global que opera na região global. Para obter mais informações, consulte a página do manual zlogin(1).

Configuração de região interna

Após a instalação, a região está em um estado de não configurada. A região não tem uma configuração interna para serviços de identificação, o local e o fuso horário não foram definidos e várias outras tarefas de configuração não foram executadas. Portanto, os programas sysidtool são executados na primeira vez que o login do console da região é usado. Para obter mais informações, consulte a página do manual sysidtool(1M).

Dois métodos estão disponíveis para executar a configuração necessária:

Métodos de login em região não global

Esta seção descreve os métodos que você pode usar para efetuar login em uma região.

Login no console da região

Cada região mantém um console virtual, /dev/console . Ações executadas no console são conhecidas como modo de console. O console da região é estreitamente análogo a um console serial em um sistema. Conexões ao console persistem entre reinicializações de regiões. Para entender como o modo de console difere de uma sessão de login como telnet, consulte Login remoto.

O console da região é acessado usando-se o comando zlogin com a opção -C e zonename. Não é necessário que a região esteja no estado de execução.

Processos no interior da região podem abrir e gravar mensagens para o console. Se existir o processo zlogin -C, outro processo poderá acessar o console.

Métodos de login de usuário

Para efetuar login em uma região com um nome de usuário, use o comando zlogin com a opção -l, o nome de usuário e zonename. Por exemplo, o administrador da região global pode efetuar login como um usuário normal na região não global especificando a opção -l para zlogin :


global# zlogin -l user zonename

Para efetuar login como usuário root, use o comando zlogin sem opções.

Modo de falha segura

Se ocorrer um problema de login e você não puder usar o comando zlogin ou o comando zlogin com a opção -C para acessar a região, uma alternativa será oferecida. Você pode entrar em uma região usando o comando zlogin com a opção (segura) -S. Somente use este modo para recuperar uma região danificada quando outras formas de login não forem bem-sucedidas. Neste ambiente mínimo, talvez seja possível diagnosticar o motivo por que o login na região falha.

Login remoto

A capacidade de efetuar login remotamente em uma região depende da seleção de serviços de rede que você estabelece. Por padrão, logons através de rlogin, ssh e telnet funcionam normalmente. Para obter mais informações sobre estes comandos, consulte rlogin(1), ssh(1), e telnet(1).

Modos interativos e não interativos

Outros dois métodos para acessar a região e para executar comandos no interior da região também são fornecidos pelo comando zlogin. Estes métodos são o modo interativo e o modo não interativo.

Modo interativo

No modo interativo, um novo pseudoterminal é alocado para uso no interior da região. Ao contrário do modo de console, em que acesso exclusivo ao dispositivo do console é concedido, um número arbitrário de sessões de zlogin pode ser aberto a qualquer momento no modo interativo. O modo interativo é ativado quando você não inclui um comando a ser emitido. Programas que requerem um dispositivo de terminal, como um editor, operam corretamente neste modo.

Modo não interativo

O modo não interativo é usado para executar scripts de shell que administram a região. O modo não interativo não aloca um novo pseudoterminal. O modo não interativo é ativado quando você fornece um comando a ser executado no interior da região.

Capítulo 22 Login em regiões não globais (tarefas)

Este capítulo fornece procedimentos para concluir a configuração de uma região instalada, efetuar login em uma região da região global e desligar uma região. Este capítulo também mostra como usar o comando zonename para imprimir o nome da região atual

Para uma introdução ao processo de login em região, consulte o Capítulo 21Login na região não global (visão geral).

Inicialização de região inicial e procedimentos de login em região (mapa de tarefas)

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Executar a configuração interna. 

Efetue login no console da região ou use um arquivo /etc/sysidcfg para executar a configuração de região inicial.

Execução da configuração de região interna inicial

Efetue login na região. 

Você pode efetuar login em uma região através do console usando o modo interativo para alocar um pseudoterminal ou fornecendo um comando a ser executado na região. O fornecimento de um comando a ser executado não aloca um pseudoterminal. Você pode também efetuar login usando o modo com a proteção a falhas quando uma conexão com a região é negada. 

Login em uma região

Sair de uma região não global. 

Desconecte-se de uma região não global. 

Como sair de uma região não global

Desligar uma região. 

Desligue uma região usando o utilitário shutdown ou um script.

Como usar zlogin para desligar uma região

Imprimir o nome da região. 

Imprima o nome de região da região atual. 

Impressão do nome da região atual

Execução da configuração de região interna inicial

Você deve configurar a região usando um dos seguintes métodos:


Dica –

Após ter executado a configuração interna, é recomendável fazer uma cópia da configuração da região não global. Você pode usar esse backup para restaurar a região no futuro. Como superusuário ou administrador principal, imprima a configuração da zona my-zone em um arquivo. Este exemplo usa um arquivo nomeado my-zone.config.


global# zonecfg -z my-zone export > my-zone.config

Para obter mais informações, consulte Como restaurar uma região não global individual.


ProcedureComo efetuar login no console da região para executar a configuração de região interna

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o comando zlogin com a opção -C e o nome da região, my-zone neste procedimento.


    global# zlogin -C my-zone
    
  3. A partir de outra janela de terminal, inicialize a região.


    global# zoneadm -z my-zone boot
    

    Você verá uma exibição semelhante à seguinte na janela zlogin :


    [NOTICE: Zone booting up]
  4. Na primeira vez que efetuar login no console, você será solicitado a responder a uma série de perguntas. A tela terá uma aparência semelhante a esta:


    SunOS Release 5.10 Version Generic 64-bit
    Copyright 1983-2006 Sun Microsystems, Inc.  All rights reserved.
    Use is subject to license terms.
    
    Hostname: my-zone
    Loading smf(5) service descriptions:
    Select a Language
    
         1. English
         2. es
         2. fr
    Please make a choice (0 - 1), or press h or ? for help:
    
    Select a Locale
    
          1. English (C - 7-bit ASCII)
          2. Canada (English) (UTF-8)
          4. U.S.A. (UTF-8)
          5. U.S.A. (en_US.ISO8859-1)
          6. U.S.A. (en_US.ISO8859-15)
          7. Go Back to Previous Screen
    Please make a choice (0 - 9), or press h or ? for help:
    
    What type of terminal are you using?
          1) ANSI Standard CRT
          2) DEC VT52
          3) DEC VT100
          4) Heathkit 19
          5) Lear Siegler ADM31
          6) PC Console
          7) Sun Command Tool
          8) Sun Workstation
          9) Televideo 910
          10) Televideo 925
          11) Wyse Model 50
          12) X Terminal Emulator (xterms)
          13) CDE Terminal Emulator (dtterm)
          14) Other
    Type the number of your choice and press Return:
    13
    .
    .
    .

    Para uma lista completa das perguntas que você deve responder, consulte Configuração de região interna.

  5. (Opcional) Se não estiver usando duas janelas como descrito na etapa 3, você talvez tenha omitido o prompt inicial para informações de configuração. Se vir a seguinte mensagem de sistema no login da região em vez de um prompt:


    [connected to zone zonename console]

    Pressione a tecla de retorno para exibir o prompt novamente.

    Se inserir uma resposta incorreta e tentar reiniciar a configuração, você talvez encontre dificuldade ao tentar o processo novamente. Isso ocorre porque o sysidtools pode armazenar suas respostas anteriores.

    Se isso ocorrer, use a seguinte solução da região global para reiniciar o processo de configuração.


    global# zlogin -S zonename /usr/sbin/sys-unconfig
    

    Para obter mais informações sobre o comando sys-unconfig, consulte a página do manual sys-unconfig(1M).

ProcedureComo usar um arquivo /etc/sysidcfg para executar a configuração de região inicial

Solaris 10 8/07: A palavra-chave nfs4_domain foi adicionada. Os arquivos de exemplo mostram esta palavra-chave. A Etapa 4 abaixo mostra uma etapa adicional se estiver executando uma versão anterior.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. A partir da região global, altere diretórios para o diretório /etc da região não global:


    global# cd /export/home/my-zone/root/etc
    
  3. Crie o arquivo sysidcfg e coloque-o neste diretório.

    O arquivo terá uma aparência semelhante à seguinte:

    • Para um região com IP compartilhado:


      system_locale=C
      terminal=dtterm
      network_interface=primary {
      	        hostname=my-zone
      }
      security_policy=NONE
      name_service=NIS {
      	        domain_name=special.example.com
      	        name_server=bird(192.168.112.3)
      }
      nfs4_domain=domain.com
      timezone=US/Central
      root_password=m4qtoWN
    • Para uma região com IP exclusivo com uma configuração de IP estática:


      system_locale=C
      terminal=dtterm
      network_interface=primary {
               hostname=my-zone
               default_route=10.10.10.1
               ip_address=10.10.10.13
               netmask=255.255.255.0
      }
      nfs4_domain=domain.com
      timezone=US/Central
      root_password=m4qtoWN
    • Para uma região com IP exclusivo com opção DHCP e IPv6:


      system_locale=C
      terminal=dtterm
      network_interface=primary {
      	        dhcp protocol_ipv6=yes
      }
      security_policy=NONE
      name_service=DNS {
               domain_name=example.net
               name_server=192.168.224.11,192.168.224.33
      }
      nfs4_domain=domain.com
      timezone=US/Central
      root_password=m4qtoWN
  4. Se estiver executando uma versão anterior ao Solaris 10 8/07, você não terá a palavra-chave nfs4_domain no arquivo sysidcfg. Por padrão, um módulo separado solicita o parâmetro do domínio NFSv4 usado pelo comando nfsmapid. Para concluir uma configuração de região inicial não controlada diretamente, edite o arquivo default/nfs, não comente o parâmetro NFSMAPID_DOMAIN e defina o domínio para o domínio NFSv4 desejado:


    global# vi default/nfs
    		.
    		.
    		.
    		NFSMAPID_DOMAIN=domain
    

    Crie o arquivo .NFS4inst_state.domain neste diretório para indicar que o domínio NFSv4 foi definido:


    global# touch .NFS4inst_state.domain
    

    Para obter mais informações sobre o parâmetro do domínio NFSv4, consulte a página do manual nfsmapid(1M).

  5. Inicialize a região.

Consulte também

Para obter mais informações, consulte a página do manual sysidcfg(4).

Login em uma região

Use o comando zlogin para efetuar login a partir da região global para qualquer região que esteja no estado de execução ou de preparada. Para obter mais informações, consulte a página do manual zlogin(1).

Você pode efetuar login em uma região de várias formas, como descrito nos procedimentos a seguir. Você pode também efetuar login remotamente, como descrito em Login remoto.

ProcedureComo efetuar login no console da região

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o comando zlogin com a opção - C e o nome da região, por exemplo my-zone.


    global# zlogin -C my-zone
    

    Observação –

    Se você iniciar a sessão zlogin imediatamente após emitir o comando zoneadm boot, mensagens de inicialização da região serão exibidas:


    SunOS Release 5.10 Version Generic 64-bit
    Copyright 1983-2005 Sun Microsystems, Inc. All rights reserved.
    Use is subject to license terms.
    starting rpc services: rpcbind done.
    syslog service starting.
    The system is ready.

  3. Quando o console da região for exibido, efetue login como root, pressione a tecla de retorno e digite a senha raiz ao ser solicitado.


    my-zone console login: root
    Password:

ProcedureComo usar o modo interativo para acessar uma região com marca

No modo interativo, um novo pseudoterminal é alocado para uso no interior da região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. A partir da região global, efetue logon na região, por exemplo my-zone.


    global# zlogin my-zone
    

    Informações semelhantes às seguintes serão exibidas:


    [Connected to zone 'my-zone' pts/2]
    Last login: Wed Jul  3 16:25:00 on console
    Sun Microsystems Inc. SunOS 5.10 Generic June 2004
  3. Digite exit para encerrar a conexão.

    Você verá uma mensagem semelhante a esta:


    [Connection to zone 'my-zone' pts/2 closed]

ProcedureComo usar o modo não interativo para acessar uma região

O modo não interativo é ativado quando o usuário fornece um comando a ser executado no interior da região. O modo não interativo não aloca um novo pseudoterminal.

Observe que o comando ou quaisquer arquivos sobre os quais o comando atua não podem residir em NFS.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. A partir da região global, efetue logon na região my-zone e forneça um nome de comando.

    O comando zonename é usado aqui.


    global# zlogin my-zone zonename
    

    Você verá a seguinte saída:


    my-zone

ProcedureComo sair de uma região não global

  1. Para desconectar de uma região não-global, use um dos métodos a abaixo.

    • Para sair do console da região não-virtual:


      zonename# exit
      
    • Para desconectar-se de um console virtual da região, use o sinal diacrítico til (~) e um ponto:


      zonename# ~.
      

      A tela terá uma aparência semelhante a esta:


      [Connection to zone 'lx-zone' pts/6 closed]
Consulte também

Para obter mais informações sobre opções do comando zlogin, consulte zlogin(1).

ProcedureComo usar o modo de falha segura para entrar em uma região

Quando uma conexão com a região é negada, o comando zlogin pode ser usado com a opção -S para inserir um ambiente mínimo na região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. A partir da região global, use o comando zlogin com a opção -S para acessar a região, por exemplo my-zone.


    global# zlogin -S my-zone
    

ProcedureComo usar zlogin para desligar uma região


Observação –

A execução de init 0 na região global para desligar corretamente um sistema Solaris também executa init 0 em cada região não global no sistema. Observe que init 0 não avisa usuários locais e remotos para efetuarem logoff antes de o sistema ser encerrado.


Use este procedimento para desligar uma região corretamente. Para parar uma região sem executar scripts de desligamento, consulte Como parar uma região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Efetue logon na região a ser desligada, por exemplo my-zone, e especifique shutdown como o nome do utilitário e init 0 como o estado.


    global# zlogin my-zone shutdown -y -g0 -i 0
    

    Seu site deve ter um script de desligamento próprio, adequado a seu ambiente específico.

Uso de shutdown no modo não interativo

Desta vez você não pode usar o comando shutdown no modo não interativo para colocar a região no estado de usuário único. Para obter mais informações, consulte CR 6214427.

Você pode usar um login interativo, como descrito em Como usar o modo interativo para acessar uma região com marca.

Alternação da região não global para uma configuração de serviço de rede diferente

Esta região foi instalada com a configuração de rede aberta descrita no Capítulo 19, Managing Services (Tasks), no System Administration Guide: Basic Administration por padrão. Você pode alternar a região para a configuração de rede limitada, ou ativar ou desativar serviços individuais na região.

ProcedureComo alternar a região para a configuração de serviço de rede limitada

  1. A partir da região global, efetue login na região, por exemplo my-zone.


    global# zlogin my-zone
    
  2. Execute o comando netservices para alternar a região para a configuração de rede limitada.


    my-zone# /usr/sbin/netservices limited
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta: Responda y no prompt para reiniciar dtlogin.


    restarting syslogd
    restarting sendmail
    dtlogin needs to be restarted. Restart now? [Y] y
    restarting dtlogin

ProcedureComo ativar um serviço específico em uma região

  1. A partir da região global, efetue login na região, por exemplo my-zone.


    global# zlogin my-zone
    
  2. Execute o comando svcadm para ativar controle de memória física usando o resource capping daemon.


    my-zone# svcadm enable svc:/system/rcap:default
    
  3. Liste os serviços para verificar se rcapd está ativado.


    my-zone# svcs -a
    .
    .
    .
    online    14:04:21 svc:/system/rcap:default
    .
    .
    .
    

Impressão do nome da região atual

O comando zonename descrito na página do manual zonename(1) imprime o nome da região atual. O exemplo abaixo mostra a saída quando zonename é usado na região global.


# zonename
global

Capítulo 23 Movimento e migração de regiões não globais (tarefas)

Este capítulo é novo para a versão Solaris 10 11/06. Recursos adicionais foram adicionados em versões subseqüentes.

Este capítulo descreve como:

Iniciar com o Solaris 10 10/08, se o novo host possuir a mesma versão ou versões posteriores dos pacotes de região dependente em patches associados, utilizando zoneadm attach com a opção -u atualiza o conjunto mínimo de pacotes para transformar a região não global usável no novo host. Se o novo host tiver uma mistura de correções de versões superiores e inferiores comparado ao host de origem, a atualização durante a operação de anexação não é permitida.

O comando zoneadm attach utilizado com a opção - u também ativa a migração entre classes de máquinas, como de sun4u a sun4v.

Começando com a versão Solaris 10 9/10, utilizar zoneadm attach com a opção -U atualiza todos os pacotes para a região, de modo que estes pacotes correspondam ao que seria visto com uma região não global recém-instalada nesse host. Todos os pacotes instalados no interior da região, mas não instalados na região global são ignorados e deixados como estão. Esta opção também ativa a migração automática entre classes de máquinas, como de sun4u a sun4v.

Como alternativa à atualização normal, as regiões podem ser destacadas enquanto a região global é atualizada e depois recolocado com a opção -U para coincidir com o nível do patch da região global.

Para obter informações sobre o movimento e a migração de regiões com marca lx, consulte o Capítulo 37Movimento e migração de regiões com marcas lx (tarefas).

Solaris 10 11/06: movimento de uma região não global

Este procedimento é usado para mover uma região para um novo local no mesmo sistema alterando o zonepath. A região deve estar parada. O novo zonepath deve estar em um sistema de arquivos local. Os critérios normais do zonepath descritos em Tipos de recurso e propriedade aplicam-se.

ProcedureComo mover uma região

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Pare a região a ser movida, db-zone neste procedimento.


    global# zoneadm -z db-zone halt
    
  3. Use o comando zoneadm com o subcomando move para mover a região [ara um novo zonepath, /export/zones/db-zone .


    global# zoneadm -z db-zone move /export/zones/db-zone
    
  4. Verifique o caminho.


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  my-zone  installed    /export/home/my-zone           native     shared
     -  db-zone  installed    /export/zones/db-zone          native     shared

Solaris 10 11/06: migração de uma região não global para uma máquina diferente

Observe que com o Solaris 10 versão 5/08, você pode fazer uma execução de avaliação da migração antes de realmente mover a região para uma máquina diferente. Para obter mais informações, consulte Solaris 10 5/08: Sobre a validação de uma migração de região antes que a migração seja realizada.

Sobre migração de uma região

Novas informações foram adicionadas a esta seção a partir da versão Solaris 10 11/06.

Os comandos zonecfg e zoneadm podem ser usados para migrar uma região não global existente de um sistema para outro. A região é parada e desanexada do host atual. O zonepath é movido para o host de destino, onde é conectado.

As seguintes restrições se aplicam à migração de região:

Para verificar a arquitetura da versão Solaris e da máquina, digite:


#uname -m

O processo zoneadm detach cria as informações necessárias para anexar a região a um sistema diferente. O processo zoneadm attach verifica se a máquina de destino tem a configuração correta para hospedar a região.

Uma vez que existem várias maneiras de tornar o zonepath disponível no novo host, o movimento real do zonepath de um sistema para outro é um processo manual executado pelo administrador global.

Quando anexada ao novo sistema, a região está no estado de instalada.

ProcedureComo migrar uma região não global

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de Administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Pare a região a ser migrada, my-zone neste procedimento.


    host1# zoneadm -z my-zone halt
    
  3. Desanexe a região.


    host1# zoneadm -z my-zone detach
    

    A região desanexada está agora no estado de configurada.

  4. Mova o zonepath de my-zone para o novo host.

    Para mais informações, consulte Como mover o zonepath para um novo host.

  5. No novo host, configure a região.


    host2# zonecfg -z my-zone
    

    Você verá a seguinte mensagem do sistema:


    my-zone: No such zone configured
    Use 'create' to begin configuring a new zone.
  6. Para criar a região my-zone no novo host, use o comando zonecfg com a opção -a e o zonepath no novo host.


    zonecfg:my-zone> create -a /export/zones/my-zone
    
  7. (Opcional) Visualize a configuração.


    zonecfg:my-zone> info
    zonename: my-zone
    zonepath: /export/zones/my-zone
    autoboot: false
    pool:
    inherit-pkg-dir:
             dir: /lib
    inherit-pkg-dir:
             dir: /platform
    inherit-pkg-dir:
             dir: /sbin
    inherit-pkg-dir:
             dir: /usr
    net:
             address: 192.168.0.90
             physical: bge0
  8. Faça ajustes na configuração conforme necessário.

    Por exemplo, o dispositivo físico de rede pode ser diferente no novo host, ou os dispositivos que fazem parte da configuração podem ter nomes diferentes no no0


    zonecfg:my-zone> select net physical=bge0
    zonecfg:my-zone:net> set physical=e1000g0
    zonecfg:my-zone:net> end
    
  9. Comprometa a configuração e saia.


    zonecfg:my-zone> commit
    zonecfg:my-zone> exit
    
  10. Anexe a região ao novo host usando um dos seguintes métodos.

    • Anexe a região com uma verificação de validação.


      host2# zoneadm -z my-zone attach
      

      O administrador de sistema é notificado de ações necessárias a serem tomadas se uma ou ambas das seguintes condições estiverem presentes:

      • Pacotes e correções necessários estão ausentes na nova máquina.

      • Os níveis de software são diferentes entre as máquinas.

    • Solaris 10 10/08: anexe a região com uma verificação de validação e atualize a região para que corresponda a um host que executa versões mais recentes dos pacotes dependentes ou que possuem outra classe de máquina no anexo.


      host2# zoneadm -z my-zone attach -u
      

      Dica –

      Solaris 10 10/08: Se o sistema de origem estiver executando um versão mais antiga do sistema Solaris, ele pode não gerar uma lista correta de pacotes quando a região for desanexada. Para garantir que seja gerada a lista correta de pacotes no destino, você pode remover o arquivo SUNWdetached.xml de zonepath . A remoção deste arquivo fará com que uma nova lista de pacotes seja gerada pelo sistema de destino.

      Isso não é necessário no Solaris 10 5/09 e versões posteriores.


    • Solaris 10 9/10: anexe a região com uma verificação de validação e atualize todos os pacotes para a região para corresponder ao que seria visto com a região não global recém instalada nesse host. Todos os pacotes instalados no interior da região, mas não instalados na região global são ignorados e deixados como estão.


      host2# zoneadm -z my-zone attach -U
      
    • Solaris 10 5/09 e posterior: também usa a opção -b para retirar correções específicas, tanto oficial quanto IDR, durante a anexação.


      host2# zoneadm -z my-zone attach -u -b IDR246802-01 -b 123456-08
      

      Note que você pode utilizar a opção -b independente das opção -u ou - U.

    • Force a operação de anexação sem executar a validação.


      host2# zoneadm -z my-zone attach -F
      

      Cuidado – Cuidado –

      A opção -F permite que você force attach sem a execução de validação. Isto é útil em determinados casos, como em um ambiente agrupado ou para operações de backup e restauração, mas requer que o sistema seja adequadamente configurado para hospedar a região. Uma configuração incorreta pode resultar em um comportamento indefinido posteriormente.


ProcedureComo mover o zonepath para um novo host

Existem várias maneiras de criar um arquivo do zonepath. Por exemplo, você pode usar os comando cpio ou pax descritos nas páginas do manual cpio(1)) e pax(1).

Existem também várias maneiras de transferir o arquivo para o novo host. O mecanismo usado para transferir o zonepath do host de origem para o destino depende da configuração local. Em alguns casos, como um SAN, os dados do zonepath podem na verdade não ser movidos. SAN pode simplesmente se reconfigurado, de modo que zonepath seja visível para o novo host. Em outros casos, o zonepath poderia ser gravado em fita, e a fita enviada para um novo site.

Por este motivos, esta etapa não é automatizada. O administrador de sistema deve escolher a técnica mais apropriada para mover o zonepath para o novo host.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Mova o zonepath para o novo host. Você pode usar o método descrito neste procedimento ou usar outro método de sua escolha.


Exemplo 23–1 Arquivamento e movimento do zonepath com o uso do comando tar

  1. Crie um arquivo tar do zonepath no host1 e transfira-o para o host2 usando o comando sftp.


    host1# cd /export/zones
    host1# tar cf my-zone.tar my-zone
    host1# sftp host2
    Connecting to host2...
    Password:
    sftp> cd /export/zones
    sftp> put my-zone.tar
    Uploading my-zone.tar to /export/zones/my-zone.tar
    sftp> quit
    
  2. No host2, desempacote o arquivo tar.


    host2# cd /export/zones
    host2# tar xf my-zone.tar
    

Para obter mais informações, consulte sftp(1) e tar(1).


Solução de problemas

Consulte Resolução de problemas com uma operação zoneadm attach para obter informações sobre resolução de problemas relacionados ao que se segue:

Passos Seguintes

Se você tiver copiado os dados em vez de reconfigurar um SAN, os dados do zonepath ainda estarão visíveis no host de origem mesmo que a região agora esteja no estado configurado. Você pode remover manualmente o zonepath do host de origem após terminar de mover os dados para o novo host, ou pode reanexar a região ao host de origem e usar o comando zoneadm uninstall para remover o zonepath.

Solaris 10 5/08: Sobre a validação de uma migração de região antes que a migração seja realizada

Você pode realizar uma execução de avaliação antes que a região seja movida para a nova máquina, usando a opção “no execute”,-n.

O subcomando zoneadm detach é usado com a opção -n para gerar um manifesto em uma região em execução sem realmente desanexar a região. O estado da região no sistema de origem não é alterado. O manifesto da região é enviado para stdout. O administrador global pode direcionar essa saída para um arquivo ou inseri-lo em um comando remoto para que seja imediatamente validado no host de destino. O subcomando zoneadm attach é usado com a opção -n para ler esse manifesto e verificar se a máquina de destino tem a configuração correta para hospedar a região sem realmente fazer uma anexação.

A zona no sistema de destino não precisa ser configurada no novo host antes de uma anexação de execução de teste.

ProcedureSolaris 10 5/08: Como validar uma migração de região antes que a migração seja realizada

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use um dos métodos seguintes.

    • Gere o manifesto em um host de origem para my-zone e insira a saída em um comando remoto que validará imediatamente o host de destino:


      global# zoneadm -z my-zone detach -n | ssh remotehost zoneadm attach -n -
      

      O hífen () no fim da linha especifica stdin para o caminho.

      A validação é a saída da tela do host de origem, que é stdout.

    • Gere o manifesto em um host de origem para my-zone e direcione a saída para um arquivo:


      global# zoneadm -z my-zone detach -n > filename
      

      Copie o manifesto para o sistema do novo host como descrito em Como mover o zonepath para um novo host, e realize a validação:


      global# zoneadm attach -n path_to_manifest
      

      O caminho pode ser para especificar stdin.

Migração de uma região de uma máquina que não é utilizável

Uma máquina que hospeda uma região nativa do Solaris pode se tornar inutilizável. No entanto, se o armazenamento em que a região reside, como SAN, ainda é utilizável, pode ser possível migrar com êxito a região para um novo host. Você pode mover o zonepath para a região para o novo host. Em alguns casos, como um SAN, os dados do zonepath podem na verdade não ser movidos. SAN pode simplesmente se reconfigurado, de modo que zonepath seja visível para o novo host. Uma vez que a região não foi adequadamente desanexada, você primeiro terá que criar a região no novo host usando o comando zonecfg . Uma vez feito isto, anexe a região ao novo host. Embora o novo host informe que a região não foi adequadamente desanexada, o sistema tentará anexá-la de qualquer forma.

O procedimento para esta tarefa está descrito nas etapas 4 a 8 de Como migrar uma região não global. Consulte também Como mover o zonepath para um novo host.

Usando a atualização na anexação como uma solução de correção

A atualização em anexo processo desenvolvido para migrar regiões a um sistema diferente também pode ser utilizada para as regiões de patch. Esse método permite que a região global esteja disponível mais rapidamente. O administrador do sistema pode, então, controlar quais regiões são atualizadas em primeiro lugar e obter essas regiões em execução antes que as regiões menos críticas sejam atualizadas e inicializadas.

O seguinte processo atualiza todas os patches para que a região se pareça com uma região recém-instalada no sistema:

  1. Antes de aplicar um pacote de patch para a região global, remova todas as regiões não globais.

  2. Aplique o pacote de patch a todas as regiões globais.

  3. Após do pacote ter sido aplicado e o sistema tiver sido reinicializado, utilize o comando zoneadm attach com a opção -U para trazer as regiões não globais de volta para o mesmo nível de patch que a região global.

Todos os pacotes instalados no interior da região, mas não instalados na região global são ignorados e não afetados.

Consulte Solaris 10 10/09: Correção de regiões paralelas para reduzir o tempo de correção para obter uma solução de correção rápida que utilize o utilitário patchadd.

Capítulo 24 Solaris 10 9/10: migrando de um sistema Solaris físico para uma região (tarefas)

Um recurso "físico para virtual" (P2V) é utilizado para migrar diretamente de um sistema Solaris existente para uma região nativa em um sistema de destino.

Avaliando o sistema que migrará

Dependendo dos serviços realizados pelo sistema original, o administrador global pode precisar personalizar manualmente a região depois de ter sido instalado. Por exemplo, os privilégios atribuídos à região talvez precisem ser modificados. Isso não é feito automaticamente. Além disso, como todos os serviços do sistema não funcionam dentro das regiões, nem todo sistema físico é um bom candidato à migração para uma região.

Observe que se a imagem do sistema a ser instalado através de P2V é mais recente que a versão do sistema operacional do host de destino, a instalação irá falhar.

ProcedureComo coletar informações do sistema

Coletar as informações necessárias do sistema de origem.

  1. Obtenha o hostname:


    # hostname
    
  2. Obtenha o hostid:


    # hostid
    

    Consulte tambémEmulação de host ID.

  3. Obtenha a senha raiz.

  4. Exibição do software sendo executado no sistema:


    # ps -eaf
    
  5. Verifique a configuração de rede no sistema:


    # ifconfig -a
    
  6. Visualize o armazenamento utilizado, por exemplo, visualizando o conteúdo de/etc/vfstab.

  7. Exibição da quantidade de armazenamento em disco local em uso, o que determina o tamanho do arquivo:


    # df -k
    
  8. Determine os pacotes e patches que estão no sistema. Consulte pkginfo(1)pra mais informações.

  9. Examine o conteúdo de/etc/system.

Criando a imagem utilizada para migrar diretamente um sistema Solaris em uma região

É possível utilizar as ferramentas de Arquivamento Flash para criar uma imagem de um sistema instalado, que pode ser migrado para uma região.

O sistema pode ser totalmente configurado com todo o software que será executado na região antes de a imagem ser criada. Essa imagem é, em seguida, utilizada pelo programa de instalação quando a região for instalada.


Cuidado – Cuidado –

Se você criar um arquivo Flash Solaris ouflar de uma sistema Solaris 10 que possui uma raiz ZFS, então, por padrão, oflarserá, na verdade, um fluxo de envio ZFS, que pode ser utilizado para recriar o grupo raiz. Essa imagem não pode ser utilizada para instalar uma região. É necessário criar o flarcom um cpio explícito ou arquivopax quando o sistema possuir uma raiz ZFS.

Utilize o comando flarcreate com a opção -L arquivar, especificandocpiooupaxcomo o método para arquivar os arquivos. Consulte a Etapa 4 no próximo procedimento.


ProcedureComo utilizar flarcreate para criar a imagem

Utilize o comando flarcreate descrito na página do manual flarcreate(1M) para criar uma imagem do sistema. Esse procedimento de exemplo utiliza NFS para colocar o arquivo flash no sistema Solaris de destino, mas é possível utilizar qualquer método para mover o arquivo.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de Administrador principal.

  2. Efetue o logon no sistema de origem que será arquivado.

  3. Altere diretórios para o diretório raiz.


    # cd /
    
  4. Utilize flarcreate para criar um arquivo de imagem flash nomeado s10-system no sistema de origem e coloque o arquivo no sistema de destino:


    source-system # flarcreate -S -n s10-system -L cpio /net/target/export/s10-system.flar
    Determining which filesystems will be included in the archive...
    Creating the archive...
    cpio: File size of "etc/mnttab" has
    increased by 435
    2068650 blocks
    1 error(s)
    Archive creation complete.

    A máquina de destino exigirá acesso de gravação raiz para o sistema de arquivos /export. Dependendo do tamanho do sistema de arquivos do sistema de host, o arquivo pode ter vários gigabytes de tamanho, para que haja espaço suficiente disponível no sistema de arquivos de destino.


    Dica –

    Em alguns casos, oflarcreate pode exibir erros a partir do comando cpio. Geralmente, essas mensagens são como Tamanho do arquivo etc/mnttab aumentou em 435. Essas mensagens podem ser ignoradas quando se referirem a arquivos de log ou arquivos que refletem o estado do sistema. Assegure-se de rever todas as mensagens de erro cuidadosamente.


Outros métodos de criação de arquivo

É possível utilizar métodos alternativos para criar o arquivo. O instalador pode aceitar formatos de arquivo a seguir:

Note que o instalador só pode aceitar um diretório de arquivos criados utilizando um utilitário de arquivamento que salva e restaura as permissões de arquivo, propriedade e links.

Para mais informações, consulte as páginas do manual cpio(1), pax(1), bzip2 (1), gzip(1) e ufsdump(1M).


Observação –

Se você utilizar um método diferente do arquivo flash para criar um arquivo de P2V, é necessário desmontar os recursos do hardware montado do processador dependente libc.so.1, lofs, bibliotecas (hwcap) no sistema de origem antes de criar o arquivo. Caso contrário, a região instalada com o arquivo pode não inicializar no sistema de destino. Após ter criado o arquivo, é possível remontar a biblioteca de recursos de hardware apropriada em cima de /lib/libc.so.1 utilizando lofse a opção -O de montagem.


source-system# unmount /lib/libc.so.1
source-system# mount -O -F lofs /lib/libc.so.1 

Emulação de host ID

Quando os aplicativos migram de um sistema Solaris físico para uma região em um novo sistema, o hostid muda para hostid da nova máquina.

Em alguns casos, os aplicativos dependem do hostid original e não é possível atualizar a configuração do aplicativo. Em alguns casos, a região pode ser configurada para utilizar ohostid do sistema original. Isso é feito com a utilização da propriedade zonecfg para especificar o hostid, conforme descrito em Como configurar a região. O valor utilizado deve ser a saída do comando hostid conforme executado no sistema original. Para exibir o hostid em uma região instalada, utilize também o comando hostid.

Para mais informações sobre host IDs, consultehostid(1).

Configurando a região

Crie a nova configuração de região no sistema de destino, utilizando o procedimento Como configurar a região.


Dica –

Se você for utilizar CDs ou DVDs para instalar aplicativos na nova região, utilize add fs para adicionar acesso de somente leitura à mídia CD ou DVD na região global quando configurar inicialmente a região com marca. Um CD ou um DVD pode ser usado para instalar um produto na região com marca. Consulte Como adicionar acesso a mídia de CD ou DVD em uma região não global. para mais informações.


Instalando a região

O comando zoneadm descrito emParte II, Regiões e na página do manualzoneadm(1M) é a principal ferramenta utilizada para instalar e administrar regiões não-globais. As operações que utilizam o comando zoneadm devem ser executadas a partir de região global no sistema de destino.

Além de descompactar os arquivos a partir do arquivo, o processo de instalação realiza verificações, pós-processamentos necessários e outras funções para garantir que a região é otimizada para ser executada no host.

É possível utilizar uma imagem de um sistema Solaris que foi totalmente configurado com todo o software que será executado na região. Consulte Criando a imagem utilizada para migrar diretamente um sistema Solaris em uma região.

Se você criou um arquivo de sistemas Solaris a partir de um sistema existente e utiliza a opção -p(preserve sysidcfg) ao instalar a região, a região terá a mesma identidade que o sistema utilizado para criar a imagem.

Se a opção-u(sys-unconfig) é utilizada ao instalar a região no destino, a região criada não terá um nome da máquina ou serviço de nome configurado.


Cuidado – Cuidado –

Você deve especificar a opção -p, a opção -u ou resultados de erros.


Opções do instalador

Opção 

Descrição 

-a

Localização do arquivo de onde copiar a imagem do sistema. O arquivo completo flash, cpio, gzip cpio comprimido, bzip cpio comprimido e o nível 0 ufsdump são suportados. Consulte a página do manual gzip disponível no pacote SUNWsfman.

-d path

Localização do diretório de onde copiar a imagem do sistema. 

-d

Utilize a opção -d com o parâmetro traço para indicar que o layout do diretório existente é utilizado em zonepath. Assim, se o administrador configurar manualmente o diretório zonepath antes da instalação, a opção -d pode ser utilizada para indicar que o diretório já existe.

-p

Preservar a identidade do sistema. 

-s

Instalar silenciosamente. 

-u

sys-unconfig a região.

-v

Saída verbosa. 

As opções -a e -d são mutuamente exclusivas. As opções -p, -s, -u e -v são permitidas apenas se -a ou -d forem fornecidas.

ProcedureComo instalar a região

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de Administrador principal.

  2. Instale a região configurada s-zone utilizando o comando zoneadm com a opção install - a e o caminho para o arquivo.


    global# zoneadm -z s-zone install -u -a /net/machine_name/s-system.flar
    

    Você verá várias mensagens conforme a instalação é concluída. Isso pode levar algum tempo.

    Quando a instalação estiver concluída, use o subcomando list com as opções -i e -v para listar as regiões instaladas e verificar o status.

Solução de problemas

Se uma instalação falhar, reveja o arquivo de log. Se for bem sucedido, o arquivo de log está na /var/log dentro da região. Se falhar, o arquivo de log está em /var/tmp na zona global.

Se a instalação de uma região falhar ou for interrompida, a região ficará no estado de incompleta. Use uninstall -F para redefinir a região como estado de configurada.

Inicializar a região

ProcedureComo inicializar a região

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

Se a opção -u foi utilizada, você também deve zlogin para o console da região e realizar a configuração do sistema como descrito em Execução da configuração de região interna inicial.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de Administrador principal.

  2. Utilize o comando zoneadm com a opção - z, o nome da região, que é s-zone e o subcomando boot para inicializar a região.


    global# zoneadm -z s-zone boot
    
  3. Quando a inicialização estiver concluída, use o subcomando list com a opção -v para verificar o status.


    global# zoneadm list -v
    

Capítulo 25 Sobre pacotes e correções em um sistema do Solaris com regiões instaladas (visão geral)

Solaris 10 1/06: Este capítulo foi completamente revisado.

Este capítulo trata da manutenção do Solaris Operating System quando regiões estão instaladas. São fornecidas informações sobre adição de pacotes e correções ao sistema operacional na região global e em todas as regiões não globais instaladas. Também estão incluídas informações sobre remoção de pacotes e correções. O material neste capítulo complementa a documentação existente de instalação e correção do Solaris. Para obter mais informações, consulte Solaris 10 Release and Installation Collection e System Administration Guide: Basic Administration.

Este capítulo aborda os seguintes tópicos:

O que há de novo em pacotes e correções quando regiões estão instaladas

Solaris 10 1/06: Este capítulo foi reescrito a partir do Solaris 10, para documentar o comportamento atual dos comandos de pacote e correção em um sistema com regiões não globais instaladas.

Solaris 10 6/06: As informações sobre parâmetros de pacote SUNW_PKG_ALLZONES, SUNW_PKG_HOLLOW e SUNW_PKG_THISZONE foram revisadas. Consulte Visão geral das ferramentas de pacotes e correções e Informações sobre parâmetro de pacote.

Solaris 10 6/06 e versões posteriores: Para obter informações sobre como registrar o sistema ou como usar Sun Connection (anteriormente conhecido como Sun Update Connection) para gerenciar atualizações de software, consulte Sun Connection hub on BigAdmin.

Solaris 10 8/07 e versões posteriores:

Solaris 10 5/08 e versões de atualização posteriores: EOF de PatchPro. O suporte a PatchPro, que usava o banco de dados de correção e as ferramentas de correção para fazer a correção do software instalado em regiões globais e não globais, terminou em setembro de 2007. Para obter informações sobre o processo atual, consulte o Sun xVM Ops Center.

Solaris 10 5/08: Embora tenha sido adicionada no Solaris 10 versão 5/08, essa informação se aplica a todos os sistemas Solaris 10.

Para registrar seu sistema do Solaris, vá para https://inventory.sun.com/inventory/ Para obter informações sobre como usar o Sun Inventory para registrar seu hardware, software e sistemas operacionais, consulte o Sun Inventory Information Center.

Se você usar o Sun xVM Ops Center para configurar, atualizar e gerenciar os sistemas em sua central de dados, consulte o Sun xVM Information Center para obter informações sobre como registrar seu software com o Sun xVM Ops Center.

Solaris 10 10/09: atualização paralela de regiões é um aprimoramento para os utilitários de patch do Solaris 10 padrão. Para versões anteriores ao Solaris 10 10/09, a correção é entregue no utilitário de correção, 119254-66 ou versão posterior (SPARC) e 119255-66 ou versão posterior (x86). Consulte Solaris 10 10/09: Correção de regiões paralelas para reduzir o tempo de correção e Solaris 10 10/09: Como corrigir regiões não globais em paralelo.. Consulte também Usando a atualização na anexação como uma solução de correção, um método recomendado utilizado para atualizar rapidamente os patches em um sistema com regiões.

Para obter uma lista completa dos novos recursos do Solaris 10 e uma descrição das versões do Solaris, consulte Novidades no Oracle Solaris 10 9/10.

Visão geral das ferramentas de pacotes e correções

As ferramentas de pacotes do Solaris são usadas na administração do ambiente de regiões. O administrador global pode atualizar o sistema para uma nova versão do Solaris, o que atualiza regiões globais e não globais.

Solaris Live Upgrade, o programa de instalação interativo padrão do Solaris ou o programa de instalação personalizado JumpStart podem ser usados para atualizar um sistema que inclua regiões não globais. Para obter uma região com o zonepath no ZFS, são aplicadas as seguintes restrições:

Para mais informações, consulte Utilizando o Oracle Solaris Live Upgrade para migrar ou atualizar um sistema com regiões (Solaris 10 10/08) no Guia de administração do ZFS Oracle Solaris.

O administrador de região pode usar as ferramentas de pacotes para administrar qualquer software instalado em uma região não global, dentro dos limites descritos neste documento.

Os seguintes princípios gerais se aplicam quando regiões são instaladas:


Observação –

Enquanto determinadas operações de pacote e correção são executadas, uma região é temporariamente bloqueada para outras operações desse tipo. O sistema pode também confirmar uma operação solicitada com o administrador antes de prosseguir.


Sobre pacotes e regiões

Somente um subconjunto dos pacotes do Solaris instalados na região global são completamente replicados quando uma região não global é instalada. Por exemplo, vários pacotes que contêm o kernel do Solaris não são necessários em uma região não global. Todas as regiões não globais compartilham implicitamente o mesmo kernel do Solaris a partir da região global. No entanto, mesmo que dados de um pacote não sejam necessários ou não sejam úteis em uma região não global, o conhecimento de que um pacote está instalado na região global pode ser necessário em uma região não global. A informação permite que dependências de pacotes das regiões não globais sejam resolvidas corretamente com a região global.

Pacotes têm parâmetros que controlam como seu conteúdo é distribuído e tornado visível em um sistema com regiões não globais instaladas. Os parâmetros de pacote SUNW_PKG_ALLZONES , SUNW_PKG_HOLLOW e SUNW_PKG_THISZONE definem as características de pacotes em um sistema com regiões instaladas. Se desejável, administradores de sistema podem verificar essas configurações de parâmetro de pacote para examinar a aplicabilidade do pacote ao aplicarem ou removerem um pacote em um ambiente da região. O comando pkgparam pode ser usado para visualizar os valores para esses parâmetros. Para obter mais informações sobre parâmetros, consulte Informações sobre parâmetro de pacote. Para obter instruções sobre uso, consulte Verificação das configurações do parâmetro do pacote em um sistema com regiões instaladas.

Para obter informações sobre características e parâmetros de pacote, consulte a página do manual pkginfo(4) Para obter informações sobre exibição de valores de parâmetros de pacotes, consulte a página do manual pkgparam(1).

Correções geradas para pacotes

Quando uma correção é gerada para qualquer pacote, os parâmetros devem ser definidos como os mesmos valores que os do pacote original.

Pacotes interativos

Qualquer pacote que deva ser interativo, o que significa que tem um script de solicitação, é adicionado somente à região atual. O pacote não é propagado para qualquer outra região. Se um pacote interativo for adicionado à região global, o pacote será tratado como se estivesse sendo adicionado usando-se o comando pkgadd com a opção -G. Para obter mais informações sobre esta opção, consulte Sobre adição de pacotes em regiões.

Manutenção de regiões em sincronia

É melhor manter o software instalado nas regiões não globais em sincronia com o software instalado na região global o máximo possível. Esta prática minimiza a dificuldade na administração de um sistema com várias regiões instaladas.

Para alcança este objetivo, as ferramentas de pacote aplicam as seguintes regras quando pacotes são adicionados na região global ou dela removidos.

Operações de pacote possíveis na região global

Se o pacote não estiver instalado atualmente na região global e não estiver instalado atualmente em qualquer região não global, o pacote pode ser instalado:

Se o pacote estiver instalado atualmente somente na região global:

Se um pacote estiver instalado atualmente na região global e instalado atualmente em somente um subconjunto de regiões não globais:

Se um pacote estiver instalado atualmente na região global e instalado atualmente em todas as regiões não globais, o pacote pode ser removido da região global e de todas as regiões não globais.

Estas regras garantem o seguinte:

Operações de pacote possíveis em uma região não global

As operações de pacote possíveis em qualquer região não global são:

Como o estado da região afeta operações de correção e pacote

A tabela abaixo descreve o que acontecerá quando os comandos pkgadd, pkgrm, patchadd e patchrm são usados em um sistema com regiões não globais em vários estados.

Observe que as revisões da descrição do estado instalado foram feitas na tabela do Solaris 10 versão 5/08.

Estado da região 

Efeito sobre operações de pacote e correção 

Configurado 

Ferramentas de correção e pacote podem ser executadas. Nenhum software foi instalado ainda. 

Instalado 

Ferramentas de correção e pacote podem ser executadas. Durante as operações de correção ou de empacotamento, o sistema move uma região do estado instalado para um novo estado interno chamado montado. Após a correção ser completada, a região é revertida para o estado instalado. 

Observe que imediatamente depois que zoneadm - z zonename install tenha sido concluído, a região também é movida para o estado instalado. Uma região no estado instalado que nunca foi inicializada não pode sofrer correção ou executar comandos de empacotamento. A região deve ser inicializada para o estado de execução pelo menos uma vez. Depois que uma região tiver sido inicializada pelo menos uma vez e depois movida de volta para o estado instalado via zoneadm halt, então, os comandos de correção e de empacotamento podem ser executados.

Preparado 

Ferramentas de correção e pacote podem ser executadas. 

Execução 

Ferramentas de correção e pacote podem ser executadas. 

Incompleto 

Uma região está sendo instalada ou removida por zoneadm. Ferramentas de correção e pacote não podem ser usadas. As ferramentas não podem levar a região para o estado apropriado para usar as ferramentas.

Sobre adição de pacotes em regiões

O utilitário do sistema pkgadd descrito na página do manual pkgadd(1M) é usado para adicionar pacotes em um sistema do Solaris com regiões instaladas.

Uso do pkgadd na região global

O utilitário pkgadd pode ser usado com a opção -G na região global para adicionar o pacote somente à região global. O pacote não é propagado para quaisquer outras regiões. Observe que, se SUNW_PKG_THISZONE=true , você não tem de usar a opção -G. Se SUNW_PKG_THISZONE=false , a -G opção irá sobrescrevê-lo.

Quando você executa o utilitário pkgadd na região global, as seguintes ações se aplicam.

Adição de um pacote à região global e a todas as regiões não globais

Para adicionar um pacote à região global e a todas as regiões não globais, execute o utilitário pkgadd na região global. Como administrador global, execute pkgadd sem a opção -G.

Um pacote pode ser adicionado à região global e a todas as regiões não globais independentemente da área afetada pelo pacote.

As seguintes etapas são executadas pelo utilitário pkgadd:

Adição de um pacote somente à região global

Para adicionar um pacote somente à região global, como o administrador global na região global, execute o utilitário pkgadd somente com a opção - G.

Um pacote pode ser adicionado à região global se as seguintes condições forem verdadeiras:

As seguintes etapas são executadas pelo utilitário pkgadd:

Adição de um pacote instalado na região global e em todas as regiões não globais

Para adicionar um pacote que já está instalado na região global a todas as regiões não globais, você deve remover o pacote atualmente da região global e reinstalá-lo em todas as regiões.

Estas são as etapas usadas para adicionar um pacote que já está instalado na região global a todas as regiões não globais:

  1. Na região global, use pkgrm para remover o pacote.

  2. Adicione o pacote sem usar a opção -G.

Uso do pkgadd em uma região não global

Para adicionar um pacote em uma região não global especificada, execute o utilitário pkgadd , sem opções, como o administrador de região. As seguintes condições se aplicam:

As seguintes etapas são executadas pelo utilitário pkgadd:

Sobre remoção de pacotes em regiões

O utilitário pkgrm descrito na página do manual pkgrm(1M) oferece suporte à remoção de pacotes em um sistema do Solaris com regiões instaladas.

Uso do pkgrm na região global

Quando você executa o utilitário pkgrm é usado na região global, as seguintes ações se aplicam.

Observe que um pacote somente pode ser removido de uma região não global por um administrador de região que trabalhe nessa região, se o seguinte for verdadeiro:

Remoção de um pacote da região global e de todas as regiões não globais

Para remover um pacote da região global e de todas as regiões não globais, execute o utilitário pkgrm na região global como o administrador global.

Um pacote pode ser removido da região global e de todas as regiões não globais independentemente da área afetada pelo pacote.

As seguintes etapas são executadas pelo utilitário pkgrm:

Uso do pkgrm em uma região não global

Como administrador da região, use o utilitário pkgrm em uma região não global para remover um pacote. As seguintes limitações se aplicam:

As seguintes etapas são executadas pelo utilitário pkgrm:

Informações sobre parâmetro de pacote

Definindo parâmetros de pacote para regiões

Os parâmetros de pacote SUNW_PKG_ALLZONES , SUNW_PKG_HOLLOW e SUNW_PKG_THISZONE definem as características de pacotes em um sistema com regiões instaladas. Estes parâmetros devem ser definidos de modo que os pacotes possam ser administrador em um sistema com regiões não globais instaladas.

A tabela abaixo lista as quatro combinações válidas para definir parâmetros de pacote. Se você escolher definir combinações que não estejam listadas na tabela abaixo, essas configurações serão inválidas e o pacote não será instalado.

Assegure-se de ter definido todos os três parâmetros de pacote. Você pode deixar em branco todos os três parâmetros de pacote. As ferramentas de pacote interpretam um parâmetro de pacote ausente como se a configuração fosse false, mas não é de modo algum recomendável não definir os parâmetros. Ao definir todos os três parâmetros de pacote, você especifica o comportamento exato que as ferramentas de pacote devem exibir ao instalar ou remover o pacote.

Tabela 25–1 Configurações válidas de parâmetro de pacote

Configuração SUNW_PKG_ALLZONES

Configuração SUNW_PKG_HOLLOW

Configuração SUNW_PKG_THISZONE

Descrição de pacote 

false 

false 

false 

Esta é a configuração padrão para pacotes que não especificam valores para todos os parâmetros de pacote da região. 

Um pacote com essas configurações pode ser instalado na região global ou em uma região não global.  

  • Se o comando pkgadd for executado na região global, o pacote será instalado na região global e em todas as regiões não globais.

  • Se o comando pkgadd for executado em uma região não global, o pacote será instalado somente na região não global.

Em ambos os casos, o conteúdo inteiro do pacote será visível em todas as regiões em que o pacote estiver instalado. 

false 

false 

true 

Um pacote com essas configurações pode ser instalado na região global ou em uma região não global. Se novas regiões não globais forem criadas após a instalação, o pacote não será propagado para essas novas regiões não globais. 

  • Se o comando pkgadd for executado na região global, o pacote será instalado somente na região global.

  • Se o comando pkgadd for executado em uma região não global, o pacote será instalado somente na região não global.

Em ambos os casos, o conteúdo inteiro do pacote será visível na região em que o pacote estiver instalado. 

true 

false 

false 

Um pacote com estas configurações pode ser instalado somente na região global. Quando o comando pkgadd é executado, o pacote é instalado na região global e em todas as regiões não globais. O conteúdo inteiro do pacote é visível em todas as regiões.


Observação –

Qualquer tentativa de instalar o pacote em uma região não global falha.


true 

true 

false 

Uma pacote com estas configurações pode somente ser instalado na região global, pelo administrador global. Quando o comando pkgadd é executado, o conteúdo do pacote é instalado completamente na região global. Se um pacote tiver os parâmetros de pacote definidos para estes valores, o conteúdo do pacote não será entregue em qualquer região não global. Somente as informações de instalação de pacote necessárias para fazer o pacote parecer estar instalado são instaladas em todas as regiões não globais. Isso permite a instalação de outros pacotes a serem instalados que dependem desse pacote.

Para fins de verificação de dependência de pacote, o pacote parece estar instalado em todas as regiões. 

  • Na região global, o conteúdo inteiro do pacote é visível.

  • Em regiões não globais de raiz inteira, o conteúdo inteiro do pacote não é visível.

  • Quando uma região não global herda um sistema de arquivos da região global, um pacote instalado nesse sistema de arquivos é visível em uma região não global. Todos os outros arquivos entregues pelo pacote não são visíveis dentro da região não global.

    Por exemplo, uma região não global de raiz esparsa compartilha determinados diretórios com a região global. Esses diretórios são somente leitura. Regiões não globais de raiz esparsa compartilham o sistema de arquivos /platform entre outros. Outro exemplo são pacotes que entregam arquivos relevantes somente para o hardware de inicialização.


Observação –

Qualquer tentativa de instalar o pacote em uma região não global falha.


Parâmetro de pacote SUNW_PKG_ALLZONES

O parâmetro de pacote SUNW_PKG_ALLZONES opcional descreve o escopo da região de um pacote. Este parâmetro define o seguinte:

O parâmetro de pacote SUNW_PKG_ALLZONES tem dois valores permissíveis. Esses valores são true e false. O valor padrão é false. Se este parâmetro não for definido ou for definido com um valor diferente de true ou false, o valor false será usado.

O parâmetro SUNW_PKG_ALLZONES deve ser definido como true para pacotes que devem ser a mesma versão de pacote e o mesmo nível de revisão de correção em todas as regiões. Qualquer pacote que entregue funcionalidade dependente de um determinado kernel do Solaris, por exemplo do Solaris 10, deve definir este parâmetro como true. Qualquer correção de um pacote deve definir o parâmetro SUNW_PKG_ALLZONES como o mesmo valor que é definido no pacote instalado que está sendo corrigido. O nível de revisão da correção para qualquer pacote que define este parâmetro como true deve ser o mesmo em todas as regiões.

Pacotes que entregam funcionalidade não dependente de um determinado kernel do Solaris, como pacotes de terceiros ou compiladores da Sun, devem definir este parâmetro como false. Qualquer correção para um pacote que define este parâmetro como false deve também definir este parâmetro como false. Tanto a versão do pacote como o nível de revisão de correção para qualquer pacote que defina este parâmetro como false podem ser diferentes entre regiões. Por exemplo, duas regiões não globais podem cada uma ter uma versão diferente de um servidor da Web instalado.

Os valores do parâmetro de pacote SUNW_PKG_ALLZONES são descritos na tabela abaixo.

Tabela 25–2 Parâmetro de pacote SUNW_PKG_ALLZONES

Valor 

Descrição 

false

Este pacote pode ser instalado somente da região global para a região global, ou para a região global e todas as regiões não globais. O pacote também pode ser instalado de qualquer região não global para a mesma região não global. 

  • O administrador global pode instalar o pacote somente da região global.

  • O administrador global pode instalar o pacote na região global e em todas as regiões não globais.

  • O administrador de região pode instalar o pacote em uma região não global.

Se removido da região global, o pacote não será removidos de outras regiões. O pacote pode ser removido de regiões não globais individuais. 

  • Não é necessário que o pacote seja instalado na região global.

  • Não é necessário que o pacote seja instalado em qualquer região não global.

  • Não é necessário que o pacote seja idêntico em todas as regiões. Diferentes versões do pacote podem existir em regiões individuais.

  • O pacote entrega software que não é implicitamente compartilhado em todas as regiões. Isso significa que o pacote não é específico do sistema operacional. A maioria dos softwares no nível de aplicativo se encaixa nesta categoria. Exemplos incluem o produto StarOffice ou um servidor da Web.

true

Se instalado na região global, este pacote deve também ser instalado em todas as regiões não globais. Se removido da região global, o pacote deve também ser removido de todas as regiões não globais. 

  • Se o pacote for instalado, deve ser instalado na região global. O pacote é então instalado automaticamente em todas as regiões não globais.

  • A versão do pacote deve ser idêntica em todas as regiões.

  • O pacote entrega software que é compartilhado implicitamente em todas as regiões. O pacote é dependente das versões de software que são compartilhadas implicitamente em todas as regiões. O pacote deve ser visível em todas as regiões não globais. Exemplos incluem módulos de kernel.

    Esses pacotes permitem que a região não global resolva dependências de pacotes que são instalados na região global, requerendo que o pacote inteiro seja instalado em todas as regiões não globais.

  • Somente o administrador global pode instalar o pacote. Um administrador de região não pode instalar o pacote em uma região não global.

Parâmetro de pacote SUNW_PKG_HOLLOW

O parâmetro de pacote SUNW_PKG_HOLLOW define se um pacote deve ser visível em qualquer região não global se for necessário que esse pacote seja instalado e seja idêntico em todas as regiões.

O parâmetro de pacote SUNW_PKG_HOLLOW tem dois valores permissíveis, true ou false.

Os valores do parâmetro de pacote SUNW_PKG_HOLLOW são descritos na tabela abaixo.

Tabela 25–3 Parâmetro de pacote SUNW_PKG_HOLLOW

Valor 

Descrição 

false

Este não é um pacote “hollow”: 

  • Se instalado na região global, o conteúdo pacote e as informações da instalação serão necessários em todas as regiões não globais.

  • O pacote entrega software que deve ser visível em todas as regiões não globais. Um exemplo é o pacote que entrega o comando truss.

  • Afora as restrições para a configuração atual do parâmetro de pacote SUNW_PKG_ALLZONES, nenhuma restrição adicional é definida.

true

Este é um pacote “hollow”: 

  • O conteúdo do pacote não é entregue em qualquer região não global. No entanto, as informações da instalação do pacote são necessárias em todas as regiões não globais.

  • O pacote entrega software que não deve ser visível em todas as regiões não globais. Exemplos incluem drivers de kernel e arquivos de configuração do sistema que funcionam somente na região global. Esta configuração permite que a região não global resolva dependências de pacotes que são instalados somente na região global sem na realidade instalar os dados do pacote.

  • O pacote é reconhecido como sendo instalado em todas as regiões para fins de verificação de dependência por outros pacotes que confiam que este pacote está sendo instalado.

  • Esta configuração de pacote inclui todas as restrições definidas para a configuração SUNW_PKG_ALLZONES como true.

  • Na região global, o pacote é reconhecido como tendo sido instalado, e todos os componentes do pacote são instalados. Diretórios são criados, arquivos são instalados, e ação de classe e outros scripts são executados conforme apropriado quando o pacote é instalado.

  • Em uma região não global, o pacote é reconhecido como tendo sido instalado, mas nenhum componente do pacote é instalado. Nenhum diretório é criado, nenhum arquivo é instalado e nenhuma ação de classe ou outros scripts de instalação são executados quando o pacote é instalado.

  • Quando o pacote é removido da região global, o sistema reconhece que o pacote foi completamente instalado. Diretórios apropriados e arquivos são removidos e ação de classe ou outros scripts de instalação são executados quando o pacote é removido.

Parâmetro de pacote SUNW_PKG_THISZONE

O parâmetro de pacote SUNW_PKG_THISZONE define se um pacote deve ser instalado somente na região atual, global ou não global. O parâmetro de pacote SUNW_PKG_THISZONE tem dois valores permissíveis. Esses valores são true e false. O valor padrão é false.

Os valores do parâmetro de pacote SUNW_PKG_THISZONE são descritos na tabela abaixo.

Tabela 25–4 Valores do parâmetro de pacote SUNW_PKG_THISZONE

Valor 

Descrição 

false

  • Se pkgadd for executado em uma região não global, o pacote será instalado somente na região atual.

  • Se pkgadd for executado na região global, o pacote será instalado na região global e também em todas as regiões não globais atualmente instaladas. Além disso, o pacote será propagado para todas as regiões não globais futuras e recém-instaladas.

true

  • O pacote é instalado somente na região atual.

  • Se instalado na região global, o pacote não será adicionado a qualquer região não global atualmente existente ou a ser criada. Este é o mesmo comportamento que ocorre quando a opção -G é especificada para pkgadd.

Consulta de informações de pacote

O utilitário pkginfo descrito na página do manual pkginfo(1) oferece suporte a consulta do banco de dados do pacote de software em um sistema do Solaris com regiões instaladas. Para obter informações sobre o banco de dados, consulte Banco de dados de produto.

O utilitário pkginfo pode ser usado na região global para consultar o banco de dados do pacote de software somente na região global. O utilitário pkginfo pode ser usado em uma região não global para consultar o banco de dados do pacote de software somente na região não global.

Sobre adição de correções em regiões

Em geral, uma correção consiste nos seguintes componentes:

Quando o comando patchadd é usado para aplicar uma correção, as informações da correção são usadas para determinar se a correção é aplicável ao sistema em execução atualmente. Se determinado que não é aplicável, a correção não será aplicada. As dependências da correção também são verificadas contra todas as regiões no sistema. Se quaisquer dependências necessárias não forem atendidas, a correção não será aplicada. Isso pode incluir o caso em que uma versão posterior da correção já está instalada.

Cada pacote contido na correção é verificado. Se o pacote não estiver instalado em qualquer região, o pacote será ignorado e não será corrigido.

Se todas as dependências forem satisfeitas, todos os pacotes na correção que estão instalados em qualquer região serão usados para corrigir o sistema. Os bancos de dados do pacote e da correção também são atualizados.


Observação –

Solaris 10 3/05 até Solaris 10 11/06: Se um pacote estiver instalado com pkgadd -G ou tiver a configuração pkginfo SUNW_PKG_THISZONE=true, o pacote somente poderá ser corrigido com patchadd - G. Esta restrição foi removida na versão Solaris 8/07.


Solaris 10 8/07: correção com ativação deferida

A partir das correções 119254-41 e 119255-41, os utilitários de instalação de correção patchadd e patchrm foram modificados para mudar a maneira com que determinadas correções que entregam recursos são manipulados Esta modificação afeta a instalação dessas correções em qualquer versão Solaris 10. Estas correçoes de ativação deferida manipulam melhor o grande escopo de mudança entregue em correções de recursos, como correções de kernel associadas às versões Solaris 10 após a versão Solaris 10 3/05.

A correção de ativação deferida usa o sistema de arquivos de auto-retorno (lofs) para garantir a estabilidade do sistema em execução. Quando uma correção é aplicada ao sistema em execução, o lofs preservam a estabilidade durante o processo de correção. Estas correções de kernel grande sempre requereram uma reinicialização, mas agora a reinicialização necessária ativa as mudanças feitas pelo lofs. O arquivo LEIA-ME da correção fornece instruções sobre quais correções requerem uma reinicialização.

Se você estiver executando regiões não globais ou tiver desativado lofs, considere estes pontos ao instalar ou remover correções de ativação deferida:


Observação –

O uso do Solaris Live Upgrade para gerenciar correções impede a ocorrência de problemas associados ao processo de correção em um sistema em execução. O Solaris Live Upgrade pode reduzir a quantidade de tempo de inatividade envolvido na correção e limita os riscos ao fornecer capacidade de emergência no caso de um problema. Você pode corrigir um ambiente de boot inativo enquanto o sistema ainda está em produção, e reinicializar de volta para o ambiente de boot original (BE) se forem descobertos problemas no novo BE. Consulte Atualizando um sistema com pacotes ou patches no Oracle Guia de instalação do Solaris 10 9/10: Solaris Live Upgrade e planejamento da atualização.


Solaris 10 10/09: Correção de regiões paralelas para reduzir o tempo de correção

A atualização de regiões paralelas é um melhoria para os utilitários de patch do Solaris 10 padrão, que abrangem o método suportado para atualizar regiões não globais no sistema Solaris 10. Este recurso aprimora o desempenho da correção de regiões ao corrigir regiões não globais em paralelo.

Para versões anteriores ao Solaris 10 10/09, este recurso é entregue no utilitário de correção, 119254-66 ou versão posterior (SPARC) e 119255-66 ou versão posterior (x86).

O número máximo de regiões não globais a serem corrigidas é definido em um novo arquivo de configuração para patchadd, /etc/patch/pdo.conf . A versão 66 ou posterior desta correção funciona para todos os sistemas Solaris 10 e para as ferramentas de automação de correção de maior nível, como o Sun xVM Ops Center.

A região global é ainda corrigida primeiro. Quando a região global tiver terminada de ser corrigida, o número de regiões não globais definidas em num_proc= são corrigidas juntas. O número máximo é de 1,5 vezes o número de CPUs on-line, até o número de regiões não globais reais no sistema.

Um exemplo é:

Se houver mais regiões não globais do que este número no sistema, as primeiras 6 serão corrigidas em paralelo, e então as regiões não globais remanescentes serão corrigidas quando o processo terminar de corrigir o primeiro grupo.

Usando o Solaris Live Upgrade, assim como a nova correção para gerenciar a correção fornece a capacidade de emergência se ocorrerem problemas. Você pode corrigir um ambiente de boot inativo enquanto o sistema ainda está em produção, e reinicializar de volta para o ambiente de boot original (BE) se forem descobertos problemas no novo BE.

Consulte também Solaris 10 10/09: Como corrigir regiões não globais em paralelo..


Observação –

Para atualizar rapidamente todos os pacotes para a região, de modo que esses pacotes coincidam ao que seria visto com uma região não global recém-instalada sobre o host, as regiões podem ser destacadas, enquanto a região global é atualizada e, em seguida, recolocada com a opção -U para corresponder ao nível da região global. ConsulteUsando a atualização na anexação como uma solução de correção para mais informações.


Aplicação de correções em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Todas as correções aplicadas no nível de região global são aplicados em todas as regiões. Quando uma região global é instalada, ela está no mesmo nível de correção que a região global. Quando a região global é corrigida, todas as regiões não globais são da mesma forma corrigidas. Esta ação mantém o mesmo nível de correção em todas as regiões.

O utilitário do sistema patchadd descrito na página do manual patchadd(1M) é usado para adicionar correções em um sistema com regiões instaladas.

Uso do patchadd na região global

Para adicionar uma correção à região global e a todas as regiões não globais, execute patchadd como administrador global na região global.

Quando patchadd é usado na região global, as seguintes condições se aplicam:

Quando você adiciona uma correção à região global e a todas as regiões não globais, não é necessário considerar se a correção afeta áreas que são compartilhadas a partir da região global.

As seguintes etapas são executadas pelo utilitário patchadd:

Uso do patchadd em uma região não global

Quando usado em uma região global pelo administrador de região, patchadd pode somente ser usado para adicionar correções a essa região. Uma correção pode ser adicionada a uma região não global nos seguintes casos:

As seguintes etapas são executadas pelo utilitário patchadd:

Interação de patchadd -G e da variável pkginfo em um sistema com regiões.

A lista abaixo especifica a interação entre a opção -G e a variável SUNW_PKG_ALLZONES ao se adicionar uma correção em regiões globais e não globais.

Região global, -G especificado

Se quaisquer pacotes tiverem SUNW_PKG_ALLZONES=TRUE, este uso resulta em erro e em nenhuma ação.

Se nenhum pacote tiver SUNW_PKG_ALLZONES=TRUE, a correção é aplicado a pacote(s) na região global somente.

Região global, -G não especificado

Se quaisquer pacotes tiverem SUNW_PKG_ALLZONES=TRUE, a correção é aplicado a esse(s) pacote(s) em todas as regiões.

Se quaisquer pacotes não tiverem SUNW_PKG_ALLZONES=TRUE, a correção é aplicado a esse(s) pacote(s) em todas as regiões apropriadas. Somente região global, pacotes são instalados somente na região global.

Região não global, -G especificado ou não especificado

Se quaisquer pacotes tiverem SUNW_PKG_ALLZONES=TRUE, este uso resulta em erro e em nenhuma ação.

Se nenhum pacote tiver SUNW_PKG_ALLZONES=TRUE, a correção é aplicado a pacotes na região não global somente.

Remoção de correções em um sistema do Solaris com regiões instaladas

O utilitário do sistema patchrm descrito na página do manual patchrm(1M) é usado para remover correções em um sistema com regiões instaladas.

Uso do patchrm na região global

Como o administrador global, você pode usar o utilitário patchrm na região global para remover correções. O utilitário patchrm não pode remover correções da região global somente ou de um subconjunto das regiões não globais.

Uso do patchrm em uma região não global

Como o administrador de região, você pode usar o utilitário patchrm em uma região global para remover correções somente de uma região não global. Correções não podem afetar áreas que são compartilhadas.

Banco de dados de produto

Cada pacote respectivo da região, correção e banco de dados de registro de produto descreve completamente todo o software instalado disponível na região. Toda verificação de dependência para a instalação de software e correções adicionais é executada sem acesso a qualquer outro banco de dados da região, a menos que um pacote ou uma correção esteja sendo instalado ou removido na região global e uma ou mais regiões não globais. Neste caso, o banco de dados de região não global apropriado deve ser acessado.

Para obter mais informações sobre o banco de dados, consulte a página do manual pkgadm(1M).

Capítulo 26 Adição e remoção de pacotes e correções em um sistema do Solaris com regiões instaladas (tarefas)

Solaris 10 1/06: Nesta versão, este capítulo foi completamente revisado. Este capítulo documenta os procedimentos de pacote e correção atuais em um sistema com regiões não globais instaladas.

Solaris 10 6/06: Uma observação foi adicionada para o procedimento Como adicionar um pacote somente à região global.

Solaris 10 8/07: Uma observação foi removida da tarefa Como aplicar uma correção somente à região global.

Para obter uma lista completa dos novos recursos do Solaris 10 e uma descrição das versões do Solaris, consulte Novidades no Oracle Solaris 10 9/10.

Este capítulo descreve como adicionar e remover pacotes e correções em um sistema com regiões instaladas. Outras tarefas associadas a gerenciamento de pacotes e correções, como verificação de configurações de parâmetro de pacotes e obtenção de informações de pacotes, também são tratadas. Para uma visão geral de conceitos de patch e pacote em um sistema com regiões instaladas, consulte o Capítulo 25Sobre pacotes e correções em um sistema do Solaris com regiões instaladas (visão geral).

Adição e remoção de pacotes e correções em um sistema do Solaris com regiões instaladas (mapa de tarefas)

Tarefa 

Descrição 

Para instruções 

Adicione um pacote. 

Adicione um pacote em um sistema com regiões instaladas. 

Adição de um pacote em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Verifique as informações do pacote. 

Verifique as informações do pacote em um sistema com regiões instaladas. 

Verificação de informações de um pacote em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Remova um pacote. 

Remova um pacote em um sistema com regiões instaladas. 

Remoção de um pacote de um sistema do Solaris com regiões instaladas

Aplique uma correção. 

Aplique uma correção em um sistema com regiões instaladas. 

Aplicação de uma correção em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Remova uma correção. 

Remova uma correção em um sistema com regiões instaladas. 

Remoção de uma correção em um sistema com regiões instaladas

(Opcional) Verifique as configurações do parâmetro do pacote. 

Ao adicionar ou remover pacotes, verifique se as configurações dos parâmetros do pacote oferecem suporte à ação que você deseja executar. 

Verificação das configurações do parâmetro do pacote em um sistema com regiões instaladas

Adição de um pacote em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Você pode usar o utilitário do sistema pkgadd descrito na página do manual pkgadd(1M) para executar as seguintes tarefas:

Para adicionar pacotes, as configurações do parâmetro do pacote SUNW_PKG_ALLZONES e SUNW_PKG_HOLLOW devem coincidir com o valor correto, true ou false. Do contrário, o resultado desejado não será alcançado. Para obter mais informações sobre o efeito destas configurações do parâmetro do pacote, consulte Sobre pacotes e regiões. Para obter mais informações sobre como verificar as configurações do parâmetro do pacote, consulte Verificação das configurações do parâmetro do pacote em um sistema com regiões instaladas.

ProcedureComo adicionar um pacote somente à região global

Para adicionar um pacote somente à região global, o parâmetro do pacote SUNW_PKG_ALLZONES deve ser definido como false.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Enquanto estiver na região global, execute o comando pkgadd -d seguido do local do pacote, da opção -G e, em seguida, no nome do pacote.

    • Se instalar o pacote a partir de um CD-ROM, digite:


      global# pkgadd -d /cdrom/cdrom0/directory -G package_name
      
    • Se instalar o pacote a partir de um diretório para o qual foi copiado, digite:


      global# pkgadd -d disk1/image -G package_name
      

      onde disk1 é o local em que o pacote foi copiado.


    Observação –

    Se o utilitário pkgadd for executado sem a opção -G e SUNW_PKG_THISZONE=true, o pacote especificado será adicionado à região (global) atual por padrão.


ProcedureComo adicionar um pacote à região global e a todas as regiões não globais

Não use a opção -G de pkgadd neste procedimento.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Enquanto estiver na região global, execute o comando pkgadd -d seguido do local do pacote e, em seguida, do nome do pacote.

    • Se instalar o pacote a partir de um CD-ROM, digite:


      global# pkgadd -d /cdrom/cdrom0/directory package_name
      
    • Se instalar o pacote a partir de um diretório para o qual foi copiado, digite:


      global# pkgadd -d disk1/image package_name
      

      onde disk1 é o local em que o pacote foi copiado.

ProcedureComo adicionar um pacote instalado na região global a todas as regiões não globais

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Na região global, use pkgrm para remover o pacote.

  3. Adicione o pacote sem usar a opção -G.

ProcedureComo adicionar um pacote somente a uma região não global especificada

Para adicionar um pacote somente a uma região não global especificada, o parâmetro do pacote SUNW_PKG_ALLZONES deve ser definido para false. Não use a opção pkgadd - G neste procedimento, do contrário a operação falhará.

É necessário ser administrador de região na região não global para executar este procedimento.

  1. Efetue login na região não global como o administrador de região.

  2. Enquanto estiver na região não global, my-zone neste procedimento, execute o comando pkgadd -d seguido do local do pacote e, em seguida, do nome do pacote.

    • Se instalar o pacote a partir de um CD-ROM, digite:


      my-zone# pkgadd -d /cdrom/cdrom0/directory package_name
      
    • Se instalar o pacote a partir de um diretório para o qual foi copiado, digite:


      my-zone# pkgadd -d disk1/image package_name
      

      onde disk1 é o local em que o pacote foi copiado.

Verificação de informações de um pacote em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Você pode consultar o banco de dados de pacotes de software da região global e das regiões não globais usando o comando pkginfo. Para obter informações sobre este comando, consulte a página do manual pkginfo(1).

ProcedureComo verificar informações do pacote somente na região global

  1. Para verificar o banco de dados do pacote de software somente para a região global, use pkginfo seguido do nome do pacote.


    global% pkginfo package_name
    

Exemplo 26–1 Uso do comando pkginfo na região global


global% pkginfo SUNWcsr SUNWcsu
system      SUNWcsr Core Solaris, (Root)
system      SUNWcsu Core Solaris, (Usr)

ProcedureComo verificar informações do pacote somente em uma região não global especificada

  1. Para verificar o banco de dados do pacote de software em uma região não global específica, efetue login na região não global e use pkginfo seguido do nome do pacote.


    my-zone% pkginfo package_name
    

Exemplo 26–2 Uso do comando pkginfo em uma região não global


my-zone% pkginfo SUNWcsr SUNWcsu
system      SUNWcsr Core Solaris, (Root)
system      SUNWcsu Core Solaris, (Usr)

Remoção de um pacote de um sistema do Solaris com regiões instaladas

Você pode usar o utilitário do sistema pkgrm descrito na página do manual pkgrm(1M) para executar as seguintes tarefas:

As configurações do parâmetro do pacote SUNW_PKG_ALLZONES e SUNW_PKG_HOLLOW devem coincidir com o valor correto, true ou false, para remover pacotes. Do contrário, o resultado desejado não será alcançado. Para obter mais informações sobre o efeito destas configurações do parâmetro do pacote, consulte Sobre pacotes e regiões. Para obter mais informações sobre como verificar as configurações do parâmetro do pacote, consulte Verificação das configurações do parâmetro do pacote em um sistema com regiões instaladas.

ProcedureComo remover um pacote da região global e de todas as regiões não globais

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Enquanto estiver na região global, execute o comando pkgrm seguido do nome do pacote.


    global# pkgrm package_name
    

ProcedureComo remover um pacote somente de uma região não global especificada

Para remover um pacote somente de uma região não global especificada, o parâmetro do pacote SUNW_PKG_ALLZONES deve ser definido para false.

É necessário ser administrador de região na região não global para executar este procedimento.

  1. Efetue login na região não global como o administrador de região.

  2. Enquanto estiver na região não global, my-zone neste procedimento, execute o comando pkgrm seguido do nome do pacote.


    my-zone# pkgrm package_name
    

Aplicação de uma correção em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Você pode usar o utilitário do sistema pkgadd descrito na página do manual patchadd(1M) para executar as seguintes tarefas:

ProcedureComo aplicar uma correção somente à região global


Observação –

Solaris 10 3/05 até Solaris 10 11/06: Se estiver aplicando correção a um pacote que foi adicionando usando-se o comando pkgadd com a opção -G, a correção deve ser aplicada ao pacote usando-se o comando patchadd com a opção -G. Esta restrição foi removida na versão Solaris 8/07.


É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Execute o comando patchadd com a opção -G, seguido da ID da correção.


    global# patchadd -G patch_id
    

ProcedureComo aplicar uma correção à região global e a todas as regiões não globais

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

Consulte também Solaris 10 10/09: Correção de regiões paralelas para reduzir o tempo de correção e Solaris 10 10/09: Como corrigir regiões não globais em paralelo..

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Execute o comando patchadd seguido da ID da correção.


    global# patchadd patch_id
    

ProcedureComo aplicar uma correção somente a uma região não global especificada

Para aplicar uma correção somente a uma região não global especificada, o parâmetro de pacote SUNW_PKG_ALLZONES para todos os pacotes no conjunto de correções deve ser definido como false.

É necessário ser administrador de região na região não global para executar este procedimento.

  1. Efetue login na região não global como o administrador de região.

  2. Enquanto estiver na região não global, my-zone neste procedimento, execute o comando patchadd seguido da ID da correção.


    my-zone# patchadd patch_id
    

ProcedureSolaris 10 10/09: Como corrigir regiões não globais em paralelo.

Defina o número máximo de regiões não globais a serem corrigidas em paralelo no arquivo de configuração patchadd, /etc/patch/pdo.conf . Quando a região global tiver terminada de ser corrigida, o número de regiões não globais definidas em num_proc= são corrigidas juntas.

Se executar versões anteriores do Solaris 10 10/09, baixe o patch 119254-66 ou versão posterior (SPARC) ou 119255-66 ou versão posterior (x86).

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. (Opcional, somente para versões anteriores ao Solaris 10 10/09) faça o download da correção 119254-66 (SPARC) ou 119255-66 (x86).

  3. No arquivo /etc/patch/pdo.conf, defina 6 regiões não globais a serem corrigidas junto em paralelo em um sistema com 4 CPUs on-line.


    num_proc=6

    Se houver mais do que 6 regiões não globais no sistema, as primeiras seis serão corrigidas em paralelo, e então as regiões não globais remanescentes serão corrigidas quando o processo terminar de corrigir as primeiras 6 regiões não globais.

Remoção de uma correção em um sistema com regiões instaladas

Você pode usar o utilitário do sistema patchrm descrito na página do manual patchrm(1M) para executar as seguintes tarefas:

ProcedureComo remover uma correção da região global e de todas as regiões não globais

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Execute o comando patchrm seguido da ID da correção.


    global# patchrm patch_id
    

ProcedureComo remover uma correção somente de uma região não global especificada

Para remover uma correção de uma região não global especificada, o parâmetro de pacote SUNW_PKG_ALLZONES para todos os pacotes no conjunto de correções deve ser definido como false.

É necessário ser administrador de região na região não global para executar este procedimento.

  1. Efetue login na região não global como o administrador de região.

  2. Enquanto estiver na região não global, my-zone neste procedimento, execute o comando patchrm seguido da ID da correção.


    my-zone# patchrm patch_id
    

Verificação das configurações do parâmetro do pacote em um sistema com regiões instaladas

Antes de adicionar ou remover um pacote de software, você pode usar o comando pkgparam para verificar as configurações do parâmetro do pacote. Esta etapa é opcional. Esta verificação também pode ser feita quando você tiver de resolver o problema de um pacote não ser adicionado ou removido como o esperado. Para obter informações sobre exibição de valores de parâmetros de pacotes, consulte a página do manual pkgparam(1).

Procedure(Opcional) Como verificar a configuração de um pacote já instalado no sistema

  1. Para verificar a configuração do parâmetro de pacote de um pacote já instalado em uma região global ou não global, use pkgparam seguido do nome do pacote e do nome do parâmetro.


    my-zone% pkgparam package_name SUNW_PKG_ALLZONES
    true
    my-zone% pkgparam package_name SUNW_PKG_HOLLOW
    false

Procedure(Opcional) Como verificar a configuração de um pacote em software em um CD-ROM

  1. Para verificar a configuração do parâmetro de pacote de uma pacote desinstalado em software localizado em um CD-ROM, use pkgparam -d com o caminho do CD-ROM seguido no nome do pacote e do nome do parâmetro.


    my-zone% pkgparam -d /cdrom/cdrom0/directory package_name SUNW_PKG_ALLZONES
    true
    my-zone% pkgparam -d /cdrom/cdrom0/directory package_name SUNW_PKG_HOLLOW 
    false 

Capítulo 27 Administração do Solaris Zones (visão geral)

Este capítulo aborda os seguintes tópicos da administração de região geral:

Para obter informações sobre regiões com marca 1x, consulte a Parte III, 1x}Regiões com marca.

O que há de novo neste capítulo?

Solaris 10 1/06: Uma nova seção Desmontagem de sistemas de arquivos em regiões foi adicionada.

Solaris 10 1/06: Novas seções sobre backup de regiões e procedimentos de restauração foram adicionadas. Consulte Sobre backup de um sistema do Solaris com regiões instaladas

Solaris 10 6/06: Uma entrada ZFS foi adicionada à tabela em Montagem de sistemas de arquivos em regiões.

Solaris 10 8/07: As informações a seguir são novas ou foram atualizadas nesta versão.

Para obter uma lista completa dos novos recursos do Solaris 10 e uma descrição das versões do Solaris, consulte Novidades no Oracle Solaris 10 9/10.

Visibilidade e acesso de região global

A região global atua como a região padrão para o sistema e como uma região para o controle administrado do sistema geral. Há problemas administrativos associados a esta função dupla. Uma vez que aplicativos dentro da região têm acesso a processos e outros objetos do sistema em outras regiões, o efeito das ações administrativas pode ser mais amplos do que o esperado. Por exemplo, scripts de desligamento de serviço com freqüência usam pkill para sinalizar processos de um nome dado para sair. Quando esse script é executado a partir da região global, todos esses processos no sistema serão sinalizados, independentemente da região.

O escopo do sistema geral é com freqüência necessário. Por exemplo, para monitorar o uso de recursos do sistema geral, é necessário visualizar estatísticas de processos para todo o sistema. Uma visualização apenas da atividade da região global não identificaria informações relevantes de outras regiões no sistema que poderiam estar compartilhando alguns dos ou todos os recursos do sistema. Essa visualização é particularmente importante quando recursos do sistema, como a CPU, não têm uma partição restrita ao usarem facilidades de gerenciamento de recursos.

Assim, processos na região global podem observar processos e outros objetos em regiões não globais. Isso permite que esses processos tenham uma observação do sistema geral. A capacidade de controlar ou enviar sinais a processos em outras regiões é restrita pelo privilégio PRIV_PROC_ZONE. O privilégio é semelhante a PRIV_PROC_OWNER, porque o privilégio permite que processos sobrescrevam as restrições colocadas em processos sem privilégios. Neste caso, a restrição é que processos sem privilégio na região global não podem sinalizar ou controlar processos em outras regiões. Isto é verdadeiro quando os IDs de usuário dos processos coincidem ou o processo atuante tem o privilégio PRIV_PROC_OWNER. O privilégio PRIV_PROC_ZONE pode ser removido de outros processos privilegiados para restringir ações na região global.

Para obter informações sobre a correspondência de processos usando-se um zoneidlist, consulte as páginas do manual pgrep(1) pkill(1).

Visibilidade de ID de processo em regiões

Somente processos na mesma região serão visíveis através das interfaces de chamada do sistema que tomam IDs de processo, como os comandos kill e priocntl. Para obter informações, consulte as páginas do manual kill(1) e priocntl(1).

Observação do sistema em regiões

O comando ps tem as seguintes modificações:

Para obter mais informações, consulte a página do manual ps(1).

Uma opção -z zonename foi adicionada para os utilitários do Solaris abaixo. Você pode usar esta opção para filtrar as informações a para incluir somente a região ou as regiões especificadas.

Para obter uma lista completa de alterações feitas em comandos, consulte a Tabela 27–5.

Nome do nó em região não global

O nome do nó em /etc/nodename retornado por uname - n pode ser definido pelo administrador da região. O nome do nó deve ser exclusivo.

Sistemas de arquivos e regiões não globais

Esta seção fornece informações sobre os problemas do sistema de arquivos em um sistema do Solaris com regiões instaladas. Cada região tem sua própria seção na hierarquia do sistema de arquivos, enraizada em um diretório conhecido como a região root. Os processos na região podem acessar somente arquivos na parte da hierarquia que está localizada na raiz da região. O utilitário chroot pode ser usado em uma região, mas somente para restringir o processo a um caminho raiz dentro da região. Para obter mais informações sobre chroot, consulte chroot(1M).

A opção -o nosuid

A opção -o nosuid para o utilitário mount tem a seguinte funcionalidade:

Esta opção específica do sistema está disponível para todos os sistemas de arquivos do Solaris que podem ser montados com utilitários mount, como descrito na página do manual mount(1M) Neste guia, esses sistemas de arquivos estão listados em Montagem de sistemas de arquivos em regiões. As capacidades de montagem também são descritas. Para obter mais informações sobre a opção -o nosuid, consulte “Accessing Network File Systems (Reference)” no System Administration Guide: Network Services .

Montagem de sistemas de arquivos em regiões

Quando sistemas de arquivos são montados a partir do interior da região, a opção nodevices se aplica. Por exemplo, se uma região recebe acesso a um dispositivo de bloco (/dev/dsk/c0t0d0s7 ) e a um dispositivo básico (/dev/rdsk/c0t0d0s7) correspondentes a um sistema de arquivos UFS, o sistema de arquivos é montado automaticamente nodevices quando montado a partir do interior de uma região. Esta regra não se aplica a montagens especificadas através da configuração zonecfg.

As opções para a montagem de sistemas de arquivos em regiões não globais são descritas na tabela abaixo. Os procedimentos para essas alternativas de montagem são fornecidos em Configuração, verificação e comprometimento de uma região e Montagem de sistemas de arquivos em regiões não globais em execução.

Qualquer tipo de sistema de arquivos não listados tabela podem ser especificados na configuração se tiver um binário de montagem em /usr/lib/fstype/mount .

Sistema de arquivos 

Opções de montagem em uma região não global 

AutoFS 

Não pode ser montado usando-se zonecfg, não pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global. Pode ser montado a partir do interior da região.

CacheFS 

Não pode ser usado em uma região não global. 

FDFS 

Pode ser montado usando-se zonecfg, pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global, pode ser montado a partir do interior da região.

HSFS 

Pode ser montado usando-se zonecfg, pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global, pode ser montado a partir do interior da região.

LOFS 

Pode ser montado usando-se zonecfg, pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global, pode ser montado a partir do interior da região.

MNTFS 

Não pode ser montado usando-se zonecfg, não pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global. Pode ser montado a partir do interior da região.

NFS 

Não pode ser montado usando-se zonecfg. V2, V3 e V4, que são as versões que atualmente têm suporte em regiões, podem ser montadas a partir do interior da região.

PCFS  

Pode ser montado usando-se zonecfg, pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global, pode ser montado a partir do interior da região.

PROCFS 

Não pode ser montado usando-se zonecfg, não pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global. Pode ser montado a partir do interior da região.

TMPFS 

Pode ser montado usando-se zonecfg, pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global, pode ser montado a partir do interior da região.

UDFS 

Pode ser montado usando-se zonecfg, pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global, pode ser montado a partir do interior da região.

UFS 

Pode ser montado usando-se zonecfg, pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global, pode ser montado a partir do interior da região.

XMEMFS 

Pode ser montado usando-se zonecfg, pode ser montado manualmente a partir da região global para uma região não global, pode ser montado a partir do interior da região.

O suporte a este sistema de arquivos será removido do sistema do Solaris em uma versão futura. 

ZFS 

Pode ser montado usando-se os tipos de recursos zonecfg dataset e fs.

Para obter mais informações, consulte Como configurar a região, Montagem de sistemas de arquivos em regiões não globais em execução e a página do manual mount(1M).

Desmontagem de sistemas de arquivos em regiões

A capacidade de desmontar um sistema de arquivos depende de quem executou a montagem inicial. Se um sistema de arquivos foi especificado como parte da configuração da região usando-se o comando zonecfg, a região global é proprietária dessa montagem e o administrador da região para a região não global não pode desmontar o sistema de arquivos. Se o sistema de arquivos foi montado a partir do interior da região não global, por exemplo especificando a montagem no arquivo /etc/vfstab da região, o administrador da região na região não global pode desmontar o sistema de arquivos.

Restrições de segurança e comportamento do sistema de arquivos

Há restrições de segurança à montagem de determinados sistemas de arquivos a partir de uma região. Outros sistemas de arquivos expõem comportamento especial quando montados em uma região. Segue-se a lista de sistemas de arquivos modificados.

AutoFS

Autofs é um serviço de cliente que monta automaticamente o sistema de arquivos apropriado. Quando um cliente tenta acessar um sistema de arquivos que não está atualmente montado, o sistema de arquivos AutgoFS intercepta a solicitação e chama automountd para montar o diretório solicitado. Montagens do AutoFS estabelecidas no interior de uma região são locais para essa região. As montagens não podem ser acessadas a partir de outras regiões, inclusive a região global. As montagens são removidas quando a região é parada ou reinicializada. Para obter informações sobre AutoFS, consulte How Autofs Works no System Administration Guide: Network Services.

Cada região executa sua própria cópia de automountd. Os mapas automáticos e os tempos-limites são controlados pelo administrador da região. Não é possível acionar uma montagem em outra região atravessando-se um ponto de montagem do AutoFS para uma região não global a partir da região global.

Determinadas montagens do AutoFS são criadas no kernel quando outra montagem é acionada. Essas montagens não podem ser removidas usando-se a interface regular umount, porque devem ser montadas ou desmontadas como um grupo. Observe que esta funcionalidade é fornecida por desligamento de região.

MNTFS

MNTFS é um sistema de arquivos virtual que fornece acesso somente leitura à tabela de sistemas de arquivos montados para o sistema local. O conjunto de sistemas de arquivos visíveis usando-se mnttab a partir do interior da região não global é o conjunto de sistemas de arquivos montados na região, mais uma entrada para raiz (/) . Pontos de montagem com um dispositivo especial que não é acessível a partir do interior da região, como /dev/rdsk/c0t0d0s0, têm um conjunto de dispositivos semelhante ao do ponto de montagem. Todas as montagens no sistema são visíveis a partir da tabela /etc/mnttab da região global. Para obter mais informações sobre MNTFS, consulte o Capítulo 18, Mounting and Unmounting File Systems (Tasks), no System Administration Guide: Devices and File Systems.

NFS

Montagens do NFS estabelecidas no interior de uma região são locais para essa região. As montagens não podem ser acessadas a partir de outras regiões, inclusive a região global. As montagens são removidas quando a região é parada ou reinicializada.

Como documentado na página do manual mount_nfs(1M), um servidor de NFS não deve tentar montar seus próprios sistemas de arquivos. Assim, uma região não deve montar um sistema de arquivos NFS exportado pela região global. Regiões não podem ser servidores de NFS. A partir do interior de uma região, as montagens NFS se comportam como se montadas com a opção nodevices.

A saída do comando nfsstat somente pertence à região em que o comando é executado. Por exemplo, se o comando for executado na região global, somente informações a região global são relatadas. Para obter mais informações o comando nfsstat, consulte nfsstat(1M).

O comando zlogin falhará se qualquer um dos arquivos abertos ou qualquer parte do espaço de endereço residirem em NFS. Para obter mais informações, consulte Comando zlogin.

PROCFS

O sistema de arquivos /proc, ou PROCFS, fornece visibilidade de processos e restrições de acesso, assim como informações sobre a associação de regiões de processos. Somente processos na mesma região são visíveis através de /proc.

Processos na região global podem observar processos e outros objetos em regiões não globais. Isso permite que esses processos tenham uma observação do sistema geral.

A partir do interior de uma região, as montagens de procfs se comportam como se feitas com a opção nodevices. Para obter mais informações sobre procfs, consulte a página do manual proc(4).

LOFS

O escopo do que pode ser montado através de LOFS é limitado à parte do sistema de arquivos que é visível para a região. Assim, não há restrições a montagens LOFS em uma região.

UFS, UDFS, PCFS e outros sistemas de arquivos baseados em armazenamento

Ao usar o comando zonecfg para configurar sistemas de arquivos baseados em armazenamento que têm um binária fsck, como UFS, o administrador da região deve especificar um parâmetro raw. O parâmetro indica o dispositivo (caractere) básico, como /dev/rdsk/c0t0d0s7 . zoneadmd executa automaticamente o comando fsck em modo não interativo somente de verificação (fsck -m) neste dispositivo antes de montar o sistema de arquivos. Se fsck falhar, zoneadmd não pode colocar a região no estado de preparado. O caminho especificado por raw não pode ser um caminho relativo.

É um erro especificar um dispositivo para fsck de um sistema de arquivos que não fornece um binário fsck em /usr/lib/ fstype/fsck. É também um erro não especificar um dispositivo fsck se um binário fsck existir para esse sistema de arquivos.

Para obter mais informações, consulte O daemon zoneadmd e fsck(1M)

ZFS

Você pode adicionar um conjunto de dados ZFS a uma região não global usando o comando zonecfg com o recurso add dataset. O conjunto de dados será visível e montado em uma região não global e não mais visível na região global. O administrador de região pode criar e destruir sistemas de arquivos dentro desse conjunto de dados, criar e destruir clones e modificar as propriedades do conjunto de dados.

O atributo zoned de zfs indica se um conjunto de dados foi adicionado a uma região não global.


# zfs get zoned tank/sales
NAME          PROPERTY    VALUE      SOURCE
tank/sales    zoned       on         local

Se desejar compartilhar um conjunto de dados da região global, você pode adicionar um sistema de arquivos ZFS com montagem LOFS usando o comando zonecfg com o subcomando add fs. O administrador global é responsável para definição e pelo controle das propriedades do conjunto de dados.

Para mais informações sobre ZFS, consulte o Capítulo 10, Tópicos avançados do ZFS do Oracle Solaris, no Guia de administração do ZFS Oracle Solaris.

Regiões não globais como clientes NFS

Regiões podem ser clientes NFS. Há suporte para os protocolos das versões 2, 3 e 4. Para obter mais informações sobre estas versões de NFS, consulte Features of the NFS Service no System Administration Guide: Network Services.

A versão padrão é a versão 4 do NFS. Você pode ativar outras versões de NFS em um cliente usando um dos seguintes métodos:

Uso de mknod proibido em uma região

Observe que não é possível usar o comando mknod documentado na página do manual mknod(1M) para criar um arquivo especial em uma região não global.

Atravessamento de sistemas de arquivos

Em espaço de nome do sistema de arquivos da região é um subconjunto do espaço de nome acessível a partir da região global. Processos não privilegiados na região global são impedidos de atravessar a hierarquia do sistema de arquivos de uma região não global através dos seguintes meios:

Observe que a tentativa de acessar nós de AutoFS montados por outra região irá falhar. O administrador global não deve ter mapas automáticos que passem para outros regiões.

Restrição de acesso a uma região não global a partir da região global

Após a instalação de uma região não global, a região não deve ser acessada diretamente da região global por quaisquer comandos que não sejam utilitários de backup do sistema. Além disso, uma região não global não pode mais ser considerada segura depois de ter sido exposta a um ambiente desconhecido. Um exemplo seria uma região colocada em uma rede acessível publicamente, em que seria possível que a região fossem comprometida e o conteúdo de seus sistemas de arquivos alterados. Se houver qualquer possibilidade da ocorrência de comprometimento, a administrador global deve tratar a região como não confiável.

Qualquer comando que aceite uma raiz alternativa com o uso das opções -R ou - b (ou o equivalente) não deve ser usado quando o seguinte for verdadeiro:

Um exemplo é a opção -R root_path para o utilitário pkgadd executado a partir da região global com um caminho raiz de região não global.

A lista de comandos, programas e utilitários que usam -R com um caminho raiz alternativo inclui o seguinte:

A lista de comandos e programas que usam -b com um caminho raiz alternativo inclui o seguinte:

Conexão à rede em regiões não globais com IP compartilhado

Em um sistema do Solaris com regiões instaladas, as regiões pode se comunicar entre si pela rede. Todas as regiões têm vinculações separadas, ou conexões, e todas as regiões podem executar seus próprios daemons de servidor. Esses daemons podem escutar no mesmo número de portas sem qualquer conflito. A pilhas de IP resolve conflitos ao considerar endereços IP para conexões de entrada. Os endereços IP identificam a região.

Partição de região com IP compartilhado

A pilha de IP em um sistema que oferece suporte a regiões implementa a separação do tráfego de rede entre regiões. Os aplicativos que recebem o tráfego IP podem somente receber tráfego enviado para a mesma região.

Cada interface lógica no sistema pertence a uma região específica, a região global por padrão. As interfaces lógicas de rede atribuídas a regiões através do utilitário zonecfg são usadas para a comunicação pela rede. Cada fluxo e cada conexão pertencem à região do processo que a abriu.

Vinculações entre fluxos de camada superior e interfaces lógicas são restritas. Um fluxo pode somente estabelecer vinculações a interfaces lógicas na mesma região. Da mesma forma, pacotes de uma interface lógica podem somente ser passados para grupos de camada superior na mesma região que a interface lógica.

Cada região tem seu próprio conjunto de vínculos. Cada região pode executar o mesmo aplicativo que escuta no mesmo número de portas sem falha de vínculos, porque o endereço já está em uso. Cada região pode executar sua própria versão dos seguintes serviços:

Regiões que não sejam a região global têm acesso restrito à rede. As interfaces de soquete TCP e UDP padrão estão disponíveis, mas as interfaces de soquete SOCK_RAW são restritas ao Internet Control Message Protocol (ICMP). ICMP é necessário para detectar e relatar condições de erro de rede ou usar o comando ping.

Interfaces de rede com IP compartilhado

Cada região que requer conectividade de rede tem um ou mais endereços IP dedicados. Esses endereços são associados às interfaces lógicas de rede que podem ser colocadas em uma região usando-se o comando ifconfig. Interfaces de rede de região configuradas pelo comando zonecfg serão automaticamente definidas e colocadas na região quando esta for inicializada. O comando ifconfig pode ser usado para adicionar ou remover interfaces lógicas quando a região está em execução. Somente o administrador global pode modificar a configuração da interface e as rotas de rede.

Dentro de uma região global, somente as interfaces de região estarão visíveis para ifconfig.

Para obter mais informações, consulte as páginas do manual ifconfig(1M) e if_tcp(7P).

Tráfego IP entre regiões com IP compartilhado na mesma máquina

Entre duas regiões na mesma máquina, a entrega de pacote é somente permitida se houver uma “rota correspondente”para o destino e a região na tabela de reenvio.

As informações correspondentes são implementadas como a seguir:

Filtro de IP do Solaris em regiões com IP compartilhado

O filtro de IP do Solaris fornece filtragem de pacotes e conversão de endereços de rede (NAT). Um filtro de pacote com informações de estado pode monitorar o estado de conexões ativas e usar as informações obtidas para determinar quais pacotes de rede terão permissão através do firewall. O filtro de IP do Solaris também inclui filtragem de pacotes sem informações de estado e a capacidade de criar e gerenciar grupos de endereços. Para mais informações adicionais, consulte o Capítulo 25, Oracle Solaris IP Filter (Overview), no System Administration Guide: IP Services.

O filtro de IP do Solaris pode ser ativado em regiões não globais através da ativação da filtragem de autorretornos, como descrito no Capítulo 26, Oracle Solaris IP Filter (Tasks), no System Administration Guide: IP Services.

O filtro de IP do Solaris é derivado do software de filtro de IP de código aberto.

Vários caminhos de rede IP em regiões com IP compartilhado

O recurso de vários caminhos de rede IP (IPMP) oferece detecção de falha de interface física e falha de acesso de rede transparente para um sistema com várias interfaces no mesmo link de IP. IPMP também oferece propagação de carga de pacotes para sistemas com várias interfaces.

Toda a configuração de rede é feita na região global. Você pode configurar IPMP na região global e, em seguida, estender a funcionalidade para regiões não globais. A funcionalidade é estendida colocando-se o endereço da região em um grupo IPMP ao configurar a região. Em seguida, se uma das interfaces na região global falhar, os endereços da região não global migrarão para outra placa de interface de rede. Uma região de IP compartilhado pode possuir vários endereços IP, que podem ser parte de vários grupos IPMP e um determinado grupo IPMP pode ser utilizado por várias zonas de IP compartilhado.

Em uma dada região não global, somente as interfaces associadas à região são visíveis através do comando ifconfig.

Consulte Como estender a funcionalidade de vários caminhos de rede IP para regiões não globais com IP compartilhado. O procedimento de configuração de regiões é tratado em Como configurar a região. Para obter informações sobre recursos, componentes e uso de IPMP, consulte Capítulo 30, Introducing IPMP (Overview), no System Administration Guide: IP Services .

Solaris 10 8/07: conexão à rede em regiões não globais com IP exclusivo

Uma região de região com IP exclusivo tem seu próprio estado relacionado a IP e variáveis de ajuste. À região é atribuída seu próprio conjunto de links de dados quando a região é configurada.

Para obter informações sobre recursos que podem ser usados em uma região não global com IP exclusivo, consulte Solaris 10 8/07: regiões não globais com IP exclusivo. Para obter informações sobre o ajuste de variáveis IP ndd, consulte o Oracle Solaris Tunable Parameters Reference Manual.

Partição de região com IP exclusivo

Regiões com IP exclusivo têm pilhas do TCP/IP separadas, de modo que a separação alcança a camada de link de dados. Um ou mais nomes de link de dados, que podem ser um NIC ou um VLAN em um NIC, são atribuídos a uma região com IP exclusivo pelo administrador global. O administrador de região pode configurar IP nesses links de dados com a mesma flexibilidade e as opções que na região global.

Interfaces de link de dados com IP exclusivo

Um nome de link de dados pode ser atribuído exclusivamente a uma única região.

O comando dladm show-link pode ser usado para exibir links de dados atribuídos a regiões em execução.

Para obter mais informações, consulte dladm(1M)

Tráfego IP entre regiões com IP exclusivo na mesma máquina

Não há auto-retorno interno de pacotes IP entre regiões com IP exclusivo. Todos os pacotes são enviados para o link de dados. Normalmente, isso significa que os pacotes são enviados em uma interface de rede. Em seguida, dispositivos como Ethernet são ativados ou roteadores IP podem enviar os pacotes para o destino, que pode ser uma região diferente na mesma máquina que o remetente.

O filtro de IP do Solaris em regiões com IP exclusivo

Há a mesma funcionalidade de filtro de IP que há na região global em uma região com IP exclusivo. O filtro de IP é também configurado da mesma maneira em regiões com IP exclusivo e na região global.

Vários caminhos de rede IP em regiões com IP exclusivo

O recurso de vários caminhos de rede IP (IPMP) oferece detecção de falha de interface física e falha de acesso de rede transparente para um sistema com várias interfaces no mesmo link de IP. Além da tolerância a falhas, o IPMP também oferece propagação de carga de pacotes para sistemas com várias interfaces.

Toda a configuração de rede é feita na região global. Primeiro, várias interfaces de link de dados são atribuídas a uma região que usa zonecfg. As interfaces de link de dados devem estar anexadas à mesma sub-rede IP. IPMP pode então ser configurado a partir do interior da região de IP exclusivo pelo administrador de região. Vários grupos IPMP podem ser atribuídos a uma determinada região de IP exclusivo, mas esses grupos IPMP não podem ser compartilhados com outras regiões.

Uso de dispositivo em regiões não globais

O conjunto de dispositivos disponíveis dentro de uma região é restrito para impedir que um processo em uma região interfira nos processos em execução em outras regiões. Por exemplo, um processo em uma região não pode modificar a memória do kernel ou o conteúdo do disco raiz. Assim, por padrão, somente determinados pseudodispositivos considerados seguros para uso em uma região estão disponíveis. Dispositivos adicionais podem ser disponibilizados dentro de regiões específicas usando-se o utilitário zonecfg.

/dev e o espaço de nome /devices

O sistema de arquivos devfs descrito na página do manual devfs(7FS) é usado pelo sistema do Solaris para gerenciar /devices. Cada elemento neste espaço de nome representa o caminho físico para um dispositivo de hardware, pseudodispositivo ou dispositivo de conexão. O espaço de nome é um reflexo da árvore de dispositivos. Assim sendo, o sistema de arquivos é usado por uma hierarquia de diretórios e arquivos especiais de dispositivo.

O arquivo de hierarquia /dev, que é hoje parte do sistema de arquivos (raiz) /, consiste em links simbólicos, ou caminhos lógicos, para os caminhos físicos presentes em /devices. Aplicativos fazem referência ao caminho lógico para um dispositivo presente em /dev. O sistema de arquivos /dev é montado com auto-retorno na região usando uma montagem somente leitura.

A hierarquia de arquivos /dev é gerenciada por um sistema composto dos componentes na seguintes lista:


Cuidado – Cuidado –

Subsistemas que dependem de nomes de caminho de /devices não podem ser executados em regiões não globais até nomes de caminho de /dev serem estabelecidos.


Dispositivos de uso exclusivo

Pode haver dispositivos que você deseja atribuir a regiões específicas. Permitir que usuários não privilegiados acessem dispositivos de bloco pode permitir que esses dispositivos sejam usados para causar pane no sistema, reinicialização de barramento ou outros efeitos adversos. Antes de fazer tais atribuições, leve em consideração os seguintes questões:

Administração de driver de dispositivo

Em uma região não global, você pode usar o comando modinfo descrito na página do manual modinfo(1M) para examinar a lista de módulos do kernel carregados.

A maioria das operações relacionadas ao gerenciamento do kernel, dispositivo e da plataforma não funcionará no interior de uma região não global, porque a modificação das configurações de hardware da plataforma viola o modelo de segurança da região. Essas operações incluem o seguinte:

Utilitários que não funcionam ou são modificados em regiões não globais

Utilitários que não funcionam em regiões não globais

Os seguintes utilitários não funcionam em uma região porque dependem de dispositivos que normalmente não estão disponíveis:

SPARC: Utilitário modificado para uso em uma região não global

O utilitário eeprom pode ser usado em uma região para visualizar configurações. O utilitário não pode ser usado para alterar configurações. Para obter mais informações, consulte as páginas do manual eeprom(1M) e openprom(7D).

Execução de aplicativos em regiões não globais

Em geral, todos os aplicativos podem ser executados em uma região não global. No entanto, os seguintes tipos de aplicativos podem não ser adequados para este ambiente:

Controles de recursos em regiões não globais

Para obter informações adicionais sobre o uso da facilidade de gerenciamento de recurso em uma região, consulte também o capítulo que descreve a facilidade na Parte 1 deste guia.

Qualquer controle de recurso e atributo descritos nos capítulos sobre gerenciamento de recurso podem ser definidos no arquivo da região global e não global /etc/project , mapa de NIS ou no serviço de diretório LDAP. As configurações para uma dada região afetam somente essa região. Os controles de um projeto executado autonomamente em diferentes regiões pode ser definido individualmente em cada região. Por exemplo, o Projeto A na região global pode ser definido como project.cpu-shares=10, enquanto o Projeto A na região não global pode ser definido como project.cpu-shares=5. Pode haver diversas instâncias de rcapd em execução no sistema, com cada instância operando somente em sua própria região.

Os controles de recursos e os atributos usados em uma região para controlar projetos, tarefas e processos no interior dessa região estão sujeitos aos requisitos adicionados no que respeita a grupos e controles de recursos de região geral.

Uma regra “uma região, um grupo” se aplica a regiões não globais. Várias regiões não globais podem compartilhar os recursos de um grupo. Processos na região global, no entanto, podem ser vinculados a qualquer grupo por um processo suficientemente privilegiado. O controlador de recursos poold é executado somente na região global, em que há mais de um grupo sobre os quais eles podem operar. O utilitário poolstat executado em uma região não global exibe somente informações sobre o grupo associado à região. O comando pooladm executado sem argumentos em uma região não global exibe somente informações o grupo associado à região.

Controles de recursos de região geral não têm efeito quando estão definidos no arquivo project. O controle de recursos de região geral é definido através do utilitário zonecfg.

Fair share scheduler em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Esta seção descreve como usar o fair share scheduler (FSS) com regiões.

Divisão de compartilhamento do FSS em uma região não global

Os compartilhamentos de CPU do FSS para uma região são hierárquicos. Os compartilhamentos para as regiões globais e não globais são definidos pelo administrador global através do controle de recurso de região geral zone.cpu-shares. O controle de recursos project.cpu-shares pode então ser definido para cada projeto no interior dessa região para subdividir mais compartilhamentos definidos através do controle de região geral.

Para atribuir compartilhamentos de região usando-se o comando zonecfg, consulte Como definir zone.cpu-shares na região global. Para obter mais informações sobre project.cpu-shares, consulte Controles de recursos disponíveis. Consulte também Uso do fair share scheduler em um sistema do Solaris com regiões instaladas para obter procedimentos de exemplo que mostram como definir compartilhamentos em base temporária.

Equilíbrio de compartilhamento entre regiões

Você pode usar zone.cpu-shares para atribuir compartilhamentos do FSS na região global e em regiões não globais. Se o FSS for o agendador padrão no sistema e os compartilhamentos não estiverem atribuídos, cada região, incluindo a região global, receberá um compartilhamento por padrão. Se houver uma região não global no sistema e você der a essa região dois compartilhamentos através de zone.cpu-shares, isto definirá a proporção de CPU que a região global receberá em relação à região global. A taxa de CPU entre as duas regiões é 2:1.

Contabilidade estendida em um sistema do Solaris com regiões instaladas

O subsistema da contabilidade estendida coleta e relata informações para todo o sistema (inclusive regiões não globais) quando executado na região global. O administrador global pode também determinar o consumo de recursos com base em cada região.

O subsistema de contabilidade estendida permite diferentes configurações de contabilidade e arquivos em uma base por região para contabilidade baseada em processo e tarefa. Os registros exacct podem ser identificados com o nome de região EXD PROC ZONENAME para processos e o nome de região EXD TASK ZONENAME para tarefas. Registros de contabilidade são gravados nos arquivos de contabilidade da região global, assim como nos arquivos de contabilidade por região. Os registros EXD TASK HOSTNAME, EXD PROC HOSTNAME e EXD HOSTNAME contêm o valor uname -n para a região na qual o processo ou a tarefa foram executados, em vez do nome do nó da região global.

Para obter informações sobre a contabilidade do fluxo IPQoS, consulte o Capítulo 36, Using Flow Accounting and Statistics Gathering (Tasks), no System Administration Guide: IP Services .

Privilégios em uma região não global

Processos são restritos a um subconjunto de privilégios. A restrição de privilégios impede que uma região execute operações que possam afetar outras regiões. O conjunto de privilégios limita as capacidades de usuários privilegiados dentro da região. Para exibir a lista de privilégios disponíveis dentro de uma região, use o utilitário ppriv.

A tabela abaixo lista todos os privilégios do Solaris e o status de cada privilégio com relação às regiões. Privilégios opcionais não fazem parte do conjunto padrão de privilégios, mas podem ser especificados através da propriedade limitpriv . Privilégios necessários devem ser incluídos no conjunto de privilégios resultante. Privilégios proibidos não podem ser incluídos no conjunto de privilégios resultante.

A propriedade limitpriv está disponível a partir da versão Solaris 10 11/06.

Tabela 27–1 Status de privilégios em regiões

Privilégio 

Status 

Notas 

cpc_cpu

Opcional 

Acesso a determinados contadores cpc(3CPC)

dtrace_proc

Opcional 

Provedores fasttrap e pid; plockstat(1M)

dtrace_user

Opcional 

Provedores profile e syscall

graphics_access

Opcional 

Acesso de ioctl(2) a agpgart_io(7I)

graphics_map

Opcional 

Acesso de mmap(2) a agpgart_io(7I)

net_rawaccess

Opcional em regiões com IP compartilhado. 

Padrão em regiões com IP exclusivo. 

Acesso a pacote básico PF_INET/PF_INET6

proc_clock_highres

Opcional 

Use de temporizadores de alta resolução 

proc_priocntl

Opcional 

Controle de agendamento; priocntl(1)

sys_ipc_config

Opcional 

Aumento do tamanho do buffer de fila de mensagem de IPC 

sys_time

Opcional 

Manipulação de tempo do sistema; xntp(1M)

dtrace_kernel

Proibido 

Sem suporte atualmente 

proc_zone

Proibido 

Sem suporte atualmente 

sys_config

Proibido 

Sem suporte atualmente 

sys_devices

Proibido 

Sem suporte atualmente 

sys_linkdir

Proibido 

Sem suporte atualmente 

sys_net_config

Proibido 

Sem suporte atualmente 

sys_res_config

Proibido 

Sem suporte atualmente 

sys_suser_compat

Proibido 

Sem suporte atualmente 

proc_exec

Necessário, padrão 

Usado para iniciar init(1M )

proc_fork

Necessário, padrão 

Usado para iniciar init(1M )

sys_mount

Necessário, padrão 

Necessário para montar sistemas de arquivos requeridos 

sys_ip_config

Necessário, padrão em regiões com IP exclusivo 

Proibido em regiões com IP compartilhado 

Necessário para iniciar região e inicializar conexão à rede IP em região com IP exclusivo 

contract_event

Padrão 

Usado por sistema de arquivos de contrato 

contract_observer

Padrão 

Observação de contrato independentemente de UID 

file_chown

Padrão 

Alterações de posse de arquivo 

file_chown_self

Padrão 

Alterações de proprietário/grupo para arquivos próprios 

file_dac_execute

Padrão 

Executa acesso independentemente de modo/ACL 

file_dac_read

Padrão 

Lê acesso independentemente de modo/ACL 

file_dac_search

Padrão 

Procura acesso independentemente de modo/ACL 

file_dac_write

Padrão 

Grava acesso independentemente de modo/ACL 

file_link_any

Padrão 

Vincula acesso independentemente de proprietário 

file_owner

Padrão 

Outro acesso independentemente de proprietário 

file_setid

Padrão 

Alterações de permissão para os arquivos setid, setgid, setuid

ipc_dac_read

Padrão 

Acesso de leitura IPC independentemente de modo 

ipc_dac_owner

Padrão 

Acesso de gravação IPC independentemente de modo 

ipc_owner

Padrão 

Outro acesso IPC independentemente de modo 

net_icmpaccess

Padrão 

Acesso de pacote ICMP: ping(1M)

net_privaddr

Padrão 

Vinculação a portas privilegiadas 

proc_audit

Padrão 

Geração de registros de auditoria 

proc_chroot

Padrão 

Alteração de diretório root

proc_info

Padrão 

Exame de processo 

proc_lock_memory

Padrão 

Bloqueio de memória; shmctl(2)e mlock(3C)

Se o administrador de sistema atribuir este privilégio a uma região não global, considere também definir o controle de recurso zone.max-locked-memory para impedir que a região bloqueie toda a memória.

proc_owner

Padrão 

Controle de processo independentemente de proprietário 

proc_session

Padrão 

Controle de processo independentemente de sessão 

proc_setid

Padrão 

Configuração de usuário/grupo à discrição 

proc_taskid

Padrão 

Atribuição de IDs de tarefa a chamador 

sys_acct

Padrão 

Gerenciamento de contabilidade 

sys_admin

Padrão 

Tarefas simples de administração de sistema 

sys_audit

Padrão 

Gerenciamento de auditoria 

sys_nfs

Padrão 

Suporte a cliente NFS 

sys_resource

Padrão 

Manipulação de limite de recursos 

A tabela abaixo lista todos os privilégios do Solaris Trusted Extensions e o status de cada privilégio com relação às regiões. Privilégios opcionais não fazem parte do conjunto padrão de privilégios, mas podem ser especificados através da propriedade limitpriv .


Observação –

Esses privilégios são interpretados somente se o sistema está configurado com Solaris Trusted Extensions.


Tabela 27–2 Status dos privilégios do Solaris Trusted Extensions em regiões

Privilégio do Solaris Trusted Extensions 

Status 

Notas 

file_downgrade_sl

Opcional 

Defina a legenda de sensibilidade do arquivo ou diretório para uma legenda de sensibilidade que não domine a legenda de sensibilidade existente 

file_upgrade_sl

Opcional 

Defina a legenda de sensibilidade do arquivo ou diretório para uma legenda de sensibilidade que domine a legenda de sensibilidade existente 

sys_trans_label

Opcional 

Rótulos de conversão não dominados por rótulo de sensibilidade 

win_colormap

Opcional 

Substituição de restrições a mapa de cores 

win_config

Opcional 

Configura ou destrói recursos que são retidos permanentemente pelo servidor X 

win_dac_read

Opcional 

Leitura do recurso de janela não pertencente ao ID de usuário do cliente 

win_dac_write

Opcional 

Gravação em ou criação de recurso de janela não pertencente ao ID de usuário do cliente 

win_devices

Opcional 

Desempenho de operações em dispositivos de entrada. 

win_dga

Opcional 

Uso de extensões de protocolo X para acesso de gráfico; privilégios de buffer de quadro necessários 

win_downgrade_sl

Opcional 

Alteração de rótulo de sensibilidade da janela de recursos para novo rótulo dominado pelo rótulo existente 

win_fontpath

Opcional 

Adição de um caminho de fonte adicional 

win_mac_read

Opcional 

Leitura do recurso de janela com um rótulo que domina o rótulo do cliente 

win_mac_write

Opcional 

Gravação no recurso de janela com um rótulo não igual ao rótulo do cliente 

win_selection

Opcional 

Movimento de dados de solicitação sem intervenção do confirmador 

win_upgrade_sl

Opcional 

Alteração de rótulo de sensibilidade de recurso de janela para um novo rótulo não dominado por rótulo existente 

net_bindmlp

Padrão 

Permite vinculação a uma porta de vários níveis (MLP) 

net_mac_aware

Padrão 

Permite leitura para baixo através de NFS 

Para alterar privilégios em uma região não global, consulte Configuração, verificação e comprometimento de uma região.

Para inspecionar conjuntos de privilégios, consulte Uso do utilitário ppriv. Para obter mais informações sobre privilégios, consulte a página do manual ppriv(1) e System Administration Guide: Security Services.

Uso da arquitetura de segurança IP em regiões

O Internet Protocol Security Architecture (IPsec), que fornece proteção de diagrama IP, é descrito no Capítulo 19, IP Security Architecture (Overview), no System Administration Guide: IP Services . O protocolo Internet Key Exchange (IKE) é usado para gerenciar o material de entrada para autenticação e criptografia automáticas.

Para obter mais informações, consulte as páginas do manual ipsecconf(1M) e ipseckey(1M).

Arquitetura de segurança IP em regiões com IP compartilhado

IPsec pode ser usado na região global. No entanto, IPsec em uma região não global não pode usar IKE. Assim, é necessário gerenciar as chaves e a diretiva de IPsec para regiões não globais usando o protocolo Internet Key Exchange (IKE) na região global. Use o endereço de origem que corresponde à região não global que você está configurando.

Solaris 10 8/07: arquitetura de segurança IP em regiões com IP exclusivo

IPsec pode ser usado em regiões com IP exclusivo.

Uso da auditoria do Solaris em regiões

A auditoria do Solaris é descrita no Capítulo 28, Oracle Solaris Auditing (Overview), no System Administration Guide: Security Services. Para considerações de regiões associadas a auditoria, consulte as seguintes seções:

Um registro de auditoria descreve um evento, como login em um sistema ou gravação em um arquivo. O registro é composto de símbolos, que são conjuntos de dados de auditoria. Com o uso do símbolo zonename, você pode configurar a auditoria do Solaris para identificar eventos de auditoria por região. O uso do símbolo zonename permite que você produza as seguintes informações:

Configuração de auditoria na região global

As faixas de auditoria do Solaris são configuradas na região global. A política de auditoria é definida na região global e se aplica a processos em todas as regiões. Os registros de auditoria podem ser marcados com o nome da região em que ocorreu o evento. Para incluir nomes de região em registros de auditoria, é necessário editar o arquivo /etc/security/audit_startup antes de instalar qualquer região não global. A seleção de nome de região diferencia maiúsculas de minúsculas.

Para configurar auditoria na região global para incluir todos os registros de auditoria da região, adicione esta linha ao arquivo /etc/security/audit_startup:


/usr/sbin/auditconfig -setpolicy +zonename

Como administrador global na região global, executar o utilitário auditconfig :


global# auditconfig -setpolicy +zonename

Para obter informações adicionais, consulte as páginas do manual audit_startup(1M) e auditconfig(1M), e “Configuring Audit Files (Task Map)” in System Administration Guide: Security Services.

Configuração de características de auditoria de usuário em uma região não global

Quando uma região não global é instalada, o arquivo audit_control e o arquivo audit_user na região global são copiados para o diretório /etc/security da região. Estes arquivos podem requerer modificação para refletir as necessidade de auditoria da região.

Por exemplo, cada região pode ser configurada para fazer a auditoria de alguns usuários de maneira diferente da de outros. Para aplicar diferentes critérios de pré-seleção por usuário, os arquivos audit_control e audit_user devem ser editados. O arquivo audit_user na região não global também pode requerer revisões para refletir a base de usuário para a região, se necessário. Uma vez que cada região pode ser configurada de maneira diferente com relação a usuários de auditoria, é possível que o arquivo audit_user seja vazio.

Para obter informações adicionais, consulte as páginas do manual audit_control(4) e audit_user(4).

Fornecimento de registros de auditoria para uma região não global específica

Por incluir o símbolo zonename como descrito em Configuração de auditoria na região global, os registros de auditoria do Solaris podem ser categorizados por região. Registros de diferentes regiões podem em seguida ser reunidos usando-se o comando auditreduce para criar logs para uma região específica.

Para obter mais informações, consulte as páginas do manual audit_startup(1M) e auditreduce(1M).

Arquivos de núcleo em regiões

O comando coreadm é usado para especificar o nome e o local de arquivos de núcleo produzidos por processos que terminam anormalmente. Caminhos de arquivos de núcleo que incluem o zonename da região em que o processo é executado podem ser produzidos especificando-se a variável %z. O nome do caminho é relativo ao diretório raiz de uma região.

Para obter mais informações, consulte as páginas do manual coreadm(1M) e core(4).

Execução do DTrace em uma região não global

Programas DTrace que somente requerem os privilégios dtrace_proc e dtrace_user podem ser executados em uma região não global. Para adicionar esses privilégios ao conjunto de privilégios disponíveis na região não global, use a propriedade zonecfg limitpriv . Para instruções, consulte Como usar DTrace.

Os provedores com suporte através de dtrace_proc são fasttrap e pid. Os provedores com suporte através de dtrace_user são profile e syscall. As ações e os provedores de DTrace estão limitados ao âmbito da região.

Para obter mais informações, consulte também Privilégios em uma região não global.

Sobre backup de um sistema do Solaris com regiões instaladas

Você fazer backups em regiões não globais individuais, ou fazer backup do sistema inteiro a partir da região global.

Backup de diretórios de sistema de arquivos de auto-retorno

Uma vez que várias regiões não globais compartilham arquivos com a região global através do uso de montagens somente leitura do sistema de arquivos de auto-retorno (geralmente /usr, /lib, /sbin e /platform), é necessário usar um método de backup da região global para fazer o backup dos diretórios lofs.


Cuidado – Cuidado –

Não faça backup dos sistemas de arquivos lofs compartilhados com a região global em regiões não globais. Uma tentativa do administrador não global de restaurar sistemas de arquivos lofs de uma região não global pode causar um problema grave.


Backup do sistema a partir da região global

Você pode escolher fazer os backups a partir da região global nos seguintes casos:

Backup de regiões não globais individuais no sistema

Você pode resolver fazer backups dentro de regiões não globais nos seguintes casos:

Determinação do que fazer backup em regiões não globais

Você pode fazer backup de tudo na região não global, ou, porque a configuração de uma região se altera com menor freqüência, pode fazer backup somente de dados de aplicativos.

Backup somente de dados de aplicativos

Se os dados de aplicativos forem mantidos em uma determinada parte do sistema de arquivos, você pode decidir fazer backups regulares somente desses dados. O backup do sistema de arquivos raiz da região pode não ter sido feito com a mesma freqüência, porque ele se altera com menor freqüência.

Você terá de determinar onde o aplicativo colocará seus arquivos. Os arquivos podem ser armazenados nos seguintes locais:

Supondo-se que o administrador de aplicativos sabe onde os dados estão armazenados, pode ser possível criar um sistema em que um diretório gravável por região seja disponibilizado para cada região. Cada região pode então armazenar seus próprios backups, e o administrador global pode tornar esse local um dos locais no sistema para backup.

Operações de backup de banco de dados geral

Se os dados do aplicativo do banco de dados não estiver em seu próprio diretório, as seguintes regras serão aplicadas:

Backups de fita

Cada região não global pode tirar um instantâneo dos sistemas de arquivos privados quando é conveniente para essa região e o aplicativo foi brevemente desativado. Posteriormente, a região global poderá fazer o backup de cada instantâneo e colocá-lo em fita após o aplicativo voltar a estar disponível.

Este método tem as seguintes vantagens:

Sobre restauração de regiões não globais

No caso de uma restauração em que os backups foram feitos a partir da região global, o administrador global pode reinstalar as regiões afetadas e, em seguida, restaurar arquivos dessa região. Observe que isto pressupõe o seguinte:

Do contrário, a restauração poderia sobrescrever alguns arquivos que deveriam mesclados manualmente.

Por exemplo, você poderia precisar de mesclar arquivos manualmente se a região global tivessem recebido correção após o backup, mas antes da restauração da região não global. Neste caso, você teria de tomar cuidado ao restaurar arquivos da região cujo backup foi feito, uma vez que o backup de um arquivo poderia não ser compatível com a região recém-instalada que foi criada depois dos taches terem sido aplicados à região global. Neste caso, você teria de examinar os arquivos individualmente e compará-los com as cópias na região recém-instalada. Na maioria dos casos, você verificará que o arquivo pode ser copiado diretamente, mas, em alguns casos, você deve mesclar as alterações feitas originalmente no arquivo na cópia recém-instalada ou corrigida.


Observação –

Se todos os sistemas de arquivos na região global se perderem, a restauração de tudo na região global restaura também as regiões não globais, desde que os sistemas de arquivos raiz respectivos da região não global tenham sido incluídos no backup.


Comandos usados em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Os comandos identificados na Tabela 27–3 fornecem a interface administrativa principal para a facilidade de regiões.

Tabela 27–3 Comandos usados para administrar regiões

Referência de comandos 

Descrição 

zlogin(1)

Efetue login em uma região não global 

zonename(1)

Imprime o nome da região atual 

zoneadm(1M)

Administra regiões em um sistema 

zonecfg(1M)

Usado para definir a configuração de uma região 

getzoneid(3C)

Usado para mapear entre ID e nome de região 

zones(5)

Fornece descrição da facilidade de regiões 

zcons(7D)

Driver do dispositivo de console de região 

O daemon zoneadmd é o processo primário para gerenciar a plataforma virtual da região. A página do manual para o daemon zoneadmd é zoneadmd(1M). O daemon não constitui uma interface de programação.

Os comandos nas próxima tabela são usados com o daemon do resource capping.

Tabela 27–4 Comandos usados com rcapd

Referência de comandos 

Descrição 

rcapstat(1)

Monitora a utilização de recursos de projetos limitados. 

rcapadm(1M)

Configura o resource capping daemon, exibe o status atual do resource capping daemon, se já foi configurado, e ativa ou desativa limitação de recursos. Usado também para definir o limite de memória provisório. 

rcapd(1M)

O resource capping daemon. 

Os comandos identificados na tabela abaixo foram modificados para uso em um sistema do Solaris com regiões instaladas. Esses comandos têm opções específicas de regiões ou apresentam informações de maneira diferente. Os comando estão listados por seção de página do manual.

Tabela 27–5 Comandos modificados para uso em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Referência de comandos 

Descrição 

ipcrm(1)

Opção -z zone adicionada. Esta opção é útil somente quando o comando é executado na região global.

ipcs(1)

Opção -z zone adicionada. Esta opção é útil somente quando o comando é executado na região global.

pgrep(1)

Opção -z zoneidlist adicionada. Esta opção é útil somente quando o comando é executado na região global.

ppriv(1)

A expressão zone foi adicionada para uso com a opção -l para listar todos os privilégios disponíveis na região atual. Use também a opção - v após zone para obter saída verbosa.

priocntl(1)

ID de região pode ser usado em idlist e em -i idtype para especificar processos. Você pode usar o comando priocntl - i zoneid para mover processos em execução para uma classe de agendamento diferente em uma região não global.

proc(1)

Opção -z zone adicionada somente a ptree. Esta opção é útil somente quando o comando é executado na região global.

ps(1)

Adicionados zonename e zoneid à lista de nomes de format reconhecido usados com a opção -o.

Adicionado -z zonelist para listar somente processos nas regiões especificadas. As regiões podem ser especificadas por nome de região ou ID de região. Esta opção é útil somente quando o comando é executado na região global.

Adicionado -Z para imprimir o nome da região associada ao processo. O nome é impresso sob o cabeçalho de coluna adicional, ZONE .

renice(1)

Adicionado zoneid à lista de argumentos válidos usados com a opção -i.

sar(1)

Se executadas em uma região não global em que a facilidade de grupos está ativada, as opções -b, -c -g, -m, - p, -u, -w e -y exibem valores somente para processadores que estão no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada.

auditconfig(1M)

Símbolo zonename adicionado.

auditreduce(1M)

Opção -z zone-name adicionada. Capacidade adicionada de obter o log de uma auditoria de uma região.

coreadm(1M)

Variável %z adicionada para identificar a região em que o processo foi executado.

df(1M)

Opção -Z adicionada para exibir montagens em todas as regiões visíveis.

ifconfig(1M)

Opção zone adicionada para uso de região global (o padrão), e -zone zonename para uso de região não global.

iostat(1M)

Se executado em uma região não global em que a facilidade de grupos está ativada, as informações serão fornecidas para os processadores que estiverem em um conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada. 

kstat(1M)

Se executado na região global, kstats são exibidos para todas as regiões. Se executado em uma região não global, somente kstats com um zoneid correspondente serão exibidos.

mpstat(1M)

Se executado em uma região não global em que a facilidade de grupos está ativada, o comando exibirá somente linhas para os processadores que estiverem em um conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada. 

ndd(1M)

Quando usado na região global, exibe informações para todas as regiões. ndd nos módulos TCP/IP em uma região com IP exclusivo somente exibe informações para essa região.

netstat(1M)

Exibe informações somente para a região atual. 

nfsstat(1M)

Exibe estatísticas somente para a região atual. 

poolbind(1M)

Lista zoneid adicionada. Para obter informações sobre o uso de regiões com grupos de recursos, consulte também Grupos de recursos usados em regiões.

prstat(1M)

Opção -z zoneidlist adicionada. Opção -Z também adicionada.

Se executado em uma região não global em que a facilidade de grupos está ativada, a porcentagem de tempo de CPU recente usada pelo processo será usada somente para os processadores no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada. 

As opções de saída -a, -t, -T, - J e -Z exibem um SWAP, em vez de uma coluna SIZE. A permuta relatada é a permuta total consumida pelos processos da região e pelas montagens tmpfs. Esse valor auxiliar na monitoração da permuta reservada por região, que pode ser usada para escolher uma configuração de zone.max-swap razoável.

psrinfo(1M)

Se executado em uma região não global, somente informações sobre os processadores visíveis para a região serão exibidas. 

traceroute(1M)

Alteração de uso. Quando especificada a partir do interior de uma região não global, a opção -F não tem efeito, porque o bit “não fragmentar” está sempre definido.

vmstat(1M)

Quando executado em uma região não global em que a facilidade de grupos está ativada, as estatísticas serão relatadas somente para os processadores que estiverem em um conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada. Aplica a saída da opção -p e os campos de relato page, faults e cpu.

auditon(2)

Adicionado AUDIT_ZONENAME para gerar um símbolo de ID de região com cada registro de auditoria.

priocntl(2)

Argumento P_ZONEID id adicionado.

processor_info(2)

Se o chamador estiver em uma região não global e a facilidade de grupos estiver ativada, mas o processador não estiver no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada, um erro será retornado. 

p_online(2)

Se o chamador estiver em uma região não global e a facilidade de grupos estiver ativada, mas o processador não estiver no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada, um erro será retornado. 

pset_bind(2)

P_ZONEID adicionado como idtype. Região adicionada para escolhas possíveis para a especificaçãoP_MYID. P_ZONEID adicionado para lista idtype válida na descrição de erro de EINVAL.

pset_info(2)

Se o chamador estiver em uma região não global e a facilidade de grupos estiver ativada, mas o processador não estiver no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada, um erro será retornado. 

pset_list(2)

Se o chamador estiver em uma região não global e a facilidade de grupos estiver ativada, mas o processador não estiver no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada, um erro será retornado. 

pset_setattr(2)

Se o chamador estiver em uma região não global e a facilidade de grupos estiver ativada, mas o processador não estiver no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada, um erro será retornado. 

sysinfo(2)

PRIV_SYS_CONFIG alterado para PRIV_SYS_ADMIN.

umount(2)

ENOENT será retornado se o arquivo apontado por file não for um caminho absoluto.

getloadavg(3C)

Se o chamador estiver em uma região não global e a facilidade de grupos estiver ativada. o comportamento será equivalente à chamada com um psetid de PS_MYID.

getpriority(3C)

IDs de região adicionadas a processos de destino que podem ser especificados. ID de região adicionada à descrição de erro EINVAL.

priv_str_to_set(3C)

Seqüência de “zone” adicionada para o conjunto de todos os privilégios disponíveis dentro da região do chamador. 

pset_getloadavg(3C)

Se o chamador estiver em uma região não global e a facilidade de grupos estiver ativada, mas o processador não estiver no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada, um erro será retornado. 

sysconf(3C)

Se o chamador estiver em uma região não global e a facilidade de grupos estiver ativada, sysconf(_SC_NPROCESSORS_CONF) e sysconf(_SC_NPROCESSORS_ONLN) retornarão o número de processadores no conjunto de processadores do grupo ao qual a região está vinculada.

ucred_get(3C)

Função ucred_getzoneid() adicionada, que retorna o ID de região do processo ou -1, se o ID de região não estiver disponível.

core(4)

n_type: NT_ZONENAME.adicionado. Esta entrada contém uma seqüência que descreve o nome da região na qual o processo está em execução.

pkginfo(4)

Agora fornece parâmetros opcionais e uma variável de ambiente em suporte às regiões. 

proc(4)

Capacidade adicionada para obter informações sobre processos em execução em regiões. 

audit_syslog(5)

Campo in<zone name > adicionado que é usado quando a política de auditoria zonename está definida.

privileges(5)

PRIV_PROC_ZONE adicionado, que permite que um processo acompanhe ou envie sinais para processos em outras regiões. Consulte regiões(5).

if_tcp(7P)

Chamadas de região ioctl() adicionadas.

cmn_err(9F)

Parâmetro de região adicionado. 

ddi_cred(9F)

Adicionado crgetzoneid(), que retorna o ID de região da credencial de usuário apontada por cr.

Capítulo 28 Administração do Solaris Zones (tarefas)

Este capítulo aborda as tarefas de administração geral e fornece exemplos de uso.

O que há de novo neste capítulo?

Esta seção lista novos recursos de produtos e identifica aprimoramentos de documentação neste guia.

Para obter uma lista completa dos novos recursos do Solaris 10 e uma descrição das versões do Solaris, consulte Novidades no Oracle Solaris 10 9/10.

O que há de novo neste capítulo para o Solaris 10 1/06?

Um novo procedimento para acesso a mídia foi adicionado. Consulte Como adicionar acesso a mídia de CD ou DVD em uma região não global..

Novos procedimentos para backup e restauração de arquivos em regiões foram adicionados. Consulte Backup de um sistema do Solaris com regiões instaladas e Restauração de uma região não global.

O que há de novo neste capítulo para o Solaris 10 6/06?

Novos procedimentos foram adicionados. Consulte Como montar um sistema de arquivos da região global para uma região não global e Como adicionar um diretório gravável em /usr em uma região não global.

O que há de novo neste capítulo para o Solaris 10 8/07?

Novos procedimentos foram adicionados. Consulte Como usar DTrace, Solaris 10 8/07: administração de links de dados em regiões não globais com IP exclusivo, Verificação do status de serviços SMF em uma região não global.

Uso do utilitário ppriv

Use o utilitário ppriv para exibir os privilégios da região.

ProcedureComo listar privilégios do Solaris na região global

Use o utilitário ppriv com a opção -l para listar os privilégios disponíveis no sistema.

  1. No prompt, digite ppriv -l zone para relatar o conjunto de privilégios disponíveis na região.


    global# ppriv -l zone
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    contract_event
    contract_observer
    cpc_cpu
    .
    .
    .

ProcedureComo listar o conjunto de privilégios da região não global

Use o utilitário ppriv com a opção -l e a expressão zone para listar privilégios da região.

  1. Efetue login na região não global. Este exemplo usa uma região nomeada my-zone.

  2. No prompt, digite ppriv -l zone para relatar o conjunto de privilégios disponíveis na região.


    my-zone# ppriv -l zone
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    contract_event
    contract_observer
    file_chown
    
    .
    .
    .

ProcedureComo listar um conjunto de privilégios de uma região não global com saída verbosa

Use o utilitário ppriv com a opção -l, a expressão zone e a opção -v para listar os privilégios da região.

  1. Efetue login na região não global. Este exemplo usa uma região nomeada my-zone.

  2. No prompt, digite ppriv - l -v zone para relatar o conjunto de privilégios disponíveis na região, com uma descrição de cada privilégio.


    my-zone# ppriv -l -v zone
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    contract_event
            Allows a process to request critical events without limitation.
            Allows a process to request reliable delivery of all events on
            any event queue.
    contract_observer
            Allows a process to observe contract events generated by
            contracts created and owned by users other than the process's
            effective user ID.
            Allows a process to open contract event endpoints belonging to
            contracts created and owned by users other than the process's
            effective user ID.
    file_chown
            Allows a process to change a file's owner user ID.
            Allows a process to change a file's group ID to one other than
            the process' effective group ID or one of the process'
            supplemental group IDs.
    .
    .
    .

Usando o DTrace em uma região não global

Execute as etapas abaixo para usar a funcionalidade do DTrace, como descrita em Execução do DTrace em uma região não global.

ProcedureComo usar DTrace

  1. Use a propriedade zonecfg limitpriv para adicionar os privilégios dtrace_proc e dtrace_user.


    global# zonecfg -z my-zone
    zonecfg:my-zone> set limitpriv="default,dtrace_proc,dtrace_user"
    zonecfg:my-zone> exit
    

    Observação –

    Dependendo de seus requisitos, você pode adicionar um ou outro privilégio, ou ambos os privilégios.


  2. Inicialize a região.


    global# zoneadm -z my-zone boot
    
  3. Efetue login na região.


    global# zlogin my-zone
    
  4. Execute o programa DTrace.


    my-zone# dtrace -l
    

Verificação do status de serviços SMF em uma região não global

Para verificar o status de serviços SMF em uma região não global nativa, use o comando zlogin.

ProcedureComo verificar o status de serviços SMF a partir da linha de comando

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. A partir da linha de comando, digite o seguinte para mostrar todos os serviços, inclusive os desativados.


    global# zlogin my-zone svcs -a
    
Consulte também

Para obter mais informações, consulte o Capítulo 22Login em regiões não globais (tarefas) e svcs(1).

ProcedureComo verificar o status de serviços SMF a partir do interior de uma região

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Efetue login na região.


    global# zlogin my-zone
    
  3. Execute o comando svcs com a opção -a para mostrar todos os serviços, inclusive os desativados.


    my-zone# svcs -a
    
Consulte também

Para obter mais informações, consulte o Capítulo 22Login em regiões não globais (tarefas) e svcs(1).

Montagem de sistemas de arquivos em regiões não globais em execução

Você pode montar sistemas de arquivos em uma região não global em execução. Os procedimentos a seguir são tratados.

ProcedureComo importar dispositivos básicos e de bloco usando-se zonecfg

Este procedimento usada o driver do arquivo lofi, que exporta um arquivo como dispositivo de bloco.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Altere os diretórios para /usr/tmp.


    global# cd /usr/tmp
    
  3. Crie um novo sistema de arquivos UFS.


    global# mkfile 10m fsfile
    
  4. Anexe p arquivo como um dispositivo de bloco.

    O primeiro slot disponível, que é /dev/lofi/1, se nenhum outro dispositivo lofi foi criado, é usado.


    global# lofiadm -a `pwd`/fsfile
    

    Você também obterá o dispositivo de caracteres necessário.

  5. Importe os dispositivos para a região my-zone .


    global# zonecfg -z my-zone
    zonecfg:my-zone> add device
    zonecfg:my-zone:device> set match=/dev/rlofi/1
    zonecfg:my-zone:device> end
    zonecfg:my-zone> add device
    zonecfg:my-zone:device> set match=/dev/lofi/1
    zonecfg:my-zone:device> end
    
  6. Reinicialize a região.


    global# zoneadm -z my-zone boot
    
  7. Efetue login na região e verifique se os dispositivos foram importados com êxito.


    my-zone# ls  -l /dev/*lofi/*
    

    Você deverá ver uma exibição semelhante a esta:


    brw-------   1 root     sys      147,  1 Jan  7 11:26 /dev/lofi/1
    crw-------   1 root     sys      147,  1 Jan  7 11:26 /dev/rlofi/1
Consulte também

Para obter mais informações, consulte as páginas do manual lofiadm(1M) e lofi(7D).

ProcedureComo montar manualmente o sistema de arquivos

Você deve ser o administrador de região e ter o perfil Gerenciamento de região para executar este procedimento. Este procedimento usa o comando newfs, que está descrito na página do manual newfs(1M).

  1. Torne-se superusuário ou tenha o perfil de direitos Gerenciamento de região na lista de perfis.

  2. Na região my-zone, crie um novo sistema de arquivos no disco.


    my-zone# newfs /dev/lofi/1
    
  3. Responda sim no prompt.


    newfs: construct a new file system /dev/rlofi/1: (y/n)? y
    

    Você deverá ver uma exibição semelhante a esta:


    /dev/rlofi/1:   20468 sectors in 34 cylinders of 1 tracks, 602 sectors
            10.0MB in 3 cyl groups (16 c/g, 4.70MB/g, 2240 i/g)
    super-block backups (for fsck -F ufs -o b=#) at:
     32, 9664, 19296,
  4. Verifique se há erros no sistema de arquivos.


    my-zone# fsck -F ufs /dev/rlofi/1
    

    Você deverá ver uma exibição semelhante a esta:


    ** /dev/rlofi/1
    ** Last Mounted on 
    ** Phase 1 - Check Blocks and Sizes
    ** Phase 2 - Check Pathnames
    ** Phase 3 - Check Connectivity
    ** Phase 4 - Check Reference Counts
    ** Phase 5 - Check Cyl groups
    2 files, 9 used, 9320 free (16 frags, 1163 blocks, 0.2% fragmentation)
  5. Monte o sistema de arquivos.


    my-zone# mount -F ufs /dev/lofi/1 /mnt
    
  6. Verifique a montagem.


    my-zone# grep /mnt /etc/mnttab
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    /dev/lofi/1     /mnt    ufs
    rw,suid,intr,largefiles,xattr,onerror=panic,zone=foo,dev=24c0001
    1073503869

ProcedureComo colocar um sistema de arquivos em /etc/vfstab para ser montado na inicialização da região

Este procedimento é usado para montar o dispositivo de bloco /dev/lofi/1 no caminho do sistema /mnt. O dispositivo de bloco contém um sistema de arquivos UFS. As seguintes opções são usadas:

  1. Torne-se superusuário ou tenha o perfil de direitos Gerenciamento de região na lista de perfis.

  2. Na região my-zone, adicione a seguinte linha a /etc/vfstab:


    /dev/lofi/1 /dev/rlofi/1  /mnt   ufs  2  yes logging

ProcedureComo montar um sistema de arquivos da região global para uma região não global

Suponha que uma região tem zonepath /export/home/my-zone . Você deseja montar o disco /dev/lofi/1 da região global para /mnt na região não global.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Para montar o disco em /mnt na região não global, digite o seguinte a partir da região global:


    global# mount -F ufs /dev/lofi/1 /export/home/my-zone/root/mnt
    
Consulte também

Para obter informações sobre lofi, consulte as páginas do manual lofiadm(1M) e lofi(7D).

Adição de acesso a região não global a sistemas de arquivos específicos na região global

ProcedureComo adicionar acesso a mídia de CD ou DVD em uma região não global.

Este procedimento permite que você adicione acesso somente leitura à mídia de CD ou DVD em uma região não global. O sistema de arquivos Gerenciamento de volume é usado na região não global para montar a mídia. Um CD ou um DVD pode ser usado para instalar um produto na região não global. Este produto usa um DVD nomeado jes_05q4_dvd.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Determine se o sistema de arquivos Gerenciamento de volume está sendo executado em uma região global.


    global# svcs volfs
    STATE          STIME    FMRI
    online         Sep_29   svc:/system/filesystem/volfs:default
  3. (Opcional) Se o sistema de arquivos Gerenciamento de volume não estiver em execução na região global, inicie-o.


    global# svcadm volfs enable
    
  4. Insira a mídia.

  5. Procure a mídia na unidade.


    global# volcheck
    
  6. Verifique se o DVD é montado automaticamente.


    global# ls /cdrom
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    cdrom   cdrom1   jes_05q4_dvd
  7. Faça uma montagem de auto-retorno do sistema de arquivos com as opções ro,nodevices (somente leitura e sem dispositivos) na região não global.


    global# zonecfg -z my-zone
    zonecfg:my-zone> add fs
    zonecfg:my-zone:fs> set dir=/cdrom
    zonecfg:my-zone:fs> set special=/cdrom
    zonecfg:my-zone:fs> set type=lofs
    zonecfg:my-zone:fs> add options [ro,nodevices]
    zonecfg:my-zone:fs> end
    zonecfg:my-zone> commit
    zonecfg:my-zone> exit
    
  8. Reinicialize a região não global.


    global# zoneadm -z my-zone reboot
    
  9. Use o comando list zoneadm com a opção -v para verificar o status.


    global# zoneadm list -v
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     1  my-zone  running      /export/home/my-zone           native     shared
  10. Efetue login na região não global.


    global# zlogin my-zone
    
  11. Verifique a montagem do DVD-ROM.


    my-zone# ls /cdrom
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    cdrom   cdrom1   jes_05q4_dvd
  12. Instale o produto como descrito no guia de instalação do produto.

  13. Saia da região não global.


    my-zone# exit
    

    Dica –

    É aconselhável reter o sistema de arquivos /cdrom na região não global. A montagem sempre refletirá o conteúdo atual da unidade de CD-ROM, ou um diretório vazio se a unidade estiver vazia.


  14. (Opcional) Se desejar remover o sistema de arquivos /cdrom da região não global, adote o procedimento abaixo.


    global# zonecfg -z my-zone
    zonecfg:my-zone> remove fs dir=/cdrom
    zonecfg:my-zone> commit
    zonecfg:my-zone> exit
    

ProcedureComo adicionar um diretório gravável em /usr em uma região não global

Em uma região raiz esparsa, /usr é montado somente leitura a partir da região global. Você pode usar este procedimento para adicionar um diretório gravável, como /usr/local, em /usr na região.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Crie um diretório /usr/local na região global.


    global# mkdir -p /usr/local
    
  3. Especifique um diretório na região global para servir como armazenamento de apoio para o diretório /usr/local da região.


    global# mkdir -p /storage/local/my-zone
    
  4. Edite a configuração para a região my-zone.


    global# zonecfg -z my-zone
    
  5. Adicione o sistema de arquivos montado com auto-retorno.


    zonecfg:my-zone> add fs
    zonecfg:my-zone:fs> set dir=/usr/local
            zonecfg:my-zone:fs> set special=/storage/local/my-zone
            zonecfg:my-zone:fs> set type=lofs
            zonecfg:my-zone:fs> end
            zonecfg:my-zone> commit
            zonecfg:my-zone> exit
    
  6. Inicialize a região.

ProcedureComo exportar diretório de início da região global para uma região não global

Este procedimento é usado para exportar diretórios de início ou outros sistemas de arquivos da região global para regiões não globais no mesmo sistema.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Adicione o sistema de arquivos montado com auto-retorno.


    global# zonecfg -z my-zone
    zonecfg:my-zone> add fs
    zonecfg:my-zone:fs> set dir=/export/home
    zonecfg:my-zone:fs> set special=/export/home
    zonecfg:my-zone:fs> set type=lofs
    zonecfg:my-zone:fs> set options=nodevices
    zonecfg:my-zone:fs> end
    zonecfg:my-zone> commit
    zonecfg:my-zone> exit
    
  3. Adicione a seguinte linha no arquivo /etc/auto_home da região:


    $HOST:/export/home/&

Uso de vários caminhos de rede IP em um sistema do Solaris com regiões instaladas

ProcedureSolaris 10 8/07: como usar vários caminhos de rede IP em regiões não globais com IP exclusivo

Vários caminhos de rede IP (IPMP) em uma região de IP exclusivo é configurada da mesma maneira que na região global.

Você pode configurar uma ou mais interfaces físicas em um grupo de vários caminhos IP, ou grupo IPMP. Após configurar IPMP, o sistema monitora automaticamente as interfaces no grupo IPMP para verificar falhas. Se uma interface no grupo falhar ou for removida para manutenção, IPMP migrará automaticamente, ou falhará, os endereços IP da interface falha. O recipiente desses endereços é uma interface funcional no grupo IPMP da interface falha. O recurso de falha de IPMP preserva a conectividade e impede a interrupção de quaisquer conexões existentes. Adicionalmente, IPMP melhorar o desempenho geral da rede ao propagar automaticamente o tráfego de rede no conjunto de interfaces no grupo IPMP. Este processo é chamado de propagação de carga.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Configure grupos IPMP como descrito em Configuring IPMP Groups no System Administration Guide: IP Services .

ProcedureComo estender a funcionalidade de vários caminhos de rede IP para regiões não globais com IP compartilhado

Use este procedimento para configurar IPMP na região global e estenda a funcionalidade de IPMP para regiões não globais.

Cada endereço, ou interface lógica, deve ser associada a uma região não global quando você configura a região. Consulte Uso do comando zonecfg e Como configurar a região para obter instruções.

Este procedimento realiza o seguinte:

Em uma região em execução, você pode usar o comando ifconfig para fazer a associação. Consulte Interfaces de rede com IP compartilhado e a página do manual ifconfig(1M).

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Na região global, configure grupos IPMP como descrito em Configuring IPMP Groups no System Administration Guide: IP Services.

  3. Use o comando zonecfg para configurar a região. Quando você configurar o recurso net, adicione o endereço 192.168.0.1 e a interface física bge0 e a configuração do roteador padrão à região my-zone:


    zonecfg:my-zone> add net
    zonecfg:my-zone:net> set address=192.168.0.1
    zonecfg:my-zone:net> set physical=bge0
    zonecfg:my-zone:net> set defrouter=10.0.0.1
    zonecfg:my-zone:net> end
    

    Somente bge0 deve ser visível na região não global my-zone.

Se bge0 falhar subseqüentemente

Se bge0 falhar subseqüentemente e o endereço de dados bge0 falhar em hme0 na região global, os endereços de my-zone também migrarão.

Se o endereço 192.168.0.1 se mover para hme0, somente hme0 será visível agora na região não global my-zone. Esta placa será associada ao endereço 192.168.0.1 , e bge0 não será mais visível.

Solaris 10 8/07: administração de links de dados em regiões não globais com IP exclusivo

O comando dladm é usado a partir da região global para administrar links de dados.

ProcedureComo usar dladm show-linkprop

O comando dladm pode ser usado com o subcomando show-linkprop para mostrar a atribuição de links de dados a regiões com IP exclusivo em execução.

É necessário ser administrador global na região global para administrar links de dados.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Mostre a atribuição de links de dados no sistema.


    global# dladm show-linkprop
    

Exemplo 28–1 Utilizando dladm com o subcomando show-linkprop

  1. Na primeira tela, a região 49bge, a que foi atribuído bge0, não foi inicializada


    global# dladm show-linkprop
    LINK         PROPERTY        VALUE          DEFAULT        POSSIBLE
    bge0         zone            --             --             --
    ath0         channel         6              --             --
    ath0         powermode       ?              off            off,fast,max
    ath0         radio           ?              on             on,off
    ath0         speed           11             -- 
    1,2,5.5,6,9,11,12,18,24,36,48,54
    ath0         zone            --             --             --
  2. A região 49bge foi inicializada.


    global# zoneadm -z 49bge boot
    
  3. O comando dladm show-linkprop é executado novamente. Observe que o link bge0 agora está atribuído a 49bge.


    global# dladm show-linkprop
    LINK         PROPERTY        VALUE          DEFAULT        POSSIBLE
    bge0         zone            49bge          --             --
    ath0         channel         6              --             --
    ath0         powermode       ?              off            off,fast,max
    ath0         radio           ?              on             on,off
    ath0         speed           11             -- 
    1,2,5.5,6,9,11,12,18,24,36,48,54
    ath0         zone            --             --             --

ProcedureComo usar dladm set-linkprop

O comando dladm pode ser usado com o subcomando set-linkprop para atribuir temporariamente links de dados a regiões com IP exclusivo em execução. A atribuição persistente deve ser feita através do comando zonecfg.

É necessário ser administrador global na região global para administrar links de dados.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use dladm set-linkprop com -t para adicionar bge0 a uma região em execução chamada excl.


    global# dladm set-linkprop -t -p zone=excl bge0
    LINK         PROPERTY        VALUE          DEFAULT        POSSIBLE
    bge0         zone            excl           --             --

    Dica –

    A opção -p produz uma exibição usando um formato estável analisável por máquina.


ProcedureComo usar dladm reset-linkprop

O comando dladm pode ser usado com o subcomando reset-linkprop para redefinir o valor de link bge0 a ser não atribuído.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use dladm reset-linkprop com -t para desfazer a atribuição de região do dispositivo bge0.


    global# dladm reset-linkprop -t -p zone=excl bge0
    LINK         PROPERTY        VALUE          DEFAULT        POSSIBLE
    bge0         zone            excl           --             --

    Dica –

    A opção -p produz uma exibição usando um formato estável analisável por máquina.


Solução de problemas

Se a região em execução estiver usando o dispositivo, a reatribuição falhará e uma mensagem de erro será exibida. Consulte Região com IP exclusivo usa dispositivo, por isso dladm reset-linkprop falha.

Uso do fair share scheduler em um sistema do Solaris com regiões instaladas

Limites especificados através do comando prctl não são persistentes. Os limites estão em vigor somente até o sistema ser reinicializado. Para definir compartilhamentos em uma região permanentemente, consulte Como configurar a região e Como definir zone.cpu-shares na região global.

ProcedureComo definir compartilhamentos FSS na região global usando o comando prctl

A região global recebe um compartilhamento por padrão. Você pode usar este procedimento para alterar a alocação padrão. Observe que você deve redefinir compartilhamentos alocados através do comando prctl sempre que reinicializar o sistema.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o utilitário prctl para atribuir dois compartilhamentos à região global:


    # prctl -n zone.cpu-shares -v 2 -r -i zone global
    
  3. (Opcional) Para verificar o número de compartilhamentos atribuídos à região global, digite:


    # prctl -n zone.cpu-shares -i zone global
    
Consulte também

Para obter mais informações sobre o utilitário prctl, consulte a página do manual prctl(1).

ProcedureComo alterar dinamicamente o valor de zone.cpu-shares em uma região

Esse procedimento pode ser usado para qualquer região, não apenas na região global.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Use o comando prctl para especificar um novo valor para cpu-shares.


    # prctl -n zone.cpu-shares -r -v value -i zone zonename
    

    idtype é zonename ou zoneid. value é o novo valor.

Uso de perfis de direito em administração de região

Esta seção trata de tarefas associadas ao uso de perfis de direito em regiões não globais.

ProcedureComo atribuir o perfil de gerenciamento de região

O perfil Gerenciamento de região confere o poder para gerenciar todas as regiões não globais no sistema para um usuário.

É necessário ser administrador global na região global para executar este procedimento.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Crie uma função que inclua o perfil de direitos de gerenciamento de região e atribua a função a um usuário.

Exemplo — Uso de shells de perfil com comandos de região

Você pode executar comandos de região em um perfil usando o programa pfexec. O programa executa comandos com os atributos especificados pelos perfis de usuário no banco de dados de exec_attr. O programa é chamado pelos shells de perfil pfksh, pfcsh e pfsh.

Use o programa pfexec para efetuar login em uma região, por exemplo my-zone.


machine$ pfexec zlogin my-zone

Backup de um sistema do Solaris com regiões instaladas

Os procedimentos abaixo podem ser usados para fazer backup de arquivos em regiões. Lembre-se de também fazer backup dos arquivos de configuração das regiões.

ProcedureComo usar ufsdump para executar backups

Você pode executar backups completos ou incrementais usando o comando ufsdump. Este procedimento faz o backup da região /export/my-zone para /backup/my-zone.ufsdump , onde my-zone é substituído pelo nome de uma região no sistema. Você pode desejar ter um sistema de arquivos separado, por exemplo, um sistema de arquivos montado em /backup, para armazenar os backups.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. (Opcional) Desligue a região para colocar a região em um estado inativo e para evitar a criação de backups de sistemas de arquivos compartilhados.


    global# zlogin -S my-zone init 0
    
  3. Verifique o status da região.


    global# zoneadm list -cv
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    ID  NAME     STATUS       PATH                           BRAND      IP
     0  global   running      /                              native     shared
     -  my-zone  installed    /export/home/my-zone           native     shared
  4. Execute o backup.


    global# ufsdump 0f /backup/my-zone.ufsdump /export/my-zone
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    DUMP: Date of this level 0 dump: Wed Aug 10 16:13:52 2005
    DUMP: Date of last level 0 dump: the epoch
    DUMP: Dumping /dev/rdsk/c0t0d0s0 (bird:/) to /backup/my-zone.ufsdump. 
    DUMP: Mapping (Pass I) [regular files]
    DUMP: Mapping (Pass II) [directories]
    DUMP: Writing 63 Kilobyte records
    DUMP: Estimated 363468 blocks (174.47MB).
    DUMP: Dumping (Pass III) [directories]
    DUMP: Dumping (Pass IV) [regular files]
    DUMP: 369934 blocks (180.63MB) on 1 volume at 432 KB/sec
    DUMP: DUMP IS DONE
  5. Inicialize a região.


    global# zoneadm -z my-zone boot
    

ProcedureComo criar um instantâneo UFS usando fssnap

Esta abordagem usa o comando fssnap, que cria uma imagem temporária de um sistema de arquivos destinado a operações de backup.

Este método pode ser usado para fornecer um backup limpo e consistente dos arquivos de região somente, e pode ser executado enquanto regiões estão em execução. No entanto, é recomendável suspender ou fazer ponto de verificação de aplicativos ativos que estão atualizando arquivos quando o instantâneo é criado. Um aplicativo que atualize arquivos quando o instantâneo é criado pode deixar esses arquivos em um estado inconsistente internamente, truncado ou inutilizável.

No procedimento de exemplo abaixo, observe o seguinte:

Antes de começar

O backup de destino é /backup/my-zone.ufsdump. Você deve criar o diretório backup em /.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Crie um instantâneo.


    global# fssnap -o bs=/export /export/home
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    dev/fssnap/0
  3. Monte o instantâneo.


    global# mount -o ro /dev/fssnap/0 /mnt
    
  4. Faça backup my-zone a partir do instantâneo.


    global# ufsdump 0f /backup/my-zone.ufsdump /mnt/my-zone
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    DUMP: Date of this level 0 dump: Thu Oct 06 15:13:07 2005
       DUMP: Date of last level 0 dump: the epoch
       DUMP: Dumping /dev/rfssnap/0 (pc2:/mnt) to /backup/my-zone.ufsdump.
       DUMP: Mapping (Pass I) [regular files]
       DUMP: Mapping (Pass II) [directories]
       DUMP: Writing 32 Kilobyte records
       DUMP: Estimated 176028 blocks (85.95MB).
       DUMP: Dumping (Pass III) [directories]
       DUMP: Dumping (Pass IV) [regular files]
       DUMP: 175614 blocks (85.75MB) on 1 volume at 2731 KB/sec
       DUMP: DUMP IS DONE
  5. Desmonte o instantâneo.


    global# umount /mnt
    
  6. Exclua o instantâneo.


    global# fssnap -d /dev/fssnap/0
    

    Observe que o instantâneo também é removido do sistema quando o sistema é reinicializado.

ProcedureComo usar find e cpio para executar backups

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Altere diretórios para o diretório raiz.


    global# cd /
    
  3. Faça backup de arquivos my-zone que não sejam montados com auto-retorno para /backup/my-zone.cpio.


    global# find export/my-zone -fstype lofs -prune -o -local
     | cpio -oc -O /backup/my-zone.cpio type as one line
    
  4. Verifique os resultados.


    global# ls -l backup/my-zone.cpio
    

    Você verá uma exibição semelhante a esta:


    -rwxr-xr-x   1 root     root     99680256 Aug 10 16:13 backup/my-zone.cpio

ProcedureComo imprimir uma cópia de uma configuração de região

Você deve criar arquivos de backup das configurações da região não global. Você pode usar os backups para recriar as regiões mais tarde, se necessário. Crie a cópia da configuração da região depois de ter efetuado login na região pela primeira vez e depois de ter respondido as perguntas de sysidtool. Este procedimento usa uma região nomeada my-zone e um arquivo de backup nomeado my-zone.config para ilustrar o processo.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Imprima a configuração para a região my-zone em um arquivo nomeado my-zone.config.


    global# zonecfg -z my-zone export > my-zone.config
    

Restauração de uma região não global

ProcedureComo restaurar uma região não global individual

Você pode usar arquivos de backup as configurações da região não global para restaurar regiões não globais, se necessário. Este procedimento usa uma região nomeada my-zone e um arquivo de backup nomeado my-zone.config para ilustrar o processo de restauração de uma região.

  1. Torne-se superusuário ou assuma a função de administrador principal.

    Para criar a função e atribuí-la a um usuário, consulte Using the Solaris Management Tools With RBAC (Task Map) no System Administration Guide: Basic Administration .

  2. Especifique que my-zone.config seja usado como o arquivo de comando zonecfg para recriar a região my-zone.


    global# zonecfg -z my-zone -f my-zone.config
    
  3. Instale a região.


    global# zoneadm -z my-zone install
    
  4. Para impedir que o sistema exiba as perguntas de sysidtool no login inicial da região, exclua o arquivo zonepath /root/etc/.UNCONFIGURED, por exemplo:


    global# rm /export/home/my-zone/root/etc/.UNCONFIGURED
    
  5. Se houver arquivos específicos de região para restaurar, como dados de aplicativo, restaure manualmente (e possivelmente mescle manualmente) arquivos a partir de um backup para um sistema de arquivos raiz da região recém-criada.

Capítulo 29 Atualização de um sistema do Solaris 10 com regiões não globais instaladas

Este capítulo fornece informações sobre como atualizar o sistema do Solaris 10 ou uma versão posterior, se você estiver executando Solaris Zones. São fornecidos links para documentos apropriados de instalação do Solaris.

O que há de novo neste capítulo para o Solaris 10 8/07?

O Solaris Live Upgrade agora tem suporte em um sistema com regiões instaladas . O zonepath não pode estar no ZFS.

O que há de novo neste capítulo para o Solaris 10 10/08?

O suporte ao Solaris Live Upgrade em sistemas com o zonepath no ZFS começam a partir desta versão. Em uma região com o zonepath no ZFS, somente o Solaris Live Upgrade pode ser usado para atualizar o sistema.

Você pode usar o recurso Solaris Live Upgrade para migrar as regiões para um sistema de arquivos raiz ZFS. Uma região em um sistema de arquivos não compartilhado é migrada automaticamente quando o sistema de arquivos raiz UFS for migrado para um sistema de arquivos raiz ZFS. Se a região estiver em um sistema de arquivos UFS compartilhado, então a região deve ser atualizada como nas versões anteriores do Solaris. Para mais informações, consulte Migrando um sistema de arquivos raiz UFS para um sistema de arquivos raiz ZFS (Oracle Solaris Live Upgrade) no Guia de administração do ZFS Oracle Solaris.

Backup do sistema antes de executar uma atualização

Você deve fazer backup das regiões global e não global no sistema do Solaris antes de executar uma atualização. Para obter informações, consulte Sobre backup de um sistema do Solaris com regiões instaladas e Backup de um sistema do Solaris com regiões instaladas.

Atualizando um sistema com regiões instaladas para Solaris 10 8/07 e versões de atualização posteriores

Você pode usar o Solaris Live Upgrade, o programa de instalação interativo padrão do Solaris, ou o programa de instalação personalizado JumpStart para atualizar o sistema do Solaris com regiões instaladas. Para obter informações, consulte Upgrading With Non-Global Zones no Solaris 10 8/07 Installation Guide: Planning for Installation and Upgrade. Quando o zonepath estiver no ZFS, consulte também O que há de novo neste capítulo para o Solaris 10 8/07? e O que há de novo neste capítulo para o Solaris 10 10/08?.

Diretrizes para uso do Solaris Live Upgrade com regiões do Solaris

Existem inúmeras considerações sobre o uso do Live Upgrade em um sistema com regiões instaladas. É fundamental evitar transições de estado de região durante as operações lucreate e lumount.

Como uma região não global pode ser controlada por um administrador de região não global assim como pelo administrador de região global, é melhor parar todas as regiões durante as operações lucreate ou lumount .

Quando as operações de Live Upgrade estão sendo realizadas, o envolvimento do administrador de região não global é crítico. A atualização afeta o trabalho dos administradores, que estarão lidando com as alterações que ocorrem como um resultado da atualização. Os administradores de região devem garantir que quaisquer pacotes locais fiquem estáveis durante a seqüência, manipulem quaisquer tarefas de pós-atualização como ajustes do arquivo de configuração, e sejam agendados geralmente para próximo da interrupção do sistema.

Atualizando um sistema com regiões instaladas para Solaris 10 6/06 ou Solaris 10 11/06

Leia Regiões com um recurso fs definido com um tipo de lofs não podem ser atualizadas para a versão Solaris 10 11/06 antes de atualizar o sistema.

Você pode usar o Solaris Live Upgrade, o programa de instalação interativo padrão do Solaris, ou o programa de instalação personalizado JumpStart para atualizar o sistema do Solaris com regiões instaladas. O Solaris Live Upgrade não tem suporte nesta versão. Para obter informações, consulte Solaris 10 11/06 Installation Guide: Solaris Live Upgrade and Upgrade Planning e Solaris 10 11/06 Installation Guide: Custom JumpStart and Advanced Installations .

Capítulo 30 Soluções diversas de problemas do Solaris Zones

Este capítulo é novo para a versão Solaris 10 6/06.

Para obter uma lista completa dos novos recursos do Solaris 10 e uma descrição das versões do Solaris, consulte Novidades no Oracle Solaris 10 9/10.

Solaris 10 6/06, Solaris 10 11/06, Solaris 10 8/07 e Solaris 10 5/08: não colocar o sistema de arquivos raiz de uma região global no ZFS

O zonepath de uma região global não deve residir no ZFS nestas versões. Esta ação pode resultar em problemas de correção e possivelmente impedir que o sistema seja atualizado para uma atualização posterior da versão Solaris 10.

Observe que o sistema de arquivos raiz de uma região não global pode residir no ZFS a partir do Solaris 10 10/08. Assim, o Solaris Live Upgrade pode ser usado para atualizar o sistema.

Região com IP exclusivo usa dispositivo, por isso dladm reset-linkprop falha

Se a seguinte mensagem de erro for exibida:


dladm: warning: cannot reset link property 'zone' on 'bge0': operation failed

Referente a Como usar dladm reset-linkprop , a tentativa de usar dladm reset-linkprop falhou. A região em execução excl está usando o dispositivo, que foi atribuído executando ifconfig bge0 plumb no interior da região.

Para redefinir o valor, use o procedimento ifconfig bge0 unplumb no interior da região e reexecute o comando dladm.

Montagem do administrador de região sobre sistemas de arquivos preenchidos pela região global

A presença de arquivos dentro de uma hierarquia de sistema de arquivos quando uma região não global é iniciada pela primeira vez indica que os dados do sistema de arquivos são gerenciados pela região global. Quando a região global foi instalada, diversos arquivos de pacote na região global foram duplicados no interior da região. Esses arquivos devem residir diretamente no zonepath. Se os arquivos residirem sob um sistema de arquivos criado por um administrador de região em dispositivos de disco ou conjuntos de dados do ZFS adicionados à região, podem ocorrer problemas de pacote e correção.

O problema com o armazenamento de qualquer um dos dados do sistema de arquivos que são gerenciados pela região global em um sistema de arquivos local pode ser descrito usando ZFS como em exemplo. Se um conjunto de dados do ZFS foi delegado para uma região não global, o administrador de região não deve usar esse conjunto de dados para armazenar qualquer um dos dados do sistema de arquivos que sejam gerenciados pela região global. A correção ou a atualização da configuração podem não ser corretos.

Por exemplo, um conjunto de dados do ZFS delegado não deve ser usado como um sistema de arquivos /var. O sistema operacional do Solaris entrega pacotes de núcleo que instalam componentes em /var. Esses pacotes têm de acessar /var quando são atualizados ou corrigidos, o que não é possível se /var estiver montado em um conjunto de dados delegado do ZFS.

Montagens do sistema de dados sob partes da hierarquia controlada pela região global têm suporte. Por exemplo, se existir um diretório /usr/local vazio na região global, o administrador de região pode montar outros conteúdos sob esse diretório.

Você pode usar um conjunto de dados delegado do ZFS para sistemas de arquivos que não precisam ser acessados durante correção ou atualização, como /export na região não global.

A região não pára

Caso o estado do sistema associado à região não possa ser destruído, a operação de parada falhará no meio do processo. Isto deixa a região em um estado intermediário, algo entre execução e instalada. Neste estado não há processos de usuário ativos nem segmentos do kernel, e nenhum pode ser criado. Quando a operação de parada falha, você deve intervir manualmente para concluir o processo.

A causa mais comum de uma falha é incapacidade do sistema de desmontar todos os sistemas de arquivos. Diferentemente de um desligamento de sistema tradicional do Solaris, que destrói o estado do sistema, regiões devem garantir que nenhuma montagem executada durante a inicialização da região ou durante a operação da região permaneça depois de a região ter sido parada. Mesmo que zoneadm assegure que não haja processos em execução na região, a operação de desmontagem pode falhar se processos na região global tiverem arquivos abertos na região. Use as ferramentas descritas nas páginas do manual proc(1) (consulte pfiles) e fuser(1M) para localizar esses processos e tomar a ação apropriada. Depois de se ter lidado com esses processos, invocar zoneadm halt deveria parar totalmente a região.

Para uma região que não pode ser interrompido, a partir da versão Solaris 10 09/10, você pode migrar de uma região que não foi removida, utilizando a opção zoneadm attach - F para forçar o anexo sem uma validação. O sistema de destino deve ser corretamente configurado para hospedar a região. Uma configuração incorreta pode resultar em um comportamento indefinido. Além disso, não há nenhuma maneira de saber o estado dos arquivos dentro da região.

Conjunto de privilégios incorreto especificado na configuração de região

Se o conjunto de privilégios da região contiver um privilégio não permitido, não tiver um privilégio necessário ou incluir um nome de privilégio desconhecido, uma tentativa de verificação, pronto ou inicialização da região irá falhar com uma mensagem de erro como a seguinte:


zonecfg:zone5> set limitpriv="basic"
.
.
.
global# zoneadm -z zone5 boot
 	required privilege "sys_mount" is missing from the zone's privilege set
 	zoneadm: zone zone5 failed to verify

Aviso de netmasks exibido na inicialização da região

Se você vir a seguinte mensagem ao inicializar a região como descrito em Como inicializar uma região:


# zoneadm -z my-zone boot
zoneadm: zone 'my-zone': WARNING: hme0:1: no matching subnet
	found in netmasks(4) for 192.168.0.1; using default of
	255.255.255.0.

A mensagem é somente um aviso e o comando teve êxito. A mensagem indica que o sistema não pôde localizar netmask para ser usado para o endereço IP especificado na configuração da região.

Para impedir que o aviso seja exibido em reinicializações subseqüentes, assegure-se de que os bancos de dados corretos de netmasks estejam listados no arquivo /etc/nsswitch.conf na região global e de que pelo menos um desses bancos de dados contenham uma sub-rede e netmasks a serem usados para a região my-zone.

Por exemplo, se o arquivo /etc/inet/netmasks e o banco de dados NIS local forem usados para resolver netmasks na região global, a entrada apropriada em /etc/nsswitch.conf é como a seguir:

netmasks: files nis

A sub-rede e as informações de netmask correspondentes para a região my-zone podem então ser adicionadas a /etc/inet/netmasks para uso subseqüente.

Para obter mais informações sobre o comando netmasks, consulte a página do manual netmasks(4).

Resolução de problemas com uma operação zoneadm attach

ProcedureCorreções e pacotes estão fora de sincronia

O sistema de destino deve executar as mesmas versões dos seguintes pacotes e correções do sistema operacional necessários que as versões instaladas no host original.

  1. Se pacotes e correções forem diferentes do host original e do novo host, você poderá ver uma exibição semelhante à seguinte:


    host2# zoneadm -z my-zone attach
    	These packages installed on the source system are inconsistent with this system:
                SUNWgnome-libs (2.6.0,REV=101.0.3.2005.12.06.20.27) version mismatch
                        (2.6.0,REV=101.0.3.2005.12.19.21.22)
                SUNWudaplr (11.11,REV=2005.12.13.01.06) version mismatch
                        (11.11,REV=2006.01.03.00.45)
                SUNWradpu320 (11.10.0,REV=2005.01.21.16.34) is not installed
                SUNWaudf (11.11,REV=2005.12.13.01.06) version mismatch
                        (11.11,REV=2006.01.03.00.45)
                NCRos86r (11.10.0,REV=2005.01.17.23.31) is not installed
    	These packages installed on this system were not installed on the source system:
                SUNWukspfw (11.11,REV=2006.01.03.00.45) was not installed
                SUNWsmcmd (1.0,REV=2005.12.14.01.53) was not installed
    	These patches installed on the source system are inconsistent with this system:
                120081 is not installed
                118844 is not installed
                118344 is not installed
    	These patches installed on this system were not installed on the source system:
                118669 was not installed
                118668 was not installed
                116299 was not installed
  2. Para migrar a região com êxito, use um dos métodos a abaixo:

ProcedureAs versões do sistema operacional não coincidem

Para migrar a região com êxito, instale a mesma versão do Solaris que está em execução no host original em um sistema com a mesma arquitetura.

  1. Verifique a versão do Solaris em execução no sistema original.


    host1# uname -a
    
  2. Instale a mesma versão no novo host.

    Consulte a documentação de instalação do Solaris em docs.sun.com.

ProcedureAs arquiteturas de máquina não coincidem

Para migrar com êxito a região, use a opção -u no zoneadm attach.

  1. Verifique a arquitetura do sistema em ambos os sistemas.


    host1# uname -a
    
  2. Se as arquiteturas forem diferentes, use a opção -u com zoneadm attach para realizar a anexação.


    host2# zoneadm -z my-zone attach -u
    

    Para obter mais informações, consulte Como migrar uma região não global.

Regiões com um recurso fs definido com um tipo de lofs não podem ser atualizadas para a versão Solaris 10 11/06


Observação –

Este problema foi corrigido na versão Solaris 10 8/07.


Se todas as regiões não globais configuradas com recursos lofs fs estão montando diretórios que existem na minirraiz, o sistema poderá ser atualizado a partir de uma versão anterior do Solaris 10 para a versão Solaris 10 11/06 usando-se a atualização padrão. Por exemplo, um diretório /opt montado comlofs não apresenta problemas para a atualização.

No entanto, se uma região não global estiver configurada com uma montagem de lofs não padrão, como um diretório /usr/local montado com lofs, a seguinte mensagem de erro será exibida:


The zones upgrade failed and the system needs to be restored
from backup.  More details can be found in the file
/var/sadm/install_data/upgrade_log on the upgrade root file
system.

Embora esta mensagem de erro afirme que o sistema deve ser restaurado de backup, o sistema na verdade está funcionando bem, e pode ser atualizado com êxito usando-se a seguinte solução:

  1. Reinicialize o sistema com o sistema operacional instalado.

  2. Reconfigure as regiões, removendo os recursos fs definidos com um tipo de lofs.

  3. Após remover estes recursos, atualize o sistema para o Solaris 10 11/06.

  4. Após a atualização, você poderá reconfigurar as regiões novamente para restaurar recursos fs adicionais que foram removidos.